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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Sai da frente, tristeza!

Moradores da Serra Catarinense promovem o 1o Grande Prêmio de Fórmula Rolimã no próximo domingo
Alguns tombos, tênis furados, chinelos gastos, calças rasgadas e joelhos esfolados. Tudo parte de uma brincadeira de criança que virou um santo remédio para a depressão. Adilson Lourenço, 38 anos, morador de Ponte Alta, na Serra Catarinense, descobriu nos carrinhos de rolimã uma forma de tratar a doença, e faz da solidariedade a sua maior inspiração.Há cinco meses, Adilson teve o caminhão, com o qual ganhava o sustento da família, furtado.
O motorista parou de trabalhar e passou a sofrer de depressão e síndrome do pânico. Então, uma boa ideia lhe surgiu: com a ajuda de madeireiras, de uma oficina de molas veiculares e até do lixo, começou a construir carrinhos de rolimã e dar de presente às crianças da cidade.Nestes cinco meses em que está “parado”, ele fabricou mais de 20 unidades, fazendo não apenas a alegria da garotada, mas a sua própria.
– Eu corria muito com carrinho de rolimã quando era pequeno, e depois que entrei em depressão, resolvi fazer algo bom e prazeroso.
É uma terapia que dá certo, pois o meu melhor remédio é ver a festa das crianças se divertindo – contou.A brincadeira se espalhou. No último fim de semana, cerca de 40 garotos treinaram para o 1º Grande Prêmio de Fórmula Rolimã, que ocorrerá domingo, dia 13, às 14h, em uma rua paralela à BR-116.
Entre os participantes estão Letícia Gabriela Bueno, de três anos e com um veículo de não mais que meio metro de comprimento, e Diego Leonardo Gonçalves, 24, que instalou até sistema de som com CD no seu “turbinado”.
PABLO GOMES Ponte Alta
Fonte: diário Catarinense, 08/09/09

5 comentários:

ONG ALERTA disse...

Faz quem quer de verdade!!!

Mariana disse...

Achei tão positiva esta história.
Belo exemplo.

kelly Ane disse...

Esse é mais um exemplo, de que quando a gente quer, tem garra e força de vontade, realizamos tudo aquilo que queremos. Está aí meu pai de exemplo, que além de se auto-ajudar, influenciou em uma ocupação saudável para as crianças.
bjO pai, parabéns!!!

Anônimo disse...

Aqui na nossa cidade de Curitibanos a 40 km da cidade do mencionado, dias atrás revendo um velho carrinho tbm tivemos a idéia de criar nossos próprios carros, a média das idades é de 30 anos dos velhos crianções, faremos o possível para participar do evento no dia 13, tbm abracei esta causa pelo fato de estress... é bom relembrar os bo0ns e velhos tempos.....

ONG ALERTA disse...

vamoa lá gurizada...pensar na segurança também.