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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Motorista de van que bateu em seis carros no DF é liberado após depor

Acidente no Eixão Sul de Brasília nesta quinta deixou um morto e dois feridos.
Antônio de Paula Pereira alegou em depoimento ter perdido controle da van.
O motorista da van que se envolveu em um acidente com outros seis veículos e que deixou um morto e dois feridos no Eixão Sul de Brasília nesta quinta-feira (28) foi liberado após prestar depoimento à polícia. Um dos feridos permanece internado, no Hospital de Base.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o motorista da van seguia no sentido Plano Piloto-Aeroporto, invadiu a pista contrária, bateu de frente com um Fox, atingiu outros cinco veículos e depois capotou.
Segundo a delegada, o motorista alegou ter perdido o controle da van. Outras três pessoas também foram ouvidas. Uma nova perícia será feita no veículo para verificar se não houve nenhum tipo de falha técnica.
* Motorista morre e pelo menos dois ficam feridos no Eixão, em Brasília
Por causa do acidente, todos os acessos ao Eixão Sul foram bloqueados no sentido centro do Plano Piloto. Os motoristas tiveram de desviar pelo Setor Policial Sul para evitar o Eixão. O engarrafamento chegou até a Estrada Parque Guará.
Veículos envolvidos em acidente na Saída Sul (Foto: G1)Veículos envolvidos em acidente na Saída Sul de Brasília nesta quinta-feira (28) (Foto: G1) Fonte: g1, 29/04/2011 14h03 - Atualizado em 29/04/2011 14h03

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Violência no trânsito custa R$ 22 bilhões por ano

Somente nas rodovias federais, nos dois primeiros dias do feriado, 92 pessoas morreram. Um exemplo de que fiscalização e punição funcionam pode ser a Lei Seca, no Rio de Janeiro.
Quarta-feira(20/4) à noite, Rodovia Presidente Dutra, sentido Rio. Ao longo de 200 metros, destruição, ferro retorcido, feridos na beira da estrada. Combustível vaza no asfalto, o trânsito continua em meio aos destroços. O socorro chega pela pista contrária, mas com o trânsito pesado, eles se arriscam ao cruzar a Dutra.
“Estou com uma dor aqui assim, não consigo nem respirar, está doendo muito”, diz um acidentado.
Salva pelo cinto e os air bags, presa do pânico. “É um susto. Hoje é dia de falecimento do meu pai também. Ele morreu de acidente de carro. Então, me deixando mais nervosa”, diz Joseni Moreira, vítima do acidente.
Esse motorista é louco. Ele vem sabendo que o trânsito estava todo parado e ele veio a mil. Nós fizemos sinalização para ele parar e ele nada”, critica Jaqueline Maria da Conceição.
Pouco mais adiante, a mulher de um homem sofre com a dor do impacto na coluna - que já estava lesionada.
A carreta não parou ao encontrar o engarrafamento. E bateu em 12 veículos, espremendo um carro contra a mureta.
“E quando de repente é uma carreta. Vinha numa velocidade muito grande, e não deu tempo, porque a gente estava parado. Eu só vi na hora do impacto”, conta o motorista Francisco Titoneli.
O adesivo diz que a carreta está "nas mãos de deus". Ela estava com Hudson Cadine, 27 anos.
- A senhora é da televisão?
Fantástico - Sou.
- Eu não quero dar entrevista.
Fantástico - O senhor não quer dizer o que aconteceu?
- Eu vou dizer pro policial, daí a senhora pergunta pra ele.
A polícia investiga se ele estava em ponto morto e dormiu na direção ou se houve uma falha mecânica.
As ambulâncias levam os feridos. Está começando o feriado da morte e do renascimento.
Na quinta-feira cedinho, o fogo na beira da estrada em Rondônia consome um carro. Os cinco ocupantes morreram. Eles não tiveram chance de escapar quando o carro bateu de frente com o ônibus e foi arrastado para fora da estrada.
“Eu dormi desde o momento que eu saí da rodoviária. Eu estava na frente, no banco da frente, bem do lado do motorista. Quando eu vi, eu já estava no chão. Aquele desespero, o povo já quebrando o vidro, foi na hora que a gente pulou e o ônibus já começou a pegar fogo”, conta uma mulher.
A milhares de quilômetros, quase na mesma hora, desespero na Rio-Santos.
“Vamos escorar, vamos escorar, vamos escorar”,
O ônibus captou e um dos passageiros está preso sob a carroceria.
O cinegrafista amador mostra que a escavadeira sozinha não consegue levantar toneladas de ferragens. E o esforço dos bombeiros para libertar o homem ferido. É o último de 37 feridos levados para o hospital nesse acidente. Quatro continuam internados e três passageiros morreram. O motorista perdeu o traçado da curva, na BR-101, em São Paulo, saiu da pista e capotou. Muitos passageiros foram arremessados para fora do ônibus.
“É possível, a gente ainda está periciando a ocorrência do acidente, mas é possível que pessoas tenham sido lançadas pra fora do veículo exatamente pela falta do cinto de segurança”, conta Sérgio de Amorim, da Polícia Rodoviária de São Paulo.
Centenas de milhares de brasileiros ainda estão nas estradas, voltando para casa, e este feriado de Semana Santa combinado com Tiradentes assusta.
Só nas rodovias federais, nos dois primeiros dias, 92 pessoas morreram. No ano passado, foram 114 em todo feriado.
O estudo mais completo sobre os acidentes no Brasil mostra que a conta dessa violência, paga por todos nós brasileiros, é de R$ 22 bilhões por ano.
O cálculo, do governo federal, é de 2006. De lá para cá, a frota de automóveis aumentou 43%. Os números de acidentes e mortes não param de crescer. As internações hospitalares de feridos em acidentes são 160 mil por ano, só nos hospitais no SUS.
O especialista em trânsito Rodolfo Rizzotto é autor de um estudo chamado "Acidentes não acontecem". “A gente chama de acidente, mas na realidade é uma falha humana, existem falhas mecânicas, da via, da pavimentação, da sinalização, que contribuem para que esses episódios lamentáveis aconteçam”, explica.
Noite de quarta, estado do Rio. Um casal atropelado por uma moto. Atropelamentos não deviam acontecer em estradas. Mas, segundo o governo, são quatro mil por ano, um a cada duas horas, nas rodovias federais.
“Ela estava em casa atravessou pra ir na padaria comprar pão. Aí o pessoal falou que a moto veio ultrapassou e pegou eles aqui. Aqui tem um monte de moradores, mas não tem uma passarela para a gente”, conta Renata Cristina Pereira, mãe de uma vítima.
Falha da estrada: também não existe passarela na região do sul de Minas, onde o homem foi atropelado por uma cegonheira.
Irresponsabilidade: tem gente dirigindo sem carteira. Como o motoqueiro em Santa Catarina, que vinha na contramão. “Você vai ser autuado por estar sem habilitação, por ter andando na contra mão e por ter andado sobre o passeio”, diz o agente federal.
O homem em São Paulo não teve culpa direta na colisão de dois carros, mas é um infrator confesso que apresenta uma justificativa absurda.
“Eu estou andando sem habilitação, mas estou andando de consciência limpa, não estou em zoeira, não estou em baile, não estou em mulherada, não estou em bebida”, afirma o motorista Ailton Ferreira.
Por falar em bebida, o motorista que perdeu o controle do carro e caiu no barranco, em Santa Catarina, segunda a polícia, dirigia sob influência de álcool.
“Não pudemos fazer o exame de bafômetro, porque ele estava com vários ferimentos na região do rosto e isso poderia contaminar o aparelho. Então, neste caso, a gente faz o auto de constatação de embriaguez, atestando que ele com determinados sintomas e ele é autuado normalmente por dirigir embriagado”, explica Renata Dutra, agente da Polícia Rodoviária Federal de SC.
Na alegria responsável do feriado, os três amigos beberam e chamaram outro para levá-los para casa, em São Paulo. Mas o carro capotou.
“Quando entrei ali, o rapaz me fechou, eu perdi o controle do carro. Todo mundo estava de cinto”, contou o motorista Patrício Pereira da Silva. Nenhum dos quatro ocupantes se feriu.
O especialista conta qual é o principal fator isolado para tantas mortes nas estradas do Brasil: “É a impunidade. Nós precisamos punir os motoristas infratores. E é preciso que a sociedade apóie as autoridades a punir. Por isso, precisamos mudar nosso comportamento e entender que punir é uma forma de educar”, ressalta Rodolfo Rizzotto.
Um exemplo de que fiscalização e punição funcionam pode ser a Lei Seca, no Rio de Janeiro. Construiu a reputação de que dela ninguém escapa. Do cidadão comum ao político importante, da celebridade ao juiz de direito. Em dois anos, a Lei Seca reduziu o número de acidentes no Rio em 32%. Uma redução dessa, se fosse no Brasil todo, evitaria mais de dez mil mortes por ano.
A diretora-geral da Policia Rodoviária Federal admite que a fiscalização precisa melhorar. “Nós necessitaríamos de mais efetivos, de mais tecnologias e de mais recursos”, afirma Maria Alice Nascimento Souza, diretora-geral da PRF.
Ela diz também que vários ministérios estão trabalhando num novo plano nacional para reduzir os acidentes. “Nós estamos investindo na área de estatística, pra que a gente possa ter critérios objetivos e técnicos pra trabalhar com esse plano nacional de combate aos acidentes”.
Depois de gravar essa entrevista, recebemos uma informação: a diretora-geral da Polícia Rodoviária Federal, Maria Alice Nascimento Souza, teve a carteira de motorista suspensa. A informação é pública e pode ser encontrada com uma busca na página do Detran do Paraná, na internet.
Segundo o site do Detran paranaense, entre dezembro de 2008 e dezembro de 2010, ela acumulou seis multas - duas por estacionar em local impróprio, como calçada ou faixa de pedestres. E quatro por excesso de velocidade - uma delas, com velocidade entre 20% e 50% acima do permitido na via.
O policiamento nas estradas federais nesse feriado é a primeira grande operação chefiada por Maria Alice Nascimento Souza.
O Fantástico recebeu, na noite deste domingo, uma nota da Polícia Rodoviária Federal. Segundo a nota, Maria Alice Nascimento Souza esclarece que o único carro da família está em nome dela e é usado por outras pessoas da família.
A diretora-geral da Polícia Rodoviária Federal reconhece a falha em identificar em tempo hábil os condutores responsáveis pelas infrações. Maria Alice foi notificada pelo Detran em março deste ano. Ela diz também que cumprirá o determinado em lei. E que a suspensão temporária da habilitação não cria obstáculos para que ela exerça o seu cargo de diretora-geral da PRF.
Fantástico: 24/4
Fonte:http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1660061-15605,00-VIOLENCIA+NO+TRANSITO+CUSTA+R+BILHOES+POR+ANO.html

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Dupla faz apresentações no trânsito de SP para conscientizar motoristas

Apresentações teatrais são feitas por dentista e promotor.
Trabalho é 'voluntário e cidadão', diz Leandro Camargo, o idealizador.

Dupla fez apresentações na manhã desta quarta (20) na Zona Sul de SP (Foto: Clara Velasco/ G1)
Dupla fez apresentações na manhã desta quarta (20) na Zona Sul de SP (Foto: Clara Velasco/ G1)

Vestidos com roupas que representam faixas de trânsito e utilizando bonecas, garrafas de cerveja e volantes nas mãos, um dentista e um promotor de São Paulo resolveram fazer, de graça, esquetes nas ruas da cidade para conscientizar os motoristas. Escolhendo um cruzamento movimentado por vez, eles tentam mostrar a importância de manter as crianças nas cadeirinhas, não beber antes de dirigir e guiar com prudência - tarefas consideradas mais que "batidas", mas muitas vezes esquecidas.
Apresentações abordaram temas como alcoolismo no trânsito (Foto: cla)
Apresentações abordaram temas como alcoolismo
no trânsito (Foto: Clara Velasco/ G1)

Uma das apresentações feitas nesta semana foi na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, na Zona Sul da cidade, na quarta-feira (20). Eles encenaram situações em que motoristas alcoolizados e apressados acabando gerando acidentes.
De maneira rápida, eles mostraram pedestres sendo atingidos por motoristas bêbados, crianças sendo atropeladas na faixa e motoristas apressados quase causando tragédias. “Nós fazemos as apresentações sempre no farol vermelho, para não atrapalhar o trânsito”, diz Leandro Camargo, dentista e idealizador do projeto.
Os motoristas que andam "costurando" o trânsito e os que guiam grudados no carro da frente também são lembrados, assim como a briga entre pedestres, motoristas e ciclistas.
O trabalho, de acordo com Camargo, é "voluntário e cidadão". Ele diz que não recebe nada por isso e que nenhuma instituição o apoia financeiramente. “Eu sou promotor e tenho disponibilidade de horário. Dedico duas horas por dia para fazer as apresentações”, diz o amigo Edgar Aguilar.
Na quinta-feira (21), a dupla decidiu fazer uma esquete em parceria com a Fundação Pró-Sangue na Rua Teodoro Sampaio para lembrar da importância da doação.
Projeto é conhecido como TRAPA - Trânsito Pacífico - e é voluntário (Foto: Clara Velasco/ G1)
Projeto é conhecido como Trapa (Trânsito Pacífico)
e é voluntário (Foto: Clara Velasco/ G1)

“A ideia surgiu há uns dois anos, mas em dezembro começamos a ir para os faróis”, diz Camargo. “Surpreendentemente o resultado do nosso trabalho tem sido positivo. As pessoas nos procuram, nós estamos aqui nesta esquina porque nos disseram que esta era uma área de muitos problemas, com atropelamentos”, afirma.
Ao projeto foi dado o nome de Trapa (Trânsito Pacífico). “Nós notamos que realmente existe a necessidade de melhoria das ruas, das estradas, mas também percebemos que outros problemas influenciam no trânsito da cidade”, diz Camargo.
Fonte: g1
25/04/2011 11h04 - Atualizado em 25/04/2011 11h04

domingo, 24 de abril de 2011

Feliz páscoa...



Páscoa é ajudar mais gente a ser gente, é viver em constante libertação, é crer na vida que vence a morte.
Páscoa é renascimento, é recomeço, é uma nova chance pra gente melhorar as coisas que não gostamos em nós.
Para sermos mais felizes por conhecermos a nós mesmos mais um pouquinho e vermos que hoje somos melhores do que fomos ontem.
Autor desconhecido.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Farol aceso e uso de cinto: medidas simples que salvam vidas no trânsito

"Eu uso cinto de segurança há 43 anos. Para mim, já é automático. Precisaria ser automático para todo mundo", afirma Alexandre Garcia
Dirigir com o farol aceso é uma medida que parece simples que pode ajudar a salvar vidas. O motorista precisa saber que o farol tem duas utilidades: uma é o motorista ver e outra é o carro dele ser visto por outros motoristas, 50% cada um.
Ser visto é importante, principalmente no fim da tarde ou no início da manhã, quando o sol está no horizonte e ofusca o espelho retrovisor, o para-brisa e o motorista. Um carro iluminado é visto pelos outros.
Sobre a matança em são Paulo, são quatro mortes por dia. Há mais de dez anos, Brasília já teve três mortes por dia com um décimo da frota de São Paulo. Aí se começou uma campanha pelo uso do cinto de segurança e a obediência à faixa de pedestres. As mortes caíram de três para uma por dia.
O cinto de segurança é fundamental, vide o ônibus das atletas de vôlei, que se feriram por falta do uso do cinto. Eu uso cinto de segurança há 43 anos. Para mim, já é automático – precisaria ser automático para todo mundo. O cinto é fundamental em qualquer lugar: no carro ou no ônibus. Ele salva vidas.
Em falar em viagem na véspera do feriadão de Páscoa, a BR-060 tem mais uma interrupção tal como já teve na véspera do Ano Novo. Na época, abriu-se mais uma cratera e fizeram um desvio. Agora mais uma cratera foi aberta no desvio. Essa importante rodovia está completamente impedida, ligando Brasília a Goiânia e São Paulo.
Outro dia, falando com um empreiteiro, eu comentei que as estradas americanas feitas por construtoras brasileiras são excelentes. Perguntei a ele por que as estradas brasileiras não são assim. Ele me respondeu: “Aqui o governo finge que nos paga e nós fingimos que fazemos estradas. A fiscalização também é deficiente”.
Fonte:Bom dia Brasil ,
Edição do dia 20/04/2011

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Mais de 80% dos homens não respeitam o GPS, diz pesquisa

Mulheres são mais obedientes com os sistemas de navegação.
Estudo com 3 mil motoristas foi realizado por uma seguradora britânica
Os homens são mais propensos a ignorar as direções informadas pelo GPS do que as mulheres, de acordo com uma pesquisa recente da seguradora britânica Swinton.
Enquanto apenas 63% das mulheres desobedecem os comandos dos sistemas de navegação, 83% dos homens ignoram as rotas.
Mesmo com a diferença a ‘desobediência’ é alta em ambos os sexos. O levantamento que teve como base 3 mil pessoas aponta que 79% dos motoristas não seguem as rotas do GPS.
Do total de pessoas pesquisadas, cerca de 50% responderam que os caminhos informados pelo sistema já ocasionaram brigas entre passageiros e motoristas. Para cerca de 33%, o GPS costuma levar o motorista para caminhos mais longos e demorados.

Fonte: http://g1.globo.com/carros/noticia/

domingo, 17 de abril de 2011

Saiba o que acontece após recusa do teste do bafômetro

Jogador Adriano recebeu multa e teve carteira apreendida no Rio.
Processo vai determinar se ele ficará 1 ano sem poder dirigir.

Qualquer pessoa pode se recusar a passar pelo teste do bafômetro, como fez o jogador Adriano, que teve a carteira de habilitação apreendida durante blitz no Rio de Janeiro, na madrugada desta quarta-feira (9). Esse direito existe porque, segundo a lei brasileira, ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo.

Segundo a coordenadoria da Lei Seca no estado, o fiscal de trânsito verificou sinais de embriaguez em Adriano. O jogador foi autuado pela infração, considerada gravíssima, e levou multa de R$ 957,00. É a mesma pena dada a quem é flagrado no bafômetro com teor igual ou superior a dois decigramas de álcool por litro de sangue.

Pela Lei Seca, qualquer motorista que se recusar a fazer o teste poderá sofrer essas punições, tendo ou não mostrado indícios de consumo de álcool. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), porém, se o fiscal de trânsito não constatar embriaguez, ele poderá liberar o motorista sem autuação, ainda que ele se recuse a fazer o teste.

Na prática, isso varia de estado para estado. Em São Paulo, por exemplo, a Secretaria de Segurança Pública informa que quem se recusar a passar pelo bafômetro será autuado e conduzido a uma delegacia, onde assinará um termo circunstanciado. Antes de ser liberado, é levado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame clínico. Para reaver a carteira, diz o Detran-SP, é preciso entrar com recurso contra a autuação. No Rio, a pessoa é liberada no local onde foi parada e, em caso de autuação, tem a carteira retida e poderá reavê-la em até cinco dias.

A suspensão por um ano do direito de dirigir não é automática, diz o Denatran. O motorista autuado é alvo de aberto processo administrativo, que vai determinar se houve a infração. A lei prevê que o testemunho do agente de trânsito ou policial rodoviário tem força de prova diante do juiz. Segundo o Denatran, enquanto esse processo transcorre o motorista pode continuar dirigindo. Se a Justiça decidir pela suspensão, cabe recurso da decisão.

Quando é caso de prisão
De acordo com o Denatran, o motorista só é responsabilizado criminalmente se for detectada dosagem de álcool igual ou superior a seis decigramas por litro de sangue. Nesse caso, a pessoa é necessariamente conduzida a uma delegacia, indicada e poderá ser solta sob fiança determinada pelo delegado, que pode variar entre R$ 300 e R$ 1.200. Em caso de condenação, a pena poderá variar de seis meses a três anos de cadeia. O infrator também sofrerá punição administrativa: perderá o direito de dirigir por um ano ou poderá ser proibido de obter novamente a carteira.

Fonte: http://g1.globo.com/carros/noticia/

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Mortes no trânsito crescem quase 24% em uma década

O número de mortes no trânsito brasileiro cresceu 23,9%, entre 1998 e 2008, de acordo com o Mapa da Violência 2011, divulgado nesta quarta-feira (13), pelo Instituto Sangari. Entre as causas para o aumento do percentual, está o crescimento assustador dos óbitos de motociclistas: 754%.
“Se nada mudar, até 2015, teremos um massacre de motociclistas”, alerta o coordenador da pesquisa, Julio Jacobo Waiselfisz. Para ele, as vítimas de acidentes com motos devem seguir aumentando cerca de 4% ao ano. “Se essa tendência continuar,dentro de quatro anos, a morte de motociclistas no trânsito superará os índices de todos os outros veículos juntos”.

Waiselfisz aponta que mudanças na legislação podem minimizar os elevados custos sociais, financeiros e emocionais dos acidentes com motociclistas, assim como já aconteceu com as alterações feitas em 2007 no Código de Trânsito, que diminuíram em 15,6% as mortes de pedestres.”Propomos políticas específicas para a formação e o treinamento dos motociclistas, definição de requisitos específicos para serviços de entrega e reforço das campanhas educativas”.

Na década pesquisada, a frota de motos cresceu 368% e a de automóveis 89,7%. Todavia, o aumento do número de vítimas de acidentes com automóvel foi proporcionalmente menor, em torno de 57%. As mortes de ciclistas também contribuíram para o crescimento do índice geral chegando a 308%.

Fonte: Brasilia Confidencial

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Erro faz veículos serem reprovados em inspeção

Limites de ruído nos documentos de modelos da Mercedes, Mitsubishi e de moto da Yamaha são maiores que os da Controlar

Dois meses após se tornar item de reprovação na inspeção veicular de São Paulo, a análise de ruído já tem feito as primeiras vítimas. Motoristas não têm conseguido passar na avaliação porque os limites que constam no documento dos veículos - em pelo menos três modelos - são maiores do que o registrado na Controlar, empresa responsável pela inspeção. O problema é que as montadoras informaram dados errados.

Marcio Fernandes/AE-2/2/2009
Marcio Fernandes/AE-2/2/2009
Barulho. Falha afetaria 26 mil unidades; rejeição por excesso de ruído atinge 70 mil veículos

A reportagem confirmou três modelos em que houve o erro: Mercedes Benz ML 63 AMG, Mitsubishi TR4 (até 2008) e a moto Yamaha XT660 R (2009). Os veículos somam mais de 26 mil unidades vendidas nos períodos correspondentes.

O número de modelos pode crescer, uma vez que o problema só é detectado quando o motorista faz a inspeção. Na hora da análise, a Controlar leva em conta o limite estipulado na portaria da Secretaria do Verde e Meio Ambiente que dispõe das regras do processo. O documento, por sua vez, teve como fonte os limites disponíveis no site das montadoras. "Percebemos pelo menos dez casos em que houve esse problema e cabe às montadoras apresentar as divergências (à secretaria)", afirmou o diretor executivo da Controlar, Eduardo Rosin. O ruído tem apresentado um índice de reprovação de quase 1% da frota, segundo a Controlar. Cerca de 70 mil.

Reprovado. O economista Sérgio Schwarz, de 60 anos, não entendia o motivo de sua Pajero TR4 ser reprovada. No mês passado, foram cinco reprovações. "No manual do meu carro tinha o valor de 94,5 dB (nível de ruído), mas no canhoto da Controlar com a reprovação aparecia 85", diz ele, que já pagou três vezes a taxa de R$ 61,89. "Ainda estou no prazo, mas não sei o que fazer."

Não há previsão para que os valores corretos sejam atualizados nos modelos da Mitsubishi e da Mercedes. As empresas afirmam que já repassaram os novos valores à secretaria. Ambas informaram que quem tiver prejuízo pode procurar a empresa. A Mitsubishi informou que já entrou em contato com Schwarz para resolver o problema.

Apenas a Yamaha XT660 R teve a informação corrigida em portaria publicada ontem no Diário Oficial, que atualizou novos modelos das fabricantes citadas - além da Kia Motors. Foi modificado o limite de rotação do motor na hora da inspeção, que originalmente estava mais alto que o correto. A empresa também informou que os proprietários que se sentirem lesados podem procurar o serviço de atendimento.

A Assessoria de Imprensa da Secretaria do Verde não informou quais foram as alterações trazidas pela portaria e por que não houve alterações nos limites da Mitsubishi e da Mercedes.

Fonte: Paulo Saldaña - O Estado de S.Paulo, 13 de abril de 2011 | 0h 00


domingo, 10 de abril de 2011

Teste feito em simulador reprova camioneiors em Sáo Paulo

Os caminhoneiros são os que passam pelas provas mais difíceis na hora de tirar habilitação. Ao todo, 80% se envolveram em acidentes na simulação
O Bom Dia Brasil acompanhou a aula de caminhoneiros num simulador. É sua vida que está em risco nas rodovias do país. O resultado dessa aula foi assustador, como são assustadoras também as estatísticas obtidas. Só este ano mais de 400 pessoas morreram em acidentes só nas estradas federais do país.
Nas estradas, a principal delas é manter distância do carro da frente. Isso vale, sobretudo, para caminhões, que precisam de muito mais espaço para conseguir parar. Mesmo com a carteira de habilitação em dia, o caminhoneiro muitas vezes erra na direção. Em um teste feito num simulador, a maioria dos motoristas foi reprovada.
Os caminhoneiros são os que passam pelas provas mais difíceis na hora de tirar carteira de habilitação, mas no teste feito em um simulador em São Paulo a maioria deles foi reprovada. Ao todo, 80% deles se envolveram em acidentes durante a simulação; 40% atropelaram um pedestre; 15% bateram ao entrar na pista; e 7% colidiram ainda no pátio de manobras.
Entre os erros mais comuns, velocidade muito acima ou muito abaixo do limite; postura incorreta do motorista, como, por exemplo, dirigir com apenas uma das mãos; e não usar o cinto de segurança. O resultado está nas estradas. Nos acidentes da madrugada desta quarta-feira (23) na Via Dutra, três pessoas morreram e quatro ficaram feridas.
“Normalmente se ele se envolver com um carro pequeno, ele vai se sair bem, mas com os grandes pode ser fatal”, alerta o instrutor João Carlos Alves.
Em muitos casos, os acidentes se tornam ainda mais graves porque os motoristas não respeitam uma regra básica de trânsito: manter uma distância de segurança em relação ao veículo da frente. Se os veículos da frente tiverem qualquer problema e pararem rapidamente, o que vem atrás não vai ter tempo de brecar para evitar um acidente.
Ao contrário do que se vê, o bom senso deve orientar o motorista. Na cidade, a 50 quilômetros por hora, ele deve ficar no mínimo a dois carros de distância do veículo da frente. Na estrada, essa distância passa a ser de quatro carros, no mínimo. Ela deve aumentar com o carro carregado, na chuva, à noite ou quando o motorista pisa demais no acelerador.
“Quanto maior a velocidade, maior é a distância que ele deve manter do veículo da frente, porque o percurso que ele vai ter que se deslocar no caso de uma frenagem é muito maior”, explica o especialista em segurança viária, José Aurélio Ramalho.
Quase 500 caminhoneiros profissionais testaram o simulador de direção e 35 bateram ainda no pátio de manobras.
Fonte: Bom dia Brasil 24/03/11

sábado, 9 de abril de 2011

Cinegrafista flagra jovens com corpos para fora de carros em estrada


Imagens foram feitas em estrada entre Taguatinga e Brasília. Um dos rapazes chegou a subir no teto de um dos carros.

Um cinegrafista amador flagrou, em uma estrada entre Taguatinga e Brasília, dois homens e uma mulher com os corpos para fora das janelas dos carros. Um dos rapazes chegou a subir no teto.

Uma garrafa de bebida trocou de mãos várias vezes. Uma irresponsabilidade criminosa que durou cerca de cinco minutos.

Fonte: g1, 04/04/2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Polícia divulga lista de vítimas do tiroteio em escola do Rio

11 crianças morreram em ataque na manhã desta quinta-feira. Atirador se matou após ser alvejado por policial em escola da Zona Oeste. A Polícia Civil divulgou na tarde desta quinta-feira (7) uma lista das vítimas do ataque à escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, atirou contra alunos em salas de aula lotadas, foi atingido por um policial e se suicidou. O crime foi por volta das 8h30. Veja lista das vítimas Karine tragédia Realengo (Foto: G1) 1- Karine Chagas de Oliveira, 14 anos 2- Rafael Pereira da Silva, 14 anos 3- Milena dos Santos Nascimento, 14 anos Mariana tragédia realengo (Foto: Reprodução) 4- Mariana Rocha de Souza, 12 anos Larissa dos Santos Atanázio Tragédia Realengo (Foto: G1) 5- Larissa dos Santos Atanázio, (aguardando documento) 6- Bianca Rocha Tavares, 13 anos 7- Luiza Paula da Silveira, 14 anos 8- Laryssa Silva Martins, 13 anos 9- Géssica Guedes Pereira (aguardando documento) 10- Samira Pires Ribeiro, 13 anos 11- menina não identificada - aguardando identificação de familiares Wellington é ex-aluno da escola onde foi o ataque. Seu corpo foi retirado por volta das 12h20, segundo os bombeiros. De acordo com polícia, Wellington não tinha antecedentes criminais. saiba mais A polícia diz que ele portava dois revólveres calibre 38 e equipamento para recarregar rapidamente a arma. Esse tipo de revólver tem capacidade para 6 balas. Segundo testemunhas, Wellington baleou duas pessoas ainda do lado de fora da escola e entrou no colégio dizendo que faria uma palestra. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, ele falou com uma professora e seguiu para uma sala de aula. O barulho dos tiros atraiu muitas pessoas para perto da escola (Presenciou o caso? Envie fotos e vídeos ao VC no G1). O sargento Márcio Alves, da Polícia Militar, fazia uma blitz perto da escola e diz foi chamado por um aluno baleado. "Seguimos para a escola. Eu cheguei, já estavam ocorrendo os tiros, e, no segundo andar, eu encontrei o meliante saindo de uma sala. Ele apontou a arma em minha direção, foi baleado, caiu na escada e, em seguida, cometeu suicídio", disse o policial (veja abaixo a declaração, em reportagem do Jornal Hoje). A escola foi isolada, e os feridos foram levados para hospitais. Os casos mais graves foram levados para o hospital estadual Albert Schweitzer, que fica no mesmo bairro o colégio. Sobrevivente conta como foi Uma das alunas lembra os momentos de terror na unidade. A menina de 12 anos disse que viu o atirador entrar na escola. Ela estava dentro da sala de aula quando ele abriu fogo contra os alunos. “Ele começou a atirar. Eu me agachei e, quando vi, minha amiga estava atingida. Ele matou minha amiga dentro da minha sala”, conta ela, que afirma que estava no pátio na hora em que o atirador entrou na escola. “Ele estava bem vestido. Subiu para o segundo andar e eu ouvi dois tiros. Depois, todos os alunos subiram para suas salas. Depois ele subiu para o terceiro andar, onde é a minha sala, entrou e começou a atirar”, completou. O estudante Leonardo Pacheco da Silva, de 16 anos, contou que a irmã, Ana Carolina Pacheco da Silva, de 13 anos, está desaparecida desde o tiroteio na escola. Segundo ele, a família já esteve no Instituto Médico Legal (IML) e em hospitais da região, mas não encontrou a menina, que estuda na oitava série. “Tenho esperanças dela estar viva, apesar da escola nunca ter tido segurança”, disse. O morador Leonardo Andrade dos Santos, de 23 anos, contou que ajudou a resgatar pelo menos oito crianças, algumas mortas e outras com vida. Vizinho da escola, ele contou que ouviu os disparos e correu para escola. Lá, ainda segundo Leonardo, ele encontrou Wellington Menezes de Oliveira já morto. Já uma das alunas da escola, que estava no local no momento do tiroteio, contou que viu quando Wellington entrou nas salas. Segundo a menina, cuja identidade foi preservada, o rapaz usava um colete a prova de balas. Ela contou que, logo após os tiros, os professores pediram para as crianças subirem para o terceiro andar. Em seguida, os professores colocaram cadeiras e armários na porta da sala para tentar impedir a entrada do atirador. Fonte: 07/04/2011 17h35 - Atualizado em 07/04/2011 20h14

terça-feira, 5 de abril de 2011

Dúvidas legais

Infelizmente, é fato: a legislação de trânsito brasileira é pouco conhecida pela maioria dos motoristas. Experimente, por exemplo, levar a cartilha de uma autoescola qualquer a um amigo ou parente já habilitado e pergunte sobre o significado de algumas placas ou a penalidade para algumas infrações comuns. Agora imagine um tema polêmico ou que foi regulamentado há poucos anos. As dúvidas se multiplicam, dando margem até a lendas urbanas. Por isso, reunimos aqui as principais dúvidas para você não levar aquela multa que você nem imagina que merece.
- Dirigir ou conversar com o policial sem camisa dá multa?
Não há nada no Código Brasileiro de Trânsito que preveja isso. É mais uma lenda urbana, que ninguém sabe direito como surgiu. “Basta ver nas cidades de praia. É comum que os motoristas dirijam sem camisa e não há problema com isso”, afirma o inspetor Jerry Adriane Dias Rodrigues, chefe da divisão de multas e penalidades da Polícia Rodoviária Federal.
- Quanto tempo posso rodar com um carro zero-quilômetro sem placa?
São só 15 dias, contando a partir da data do carimbo de saída na nota fiscal do veículo. Mas há limitações: a resolução 269 do Contran prevê que o carro pode circular apenas do pátio da fábrica ou da concessionária até o órgão de trânsito do município de destino.

“Portanto, não é possível circular à noite ou nos fins de semana, períodos nos quais os órgãos de trânsito não funcionam”, diz o ex-policial e consultor técnico de trânsito José Bispo Moraes. Pelo mesmo motivo, evite as estradas: ao ser parado numa rodovia por um policial, você pode até argumentar que o carro foi comprado em uma cidade e você mora em outra, mas a chance de aborrecimento é grande. A multa é de 191,54 reais, com direito a 7 pontos no prontuário.
- Se eu tiver uma picape, posso dirigir sem a tampa da caçamba? A carga pode exceder a carroceria?
Se a placa da picape não estiver na tampa, não há qualquer impedimento em retirá-la. Mas, se houver uma carga que ultrapasse o comprimento da caçamba (como bicicletas ou motos), é possível retirar a tampa seguindo alguns procedimentos. Os volumes devem estar bem amarrados e sinalizados – durante a noite, isso deve ser feito obrigatoriamente com uma iluminação vermelha e um refletor vermelho.

A carga não pode ultrapassar a largura da carroceria nem encobrir as lanternas originais da picape. O limite máximo que ela pode exceder para trás é até 60% do entre-eixos, medido a partir do eixo traseiro. Um exemplo real: a Fiat Strada tem 2,72 metros entre o eixo dianteiro e o traseiro; portanto, a carga não pode ultrapassar 1,63 metro contado a partir do eixo traseiro. Se a placa ficar encoberta ou estiver posicionada na própria tampa, será preciso fixar uma segunda placa em lugar visível. Para isso, procure o Detran ou o Ciretran de sua cidade.
- Existe velocidade mínima para trafegar?
Sim. Ela corresponde à metade da velocidade máxima permitida para o local, desde que a via esteja com o trânsito livre. Andar abaixo disso gera multa de 85,13 reais e 4 pontos na carteira. No caso de congestionamentos ou outros problemas que impeçam o fluxo dos veículos, essa lei não é aplicável.
- A carga sobre o bagageiro de teto tem altura máxima?
Sim, a altura máxima é de 50 cm a partir do teto do veículo e a carga não pode exceder os limites da carroceria. No entanto, a norma não vale para bicicletas.
- Num local com a placa de proibido estacionar, quanto tempo posso ficar parado? Qual a diferença entre parar e estacionar?
O Código de Trânsito não estabelece tempo, mas há uma diferença na definição entre parada e estacionamento. A parada é o tempo estritamente necessário para embarque e desembarque de passageiros, enquanto o estacionamento indica a imobilização do veículo por tempo superior ao embarque/desembarque.

A placa com uma faixa vermelha sobre a letra “E” indica “proibido estacionar”, mas é permitido parar o veículo para embarque e desembarque de passageiros. Embora a lei não seja totalmente clara a respeito, se o condutor deixar o banco do motorista para ajudar um passageiro com suas malas, os policiais de trânsito geralmente interpretam como estacionamento. Nas placas com o X sobre a letra “E”, não é permitido parar nunca. “Parar para atender o telefone celular é considerado estacionamento”, afirma o inspetor Rodrigues.
- É preciso habilitação específica para rebocar um trailer? E carreta?
Para levar uma carretinha presa no engate traseiro do carro, a habilitação de categoria B e C resolve. Mas, se quiser puxar um trailer, é preciso ter a carteira do tipo E. Para um motorhome, a C é suficiente, mas se ele é feito sobre um chassi de ônibus, aí tem de ser a D.
- É proibido dirigir ouvindo som alto?
Sim. A multa para quem ouve som acima de 80 dB é de 127,69 reais, mais 5 pontos. Só que na prática dificilmente alguém será punido, pois pouquíssimas forças policiais dispõem do decibelímetro homologado.
- Existem substâncias perigosas que não podem ser levadas no carro?
O Código de Trânsito não permite levar produtos perigosos em carros de passeio e comerciais leves. Isso inclui até galões com combustível, com exceção das embalagens de 1 litro (por exemplo, frascos de álcool de farmácia) acompanhando o passageiro. Portanto é proibido transportar combustível a granel (em várias latas ou num galão) e até mesmo um simples botijão de gás dentro do seu carro.
- No caso de multa, existe recurso do recurso? Posso recorrer à Justiça comum?
Sim. Caso o motorista queira recorrer da decisão de primeira instância, que é tomada pela Junta Administrativa de Recurso de Infrações (Jari), ele poderá recorrer em segunda instância em até 30 dias pelas autoridades de trânsito (que, dependendo do caso, pode ser o Contran ou a própria Jari). Mas depois disso não há mais recurso dentro do sistema de trânsito. Se o motorista quiser insistir, ele pode procurar um advogado e partir para a Justiça comum.
- Posso levar animais soltos dentro do carro?
Não é aconselhável, já que, numa colisão, o animal será projetado para a frente e seu peso será multiplicado. Além disso, pode distrair o motorista. Mas o policial só pode multar se o bicho estiver à esquerda do condutor ou entre suas pernas. Nesse caso, a multa é de 85,13 reais e 4 pontos na carteira.


CÓDIGO SECRETO
Há uma série de infrações que os motoristas podem cometer sem saber que elas existem. Quando se usa o triângulo ou outros objetos (como cones, galhos de árvore etc.) para sinalizar um acidente ou avaria, deve-se retirá-los assim que o problema for resolvido, sob risco de ser autuado. Parar à noite para embarque e desembarque requer que a luz de posição (a popular luz de lanterna) fique acesa. Até deixar vazio o reservatório do limpador de para-brisa é infração, pois ele é item de segurança e a falta de água configura que o item está inoperante.

Fonte :Revista Quatro rodas

domingo, 3 de abril de 2011

Cones e flanelinhas ocupam ruas das grandes cidades e violam leis

No Código de Trânsito, não existe punição para quem põe cones na rua. Mas tem estabelecimentos que estão infringindo leis municipais.

Há cones no meio da rua, mas o espaço era para ser público. Nas grandes cidades, lá estão eles por todo lado. Uma opção é denunciar o caso à prefeitura ou chamar a polícia, mas muitos motoristas têm medo de que flanelinhas ou donos de comércios se vinguem e, por isso, não denunciam. Essa é uma prática abusiva e, infelizmente, cada vez mais comum.

Um pedaço da rua em Belo Horizonte tem dono. A área foi estrategicamente reservada para uso dos clientes de um restaurante. “É só para mostrar que tem um serviço de manobrista, como tem a disputa muito grande pelo espaço, porque tem muito bares perto. Então, é um serviço prestado pelo restaurante”, alega o gerente do restaurante, Eder Rodrigues.

É uma cena comum nas grandes capitais brasileiras. Em um bar, o cone também garante espaço para o manobrista receber os carros. “Se não tiver o cone, alguém pode vir estacionar e não tem como parar”, diz o manobrista Everton Belizário.

A vaga é publica, não é dono quem está na frente do local”, opina um motorista. “Tem de ficar dando volta até procurar um lugar para estacionar. Isso é ruim demais”, comenta outro.

No Código de Trânsito brasileiro, não existe punição para quem põe cones ou qualquer obstáculo na rua. Mas o especialista em transporte Sérgio Ejzenberg lembra que os estabelecimentos estão infringindo leis municipais.

Privatizar o espaço publico é irregular e é punível pela prefeitura. O estabelecimento que faz isso é multado pesadamente. Se ele não paga essa multa, isso gera dívida ativa. Tem de pagar, não tem como escapar”, afirma o especialista.

Há cones que protegem a entrada da garagem. Uma rua fica bem perto de uma faculdade e, por isso, sempre tem movimento de carros. Existem vagas demarcadas na via pelo poder público, mas para estacionar no local é preciso autorização – do flanelinha. Todo o espaço é reservado com o cone. O flanelinha tira os cones para a moça deixar o carro. Ela paga e não se importa em parar em frente à entrada de uma garagem. “Está na guia rebaixada também, mas ele falou que não tem problema. O expediente já fechou”, alega a aluna.

Por causa da reportagem, a moça resolve sair. O flanelinha tenta se esconder dentro de um carro, mas acaba dando sua explicação. “O pessoal colabora como pode”, disse o flanelinha Antônio Conceição, que sai do carro e entrega a chave de um dos clientes. “Cobro de R$ a R$ 3, o que o pessoal pode dar”, contou.

Ganhar dinheiro se apropriando do espaço público é crime. “A quem compete coibir esse tipo de ação, que no fundo é uma extorsão, então, é um problema criminal, problema de polícia. A polícia vem e leva o indivíduo para a delegacia, e o indivíduo responde por crime de extorsão”, alerta o especialista em transporte Sérgio Ejzenberg.

O guardador de carros se justifica: “Tem tanta coisa que não pode também e os outros fazem”.

“Estão guardando lugar como se a rua fosse deles, e ainda tem de pagar para ele se bobear”, comenta um motorista. “Isso é bem normal, a gente acaba aceitando para não se indispor e não procurar confusão na hora”, diz uma motorista.

É bom lembrar que parar em frente a uma guia rebaixada, mesmo que seja de um comércio fechado, dá multa. Além de receber uma multa, o carro pode ser guinchado. Isso, claro, se a fiscalização for feita como se deve.
fONTE: Bom dia Brasil 24/3/11