PLANEJAMENTO URBANO
A pé ou de bicicleta?
Aprovada por especialistas, calçada compartilhada exige convivência pacífica entre pedestres e ciclistas
BLUMENAU - A rotina de pedestres e ciclistas que transitam pela Rua 7 de Setembro, no Centro, mudou na última semana. Pintadas de vermelho sobre o passeio público, duas faixas indicam o caminho a ser seguido por quem está de bicicleta, no trecho entre o Terminal da Proeb e o Shopping Neumarkt.
A pé ou de bicicleta?
Aprovada por especialistas, calçada compartilhada exige convivência pacífica entre pedestres e ciclistas
BLUMENAU - A rotina de pedestres e ciclistas que transitam pela Rua 7 de Setembro, no Centro, mudou na última semana. Pintadas de vermelho sobre o passeio público, duas faixas indicam o caminho a ser seguido por quem está de bicicleta, no trecho entre o Terminal da Proeb e o Shopping Neumarkt.
A novidade, que deve ser estendida para outros locais, incluindo o restante da Rua 7, pegou alguns de surpresa e encontrou o descrédito de outros, conforme enquete do Santa publicada no Informe de hoje.
Mas afinal, a calçada compartilhada é mesmo a saída mais adequada e segura para incentivar o uso da bicicleta?Para a prefeitura, defensora do projeto, as ciclofaixas sobre o passeio público fazem parte de um modelo já aprovado e sacramentado em outros países, notadamente na Europa.– Nós não estamos inovando, estamos copiando aquilo que já deu certo em outros lugares.
Quando as pessoas têm onde andar de bicicleta, com segurança, elas percebem que o mundo sem carro não é o fim do mundo – argumenta o presidente do Seterb, Rudolf Clebsch.Ciclofaixas sobre calçadas é uma solução adequadaSegundo Luiz Alberto de Souza, doutor em Planejamento Urbano e professor da Furb, é natural que a implantação das ciclofaixas sobre as calçadas encontre resistência de parte da população, em um primeiro momento.
A calçada compartilhada da Rua 7 de Setembro, porém, é uma solução adequada e viável tanto para ciclistas quanto pedestres, garante Souza:– É uma questão de respeito, tanto do pedestre quanto do ciclista, no sentido de um não invadir ou limitar o espaço do outro.
A ciclovia fisicamente separada ainda é a alternativa mais segura, mas não pode ser implantada em todas as ruas aqui de Blumenau.Arquiteta da empresa blumenauense Ah8, especializada em projetos cicloviários, Larissa Citadin acredita que, pelo fluxo de ciclistas ainda ser pequeno, não deve haver conflito com os pedestres na calçada compartilhada:– É uma boa alternativa para estimular as pessoas a andar de bicicleta. Daqui para frente é que temos de observar se ocorrerá aumento do número de ciclistas e se essas ciclofaixas vão receber a manutenção devida.rafael.waltrick@santa.com.br
RAFAEL WALTRICK
Fonte: Jornal de Santa Catarina, 25/09/09
RAFAEL WALTRICK
Fonte: Jornal de Santa Catarina, 25/09/09
4 comentários:
Amiga, faz uma semana que um jovem vizinho, 28 anos,casado, pai de uma linda menina de 3 anos foi atropelado enquanto ia pro trabalho em sua bike. Ele estava sobre a calçada de uma grande avenida aqui do REcife. Infelizmente não resistiu ao impacto de uma automóvel que perdeu a direção e o atingiu.
A ciclofaixa tem de ter mureta de proteção. Não podemos confiar nos motorista nem em máquinas sem freio, ou sem manutenção. Nosso motoristas não respeitam ciclistas. É lamentável!
Abraço fra/terno e solidário.
Mesmo com marcações tem de haver respeito entre pedestre e bicicleta.
É de se testar para ver se da certo.Mas penso de verdade que havera alguns incidentes nesse locais.
Bicicletas tem de ter pista especial não pode misturar.
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