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segunda-feira, 30 de março de 2009

Flagrantes de acidentes revelam imprudência de motoristas e motoqueiros

Flagrantes de acidentes revelam imprudência de motoristas e motoqueiros
Imagens foram feitas em avenida movimentada em Ribeirão Preto.Para especialistas em trânsito, falta preparo dos condutores.
Imagens impressionantes de acidentes envolvendo motos em uma avenida movimentada de Ribeirão Preto, a 314 km de São Paulo, foram mostradas neste sábado (28) pelo Jornal Hoje.
O que chama atenção na sequência de flagrantes é que em quase todos os casos houve imprudência ou do motorista ou do motoqueiro.
Para os especialistas em trânsito, falta preparo dos condutores para circular pelas ruas do Brasil. Veja o site do Jornal Hoje Em uma das imagens, o motociclista passa em alta velocidade e é fechado pelo carro.
Em outra, o caminhão de entulho entra à esquerda e a moto vai parar sob o caminhão. Um dos flagrantes mostra quando uma grávida de 5 meses, que leva a mãe na garupa, tenta desviar de uma picape, mas não consegue. Nunca se vendeu tantas motos no Brasil como nos últimos cinco anos: mais de um milhão de unidades.
Para os especialistas em trânsito, muita gente que dirige moto, apesar de ter habilitação, não tem vivência necessária para se lvirar dos perigos do veículo. Segundo o último levantamento do Ministério da Saúde, o número de mortes em acidentes com moto deu um salto em 16 anos. Em 1990 foram 299 e, em 2006, 6.734.
O prejuízo é para toda a sociedade, já que os médicos calculam que o tratamento de cada acidentado chega a custar R$ 50 mil. Além disso, os acidentes atingem na maioria das vezes jovens, em idade produtiva, que muitas vezes perdem parte da capacidade física ou até mesmo a vida.
O Portal de Notícias da Globo 28/02/09 - 13h38 - Atualizado em 28/02/09 - 13h38

Motorista dirige na contramão e bate em cinco carros no interior de SP

Motorista dirige na contramão e bate em cinco carros no interior de SP
Uma moto também foi atingida pelo veículo. Carro era conduzido por uma mulher de 40 anos.
Testemunhas afirmam que mulher que provocou o acidente estava em alta velocidade (Foto: Epitácio Pessoa/Agência Rede Bom Dia)

Uma motorista de 40 anos que dirigia pela contramão bateu em cinco carros e em uma moto na manhã desta segunda-feira (30) em Sorocaba, a 99 km de São Paulo. Segundo testemunhas, ela estava a mais de 100 km/h e havia passado em frente a uma escola minutos antes da abertura dos portões. A frente do carro na contramão ficou destruída, os outros quatro veículos foram danificados. Segundo a Guarda Municipal, a motorista subiu a rua na contramão e tentou fugir depois de provocar o acidente.De acordo com a delegada Elizabete Molina, a motorista não tinha condições de prestar depoimento. Ela foi encaminhada para o Hospital Regional. Apenas o motoqueiro atingido ficou ferido na acidente, ele também foi levado ao Hospital Regional.
O Portal de Notícias da Globo 30/03/09 - 16h38 - Atualizado em 30/03/09 - 17h40

sexta-feira, 27 de março de 2009

Porque as crianças estão em risco

Porque as Crianças estão em Risco

A maneira como seu filho viaja no carro pode ser tão importante quanto fatores externos tais como velocidade do veículo e condições da estrada.
Viajar sem proteção é o grande fator de risco para morte e lesões entre crianças ocupantes de veículos. Se o seu passageirinho tem até 04 anos de idade e está viajando sem proteção, ele corre duas vezes maior risco de morrer ou se machucar do que se estivesse viajando com proteção.
A melhor proteção para as crianças é o uso de cadeiras e assentos de segurança para carros. Entretanto vale salientar que não basta comprar um desses artigos para garantir a segurança do seu filho.
A forma como são usados interfere diretamente na eficácia deles. A maioria das crianças que estão em cadeiras de segurança e assentos de segurança são colocadas incorretamente.
Os erros mais comuns são:
Usar uma cadeira inapropriada para a idade e tamanho da criança;
Colocar uma criança menor de 1 ano de idade ou com menos de 09 kg em uma cadeira de segurança voltada para o vidro da frente;
Não instalar a cadeirinha bem presa ao banco do carro, e não colocar a criança corretamente na cadeira de segurança.
Instalar a cadeirinha no banco da frente.
Muitas colisões acontecem perto de casa quando o uso das proteções é esquecido ou subestimado. A maioria também ocorre em ruas com baixos limites de velocidade.
Muitas crianças que estão sentadas em cadeirinhas de segurança ou sem proteção no banco dianteiro do veículo, são seriamente machucadas pelo air bag de passageiro que é ativado no momento do acidente.
A bebida alcoólica é responsável pela maioria das colisões. De acordo com um estudo americano, aproximadamente 65% das crianças mortas em acidentes relacionados com álcool eram passageiras de motoristas bêbados.
Áreas rurais têm maior taxa de acidentes e mortes por veículos. Colisões nessas áreas tendem a ser mais graves.
Prevenção na volta às aulas
Segundo dados do Ministério da Saúde, o trânsito é a maior causa de morte de crianças, entre as lesões não intencionais, de 1 a 14 anos no Brasil. E segundo estudos da ONG Criança Segura a maior parte destes acidentes acontece perto de casa e na volta da escola.
Mais de 1200 crianças morreram como ocupantes de veículos e 1176 atropeladas no ano de 2000, enquanto uma perde a vida, três ficam com seqüelas permanentes.
A boa notícia é que estas mortes e lesões podem ser evitadas.
O transporte escolar
Na hora de escolher o transporte escolar, é preciso observar alguns itens: É obrigatório que exista cinto de segurança para todos os passageiros do veículo; A Van deve ter uma liberação do órgão de trânsito responsável;
Deve haver uma assistente para auxiliar as crianças a descerem do veículo e atravessar a rua.

Fonte: Site orientaçoesmedicas.com.br

quinta-feira, 26 de março de 2009

Trânsito maluco

Trânsito maluco, por Ronald Pagnoncelli de Souza *

Durante alguns meses, fiquei impedido de dirigir. Ao voltar, parecia que o mundo havia mudado, tais as maluquices do trânsito.
Os carros correm a mais de 60 km/h .
Costuram, ultrapassam pela direita, em seguida freiam bruscamente porque a sinaleira fechou, ou aceleram para aproveitar o sinal amarelo, dizendo que, se não o fazem, o carro que vem logo atrás pode bater no seu. Subitamente surge uma moto, a toda a velocidade, não se sabe de onde.
Trata-se de um estresse incomum.
Os porto-alegrenses eram educados, hoje em dia é o caos. Os pedestres, se não se cuidam, são atropelados em plena faixa de segurança. Muitos atravessam fora das respectivas faixas porque não servem de segurança.
Incorrem, entretanto, numa conduta de maior risco.Nas estradas, ultrapassam pelo acostamento ou pela esquerda quando a faixa amarela é contínua e correm a 120 km/h ou mais porque sabem onde estão localizados os pardais. Passam como “anjos” nesses locais e onde estão os controles eletrônicos. Basta circular pouco tempo nas estradas e qualquer um observa essas irregularidades.
Em geral, são os motoristas mais habilidosos os que cometem tais desatinos.Os carros estão cada vez mais potentes e com maior estabilidade e conforto.
É realmente difícil não dar uma “experimentadinha”.O número de veículos é demasiado e nossas estradas, ruas e avenidas são, realmente, de má qualidade.
Não se pode dizer, entretanto, que em países mais avançados a situação seja diferente, porque as estradas e pavimentações são perfeitas e os limites de velocidade são rigorosamente observados, somente nas freeways são permitidas velocidades até 140 km/h, noutra faixa até 180 km/h e noutra até 200 km/h, onde não há nenhuma falha no piso, e não há travessias de forma alguma.Nas ruas e avenidas, entretanto, as velocidades são mais baixas e rigorosamente controladas.
Os pedestres, podem, inclusive, ser multados, mas “ai, daquele motorista que atropela uma pessoa”.
Ele vai direto para a Corte.Em nosso meio, o que existe é a impunidade. Só vejo, pois, um caminho: a educação para o trânsito; os cursos estão sendo dados, mas, como qualquer outro processo educativo, não pode ser decretado.
Precisa ser promovido até que se torne prestigiado e não só os governos devem participar. A comunidade precisa participar. Uma ONG pode ser uma alternativa; outdoors e logotipos com frases de efeito e imagens de acidentes. A mídia bem orientada seria muito útil...* Médico e escritor
Fonte: Jornal Zero Hora, 25 de março de 2009

À prova de acidentes

À prova De acidentes
Carros alemães avisarão se uma colisão vai acontecerEnquanto o Brasil apenas agora começa a tornar obrigatório um item elementar de segurança como o air bag, na Alemanha logo os automóveis poderão prever uma colisão ou atropelamento iminente e avisar o motorista com tempo suficiente para uma ação evasiva.
Que poderá ser feita pelo carro.Scanners, radares, sensores ópticos e câmeras 3D e de infravermelho estão tornando os veículos alemães cada vez menos dependentes dos motoristas. E os números de vítimas no trânsito não param de cair.Em 1970, 21.332 pessoas morreram em acidentes automobilísticos na Alemanha.
O uso de recursos de direção assistida começou no país naquela década com o advento do ABS, que evita o travamento das rodas em freadas. Nos anos seguintes, sistemas como o Adaptive Cruise Control (ACC), que ajusta a velocidade para manter sempre a mesma distância do veículo da frente, tornaram os carros ainda mais seguros.Hoje, as marcas alemãs exibem dispositivos como o Night Vision, da BMW, que usa câmeras infravermelhas para identificar, à noite, obstáculos potenciais, como pedestres em movimento.
A câmera pode detectar formas a mais de 300 metros de distância.
Se o computador do carro perceber alguém atravessando a rua e concluir que a situação é perigosa, exibe um alerta (projetado no pára-brisa) pedindo que o motorista desacelere. Mesmo a 100 km/h, ele terá até sete segundos para tomar uma ação evasiva, se for necessário.
O resultado do uso de tanta tecnologia reflete-se nas estatísticas.
Em 2008, 4.467 pessoas morreram em acidentes na Alemanha, 80% menos do que em 1970, e o índice mais baixo desde que os levantamentos começaram a ser feitos nos anos 50.
Mas os engenheiros não estão satisfeitos e projetam um futuro em que talvez nenhuma intervenção humana seja necessária para conduzir um automóvel.
– Não queremos tirar o prazer das pessoas de dirigir, apenas fornecer informações mais precisas para os motoristas tomarem suas decisões – desconversa o engenheiro Raymond Freymann, da BMW.Mas a própria BMW já testa um protótipo que dispensa totalmente o motorista.
O carro acelera, freia e faz curvas sozinho. Quando chegar ao mercado, talvez os alemães não tenham mais mortes no trânsito para chorar.

Os carros serão capazes de se comunicar uns com os outros e terão câmeras panorâmicas que permitirão detectar obstáculos dentro e além das curvas.
100% conectados
- Até os painéis dos carros alemães estão sendo projetados para aumentar a segurança. O ponto central é a internet móvel, que por um lado manterá o motorista informado sobre as condições de tráfego (como pontos de engarrafamento, pista escorregadia) e as cotações do mercado financeiro, os hotéis e restaurantes e cinemas mais próximos ou as vagas para estacionar.
Mas a web também conectará o carro a centrais de atendimento. Em caso de pane ou acidente, o veículo automaticamente enviará um sinal informando sua localização e fornecendo detalhes básicos sobre a situação para as equipes de socorro, que assim poderão chegar com mais rapidez ao local.
Manobrista eletrônico
- Um assistente de estacionamento, atualmente sendo testado em um protótipo do BMW X5, pode manobrar um carro sem qualquer interferência do motorista.
Ele só precisa acionar um dispositivo do tamanho de um controle remoto. Sensores como radares e scanners avaliarão o espaço em volta e levarão o carro até uma vaga.
Sem rota de colisão
- Com seu carro monitorado por sensores, conectado a outros carros e aos sinais de tráfego e orientado por sistemas de navegação em tempo real, o motorista receberá por sinais sonoros e no painel se um veículo que aparece no campo do radar está na mesma pista ou se um pedestre vai atravessar a rua. Mesmo a 100 km/h, ele terá até sete segundos para evitar um acidente.
Evitando o perigo
- O Active Cruise Control (ACC) mantém a velocidade e a distância constantes em relação aos veículos à frente. Radares escaneiam permanentemente a rodovia.
Quando o carro se aproxima de um veículo mais lento, o ACC reduz a aceleração e aplica os freios, mantendo a distância predefinida. A distância é ajustada em segundos, e não em metros, o que dá mais tempo de reação ao motorista.
O ACC também detecta pedestres a mais de cem metros de distância e antecipa a direção em que eles estão indo.
Fonte:Jornal Zero Hora, 23 de março de 2009

domingo, 22 de março de 2009

TCE fiscalizará destino de recursos de multas

TCE fiscalizará destino de recursos de multas

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) passará a fiscalizar com rigor o destino dos recursos obtidos pelos municípios através da aplicação das multas de trânsito.
O anúncio foi feito durante a realização do encontro Educação Para o Trânsito - O TCE e a Fiscalização dos Recursos Destinados pela Legislação, realizado na tarde de ontem, na sede da corte, em Porto Alegre.
"Este encontro tem como mote principal alertar para que os recursos obtidos com as multas sejam aplicados em educação, como manda a lei", afirma o presidente do TCE, conselheiro João Luiz Vargas.Além disso, o tema mais discutido e abordado durante os painéis foi a necessidade urgente do cumprimento do artigo 24 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em vigor desde 1998, que responsabiliza os municípios pela gestão do trânsito nas cidades. No Rio Grande do Sul, dos 496 municípios, apenas 145 (29,2%) estão cadastrados no sistema nacional de trânsito e já assumiram suas funções definidas pela legislação.
"O Rio Grande do Sul é o segundo estado do País no número de cidades com o trânsito municipalizado, perdendo apenas para São Paulo. Falta muito ainda a ser feito, mas estamos no caminho correto", afirma o coordenador da área de trânsito da Federação das Associações dos Municípios do Estado (Famurs), Sérgio Perotto.
De acordo com o assessor do TCE, Lieverson Perin, o órgão irá fiscalizar com rigor para que os municípios cumpram a lei. "Ao final do ano, todos os municípios devem estar integrados no sistema de trânsito nacional.
Do contrário, arcarão com as punições previstas na legislação", ressalta.Para a especialista no tema e psicóloga social da PUC do Paraná Adriane Picchetto Machado, é urgente que se transfira para as administrações municipais a responsabilidade pela gestão do trânsito.
"O processo de municipalização é irreversível. Ninguém conhece mais e melhor o trânsito de uma cidade do que a prefeitura e a comunidade. Faz 11 anos que o destino dos recursos é lei no País e tem de ser colocado em prática com urgência", diz.
Outro ponto abordado foi o destino dos recursos obtidos pelos municípios através da aplicação de multas. A legislação diz que todo o dinheiro arrecadado com a aplicação das multas deve ser utilizado em projetos de educação.
"O TCE está dando um aviso: nós passaremos a auditar os recursos de trânsito.
Chegou o momento de o tribunal fazer cumprir a lei", enfatiza Perin.As multas podem até diminuir o número de acidentes, mas, para a especialista paranaense, para que as tragédias que ocorrem todos os dias nas ruas e estradas do País diminuam, é necessário que seja instituída uma política séria de educação para o trânsito.
"Existe uma série de ações que podem ser colocadas em prática. Programas específicos para cada público, com linguagens próprias, que objetivem mudanças de comportamento.
No Brasil se pensa muito no trânsito sob o ponto de vista da engenharia, e muito pouco em processos de educação", destaca. "Após 11 anos do CTB não temos uma proposta efetiva, com bases curriculares sólidas, de uma educação para o trânsito.
Nossas cidades foram construídas para automóveis e não para pedestres e ciclistas.
Existe um grande paradoxo: ao mesmo tempo em que se incentiva a compra de veículos, para aquecer a economia, se fala em rodízio de carros nas ruas.
Ou seja, incentivam-se as pessoas a comprarem carros para que elas os deixem em casa. Isso é um contrassenso", afirma Perotto.
17/3/2009 por Juliano Tatsch

Freios ABS dão segurança ao motorista


Sistema de freios ABS permite frear e desviar o carro em uma aquaplanagem. Com freios tradicionais os pneus travam e o veículo derrapa (Foto: Divulgação) Um dos novos compontentes de segurança que ajudam o motorista principalmente nos dias de chuva é o sistema de freios ABS. Conhecido como Sistema Antibloqueio de Frenagem, o ABS evita o travamento das rodas em uma freada brusca.
Freios ABS dão segurança ao motorista
Sistema evita bloqueio das rodas e a derrapagem.Apenas 3% dos carros populares do Brasil têm freios ABS.
Rafael Corassa Especial para o G1

"O item mais seguro para um motorista em dias de chuva e menos usado no Brasil são os freios ABS", quem comenta é o piloto e instrutor de pilotagem Ricardo Dilser. Para se ter uma idéia do poderio dos freios, Clauset garante que "com um ABS o carro nunca irá rodar numa aquaplanagem, por que as rodas não travam", analisa.
Em um asfalto molhado, o automóvel, com esse sistema de freios, tem sua distância de parada reduzida em até 30% em relação aos carros com freios convencionais.
Além disso, o motorista tem a opção de mudar a trajetória do carro, impossível para os sistemas tradicionais, que travam as rodas e o volante.
"Se estiver numa velocidade de 40 km/h e brecar bruscamente, o carro vai patinar em linha reta por uns quatro metros. Se frear com ABS, ele não vai patinar e ainda terá a opção de desviar do veículo da frente", conta Visconti.
No Brasil, o índice de instalação de ABS em carros pequenos ou populares, que representam mais de 70% da venda no país, é de apenas 3%.
No mercado nacional total, não supera os 13%. Estados Unidos lidera o segmento com 91% dos automóveis com o sistema, contra 85% do Japão e 57% da China.
Segundo pesquisa realizada pelo Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi), na melhor das hipóteses, o freio ABS custa 5% do valor do carro.
Atualmente algumas montadoras comercializam o kit com ABS e Air Bag por R$ 2.500. A instalação em uma oficina autorizada também não sai por menos que esse valor.
"O problema é que as montadores demoraram para colocar o utensílio como item básico. Antes, para comprar um carro com ABS, era necessário optar também pelo kit com banco de couro, teto solar, etc.", comenta o instrutor Dilser.
Mas a culpa não é só das empresas, já que muitos brasileiros se preocupam mais com a aparência e o conforto, e na hora de escolher um carro novo dá prefência ao chamado "kit conforto", com vidro e travas elétricas, pintura metálica, som e tapete, do que os kits de segurança, como os que incluem o ABS.
A engenheira paulista Micaela Muramoto, por exemplo, gosta de ter o carro sempre impecável. "Ter meu carro limpinho, arrumado, bonito, isso é o que vale, que me faz bem", garante.
O programador Ednilson Silva, por sua vez, considera que "o air bag e o ABS são melhores e mais baratos quando vem de fabrica.
O resto se instala por fora e se paga em várias prestações", comenta. A publicitária Graziela Graviola, que mora em Miami, nos Estados Unidos, afirma que nem precisa pensar na segurança. "Aqui, isso é o kit básico", diz.
O Portal de Notícias da Globo 01/11/07 - 07h30 - Atualizado em 01/11/07 - 09h48

Um ano depois

UM ANO DEPOIS
Mãe tenta superar a dor

O túmulo de Isabella Nardoni, no cemitério Parque dos Pinheiros, zona norte de São Paulo, virou uma espécie de santuário. A cada dia, pessoas depositam ali flores e bilhetes de pesar pela morte da criança. Tanta assiduidade à sepultura comove a mãe da menina, a bancária Ana Carolina de Oliveira, que faz visitas mensais ao túmulo.
A próxima será dia 29, quando a tragédia completa um ano.A mãe de Isabella mergulha no trabalho para esquecer a dor. Logo após a morte da filha, ela suspendeu o serviço, porque não conseguia se concentrar. Passava horas em frente à TV, vendo tudo sobre a morte da menina. Sofrendo. Chorando.
Na tentativa de consolá-la, parentes e amigos lhe deram mais de 20 livros com temas espíritas e religiosos. Entre as leituras, ela chora.No dia do seu aniversário de 24 anos, em 4 de abril do ano passado, Ana Carolina escreveu no Orkut um recado para a filha, em tom de consolo: “A morte não é tudo. Não é o final. Nada aconteceu.
Tudo permanece exatamente como foi. Eu sou eu, você é você, e a antiga vida que vivemos tão maravilhosamente juntas permanece intocada, imutável”.Carolina mora com os pais, o que ajuda a preencher o vazio noturno provocado pela ausência da filha.
No quarto, a mãe de Isabella guarda uma coleção de sapatos da filha, que arruma a cada fim de semana. Como num relicário, cada objeto da menina – brinquedos e ursos de pelúcia – permanece intocado, como se ela fosse voltar.
Carolina evita receber pessoalmente jornalistas, mas concordou em atender Zero Hora por telefone e por e-mail. Impôs uma condição: não falar sobre os Nardoni. Admite apenas que nunca mais foi procurada pela família do pai da menina.
A entrevista foi intermediada pela advogada de Carolina, Cristina Christo Leite, que vai atuar na acusação contra Alexandre Nardoni e Anna Jatobá.
Fonte: Jornal Zero Hora, 22/03/2009

Acidente com estudantes na volta para casa


Acidente com estudantes na volta para casa

Dois acidentes em um trecho de pouco mais de 40 quilômetros da rodovia Vale do Sinos-Serra (RS-122) deixaram pelo menos seis pessoas feridas.No km 3, em Portão, um ônibus universitário tombou ao meio-dia em um acidente que envolveu dois caminhões, uma carreta e um automóvel.
No veículo da empresa Santa Luiza, 15 alunos do Centro Universitário Feevale, de Novo Hamburgo, retornavam da aula para Carlos Barbosa, Garibaldi e Bento Gonçalves, na Serra. Duas universitárias e o motorista do ônibus, Fabio Trevisan, 34 anos, sofreram ferimentos leves e precisaram receber socorro no Hospital de Portão.
O segundo acidente ocorreu na Curva da Morte, em Farroupilha, à tarde.
Além de deixar três feridos, a colisão entre dois caminhões e um Corolla provocou mais de quatro quilômetros de congestionamento até o início da noite.

Fonte: Jornal Zero hora

Estresse no trânsito

Estresse no trânsito

Pergunta: Geralmente fico muito estressado quando enfrento congestionamentos, e a minha pressão arterial sobe.
O que posso fazer para amenizar esses sintomas?Resposta: O estresse pode levar o ser humano a ficar hostil e impaciente, gerando prejuízo a sua capacidade de concentração e atenção, o que pode provocar aumento da pressão arterial e taquicardia.
Chamamos isso de estresse móvel, que é aquele que carregamos enquanto dirigimos.Sugere-se que, antes de sair, você leve uma revista ou um livro e também uma garrafa de água.
Leia o jornal ou ligue o rádio para se informar sobre as vias congestionadas ou com acidentes. Observe os pneus e o tanque de combustível e saia sempre com uma certa antecedência de casa.Com essas medidas, você estará se educando para futuros e sempre prováveis congestionamentos.
NELSON ANTONIO TOMBINI Médico perito e especialista em medicina de tráfego (Cremers 7151)
Fonte: Jornal Zero Hora

Freios ABS passarão a ser obrigatórios

Freios ABS passarão a ser obrigatórios

A partir do próximo ano, uma parcela de automóveis saídos de fábrica terão como item obrigatório o Sistema Antibloqueio de Frenagem, o freio ABS.
O equipamento extra não irá interferir no preço final do veículo, garante o presidente do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), Alfredo Peres da Silva.Segundo ele, os membros do conselho irão definir as exigências relativas à implantação obrigatória do ABS na próxima reunião do órgão, na primeira semana de abril.
A ideia é que, até 2014, o equipamento de segurança faça parte de todos os veículos fabricados no país, como já foi decidido em relação ao airbag.
– Iremos fazer a reunião em abril para implantar a lei. A partir de 2014, todos os carros do país sairão de fábrica com o airbag.
O mesmo prazo será usado para os freios ABS – informou Silva durante apresentação do desempenho dos sistema de freios realizada ontem no autódromo de Brasília.A mostra serviu como embasamento técnico aos membros do Contran.
Três tipos de manobras com carro, com e sem o sistema de frenagem, foram demonstradas em chão molhado.
Logo após as apresentações, o presidente do órgão também decidiu testar o equipamento.– A diferença é brutal. A falta do ABS é impressionante – afirmou Silva.A porcentagem de carros que deverão sair de fábrica já em 2010 com o sistema ABS também será decidida na reunião. Segundo Silva, a implantação dos freios será feita aos poucos até abranger todos os carros em 2014.
– Nós vamos fazer de uma maneira progressiva para que a indústria automobilística tenha condição de implantar isso – disse Silva.
Fonte: Jornal Zero Hora

As perigosas brechas da BR116

As perigosas brechas da BR-116

Todo dia, um fluxo de 120 mil veículos corta o asfalto da rodovia Porto Alegre-Vale do Sinos, transformando-a na estrada mais movimentada em território gaúcho.
Esse trânsito é tão alucinante como ameaçador. Como se ignorassem o risco de vida, pedestres desafiam a sorte e transitam por entre rombos nas muretas que separam as duas pistas. Fazem das aberturas no concreto suas passarelas.As brechas nas divisórias servem a dois motivos: a pressa de quem precisa chegar ao outro lado e a escassez de travessias adequadas.
Ou a ambos, em uma combinação suicida.
O tamanho de alguns vãos no trecho entre Canoas e São Leopoldo cravou na paisagem cinza do concreto um histórico de violência – a maior parte dos buracos, segundo o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) e a Polícia Rodoviária Federal, é consequência de acidentes, envolvendo sobretudo caminhões.
A impaciência dos moradores das redondezas, que lapidaram seus próprios atalhos do dia-a-dia, e questões estruturais, como dois buracos abertos em Canoas após a retirada de postes que sustentavam semáforos, há pelo menos cinco anos, também tiraram seus nacos da barreira de cimento.
Um dos rombos, no km 252,5, em Sapucaia do Sul, atende quem precisa ir ao supermercado e, na urgência de terminar o almoço ou fazer o rancho da semana, não aceita vencer os 400 metros de distância até uma passarela segura.
A procissão dos imprudentes arrasta adultos, jovens, crianças, ciclistas, famílias inteiras, forçando um ziguezague em disparada entre veículos que obedecem à alta velocidade das autoestradas. Entre as 18h10min e as 18h18min de ontem, nove pessoas chegavam a se aglomerar no miolo de uma fenda no km 256, em Esteio.
– O ideal seria uma passarela mas, se não tem, não temos o que fazer – conforma-se o aposentado José Benedito Vieira, 67 anos, ao cumprir mais um trecho do teste de sobrevivência.

Fonte: Jornal Zero Hora

sexta-feira, 20 de março de 2009

Sancionada lei que torna obrigatório airbag frontal

Sancionada lei que torna obrigatório airbag frontal
O equipamento será exigido em um ano para os lançamentos, e em cinco anos para os modelos já existentes
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o projeto de lei que torna obrigatório o air bag para o passageiro do banco da frente e o motorista dos veículos novos.
A decisão foi publicada ontem no Diário Oficial da União.Abolsa inflável de segurança, já comum nos carros de luxo, é acionada no momento de uma colisão, evitando o choque direto das pessoas com o painel ou o vidro do veículo.
Pela nova lei, o airbag será exigido num prazo de até um ano para carros de modelos que forem lançados pelas fábricas, e cinco anos para veículos zero- quilômetro de modelos já existentes.
A exigência será regulamentada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que nas próximas semanas começará a discutir detalhes sobre especificações técnicas e prazos. Aprovada em 2007 pelo Senado e no último dia 18 pela Câmara, o projeto não sofreu vetos.
A obrigatoriedade do equipamento vale tanto para veículos nacionais quanto para importados.Atualmente, os airbags instalados nos carros brasileiros são importados.
A estimativa é que apenas 15% a 25% dos veículos tenham o equipamento.
O governo não confirmou a possibilidade de conceder incentivos fiscais para a produção, medida aguardada por representantes do setor.O airbag diminui em 59% o risco de ferimentos nos acidentes, segundo estudo do instituto de segurança de trânsito dos EUA.

Fonte: Jornal Zero Hora, 20 de março de 2009.

O perigo atravessa a BR116

O perigo atravessa a BR-116
Pedestres se arriscam ao cruzar trecho da rodovia sem passarela em Esteio

Aproveitando os buracos abertos por acidentes na mureta do km 256 da rodovia Capital-Serra (BR-116), pedestres arriscam suas vidas diariamente em Esteio, na Região Metropolitana.Com a justificativa da ausência de uma passarela, os pedestres dividem espaço com carros e caminhões em uma das mais movimentadas estradas do Estado.
De acordo com Elaine Silva, 33 anos, que precisa atravessar a via com o filho de quatro anos todos os dias para cuidar da avó, se arriscar é a única opção.
Pedestres arriscam a vida cruzando a BR-116 através de buracos em muretas da rodovia
– Estou desempregada e faço bicos na casa da minha avó.

Não tem outra escolha, mas é muito perigoso. Geralmente, eu espero muito até abrir um clarão entre os carros. Os veículos passam muito rápido – diz.A construção de uma passarela é a principal reivindicação dos moradores da região.

Segundo Elaine, abaixo-assinados foram feitos para tentar garantir a instalação da estrutura:– Quando morre alguém, surge de novo o assunto da passarela.

Mas aí o tempo passa e todo mundo esquece.Proprietário de uma borracharia há 24 anos na região, Nereu Hofmann, 60 anos, relata que os atropelamentos são constantes no local:– Já vi muita coisa aqui.

Batida, derrapagem, mas principalmente atropelamentos. Acontece toda hora.O engenheiro supervisor da Unidade de São Leopoldo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Carlos Adalberto Pitta, afirma que está prevista a construção de duas passarelas no trecho. A estrutura próxima à Vila Pedreira foi até licitada, mas com a desistência das empresas, o projeto terá de passar por nova concorrência este ano.

A outra passarela, programada para ser montada próximo ao complexo industrial da Bunge, já teve a licitação para o desenvolvimento do projeto.– O contrato para manutenção da BR-116 já foi assinado e a reforma das muretas deverá ser realizada em breve – garante Pitta.


Fonte:20 de março de 2009 TRÂNSITO, Jornal Zero Hora

quinta-feira, 19 de março de 2009

Educar desde cedo, é uma idéia


O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) através da Resolução 265, de 14 de dezembro de 2007, regulamentou o curso teórico para o processo de habilitação de condutores de veículos como atividade extracurricular no ensino médio das escolas particulares e públicas.
Segundo resolução citada, basta qualquer escola de ensino médio se estruturar e solicitar o credenciamento junto ao Detran para desenvolver o tema trânsito como atividade extra-curricular, permitindo aos seus alunos de ensino médio obter o certificado do curso teórico para realizar a prova junto ao Detran, conforme art. 2º resolução pré-citada “A atividade extracurricular, uma vez desenvolvida em conformidade com esta Resolução, será reconhecida como o curso de formação teórico – técnica, necessário para que o aluno possa submeter-se ao exame escrito de legislação de trânsito para, se habilitado, conduzir veículo automotor”.
Para ser credenciada a escola necessita assumir alguns compromissos, tais como: a) proceder à implementação da atividade extracurricular, quando deferida a autorização pelo Detran; b) acompanhar os alunos no decorrer da atividade extracurricular; c) controlar a freqüência de cada aluno participante da atividade extracurricular.
O curso terá uma carga horária mínima de 90 (noventa) horas-aula, podendo ser distribuído ao longo dos anos do ensino médio.
Os conteúdos das atividades deverão estar voltados para formação teórica para condutor de veículo automotor com o objetivo de desenvolver comportamentos seguros no trânsito.
Quanto aos profissionais pertencentes ao corpo docente deverão: a) apresentar o certificado de conclusão do curso de formação de Instrutor de Trânsito; b) cumprir os critérios estabelecidos pelo CONTRAN para o exercício da profissão de Instrutor de Trânsito.
Só poderão participar destas atividades os alunos de ensino médio matriculados nas escolas credenciadas pelo Detran.
Opinamos as escolas que façam um esforço para se estruturarem para implementar esta atividade, que muito embora possa parecer que vai atender apenas aos alunos que queiram tirar sua permissão para dirigir, na verdade ela vai auxiliar na melhoria da segurança viária da comunidade, pois os alunos estimulados para terem sua habilitação terão oportunidade de se exercitarem a cidadania, bem como se conscientizar das normas de trânsito conhecendo seus deveres e direitos como pedestres e como condutor.
Artigo escrito em fevereiro de 2008. Autor: Wilson de Barros Santos. Professor universitário, Advogado militante na região do Recife (PE), Bacharel em Ciências Econômicas e Tecnólogo em Trânsito.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Recall do Pegeout

Inicialmente em relação ao Recall do Pegeot. Houve um problema de vedação nestes modelos em que a umidade advinda do gelo derretido em climas muito frios, como norte da europa, penetrava no sistema.
Como o gelo é porvilhado com sal gema nestes países para derreter mais facilmente, os motores e equipamentos eletrônicos eram contaminados com água salgada. Isto provocava oxidação e falha nos sistemas. Não se verificou nos carros brasileiros (fabricados na Argentina).

Fonte: Engenheiro Walter Kauffmann

domingo, 15 de março de 2009

Lembrando da Alerta

Boa noite, Lembrei na noite de hoje do propósito da ONG de vocês.
Realmente há uma infinidade de motivos que determinam as tristezas que encontramos no trânsito diariamente.
Valorizamos tradicionalmente (e com maior facilidade) os problemas da ingestão alcoólica, velocidade e imprudências em geral.
Mas ... as irregularidades de nossas vias certamente favorecem os acidentes!!Acabamos de passar pelo Km 78 da BR 101 (POA-TORRES) em situação de liberação para uso, sem qualquer sinalização de "trecho em obras" e totalmente APAGADA: asfalto novinho, negro e sem qualquer pintura de sinalização.Foi imediata a lembrança do ALERTA.
Realmente é revoltante o fato de que, às vezes, o risco que corremos não depende somente de nós.Seria maravilhoso se todos esses problemas tivessem fim.
Um abraço, Denise Porto Alegre/RSdapadilha@hotmail.com

sábado, 14 de março de 2009

Peugeot vai retirar um milhão de 307 do mercado no mundo

PEUGEOT VAI RETIRAR UM MILHÃO DE 307 DO MERCADO NO MUNDO

FRANKFURT, AlemanhA, 22 Ago 2007 (AFP) - O grupo automobilístico PSA Peugeot-Citroën vai retirar um milhão de 307 no mundo por causa de problemas técnicos nos sistemas ABS e ESP, informou a revista especializada alemã Automobilewoche nesta quarta-feira em seu site.
A PSA não pode ser contactada de imediato para confirmar esta informação.
Segundo a Automobilewoche, os veículos envolvidos, versões três portas, cinco portas e conversível da 307, foram produzidos entre 2003 e 2006.
A retirada será feita em meados de setembro na Alemanha, segundo a revista.
22/08/2007 - 14h29m - Atualizado em 22/08/2007 - 14h30m
Fonte: g1-globo.com

quarta-feira, 11 de março de 2009

Estudo aponta que jovem no Brasil tem mais risco de morte violenta

Estudo aponta que jovem no Brasil tem mais risco de morte violenta
O risco de morte por homicídio, acidente de trânsito e suicídio no Brasil é muito maior entre jovens de 15 e 24 anos.
É o que aponta o Mapa da Violência 2006 - Os Jovens do Brasil, divulgado nesta quinta-feira pela OEI (Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e Cultura), em Brasília. De acordo com o estudo, que abrange a década de 1994 a 2004, as causas externas são responsáveis por 72,1% das mortes entre jovens que estão nessa faixa etária.
Outro dado apontado pela OEI: neste período os homicídios cresceram 48,4%. Somente entre os jovens o aumento de mortes por homicídios cresceu 64,2%.
O crescimento populacional não acompanhou o de homicídios, com apenas 16,5% de acréscimo.Em todo o país, 39,7% dos jovens mortos são vítimas de homicídios.
A situação, no entanto, é mais grave nos Estados de Pernambuco, Rio de Janeiro e Espírito Santo, onde metade deles foi alvo desse tipo de crime.
O Estado de São Paulo está em nono lugar no ranking de mortalidade de jovens, com taxa de 56,4 mortes a cada 100 mil jovens.
Os acidentes de trânsito são responsáveis por 17,1% das mortes e os suicídios por cerca de 3,6%. Juntas, as causas externas são responsáveis por ao menos 60,4% das mortes entre os jovens brasileiros.Para elaborar o mapa, a OEI utilizou como base de dados o SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde, que centraliza as certidões de óbito emitidas no país. Esse sistema caracteriza como mortes por causas externas homicídios, suicídios e mortes por acidentes de trânsito.
O cálculo das taxas de mortalidade foi feito com informações do SUS (Sistema Único de Saúde), com base nas previsões populacionais do IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Fonte: Folha On line

Jovens morrem mais por homicídio e acidente de trânsito, aponta IBGE

Jovens morrem mais por homicídio e acidente de trânsito, aponta IBGE
A cada hora, aproximadamente nove pessoas morrem no Brasil por causa de homicídios ou acidentes de trânsito.
Dessas, entre três e quatro são jovens com idades entre 20 e 29 anos, segundo cálculos baseados na pesquisa Tábuas da Vida, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta segunda-feira.
De acordo com o estudo, 76.730 brasileiros foram assassinados ou morreram em acidentes de trânsito em 2005, último ano de atualização dessas taxas pelo Ministério da Saúde. Deste total, cerca de 40% dos mortos tinham entre 20 e 29 anos.
Além de consideradas altas e graves pelo IBGE, as taxas de morte por homicídio e acidentes de trânsito vêm crescendo na última década. Em 1995, o instituto registrou cerca de 67 mil mortes do tipo. O número de jovens envolvidos nessas taxas já constitui "um fato incorporado à cultura do país", afirma o gerente de estudos e análises da Dinâmica Demográfica do IBGE, Juarez de Castro Oliveira.
De acordo com as estimativas de Oliveira, a morte precoce desses jovens representou, no conjunto da população, uma redução de 2,9 anos na expectativa de vida média do brasileiro, que em 2007 foi de 72,5 anos.
A taxa, segundo a pesquisa, aumentou 5,5 anos na comparação com o registrado em 1991. A pesquisa apontou também uma queda na taxa de mortalidade infantil, de 45,19 óbitos por cada mil nascimentos para 24,32 óbitos por mil nascimentos.
Apesar da queda, este número ainda está distante da chamada Meta do Milênio, da ONU (Organização das Nações Unidas), que estabeleceu uma taxa de mortalidade infantil de até 15 mortos a casa mil nascimentos em 2015.
A projeção do IBGE para aquele ano é que os índices brasileiros sejam de 18,2 mortos por mil nascimentos. Mas o coordenador do IBGE afirmou que a expectativa é que esse índice abaixe e se aproxime da meta da ONU após a realização do censo de 2010.
LUISA BELCHIOR:colaboração para a Folha Online, no Rio

Crianças fazem fotos de flagrantes no trânsito

Crianças fazem fotos de flagrantes no trânsito
Os acidentes de trânsito são a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil. Meninos e meninas de São Paulo saíram às ruas com a missão de fotografar possíveis locais de risco.
Meninos e meninas de São Paulo saíram às ruas com uma missão: registrar flagrantes de situações de risco para crianças.
O resultado mostra a importância do tema deste ano da Semana Nacional de Trânsito, que vai desta quinta-feira até o dia 25 de setembro. Retratos de um mundo na contramão.
Carros e motos na calçada.
Gente andando no asfalto.
Cruzamentos sem sinalização.
O passeio tomado por ambulantes.
A rua virando playground.
Desvios que desembocam na tragédia revelada pela estatística: os acidentes de trânsito são a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil. São 2.400 vidas perdidas por ano. Tão importante quanto aquilo que aparece nas fotografias é quem estava atrás das câmeras. Retratos foram feitos por jovens amadores, principiantes da Zona Sul de São Paulo, uma das áreas mais populosas e carentes da grande metrópole.
São crianças e adolescentes que estão exatamente na faixa etária mais ameaçada pelos riscos do trânsito. A turma vem de uma entidade que trabalha para mantê-la longe das ruas. Neste ano, o programa foi fechar o foco nas ameaças do trânsito e fotografar erros no que já virou rotina.
“Não tem faixa de pedestre nem semáforo”, aponta um jovem.
“Fotografei o carro na calçada e o entulho”, conta um aprendiz de fotógrafo. A idéia, que nasceu na Zona Sul paulistana pela mão da Organização Internacional Criança Segura, deu a partida a uma rodada mundial.
Neste ano, crianças de outros seis países também fotografaram para marcar a Semana Internacional do Trânsito. A partir desta quinta-feira, as imagens viajam o mundo em forma de exposição.
“Um perigo imenso. Já vi algo assim no meu bairro, mas não sei se as pessoas têm consciência”, conta Henrique Lima, de 10 anos.
Mais do que tirar retratos, jovens aprenderam que dá para fazer algo para deixar bem na foto o lugar onde se vive.
“Eles podem transformar a realidade deles com luta, com trabalho.
Não apenas retratar", explica Alessandra Veloso, coordenadora do Núcleo Fotógrafa Inaê Coutinho.

Fonte: G1, Globo.com, 2008

sábado, 7 de março de 2009

Para refletir

Cada segundo é tempo de mudar tudo para sempre.

Charles Chaplin

Dia internacional da Mulher

Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.
Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta quando acreditam que existe melhor solução.
Elas andam sem novos sapatos para suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao medico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.
Elas choram quando suas crianças adoecem e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre um aniversario ou um novo casamento.

Pablo Neruda

Caminhão cai de viaduto em cima de taxi no Rio



Caminhão cai de viaduto em cima de um táxi no Rio
As rodas do caminhão ficaram em cima do capô do táxi (Foto: Ronaldo Araújo dos Santos/VC no G1)
Um caminhão-pipa carregado de água perdeu o controle e caiu de cima de um viaduto, atingindo um táxi na Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
O motorista do caminhão passava pelo viaduto, na pista sentido Barra da Tijuca, e perdeu o controle do veículo ao fazer a curva. O caminhão caiu do viaduto sobre a pista inferior e atingiu o táxi. O acidente aconteceu perto da Cidade de Deus.
Pelo menos uma pessoa ficou ferida na tarde desta sexta-feira (6) após um caminhão cair de um viaduto e atingir um táxi na Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo o Corpo de Bombeiros, o caminhoneiro teve vários ferimentos e foi levado para o hospital. O taxista sofreu apenas escoriações leves e passou por exames.
Foto: Ronaldo Araújo dos Santos Internauta, Rio de Janeiro, RJ
Fonte:G1, Glob0 .com
06/03/2009 - 18h19 - Atualizado em 06/03/2009 - 18h27



quinta-feira, 5 de março de 2009

Imprudência causa muitos acidentes no trânsito

Imprudência causa muitos acidentes no trânsito
Em média, são 20 acidentes com motos por dia no Rio de Janeiro. Em São Paulo, mais que o dobro: 42. Motociclista fala sobre os cuidados necessários para se dirigir em cidade com trânsito complicado.
Jornal Nacional abriu a edição de segunda mostrando que o número de acidentes de trânsito no Brasil cresceu proporcionalmente ao aumento da frota de carros e motos. Nesta terça, a repórter Elaine Bast vai além e acrescenta um dado importante às estatísticas: a imprudência.
A moto avançou o sinal vermelho, na Zona Sul do Rio, e o motorista do ônibus não conseguiu parar. O motociclista levava a mulher e o filho de seis anos na garupa.
Ela morreu na hora, o menino teve ferimentos leves e o estado do pai é gravíssimo.
Em média, são 20 acidentes com motos por dia no Rio de Janeiro.
Em São Paulo, mais que o dobro: 42. Na manhã desta terça, um caminhão bateu na moto dirigida por um homem de 50 anos, que morreu.
A imprudência é a causa de muitos acidentes no trânsito. Imagens foram gravadas na tarde desta terça em São Paulo. Eles se espremem entre os carros no meio do trânsito, andam pela faixa dos ônibus, aceleram nos corredores, conversam pelo telefone e, se erram o caminho, dão um jeito para não perder ainda mais tempo.
Quem usa moto para fazer entregas tenta justificar a correria. “Tem que correr para entregar em menos de duas horas”, disse um motoboy.
Os abusos acontecem também nas estradas. Numa das rodovias que ligam São Paulo ao interior do estado, os policias usam radar móvel para flagrar os motociclistas que correm demais, acima de 120 km/h.
Um motociclista passou pela fiscalização a 166 km/h. “Ele marcou 166 km/h, mas eu passei a 130 km/h”, defendeu-se o motociclista.
A prudência no trânsito começa com algumas regras. Por exemplo, desligar o celular antes de subir numa moto, já que não dá para falar ao telefone e dirigir ao mesmo tempo, e colocar o capacete.
Nós vamos pegar uma carona com Anderson Canheta, que é motociclista há 10 anos e nunca sofreu um acidente. Ele vai falar sobre os cuidados necessários para se dirigir numa cidade que tem um trânsito complicado como São Paulo, ainda mais num dia de chuva.
Com pista molhada, tem que reduzir a velocidade para poder frear com segurança. “Qualquer toque no freio é chão na certa, é muito escorregadio, não tem como segurar”.
“Agora a chuva passou e a pista está mais seca e isso traz mais segurança. Mas tem que ficar alerta, qualquer descuido a gente é muito prejudicado”.
Um pouco mais a frente, um susto.
“O que essa pessoa fez foi um absurdo. Ele cortou entre o carro e a moto pela direita, sem sinalizar, e foi um movimento muito rápido, não consegue brecar, e ele sofre o acidente”.
Acidente que pode ser provocado também até por um inseto, se a viseira do capacete estiver aberta. “Se tem agente de trânsito, abaixa a viseira; se não tem, anda com ela aberta.
É assim que funciona”.
Para diminuir o perigo, é preciso seguir regras de segurança e também de comportamento. “Tendo cautela por ambas as partes acho que evitaria bastante acidentes.
Se a pessoa tiver educação no trânsito, isso consegue transformar muitas coisas”.

O Portal de Notícias da Globo 03/03/09 - 20h51 - Atualizado em 04/03/09 - 19h23

Motorista perde controle, bate em poste e passageiro morre na zona oeste de SP

Motorista perde controle, bate em poste e passageiro morre na Zona Oeste de SP

Acidente ocorreu na madrugada desta segunda (23) na Água Branca.Outras três pessoas ficaram feridas gravemente após a colisão.
Às 1h45 desta segunda (23), um Fiat Palio atingiu violentamente um poste na altura do número 230 da Avenida Francisco Matarazzo. Uma pessoa morreu (Foto: Werther Santana/Agência Estado)
Um passageiro que estava no banco do carona de um carro morreu e outras três pessoas que estavam no veículo ficaram gravemente feridas na madrugada desta segunda-feira (23), quando o motorista perdeu o controle, subiu na calçada e bateu em um poste na Avenida Francisco Matarazzo, na Água Branca, Zona Oeste de São Paulo.
De acordo com informações da Polícia Militar, o automóvel colidiu com o poste, por volta de 1h45 desta segunda, no sentido Lapa da avenida. A pessoa que estava no banco da frente morreu na hora. O motorista e outras duas pessoas foram levadas para hospitais em estado grave. A PM não soube informar se o condutor dirigia sob efeito de bebida alcoólica. Até 7h, a faixa da direita da via, sentido bairro, continuava bloqueada no local do acidente.

O Portal de Notícias da Globo 23/02/09 - 07h41 - Atualizado em 23/02/09 - 14h33
Do G1, com informações do Bom Dia São Paulo Foto: Werther Santana/Agência Estado

Acidente deixa um morto em Porto Alegre

Acidente deixa um morto em Porto Alegre
Carro bateu em ônibus, nesta quinta-feira.Três pessoas foram levadas ao hospital.
Do G1, em São Paulo, com informações do ClicRBS*
Um acidente envolvendo um carro e um ônibus deixou uma pessoa morta, nesta quinta-feira (5), em Porto Alegre.
Um homem de 50 anos, que estava de carona no carro, morreu no local. O motorista e outros dois passageiros foram levados ao hospital. A pista chegou a ser interditada para remoção dos veículos (Foto: Ronaldo Bernardi/Zero Hora/Ag.RBS)
*(Com informações do Zerohora.com)

O Portal de Notícias da Globo 05/03/09 - 11h04 - Atualizado em 05/03/09 - 11h04

segunda-feira, 2 de março de 2009

Paz no trânsito

01 de março de 2008, Jornal Zero Hora

Matéria: União de idéias para educação ao volante
Confrontados com estatísticas que seriam mais apropriadas a guerras de extermínio - 60 mortos por dia nas estradas do Brasil - , especialistas que participaram do segundo Painel RBS, na manhã de ontem, apresentaram soluções para conter a carnificina.
Uma das principais recomendações é de que os motoristas devem ser educados desde a infância. Sem conscientização ao volante, é provável que os gaúchos continuem sendo enlutados pela média de quatro mortes diárias.
Evento multimídia, o Painel RBS surgiu para debater temas de interesse da população. Na primeira edição, em 28 de janeiro, os ministros Tarso Genro (Justiça) e Dilma Rousseff (Casa Civil) e o senador Pedro Simon (PMDB) discutiram uma agenda de futuro para o Estado.
Ontem, seis especialistas, de diversas áreas, chegaram ao consenso de que a educação é a melhor saída para pacificar as estradas. O encontro ocorreu na sede da RBS, com a presença do diretor-presidente do Grupo, Nelson Sirotsky, e os diretores corporativos da empresa.
Os painelistas admitiram que as rodovias brasileiras são perigosas, mas coincidiram que a maior causa dos desastres é a imprudência dos motoristas.
O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Hélio Cardoso Derenne, observou que "não adianta colocar 40 mil policiais nas ruas" se a população dirigir com a disposição de transgredir. Derenne confessou que sente uma "náusea existencial" quando lê as resenhas do dia sobre o trânsito:
- As mortes nunca baixam de dois dígitos.

Vice-governador se desculpou pela precariedade das rodovias
Quando governou o Distrito Federal, o agora senador Cristovam Buarque (PDT) conseguiu reduzir as mortes em Brasília de 76 para 22 por mês, endurecendo na repressão, espalhando pardais e pondo ordem na sinalização do tráfego. Mas notou que o fator decisivo é a educação.
O senador equiparou que o motorista de carro deveria ser cuidadoso "como um piloto de avião".
Com a experiência de quem tenta salvar pessoas estraçalhadas em colisões, o médico traumatologista Nelson Antonio Tombini alertou que a formação do motorista também envolve os acidentes. Aconselhou que não se deve auxiliar um ferido grave tocando-lhe o corpo.
Ao retirar o caco de vidro de uma vítima, por exemplo, o ajudante pode destampar o furo de uma veia, provocando hemorragia.
Uma receita que vem obtendo êxito foi narrada pela presidente da Fundação Thiago Gonzaga, Diza Gonzaga. Mãe que transformou o luto pela morte do filho em defesa da vida, Diza ressaltou que a entidade já dispõe de 10 mil voluntários na Grande Porto Alegre.
Eles têm a missão de abordar jovens que estão em festas ou bares, pedindo para que não dirijam depois de beber.
- Falamos a linguagem deles, a verdadeira, não falamos com moralismos - enfatizou Diza.
Participando por meio de uma videoconferência desde Brasília, o diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Alfredo Peres da Silva, disse que as leis deveriam ser mais rigorosas para cumprir sua função educativa. Considerou inadmissível que condutores dirijam embriagados. Sustentou que deveriam responder por crime doloso - quando se assume intenção de matar.
A educação não é dever apenas de motoristas. Em um momento de emoção durante o Painel da RBS, o vice-governador do Estado, Paulo Afonso Feijó, lembrou a morte recente da filha num acidente de trânsito. Disse que Alessandra não estava alcoolizada nem drogada, houve uma fatalidade. Mas ponderou se era seguro colocar um poste de concreto - onde a filha se desastrou - justamente às margens de uma via expressa.
- Como pai, estou inconsolável. Como homem público, peço desculpas a todos os motoristas que andam em vias públicas. Lamentavelmente, o serviço público, no que diz respeito à segurança da via pública, é ineficaz - declarou Feijó.
Consultor e professor em engenharia de trânsito, Mauri Panitz lamentou a falta de educação entre autoridades. Disse que a propaganda de novos automóveis teima em fazer a apologia à velocidade, associando desempenho dos motores ao sucesso pessoal. Panitz também criticou a incoerência do governo, que tenta proibir a venda de bebidas de álcool à beira das estradas, mas concede incentivos fiscais às indústrias.


domingo, 1 de março de 2009

O apelo de uma mãe

01 de março de 2008 Jornal zero Hora

Reportagem Especial
O apelo de uma mãe
Mulher do vice-governador Paulo Feijó, Lisette emocionou os participantes do Painel RBS ao falar sobre a morte da filha, Alessandra Andreolla Feijó, 18 anos, vítima de um acidente de trânsito em 1º de fevereiro, na Capital:"Como ele (Paulo Feijó) disse, não é fácil estar aqui.
Como mãe, é um vazio tremendo que a gente tem.
Não é dor, mas é um vazio que vou levar para o resto da minha vida. Gostaria que os jovens, que acham que podem tudo... Nós todos já fomos jovens e achamos que podemos fazer tudo.
Cada um já fez a sua loucura, cada um tentou extrapolar o seu limite, é natural, é fisiológico.
Os jovens estão com os hormônios a mil e não sabem o que está acontecendo.
Eu já estudei fisiologia humana e sei muito bem a alteração hormonal do jovem... Ele mesmo não se controla. Então, acho que cabe, na educação e na escola, nas revendas de carros, mostrarem os cuidados maiores que se deve ter a partir do momento que se adquire um carro.
O que a gente quer é que outras pessoas não passem por isso que estamos passando. É muito difícil. E que os jovens comecem a ter um maior cuidado, que prestem atenção, que sirvam de exemplo. Infelizmente, a minha filha..."

Painel RBS-Violência no trânsito

Emocionado, Paulo Feijó fala sobre violência no trânsito
Vice-governador que perdeu a filha em acidente de carro esteve no Painel RBS
Um mês depois da morte da filha, o vice-governador Paulo Feijó e sua mulher Lisette Feijó deram depoimentos emocionados no Painel RBS sobre violência no trânsito nesta manhã.
Eles perderam a filha Alessandra em um acidente de carro na Capital.
— Como pai, estou inconsolável e como homem público peço desculpas a todos aqueles motoristas e passageiros que andam pelas ruas hoje. Porque lamentavelmente o serviço público, no que diz respeito à segurança da via pública, é ineficaz — afirmou o vice-governador.
Logo após o depoimento do marido, Lisette chorou ao fazer um apelo aos jovens e às instituições para que tenham prudência no trânsito: — Não é fácil estar aqui. Como mãe, é um vazio tremendo que a gente tem. Não é dor no corpo.
É um vazio que eu vou levar para o resto da vida.
Gostaria que os jovens prestassem mais atenção porque os jovens acham que podem tudo. Nós todos já fomos jovens, nós todos já achamos que podíamos tudo... É natural... Cabe, à educação na escola, às revendas de carro, mostrar os cuidados maiores que os jovens devem ter.
O que queremos aqui, hoje, é que outras famílias não passem o que a gente está passando.
É muito difícil. E que os jovens comecem a tomar mais cuidado, prestar mais atenção.
Que sirva de exemplo — infelizmente minha filha — para eles cuidarem mais no trânsito.
A presidente da Fundação Thiago Gonzaga, Diza Gonzaga fez um apelo à conscientização. Dirigindo-se ao vice-governador, ela compartilhou seu sentimento em relação a perda do filho Thiago, que morreu em um acidente de carro há 13 anos.
— Não é a ordem da vida. As pessoas dizem que o tempo ajuda, que o tempo diminui a dor. Não é verdade, viu Paulo e Lisette. A gente tem que aprender a caminhar com essa dor a dor diminui, mas não é verdade. A gente vai caminhar sempre com essa dor todos os dias, com algumas recaídas. Confesso que para mim o mês de maio é muito difícil.
Meu filho nasceu no mês de maio e se foi no mês de maio. Se eu pudesse, até hoje, 13 anos depois, eu arrancaria esse mês do calendário. Mas tem que caminhar — disse ela. Questionada sobre a força que a move para manter a fundação que trabalha há 12 anos na conscientização de jovens, Diza respondeu: — Essa força vem do meu filho, do Thiago.
Da alegria daquele jovem lindo, de 18 anos, que eu fui levar em uma festa e que infelizmente pegou uma carona sem volta... Quero aproveitar esse momento para dizer que tem vaidade nisso também. Para mim, como para vocês a Alessandra era o ser mais especial, mais bonito, mais inteligente. Para mim o Thiago era o mais inteligente, o mais bonito.
Eu não podia deixar que ele virasse mais um número nessa fria estatística. Também queria evitar que outros pais como eu perdessem filhos. Meu filho não é um número, a morte dele não foi em vão. Existe uma fundação, um trabalho diuturno porque eu não credito em campanha em véspera de feriado, acredito em educação. É só através da educação, da mobilização da sociedade que a gente vai salvar muitas Alessandras, muitos Thiagos, muitos Fernandos, muitos Rodrigos.
Fonte: Zero Hora

Painel RBS-Violência no trânsito

Debate da TV COM sobre Segurança do Trânsito com Cristovam será reprisado às 22h45-29/02/2008
"As novelas poderiam retratar cenas em que os artistas não bebessem quando fossem dirigir, ou até que não bebessem. Esse seria uma maneira de educar os jovens", afirmou o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) durante debate no painel sobre Segurança do Trânsito promovido pelo grupo RBS.
Cristovam participou do terceiro bloco do painel junto com a presidenta da Fundação Thiago Gonzaga (ONG Vida Urgente), Diza Gonzaga. A arquiteta perdeu o filho há 12 anos em um acidente de trânsito. Levou-o para uma festa e, na carona de volta, Thiago perdeu a vida em um acidente de trânsito.Desde então, Diza largou sua profissão para dedicar-se a fundação e para que outros jovens não percam a vida da mesma fora que Thiago. Para isso, Diza vai a bares e boates para alertar os jovens que ali estão.
"Uso a linguagem deles e fica feliz quando, após um fim de semana, recebo um e-mail na segunda-feira de uma pessoa que abordei me agradecendo pela preocupação", disse Diza.Na conversa aberta em que se transformou o painel, Cristovam falou não somente que é importante a presença dos veículos de comunicação, como também das agências de publicidade.
"Os comerciais deveriam incentivar o uso de bebidas sem alcoól ou como se divertir com uma cerveja sem alcoól, por exemplo", disse o pedetista.O programa será reprisado às 22h45 de hoje na TV COM, inclusive pela internet.

Painel RBS-Violência no trânsito

Durante o Painel RBS, ocorrido na manhã dessa sexta-feira, o acadêmico e estudioso do trânsito, Mauri Panitz, afirmou que defende a retirada de árvores da beira de rodovias para proteger os motoristas. Segundo ele, as árvores devem ficar a pelo menos 12 metros do acostamento.
— As árvores não devem ser plantadas na beira de rodovias.
Qualquer acidente, qualquer desgoverno, e não precisa o motorista ser imperito para se desgovernar, ele sai (da pista) e vai bater em uma árvore — assinala Panitz.
A questão foi levantada pelo vice-governador do Estado, Paulo Feijó. Para ele, a localização de árvores e de postes na beira das vias de trânsito deve ser levada em conta pelas autoridades que planejam o trânsito.— Será que um poste colado ao meio-fio na saída de uma curva de uma via expressa é seguro? Será que a secretaria municipal de mobilidade urbana e a secretaria de transportes hoje tem pessoas e engenheiros pensando em segurança?
Será que é válido plantar palmeiras em toda a extensão da Terceira Perimetral, onde essas palmeiras, quando crescerem, serão uma barreira ou serão um poste?Ontem mesmo na Nilo Peçanha assisti a um acidente de um carro que ficou no canteiro central da (Avenida) Nilo Peçanha de um carro que derrubou duas árvores pequenas.
Quando essas árvores estiverem grandes, será que essa pessoa sairia ilesa desse tipo de acidente? — indagou Feijó.
O Painel RBS desta sexta-feira tratou da violência no trânsito. Além de Feijó e Panitz, o debate teve a presença do ex-governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque; do diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Alfredo Peres da Silva; do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Hélio Cardoso Derenne; do diretor do Pronto Socorro Cruz Azul, médico traumatologista especializado em Medicina do Tráfego, Nelson Antonio Tombini; e da presidente da Fundação Thiago Gonzaga, Diza Gonzaga. A mulher de Paulo Feijó, Lisette Feijó, também esteve presente.
Fonte: ZEROHORA.COM

Violência no trânsito

Começa o Painel RBS que discute a violência no trânsito
Oito convidados debatem sobre como frear as mortes e ferimentos no trânsito brasileiro
Começou, às 10h, a segunda edição do Painel RBS.

Estão presentes no debate sobre a violência no trânsito o senador e ex-governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque; o diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Alfredo Peres da Silva; o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Hélio Cardoso Derenne; o diretor do Pronto Socorro Cruz Azul, médico traumatologista especializado em Medicina do Tráfego, Nelson Antonio Tombini; o acadêmico, estudioso do trânsito, Mauri Panitz, e a presidente da Fundação Thiago Gonzaga, Diza Gonzaga.

O Painel RBS também contará com o depoimento do vice-governador Paulo Afonso Feijó e de sua mulher Lisette Feijó. O casal perdeu recentemente a filha em um acidente de trânsito.

Os convidados responderão a seguinte pergunta: "como frear a violência no trânsito?" A escolha do assunto foi inspirada na mobilização da sociedade com a campanha institucional da RBS Violência no Trânsito — Isso Tem que Ter Fim, iniciada em dezembro. As entrevistsas são comandadas pelo jornalista Túlio Milman, na sede do Grupo RBS, em Porto Alegre.

O debate é transmitido pela TVCOM (Canal 36), pela Rádio Gaúcha (600 AM) e pela internet no site http://www.painelrbs.com.br/