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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

RODOVIAS DO FUTURO PODERÃO SUBSTITUIR ASFALTO POR PAINÉIS SOLARES


Projeto desenvolvido por casal norte-americano está sendo testado e promete aumentar a segurança e a sustentabilidade no trânsito

Um casal norte-americano desenvolveu um projeto que promete tornar as ruas, avenidas e rodovias mais sustentáveis, além de tecnológicas e seguras. Julie e Scott Brusaw são os responsáveis pela tecnologia Solar Roadways, que prevê a substituição do atual asfalto que pavimenta as vias por painéis solares.
Além de captar energia para alimentar à própria via, os painéis solares poderão ser conectados às casas e construções próximas para fornecer eletricidade. As novas rodovias também poderiam substituir as tradicionais placas que orientam os motoristas, já que qualquer mensagem pode ser inserida diretamente na faixa de rolamento. Além disso, é possível alterar, inserir ou remover um alerta sempre que preciso.
Também será possível reduzir o número de atropelamentos, já que as placas alertam os motoristas sempre que há pessoas ou animais na via. Outro ponto positivo é que os painéis podem ser aquecidos automaticamente para evitar que seja formada uma camada de gelo perigosa ao tráfego de carros.
Além do objetivo óbvio de fazer com que o tráfego de veículos seja mais sustentável, já que as vias serão responsáveis por gerar a própria energia, o projeto prevê que carros elétricos possam ser recarregados automaticamente ao estacionarem em vagas feitas com a nova tecnologia. Outro ponto positivo é que o processo de construção elimina a necessidade de utilizar petróleo, presente durante a produção de asfalto.

Independência do petróleo
O projeto até parece ser simples, mas prevê tecnologias que não existiam há alguns anos e tiveram que ser desenvolvidas especialmente para tornar a inovação viável. Apesar de já existirem painéis solares, o casal Brusaw teve que encontrar uma maneira de tornar possível a passagem de carros sobre as placas eletrônicas. Além disso, foi necessário adaptar a camada de vidro que protege os painéis dos pneus dos veículos para que ofereça atrito e resistência similares aos do asfalto atual. O casal explica que buscou inspiração na resistência encontrada em caixas pretas de aviões. “Nós não sabíamos de que material são feitas as caixas pretas de aviões, mas elas nos davam uma pista sobre como é possível proteger equipamentos eletrônicos dos piores acidentes aéreos”, afirmam.
A tecnologia que torna possível o projeto Solar Roadways foi testada pela primeira vez em 2009, quando o casal foi convidado pelo Federal Highway Administration (órgão responsável por administrar o tráfego nos Estados Unidos) para desenvolver um protótipo de testes. Depois de algumas melhorias, o projeto foi premiado com um contrato de dois anos no valor de R$ 1,5 milhão para realizar novas avaliações. Como resultado, foi construído o primeiro estacionamento cujo piso é revestido de painéis solares em Sandpoint (EUA).
O casal Brusaw acredita que o projeto Solar Roadways poderia eliminar a emissão de gases causadores do efeito estufa em até 50%, o que contribui, também, com a qualidade do ar que respiramos. Eles tem projetos ambiciosos e acreditam ser possível integrar todos os países por meio da tecnologia para que nenhuma região fique sem energia. “Imagine um sistema global em que a metade do planeta que recebe energia solar alimenta a parte que está na escuridão. Nossa dependência por petróleo chegaria a um fim abrupto”, afirmam.

                                                                                                            por REDAÇÃO AUTOESPORTE

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Acidente com caminhão mata uma criança e duas adolescentes no Vale do Taquari




Um acidente com um caminhão matou uma criança e duas adolescentes de uma comunidade indígena às margens da BR-386, em Estrela, no Vale do Taquari. Uma quarta vítima foi encaminhada para o Hospital Estrela — ela está em estado grave, segundo a instituição.
Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo teria perdido o rodado do semirreboque enquanto trafegava na rodovia. As rodas atingiram as quatro vítimas, com idades entre 11 e 15 anos. Elas estavam aguardando o ônibus escolar em uma parada às margens da rodovia, que fica em frente à aldeia. Três delas são irmãs, e a quarta é prima.
Morreram as irmãs Chaiane Soares Lemes, 15 anos, e Thaís Soares Lemes, 11, e a prima Franciele Santos Soares, 14. Anelise Soares, 13, foi levada ao hospital.
O acidente aconteceu às 6h40min, no sentido Capital-Interior, em um trecho não duplicado da rodovia. Oito crianças e adolescentes da Aldeia do Coqueiro, comunidade que vive há cerca de 60 anos na região, pegavam o transporte escolar todas as manhãs até a Escola Estadual de Ensino Fundamental Pedro Braun, em Estrela. Quatro deles não estavam junto às vítimas porque não iriam à aula nesta segunda-feira.


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O acidente causou revolta entre os indígenas da aldeia, da tribo caingangue. O cacique Carlos Soares disse que havia solicitado que o ônibus escolar buscasse os estudantes dentro da aldeia, a cerca de 300 metros da rodovia, para que não tivessem de caminhar pelo acostamento.
A prefeitura de Estrela informou, por meio de nota (confira a íntegra abaixo), que não há pedidos de que o transporte entrasse na aldeia na prefeitura e na 3ª Coordenadoria Regional de Educação. A administração munincipal ainda disse que o ônibus escolar obecede um roteiro estabelecido há mais de 10 anos e que é de responsabilidade dos pais acompanhar e embarcar os filhos com segurança.
Em protesto pelas mortes e pela falta de segurança no trecho, indígenas depredaram um caminhão — sem relação com o acidente — com pedaços de madeira e atiraram pedras contra veículos que estavam na área — inclusive, contra uma viatura da PRF. O tumulto foi controlado, mas o grupo manteve o bloqueio total da rodovia por quase sete horas.

O caminhão que teve o rodado desprendido não permaneceu no local do acidente. Um motorista suspeito de dirigir o veículo foi preso em flagrante na BR-386, em Tio Hugo, cerca de três horas após o ocorrido. Ele disse não ter percebido que o rodado havia se soltado do veículo.
Do outro lado da rodovia onde aconteceu o acidente, uma cruz sinaliza a morte de outra menina da aldeia. Há um ano, a criança, de 2 anos, foi atingida por uma roda de um veículo que se soltou.
Com o trânsito bloqueado nos dois sentidos, há congestionamento na rodovia. Para o motorista que se desloca em direção a Porto Alegre, o desvio deve ser feito no km 258 até o acesso a Bom Retiro. Quem dirige para o Interior, a alternativa é entrar no km 366, após Fazenda Vila Nova, e seguir em direção a Teutônia.
Confira a nota divulgada pela prefeitura de Estrela sobre o transporte escolar:
"O governo de Estrela consterna-se com o trágico acidente ocorrido na BR-386 e se solidariza com as famílias das vítimas. Em relação ao transporte das crianças, o mesmo segue o padrão de todo o transporte escolar feito no município, onde o ônibus da Secretaria de Educação obedece um roteiro estabelecido há mais de 10 anos, passando pelas principais vias e recolhendo seus pequenos passageiros nas paradas de ônibus existentes. É responsabilidade dos pais acompanhar e embarcar seus filhos com segurança no transporte, ficando sob a tutela do município do embarque à ida para escola até sua volta e desembarque. Em relação a pedido para que o transporte entrasse na aldeia, não encontram-se nem na Prefeitura de Estrela e nem na 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) nada a esse respeito. Mais uma vez, o governo de Estrela ressalta a importância da completa duplicação da BR-386 que tantas pessoas já vitimou".

* Zero Hora

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Usar o celular enquanto anda na rua ou dirige pode reduzir 80% da atenção.


Cérebro concentra a atenção em apenas uma das atividades.

Para dirigir com segurança, atenção deve ser 100% no volante.




Grande parte das pessoas tem dificuldade para fazer duas coisas ao mesmo tempo e, por isso, ter atenção é importante, principalmente na hora de dirigir ou atravessar a rua. O celular é um dos principais vilões e pode reduzir em até 80% a atenção. Quando a pessoa pega o telefone e disca o número, ela pode se distrair por alguns segundos, reduzindo o tempo de reação, assim como acontece com pessoas que dirigem alcoolizadas.
Um cálculo feito pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) concluiu que a pessoa demora até quatro segundos para pegar o telefone e mais cinco segundos para discar o número, o que equivale a 125 metros de distância de distração em uma velocidade de 50 quilômetros por hora.
 A falta de atenção e a pressa são grandes inimigas no volante e podem causar acidentes graves, por isso, é importante manter a atenção 100% na direção.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Ong faz palestra na semana SIPAT da CORAG.

CORAG – Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas – é uma sociedade de economia mista, órgão da Administração Indireta, vinculada à Secretaria da Administração e dos Recursos Humanos. A Assembleia Geral é o seu órgão deliberativo. A administração da Companhia está ao encargo do Conselho de Administração e a direção executiva é composta de um Diretor Presidente e dois Diretores - Industrial e Administrativo, Financeiro e Comercial.  
MISSÃO:
Ser referência de gestão pública na execução de serviços de forma eficiente e sustentável, para atender as necessidades do mercado e possibilitar a satisfação e aconfiança do Cliente.
Palestrante: Lisette Feijó.