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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Acidente deixa seis mortos e interdita rodovia na Bahia

Acidente deixa seis mortos e interdita rodovia na Bahia
Acidente ocorreu no quilômetro 698 da BR-116, em Jequié.
Cinco pessoas ficam feridas em acidente na BR-381 Taxista entra na contramão e causa acidente com duas mortes Cinco morrem em acidente na BR-116 em MG.
Um acidente no quilômetro 698 da BR-116, em Jequié (BA), deixou seis mortos, nesta sexta-feira (29). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a rodovia está interditada no trecho desde as 10h, e por tempo indeterminado.
A polícia ainda não divulgou o número de veículos envolvidos nem as causas do acidente.
Fonte: G1, 29/01/10 - 17h20 - Atualizado em 29/01/10 - 17h20

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Sete erros da Coronel Marcos

Sete erros da Coronel Marcos
Entre as reclamações dos leitores, estão acostamento irregular, rachaduras e ondulações na pistaEntre as principais vias da Capital, a Avenida Coronel Marcos é um retrato dos riscos do trânsito da Zona Sul. O trecho de 2,1 quilômetros de extensão, entre as avenidas Wenceslau Escobar e Tramandaí, esconde perigos para motoristas, pedestres e ciclistas que circulam pelo local.
Vários problemas foram observados por uma equipe de ZH que percorreu a via com base em reclamações enviadas por leitores à Redação. Calçadas deficientes, falta de sinalização, além de asfalto em más condições foram alguns dos itens relacionados.
1) Calçadas deficientes
“Quem caminha, corre ou anda de bicicleta pela Cel. Marcos, entre a curva da Pedra Redonda e o restaurante Bologna, fica exposto a riscos de acidentes. Em grande parte da extensão sequer existe calçamento. Outro risco é se deslocar a pé pela via dos veículos. Além da péssima condição da pavimentação, há risco de ocorrer um atropelamento.” (Eder Pilotto)
Os trechos com calçadas são raros ao longo da via. Há um acostamento irregular, de chão batido. Em alguns locais, não há nem acostamento para pedestres e veículos.
2) Sinalização apagada
A pintura da pista está desgastada em alguns pontos, especialmente a linha branca que demarca os extremos das faixas.
3) Asfalto irregular
Com exceção de alguns trechos, o asfalto é precário na Av. Cel. Marcos. A via é repleta de retalhos, marcas de ações de tapa-buracos. A pista apresenta rachaduras e ondulações, pondo em risco a segurança de motoristas.
4) Alta velocidade
“Moro próximo à Cel. Marcos, e a situação de calçadas está cada vez pior. Com a chuva, não temos como caminhar na via, além da velocidade que não é respeitada.” (Pablo Cardias)
No trecho, há placas indicando três limites ao longo de 2,1 quilômetros de extensão: 40, 50 e 60 km/h. Mas, qualquer pessoa pode atestar que alguns motoristas extrapolam os limites legais.
5) Paradas de ônibus
Há paradas sem recuo para ônibus. Ao parar, os veículos obstruem parcialmente uma das faixas.
6) Postes próximo à pista
No início da avenida, postes de iluminação pública estão próximos demais da pista. Em caso de choque de um veículo com o obstáculo, os ferimentos podem ser sérios.
7) Pista simples
“Gostaria de saber quando a prefeitura irá alargar o trecho na Pedra Redonda entre a Cel. Marcos e a Wenceslau Escobar. Todas as manhãs, há congestionamento naquele ponto. Enquanto não duplicarem, poderiam tirar os blocos redutores para dar maior vazão ao trânsito.” (Jorge Bertacco)
Contrapontos
O que diz a Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), por meio de sua assessoria de imprensa
A Cel. Marcos é uma via que tem perfil de estrada, e, por isso, não tem previsão de calçadas. As existentes foram feitas pelos próprios proprietários dos terrenos localizados junto à avenida. Quanto à situação do asfalto, a via deverá ser contemplada na terceira etapa do Programa de Revitalização Asfáltica da Smov, previsto para este ano. Não há expectativa de alargar ou duplicar a Coronel Marcos.
O que diz a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), por meio de sua assessoria de imprensa
A rede de energia elétrica é antiga e está de acordo com o alinhamento da via que consta em projeto viário da prefeitura.
O que diz a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), por meio de sua assessoria de imprensa
Sobre a velocidade, a EPTC monitora constantemente a região. Devido às queixas, a empresa se compromete a reforçar a fiscalização para que a sinalização existente seja respeitada. Sobre o recuo das paradas de ônibus, a estrutura da via não dispõe de espaço maior para ampliar a área destinada aos coletivos. Em relação à pintura da linha de bordo que demarca a via, um técnico avaliará a necessidade da manutenção em breve.
Fonte: Zero Hora, 27/01/10

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Colisão mata tio e sobrinha em Taquara

TRAGÉDIA FAMILIAR
Colisão mata tio e sobrinha em Taquara
No meio de viagem à Serra, família se envolveu em colisão com caminhão carregado de madeiraCom o carro cheio de passageiros, o operador de máquinas Carlos Valcir dos Santos, 46 anos, deixou a casa da família ontem pela manhã, em Canoas, em direção ao município de Bom Jesus, na Serra. No destino, entregaria de volta à família a sobrinha Maeli da Silva Melo, 12 anos. Só que um acidente com duas mortes interrompeu o passeio na metade do caminho, em Taquara.
Santos cruzava o km 76 da rodovia Taquara-São Francisco de Paula (ERS-020), quando a Parati se envolveu em uma colisão com um caminhão carregado de madeira. O motorista morreu na hora. Maeli chegou a ser socorrida, mas não resistiu.
Com cinto de segurança, as quatro pessoas que estavam na Parati de Canoas acabaram presas nas ferragens. Waldemir Alves da Silva, 24 anos, e Natanael da Silva, 13 anos, foram socorridos ao Hospital de Três Coroas em estado grave e tiveram de ser transferidos para o Hospital de Pronto-Socorro (HPS) de Canoas. O caminhoneiro Dalvo Francisco de Castilhos Damasceno, 49 anos, sofreu lesões leves.
Os policiais e socorristas encontraram no carro uma carteira de sócio da Associação dos Servidores Municipais de Canoas, o que ajudou a identificar um vizinho de Santos. Coube a ele dar a notícia da tragédia à família, que mora no bairro Santo Operário, em Canoas.
leticia.barbieri@zerohora.com.br LETÍCIA BARBIERI
Outra vítima
São Leopoldo – Às 3h30min de ontem, um homem não identificado até a tarde morreu atropelado por um automóvel Sandero, no km 242 da rodovia Porto Alegre-Novo Hamburgo (BR-116). O corpo ficou no local por mais de cinco horas até que fosse recolhido, às 8h45min, pelo Departamento Médico Legal (DML).
A curiosidade dos motoristas acabou deixando o trânsito lento e gerando congestionamento no começo da manhã. A equipe do Departamento Médico Legal nega a demora no atendimento. Segundo o órgão, a informação sobre o caso teria sido repassada somente às 6h30min.
Fonte: Zero Hora, 26/01/10

domingo, 24 de janeiro de 2010

Acidente mata cinco pessoas da mesma família no Meio-Oeste de Santa Catarina

Acidente mata cinco pessoas da mesma família no Meio-Oeste de Santa Catarina
Fiat Uno bateu de frente contra caminhão no km 95,7 da BR-153
Um acidente por volta das 14h30min deste domingo matou cinco pessoas da mesma família na BR-153 em Concórdia, no Meio-Oeste de Santa Catarina.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), um fiat Uno com placas de Concórdia bateu de frente contra um caminhão, também com placas de Concórdia, no km 95,7 da rodovia.
O motorista do caminhão saiu ileso do acidente. Todos os passageiros do Fiat Uno morreram no local.
Estavam no carro, Ademar Meneghini (pai), de 39 anos, Sirlei Perka Meneghini (mãe), com 35 anos, e as três filhas: Larissa Meneghini, de 11 anos; Laura Meneghini, de nove anos; e Letícia Meneghini, de sete anos.
Os motivos do acidente ainda não foram apurados pela PRF.
Fonte: clic rbs, 24/01/10

Acidentes deixam 4 mortos e 5 feridos no interior de SP

Quatro pessoas morreram e cinco ficaram feridas na noite de ontem, em dosi acidentes na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros ( SP-225), na altura do município de Pederneiras, interior de São Paulo.
De acordo com a Polícia rodoviária Federal, o primeiro acidente aconteceu às 20h50, quando três carros colidiram lateralmente no sentido de Jaú da estrada. Um dos motoristas morreu e duas pessoas ficaram gravemente feridas.
Três minutos depois um outro carro bateu em um do veículos parados e atropelou algumas pessoas que tentavam socorrer os feridos na primeira colisão. Três pessoas morreram atropeladas e outras três ficaram gravemente feridas.
As vítimas foram encaminhadas ao pronto socorro de Bauru. O Caso foi encaminhado para a Delegacia de Polícia de Pederneiras.
Fonte : g1, 24/01/10

sábado, 23 de janeiro de 2010

Entre a fé e a oração

-Há algo mais importante que a oração?- Perguntou o discípulo ao mestre.
O mestre pediu que o discípulo fosse até a um arbusto próximo e cortasse um ramo. O discípulo obedeceu.
- A árvore continua viva? - Pergunto o mestre.
- Tão viva como antes.
- Então vá até lá e corte a raiz.
- Se eu fizer isto, a árvore morrerá.
- As orações são os ramos de uma árvore, cuja raiz se chama fé-disse o mestre. - Pode existir fé sem oração, mas não pode existir oração sem fé.
Fonte: g1, postado por Paulo Coelho, 22/01/10

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Prefeito de cidade mineira morre em acidente no interior paulista

A cidade de Virgínia, no sul de Minas, esta em luto. o prefeito Júlio Cesar Ivo e o filho dele morreram, nesta quinta em um acidente de carro, no interior de São Paulo.
Júlio Cesar tinha ssumido a administração municipal há menos de quatro meses depois da morte do prefeito eleito em 2008.
Como ainda não foram cumpridos dois anos do mandato eleitoral, o juiz de passo Quatro, Fábio Roberto caruso de Carvalho, já pediu ao Tribunal regional eleitoral que marque novas eleições no município dentro de 90 dias como prevê a lei eleitoral.
Fonte: g1, 22/01/10

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Carro bate em poste e dois morrem no RS

Carro bate em poste e dois morrem no RS

Outras duas pessoas ficaram feridas.Trânsito ficou parcialmente interditado. Duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas em um grave acidente em Porto Alegre, na madrugada desta quinta-feira (21). Um carro bateu em um poste e, com a força do impacto, foi partido ao meio. Uma das rodas e outras peças foram lançadas a metros de distância. A Brigada Militar disse que o motorista e uma mulher não resistiram aos ferimentos. Por causa da colisão, o trânsito ficou parcialmente interditado na região.
Fonte: g1, 21/01/10 - 07h43 - Atualizado em 21/01/10 - 08h43




terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Sem respeitar as leis de trânsito, camioneiros podem provocar acidentes graves.

Uma das principais causas de acidentes graves é a imprudência. No anel rodoviário da capital é comum ver motoristas de caminhão desrespeitando as leis de trânsito.
- Nós sobrevoamos o trecho do bairro São Francisco. Apesar da fiscalização, muitos camioneiros trafegam pela faixa da esquerda, o que é proibido pelo Código de Trânsito Brasileiro. Na manhã desta terça- feira fozemos alguns flagrantes. A multa para caminhões que trafegam pela pista da esquerda R$ 85,13 e o motorista soma 4 pontos na carteira.
Fonte: g1: 19/01/10

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Acidentes em estradas no Triângulo Mineiro matam cinco pessoas no fim de semana



Acidentes em estradas no Triângulo Mineiro matam cinco pessoas no fim de semana

Cinco pessoas morreram em acidentes no fim de semana, nas estradas do Triângulo. Em Indianópolis, uma colisão lateral entre dois carros matou duas pessoas.

Na BR-452, perto de Uberlândia, foram outros três mortos. O acidente aconteceu e uma curva. O caminhão bitrem, com placa de Jaciara, Mato Grosso, ia para Araxá. Segundo a polícia rodoviária, chovia forte. Ao fazer a curva, um dos compartimentos do caminhão dobrou e atingiu o carro que estava em sentido contrário. Os três passageiros do veículo morreram na hora. O motorista do caminhão foi levado para o hospital e não corre risco de morrer.
Na BR-135, em Curvelo, na região central do estado, um carro e um caminhão bateram de frente. Uma passageira do carro morreu e outras quatro pessoas tiveram ferimentos graves. O motorista do caminhão não se machucou.

Fonte: g1, 18.01.10

domingo, 17 de janeiro de 2010

Bombeiros ainda trabalham no resgate ao carro que vitimou família em Sapiranga

Bombeiros ainda trabalham no resgate ao carro que vitimou família em Sapiranga

A mãe e duas filhas que estavam no veículo morreram

Policiais rodoviários e bombeiros ainda estão envolvidos na retirada do veículo que foi arrastado por aproximadamente 500 metros pela correnteza em um arroio na cidade Sapiranga.
No acidente morreram a mãe e duas filhas. Os corpos da industriária Margarete Vieira Faleiro, 33 anos, de Raiane Vieira Faleiro, seis, e de Ruti Vieira Faleiro, 16 foram retirados da água na manhã deste domingo.
Para fazer o resgate, os bombeiros estão dentro do pátio de uma empresa particular e realizam o trabalho com a ajuda de um guincho e de cabos de aço. Além da mata que margeia o rio duas cercas de arame farpado dificultam a retirada.
O veículo trafegava pela RS-239 durante o temporal que atingiu a cidade, por volta das 21h de sábado. O carro teria derrapado e caído na água.

Fonte: ZEROHORA.COM, 17.01.10

sábado, 16 de janeiro de 2010

Acidente em estrada de Minas Gerais deixa dois mortos e um ferido

Colisão envolveu dois carros e um caminhão.

Batida foi no km 312,9 da BR 381, em Antônio Dias.

Duas pessoas morreram e uma ficou ferida em um acidente ocorrido na manhã deste sábado (17) no km 312,9 da rodovia BR-381, perto do município Antônio Dias (MG).
Um veículo Prisma e um caminhão seguiam no sentido João Monlevade-Ipatinga quando um Fiat Palio, que vinha no sentido contrário, invadiu a contramão e bateu de frente no Prisma. O carro rodou na pista e acabou batendo também no caminhão.
Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal, o motorista do Palio, Heleno Soares da Silva, de 65 anos, acabou morrendo. Maria José Salomão, de 53 anos, que viajava no banco do passageiro, teve lesões graves e foi encaminhada para o Hospital Marcio Cunha de Ipatinga.
O motorista do Prisma, Reginaldo Antônio Teixeira, de 34 anos, também morreu no acidente. Ailton Agostinho da Rocha, de 65 anos, que dirigia o caminhão, nada sofreu.Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal de Ipatinga.
Fonte: g1, 16/01/10 - Atualizado em 16/01/10 - 15h46

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Acidente na BR-116, no Vale do Jequitinhonha, mata dois e fere oito pessoas

Acidente na BR-116, no Vale do Jequitinhonha, mata dois e fere oito pessoas

Duas pessoas morreram e oito ficaram feridas em um acidente, na noite dessa quarta-feira, na BR-116, em Catuji, no Vale do Jequitinhonha. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, parte da roda de um caminhão se soltou e atingiu uma van, que estava em sentido contrário.
Ainda de acordo com a polícia rodoviária, o motorista do caminhão teria fugido, mas foi detido em Nanuque. Ele prestou depoimento numa delegacia. Os feridos foram levados para hospitais de Teófilo Otoni e Padre Paraíso.
E também na BR-116, o motorista de um carro morreu depois de bater na traseira de uma ambulância. O acidente foi em São João do Manhuaçu, na Zona da Mata.
Fonte: G1, 14.01.10

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Especialistas apontam medidas para diminuir mortes no trânsito

Especialistas apontam medidas para diminuir mortes no trânsito
Fantástico mostra como cada motorista brasileiro pode ajudar a tornar ruas e estradas mais seguras.
No início do ano, as chuvas em Angra dos Reis, no estado do Rio, mataram 52 pessoas, uma tragédia que comoveu o país. Mas existe outra tragédia, que parece invisível, mas que mata o dobro de brasileiros a cada dia. São pelo menos cem pessoas que morrem diariamente nas ruas e estradas do país em acidentes de trânsito. Veja na reportagem especial de Sonia Bridi. Início da Belém-Brasília, a BR-316, na sexta-feira passada, final da tarde.
Este trecho de 20 quilômetros da Região Metropolitana de Belém é o que mais mata no país, segundo a Polícia Rodoviária Federal. Nas quatro horas em que o Fantástico acompanhou o trabalho dos policiais em Belém, aconteceram dez acidentes.
“Não vai dar para chegar no acidente que a estávamos indo porque já temos outro aqui”, mostra o policial. Infelizmente, um dos acidentes teve uma vítima fatal. Sob o lençol, Francisco da Silva, trabalhador a caminho de casa, depois do serviço. Pare um instante e pense: quantas pessoas você conheceu que morreram no trânsito? No tempo de duração do Fantástico, mais dez terão perdido a vida nas estradas, ruas, avenidas do Brasil.
São no mínimo quatro por hora, cem por dia. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) estima que foram 32.465 mortos em 2008. Já o Ministério da Saúde tem outro número: 37.585. Mas a soma pode ser bem maior.
O especialista em trânsito Silvio Médici fez o cálculo a partir dos casos de mortes em que foi pedido o DPVAT, o seguro obrigatório pago a vítimas de trânsito: “É o que eu chamo de genocídio sobre rodas. São 62 mil mortos, na nossa avaliação, por ano, em acidentes de trânsito no Brasil”.
Veja as cinco principais causas dessa matança, apontadas por pesquisadores e órgãos públicos: álcool, cansaço, desrespeito à sinalização e imprudência, excesso de velocidade e impunidade e falta de fiscalização.
Álcool Voltamos a Belém, no Pará, na mesma sexta-feira à noite. Jovens bebem num posto de gasolina. A moça termina uma garrafa de coquetel de vodka, pega o carro e sai. É seguida por nossos produtores. “Não bebi antes de dirigir.
Tenho certeza absoluta”, garante a jovem. Fantástico: Se você tiver que apontar só uma causa do seu acidente, qual é a principal? Orlando Silva: O álcool, a bebida. O motorista estava embriagado. Há cinco anos Orlando Silva tenta retomar a vida, com a coluna lesionada. “Fiquei três meses e onze dias no hospital.
A cirurgia que eu fiz custou R$ 47 mil”, diz. Tratar feridos é apenas uma parte do custo de R$ 28 bilhões por ano que o país tem por causa da violência no trânsito. Fantástico: O seu amigo, que estava dirigindo o carro, continua bebendo? Orlando. Continua. Bebendo e dirigindo. Fantástico: Qual a profissão dele?
Orlando: Motorista de caminhão. Um ano e meio depois de entrar em vigor, a Lei Seca produziu resultados fortes no Rio de Janeiro, onde a fiscalização é constante. Em 2009, o número de mortos e feridos no trânsito do Rio de Janeiro caiu quase 30% - foram 3.700 vítimas a menos. Cansaço “É muito comum, em um feriado prolongado, por exemplo, a gente ver a pessoa que passou o dia inteiro trabalhando, chega em casa, junta a família, já está esgotada, bota toda a tralha dentro do carro e depois vai pegar horas de trânsito.
As consequências vão aparecer. Fora aqueles que trabalham na estrada, que vivem em regime de escravidão”, afirma o especialista em trânsito Rodolfo Rizzotto.
A pedido do Fantástico, Silvério Garbuio, do Instituto do Sono de São Paulo, avaliou os caminhoneiros. “Paro para descansar umas duas horas, duas horas e pouco. E volto a dirigir por umas 17 horas, 18 horas sem parar”, admite o caminhoneiro Adelmo Jung. “Vim do Mato Grosso do Sul. Foram umas 19 horas direto”, conta o caminhoneiro André Oliveira Bispo.
“Eu quebro tudo no murro, no soco. Dá pesadelo. Essa noite eu acordei com barulho do caminhão danado.
Pensei que o caminhão estava descendo a ladeira, nossa senhora, agarrei esse caminhão no freio, quando acordei estava agarrado no volante”. Desrespeito à sinalização e imprudência Em São Paulo, o Fantástico pegou uma carona com o piloto César Urnhani e com José Aurélio Ramalho, especialista do centro de experimentação e segurança viária.
“Se você olhar aquele carro ali na frente, ele está vindo na contramão para querer atravessar. Na verdade ele teria que ter continuado nessa via, procurado um retorno pra poder entrar”, mostra o piloto César Urnhani. “Dirigindo o carro com uma mão só, a mão direita está sobre o volante, ou seja, se ele precisar fazer um desvio de emergência, vai perder o carro de controle.
A posição correta é com as duas mãos no volante”. “Quem provoca a morte, o acidente com morte, em regra, é a imprudência do motorista: 4% apenas das mortes que acontecem no país em rodovias federais aconteceram em estradas esburacadas. E 96% das mortes acontecem em pistas com trecho bom”, avalia Alexandre Castilho, inspetor da Polícia Rodoviária Federal.
Excesso de velocidade O Fantástico fez um teste com um radar móvel para mostrar como os motoristas são imprudentes quando acham que não estão sendo vigiados. Em uma avenida da Zona Oeste do Rio de Janeiro, os carros reduzem a velocidade, alguns até em cima da hora, quando se aproximam do radar fixo. Depois, posicionamos o radar 500 metros adiante.
Passado o risco de multa, todos aceleram. “O motorista acelera mais ainda, que é para compensar aquele período que perdeu, aquele espaço de tempo que ele diminui a velocidade e causando mais riscos de acidente na frente”, diz Médici.
Em maio do ano passado, um deputado estadual foi o responsável pela morte de dois rapazes. Fernando Carli Filho dirigia embriagado, de madrugada, num bairro de Curitiba, avançou o sinal a 170 km/h e bateu no carro que conduzia os jovens. Carli Filho tinha perdido o direito de dirigir por causa de 30 infrações, 23 delas por excesso de velocidade.
O deputado foi indiciado por duplo homicídio. O julgamento está marcado para o mês que vem. Ele aguarda o julgamento em liberdade. Impunidade e falta de fiscalização “Quando ela tinha 9 anos, escreveu ‘Eu amo a vida’”, lembra Roni Barbosa, pai de Juliana, vítima do trânsito.
A vida dela terminou aos 15 anos. A saudade não diminui. Mas o pai pode afirmar: “No caso da Juliana, eu posso dizer que houve Justiça, não houve impunidade”. Juliana foi morta em uma via expressa em Florianópolis. O carro no qual ela estava com o namorado foi atingido por outro, que disputava um racha.
“O principal fator responsável pela condenação neste caso foi a mobilização popular. A participação da população em atos públicos, mostrando indignação e também exigindo a punição dos culpados”, lembra Roni. Levados a júri popular, os dois rapazes foram os primeiros, na história do Brasil, a ir para a cadeia condenados por crime de trânsito.
“Punir é uma forma de educar. No trânsito, nós temos que punir para educar”. Mas a cadeia para criminosos do trânsito ainda é rara no Brasil. “É recurso mais recurso, ficam cinco anos no processo, e quando vai a julgamento, aí você tem que pagar cem cestas básicas; matou cinco pessoas de uma família, e ele paga isso aí, cem cestas básicas, e está solto”, critica Médici.
A morte de Juliana levou à instalação de nove radares fixos, os chamados pardais, ao longo de oito quilômetros da avenida. “Antes da instalação, nós tínhamos para cada 10 mil veículos que circulavam 2 mil infrações de avanço de sinal vermelho ou de excesso de velocidade. Hoje essa estatística caiu para 3 em cada 10 mil”, compara o presidente do Instituto de Planejamento Urbano de Santa Catarina, Átila Rocha dos Santos.
O número de mortes caiu 90%. “Foram salvas 45 vidas em dez anos por esse sistema”, comemora Átila. Também em Santa Catarina, um exemplo contrário. Uma lei mandou tirar os radares das rodovias estaduais, por entender que os pardais eram uma indústria de multas. “Nós tínhamos reduzido em 72% as mortes.
Com a retirada deles tivemos um absurdo aumento de mais de 50% nas mortes”, calcula o comandante da Polícia Rodoviária Estadual de Santa Catarina, coronel Paulo Moukarzel. Nos 3,8 mil quilômetros de rodovias estaduais de Santa Catarina havia apenas 20 pardais, mas eles conseguiram reduzir em 70% o número de mortos porque estavam nos trechos mais perigosos.
Agora eles podem ser substituídos pelos radares portáteis, só que para a operação do radar é preciso mobilizar pelo menos cinco policiais.
Em 24 horas por dia, são 15 policiais. Vezes 20, 300 policiais - e isso é 60% de todo o efetivo da Policia Rodoviária Estadual. No Japão, o índice de mortes por cem mil habitantes é de 4,72. Na Alemanha, 5,45; França, quase 7; Itália, 8,68. Nos Estados Unidos, o índice passa de 12. No Brasil, salta para 17. Os números em outros países nem sempre foram bons.
As melhoras foram conquistadas. Nos últimos seis anos, o número de mortos nas rodovias italianas caiu 46%. Na França, diminuiu 44%. Na Itália, foram espalhadas câmeras especiais que medem a velocidade média dos carros e colocado muito asfalto antichuva, que evita a derrapagem.
Na França, além das câmeras que flagram o excesso de velocidade, foi feita uma grande campanha de conscientização. Nos dois países, o limite de velocidade é de 130 km/h. Um dado espantoso vem da Alemanha: o número de mortos nas estradas em 2009 foi o mais baixo desde 1950. Isso em um país que não tem limite de velocidade em 45% das rodovias.
As razões são a excelente qualidade das pistas e o extremo respeito dos alemães pela sinalização. Em um bairro boêmio de Tóquio, todas as noites, principalmente depois da meia-noite, há muito movimento. As pessoas saindo dos bares, as ruas lotadas, mas praticamente só tem táxis. Os japoneses bebem, mas não se arriscam a dirigir. É que as leis são extremamente rigorosas.
Quem dirigir depois de alguns goles pode pegar cinco anos de cadeia. Os acompanhantes podem ficar presos por até três anos. Resultado: as mortes no trânsito no Japão caem há nove anos seguidos. Em 2009 morreu mais gente andando de bicicleta no Japão do que em acidentes com motoristas bêbados.
Entre os países desenvolvidos, os Estados Unidos têm um dos índices per capita mais altos de morte nas estradas. Mas esses números vêm caindo. Em 2009, pela primeira vez ficou abaixo de 40 mil mortos. O principal motivo dessa queda é o rigor contra os motoristas alcoolizados.
A cada ano, cerca de 1,5 milhão de americanos são presos por dirigirem embriagados, perdem a licença e, se tiverem antecedentes, vão para cadeia. No estado de Nova York, a pena de prisão é automática se houver alguma criança no veículo.
Desde 1980, quando as primeiras leis contra os motoristas embriagados foram adotadas, o número de mortes causadas por eles caiu pela metade. Como cada motorista brasileiro pode ajudar a tornar o trânsito mais seguro?
“Muitos motoristas entendem, por estar na velocidade da via, que devem e têm o direito de ficar na pista da esquerda. Por mais que o que vem atrás esteja numa velocidade acima da via, você deve ceder a via para que ele promova a ultrapassagem”, recomenda o piloto César Urnhani. “O pedestre tem um comportamento, porque se sente vulnerável.
No entanto, na hora que ele entra dentro do carro, acha que está armado. O que é um congestionamento numa rodovia? É uma fila, como é uma fila de banco. Quem chegou primeiro vai ser atendido primeiro.
Por vezes você tem o quê? Tem a pessoa cortando essa fila”, observa Urnhani. “Se você, motorista, identifica que a via tem um problema, já tem um problema. Não piore o que já está ruim. Diminua a velocidade. É a mesma coisa numa situação de chuva. A via fica escorregadia.
Depois não adianta transferir o problema para a via”. “A via é muito bem sinalizada, dizendo com antecedência a saída da via. Então cabe ao motorista se antecipar, correto?” “Exatamente.
A sinalização por si só ela já está com bastante antecedência. Se antecipe ao que vai fazer, não deixe pra fazer no último minuto”. “Quanto mais os carros ficarem intercalados, sempre melhor.
Por exemplo: eu agora estou refém do carro da frente. Se eu vou à direita, eu passo a enxergar exatamente o que ele enxerga lá na frente, ou seja, eu amplio a minha visão periférica. Eu estou embutido atrás desse carro.
O que eu faço? Eu fico aqui à esquerda. A situação de risco diminui muito. Se ele frear, seja por um dado motivo, eu consigo enxergar esse motivo. E me antecipo. Tudo que você tem que fazer é tentar ampliar a sua visão”. “O trânsito não aceita erro. Você pode ter dirigido 30 anos sem nenhum problema. Mas um único problema é o suficiente pra acabar com a vida de uma pessoa, acabar com a sua vida”.
Fonte; globo .com, 11/01/10

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Acidente na BR-116 mata duas pessoas e fere outras cinco

Acidente na BR-116 mata duas pessoas e fere outras cinco
Duas pessoas morreram e cinco ficaram feridas em um acidente na BR-116, em Era Nova, distrito de Alpercata, no Vale do Rio Doce, nesse fim de semana. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, um Pálio, com placa de São Vicente, e um ônibus, que vinha de Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, bateram de frente.
Morreram: o motorista do carro, Etevaldo Oliveira da Rocha, de 46 anos, e a mulher dele, Elizabete Pires de Almeida Rocha, de 47 anos. O motorista do ônibus e quatro passageiros ficaram feridos e foram levados para o pronto socorro, em Governador Valadares.
Fonte: g1, 11/01/10

domingo, 10 de janeiro de 2010

Menina de 6 anos morre atropelada após acidente de moto no RS

Menina de 6 anos morre atropelada após acidente de moto no RS
Ela estava na garupa do pai, que se desequilibrou em Caxias do Sul.Vítima foi atingida por um caminhão que vinha no sentido contrário.
Uma menina de 6 anos morreu atropelada após cair da motocicleta em que viajava com o pai, na garupa, em Caxias do Sul (RS), no começo da tarde deste sábado (9).
Segundo informações da polícia, Luana Ofrazia caiu na pista após o pai se desequilibrar. Ela foi atingida por um caminhão que vinha na pista contrária.
A menina foi socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas chegou sem vida ao Hospital Pompéia. As circunstâncias do acidente e como ele ocorreu ainda estão sendo investigadas pela polícia.
O hospital informou ao G1 que o corpo da menina foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML) da cidade.
Fonte: g1, O Portal de Notícias da Globo 09/01/10 - 18h30 - Atualizado em 09/01/10 - 18h30

sábado, 9 de janeiro de 2010

Lei seca mais absolve do que pune

Lei seca mais absolve do que pune
Para evitar que motoristas embrigados se esquivem da punição prevista, uma revisão no texto da lei tramita no Congresso. Confira como é a fiscalização e campanhas em algumas cidades do país
LAURA LOPES
Na cidade de São Paulo, apenas uma carteira de motorista foi definitivamente cassada em 2009 por conta da lei seca
Com um ano e meio de lei seca, apesar da realização de mais campanhas e fiscalização em alguns locais para conter o consumo de álcool aliado à direção, o maior rigor da legislação não se reflete em mais punições aos infratores.
Na cidade de São Paulo, que concentra quase de 14% da frota de automóveis do país, apenas uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) foi definitivamente cassada em 2009 porque seu dono foi pego dirigindo embriagado ao volante pela segunda vez.
No mesmo ano, somente 53 condutores tiveram a carteira suspensa, de um total de 2.965 os processos contra condutores flagrados em blitze da lei seca. Para fechar brechas deixadas pela legislação, que permite que motoristas embriagados se esquivem das penalidades previstas, uma comissão da Câmara dos Deputados prepara novas mudanças para o Código Brasileiro de Trânsito, com endurecimento da lei seca.
Se forem aprovadas, o condutor que estiver com sinais notórios de embriaguez será criminalizado, mesmo que se recuse a fazer o teste do bafômetro. Além da multa e da perda da habilitação, terá de cumprir pena de detenção de 6 meses a 3 anos. Será que agora vai adiantar?
A lei seca, da forma como foi escrita, possibilitou interpretações diversas.
Por exemplo, a lei prevê que a medição do grau alcoólico do sangue do condutor seja feita apenas por meio de exame de sangue. Um decreto posterior permite que o bafômetro seja usado para isso. Nem todos os juízes consideram o texto do decreto. Em São Paulo, “tem uma corrente no Tribunal que acha que o exame por bafômetro não carateriza alcoolemia (quantidade de álcool no sangue).
Os juízes só aceitam exame de sangue e absolvem até mesmo os condutores que sopram no bafômetro e ultrapassam o limite de alcoolemia previsto em lei”, afirma o advogado especializado em Direito Penal Aldo Costa.
Saiba mais
»Com um ano de Lei Seca em vigor, o número de vítimas de acidentes de trânsito caiu 23% nas cidades. Você acha que a lei tem sido eficiente?
»A Lei Seca está dando certo. Mas precisa melhorar
Há outra questão que envolve o bafômetro e a Justiça – e pode estar livrando muita gente que dirigiu embriagada da culpa. O Superior Tribunal Federal (STF) se pronunciou dizendo que se não for feito o teste do bafômetro, a pessoa não poderá ser condenada, afirma Costa. Antigamente, o condutor era punido se dirigisse sob efeito de álcool e um exame de sangue indicasse essa condição. O bafômetro não era mencionado na lei.
Com a lei seca, quem foi julgado no passado pode pedir uma revisão do processo e se livrar da punição.
“A nova legislação é mais benéfica e a Justiça diz que se uma lei mais nova beneficia mais pessoas, ela pode ser usada para recorrer em ações do passado”, diz o especialista. Ou seja: um sujeito que foi condenado por dirigir embriagado antes do advento da lei seca, e à época não usou o bafômetro, pode ter sua condenação anulada.
A nova lei retroage em benefício do culpado.
E se o condutor se nega a fazer o teste? O STF diz que não se pode condená-lo. “Há casos absurdos”, diz o advogado Aldo Costa. Segundo ele, há episódios em que o sujeito está caindo, nitidamente embrigado, mas não faz o teste do bafômetro. Mesmo assim, na delegacia, os policiais fazem a ocorrência, ainda que não tenham a prova necessária para caracterizar o crime. Isso vai para a Justiça e, quando chega lá, costuma dar em nada.
A pessoa é absolvida. “Os próprios condutores escolhem se serão processados ao decidir soprar ou não no bafômetro.
O objetivo dessa lei é acabar com a impunidade, mas está acontecendo exatamente o contrário”, afirma Costa. Segundo uma pesquisa feita pelo advogado nos tribunais estaduais do país, em 80% dos casos em que o condutor não sopra bafômetro, ele é absolvido em segunda instância.
Todos os custos que envolvem desde a blitz policial à absolvição são arcados pelo Estado: bafômetro, força policial nas blitze, boletim de ocorrência, processos judiciais, custos de processo, juiz, promotor... e a grande maioria dos casos é arquivada.
“Se a lei seca diminuiu as despesas com o Sistema Único de Saúde, é, ao mesmo tempo, uma empresa que mascara débitos”, diz Costa. No Superior Tribunal de Justiça (STJ), há quem tenha pedido recurso de salvo-conduto para não ser obrigado a fazer o teste do bafômetro se parado em blitz. O STJ negou todos os pedidos. Segundo nota publicada pelo tribunal, o argumento nos pedidos de salvo-conduto é sempre o mesmo.
Os condutores alegam que a lei seca é inconstitucional, uma vez que ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo. O objetivo é ter o direito de se recusar a fazer o teste do bafômetro ou exame de sangue e, consequentemente, não ser obrigado a comparecer à repartição policial para aplicação da suspensão do direito de dirigir e da apreensão do veículo. Segundo o ministro Joaquim Barbosa, do STF, a lei não obriga a pessoa a produzir prova contra si própria, uma vez que existem outros meios de prova admitidos para constatação de embriaguez (“notórios sinais de embriaguez, excitação ou torpor apresentados pelo condutor”, segundo a lei). A própria lei prevê que serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas (...) ao condutor que se recusar a se submeter a qualquer dos procedimentos previstos.
Ações positivas
São Paulo: o Programa Táxi Amigão - Amigo da Lei Seca oferece tarifa de bandeira 1 nas noites de sextas-feiras, sábados e nas vésperas de feriados (20h às 6h). O táxis que aderirem ao programa terão benefícios, como estacionamento liberado nas vagas de Zona Azul aos sábados, preferência no credenciamento em eventos de grande demanda de táxis, como o Carnaval e o GP de F-1 e atendimento exclusivo no Departamento de Transporte Público.

A barca que faz a ligação Rio-Niterói adesivada: a campanha no Rio é permanente
Rio de Janeiro: a Operação Lei Seca do governo do Estado leva cadeirantes que foram vítimas de acidentes de trânsito a locais em que se ingere álcool ou podem-se encontrar condutores, como bares, restaurantes, quiosques e postos no Rio e Grande Rio. Metrôs, barcas e táxis foram adesivados com as frases “Operação Lei Seca, Vá de Metrô”, também nas variações “Vá de Barca” ou táxi. Os cadeirantes também são levados nas blitze e conversam com os motoristas que são submetidos ao uso do bafômetro.
A operação é permanente e abrange os bairros da capital e municípios da Região Metropolitana (Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá) e da Baixada Fluminense. Foz do Iguaçu: em julho de 2008, o Sindicato de Hotéis, Restaurantes e Bares e o Sindicato dos Taxistas lançaram a campanha “Se beber não dirija, vá de táxi”.
Quem beber acima do permitido e pegar um dos carros identificados com selo vermelho tem descontos de 10 a 20% nas corridas. O serviço funciona 24 horas e basta ligar para 0800 643 7878.
Curitiba: no começo do ano passado, a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa estampou 60 outdoors da região metropolitana da capital paranaense com o lembrete “Motorista: se for beber, vá de táxi” nas saídas para o norte e o litoral do Estado.
Também foram distribuídos 500 mil panfletos e banners em diversos bares, restaurantes e casas noturnas. Pernambuco: em agosto de 2008, o governo de Pernambuco lançou, em todas as emissoras de televisão, no horário nobre, a campanha “Seja legal, se beber não dirija”. Além do VT com 30 segundos, a iniciativa se estendeu às rádios e à internet.
As peças publicitárias informam as punições previstas para os infratores e ressaltam as vidas já salvas desde que a lei foi sancionada. Brasil: anualmente, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) promove campanhas de trânsito. Confira as de 2009, “Motorista Legal é Motorista Consciente” (vídeo 1 e vídeo 2), e de 2008, “Mude você também - Se for dirigir, não beba. Viver, essa é a lei.” (vídeo 1, vídeo 2 e vídeo 3)
E na sua cidade?Como é a fiscalização e como as campanhas atingem a população? Você acha que a fiscalização afrouxou nos últimos meses ou as blitze continuam acontecendo na mesma frequência de quando a lei seca entrou em vigor, em junho de 2008? Comente.
Fonte: g1, 09/01/10

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Acidente com van e carreta mata 12 em MG

Acidente com van e carreta mata 12 em MG
Pelo menos outras seis pessoas ficaram feridas.Acidente ocorreu na BR-365, em Patos de Minas.
Doze pessoas morreram em um acidente envolvendo uma van e uma carreta, nesta sexta-feira (8), na BR-365, na região de Patos de Minas (MG).
A informação é da Polícia Rodoviária Federal, de Minas Gerais. Pelo menos outras seis pessoas ficaram feridas.
Todos os mortos estavam na van que, segundo as primeiras informações, seguia de São Paulo para a Bahia.
Fonte: g1, O Portal de Notícias da Globo 08/01/10 - 10h34 - Atualizado em 08/01/10 - 10h48

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

UMA GUERRA ESCONDIDA

UMA GUERRA ESCONDIDA
Há uma guerra que a sociedade brasileira está perdendo: a do trânsito. Relatório do Ministério da Saúde indica que, em sete anos, 247,7 mil pessoas morreram em acidentes nas ruas e estradas do país, das quais 36,6 mil em 2008, o último ano contabilizado nesse levantamento. Apesar da legislação mais rigorosa adotada em 1998 e mesmo com reiteradas campanhas de conscientização, a esperada revolução cultural nessa área não ocorreu.
O país tem estradas mal sinalizadas, os motoristas persistem em desrespeitar o limite de velocidade, há milhares de casos de embriaguez ao volante, o investimento na duplicação das rodovias é insuficiente e a fiscalização é deficiente.
Cada um desses fatores contribui com sua parte para que as estradas e ruas do país se transformem em fronts dessa guerra (até agora) perdida. Nas batalhas desse conflito, perecem em média cem pessoas por dia.
Por isso, no incômodo ranking das mortes no trânsito, infelizmente nosso país continua em primeiro.A questão, sabe-se, tem vários aspectos, cada um deles relevante para o enfrentamento da violência do trânsito.
Doze anos depois da entrada em vigor do Código de Trânsito Brasileiro, a convicção é de que a parte mais fácil dessa tarefa era mesmo a da mudança na legislação. Saiu-se de um código tolerante e leniente, que era claramente uma ferramenta defasada e insuficiente, para uma lei moderna, com definição clara de direitos e deveres, com precisão das infrações e das penalidades e com uma estrutura que, achava-se, seria compatível com as novas exigências.
O novo código era amplo, detalhado e rigoroso, especialmente quando comparado com o anterior. Não tinha, no entanto, a capacidade de, por si só, promover uma revolução de comportamentos e uma transformação cultural, como a questão demandava.
Mesmo assim, foi esse código o responsável por uma ampla conscientização para o problema do trânsito e para a necessidade de enfrentá-lo, reduzindo os acidentes e seus prejuízos humanos e materiais.
Há anos se sabe que os dispositivos da lei, que são indispensáveis, não são suficientes.
Será preciso sempre que eles sejam acompanhados por uma mudança de postura pessoal, fato que não se consegue por decreto ou por qualquer decisão formal, por instalações viárias adequadas e por estruturas de controle e fiscalização competentes.
Doze anos depois do código, são ainda pequenos seus efeitos sobre um problema que, como a frota de veículos, não cessa de crescer.Nos dois feriadões do fim do ano, a Polícia Rodoviária Federal contabilizou a morte de 455 brasileiros, duas vezes mais do que as provocadas pelo acidente da Air France sobre o Atlântico.
De acidente em acidente, a tragédia nacional do trânsito repete a cada feriadão, sem o mesmo estrépito em termos de opinião pública, a soma de vítimas de qualquer dos grandes acidentes aviatórios.Os motoristas e suas famílias, aliados às autoridades, precisam enfrentar esse problema, que é de importância pública.
Fonte: ZH 07/01/10

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Os novos desafios

Os novos desafios
Daqui por diante – e por algumas centenas de anos – o Universo vai ajudar os guerreiros da luz e boicotar os preconceituosos.
A energia da Terra precisa ser renovada.
As ideias novas precisam de espaço.O corpo e a alma precisam de novos desafios.
O futuro virou presente, e todos os sonhos – exceto os que envolvem preconceitos – terão chance de se manifestar.
O que for importante, ficará; o que for inútil, desaparecerá. O guerreiro, porém, sabe que não está encarregado de julgar os sonhos do próximo, e não perde tempo criticando as decisões alheias.
Para ter fé em seu próprio caminho, não precisa provar que o caminho do outro está errado. Quem age assim, não confia nos próprios passos.
Fonte: g1, Postado por Paulo Coelho em 06 de janeiro de 2010 às 01:30

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Número é 4% maior que o registrado no ano passado

Número é 4% maior que o registrado no ano passado
A Operação Fim de Ano da Polícia Rodoviária Federal registrou, nas duas últimas semanas, um aumento de 4% no número de mortos em acidentes nas rodovias federais em comparação com os números do mesmo período do ano passado.
O trabalho de fiscalização, que cobriu 66 mil quilômetros de estradas, durou 16 dias e terminou na madrugada de hoje. De acordo com o balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal, de 19 de dezembro até ontem, houve 8.882 acidentes nas rodovias federais de todo o país, com 455 mortos e 5.693 feridos.
As regiões Sul e Sudeste foram responsáveis pelos maiores registros de acidentes. Segundo a PRF, as fortes chuvas que castigaram as duas regiões foram determinantes para que elas representassem dois terços do total nacional de acidentes. O elevado número de acidentes também foi atribuído ao aumento da frota nacional de carros em circulação e à imprudência dos motoristas.
A operação contou com mais de 400 mil procedimentos de fiscalização, entre os quais 47 mil testes de alcoolemia, que mede a quantidade de álcool no sangue dos condutores de veículos. No feriado de Natal, a Polícia Rodoviária registrou grande movimento em direção ao interior do Brasil. No período de Ano Novo, os destinos mais procurados foram os balneários e capitais litorâneas.
Fonte: Zero Hora online, 05/01/10

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Cai número de acidentes e mortos em estradas paulistas

Cai número de acidentes e mortos em estradas paulistas
O número de acidentes e de vítimas fatais em rodovias de São Paulo caiu neste feriado prolongado de Ano Novo em comparação ao do ano passado, segundo boletim da Secretaria Estadual dos Transportes divulgado hoje. Foram registrados 909 acidentes, 19 mortos e 536 feridos.
A secretaria calcula uma queda de 31,2% no índice de acidentes nas estradas paulistas e queda de 41% no índice de vítimas fatais no feriado de Ano Novo. O índice de acidentes (IA) do feriado foi de 0,52, contra 0,75 em 2008.
Já o índice de vítimas fatais, nos 22 mil quilômetros de estradas estaduais, registrou uma diminuição de 1,85 para 1,09, de uma operação para outra, uma queda de 41,4%. O índice de vítimas feridas diminuiu de 35,02 para 30,61, de um ano para o outro, uma queda de 12,6%.
Multas
Foram lavradas 10.776 autuações por infrações de trânsito diversas em todo o Estado, sendo apreendidos 624 veículos, 200 carteiras de habilitação e 1.728 documentos de veículos por irregularidades.
Quanto às questões de controle de alcoolemia, foram registrados 26 casos de embriaguez. Já no aspecto da prevenção e repressão criminal, foram apreendidos 3,8 quilos de cocaína e 50 quilos de maconha. Houve 17 flagrantes durante o feriado. Foram presas 25 pessoas, além de 6 procurados capturados. Também foram recuperados 14 veículos.
Minas
O número de vítimas fatais em acidentes nas rodovias federais de Minas Gerais também diminuiu neste feriado prolongado de Réveillon em comparação com os dados de 2008, segundo balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Foram registrados, durante a Operação Ano Novo de 2009, 295 acidentes, que deixaram 17 mortos e causaram ferimentos em 317 pessoas. No ano passado, foram computados 385 acidentes, com 27 mortos e 341 feridos.
Fonte: g1,- 10h16 - Atualizado em 04/01/10 - 10h20 04/01/10

domingo, 3 de janeiro de 2010

Três pessoas morrem na Serra

Três pessoas morrem na Serra
Acidentes com vítimas fatais ocorreram em Ipê, Farroupilha e Caxias do Sul
Farroupilha – Três pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito na Serra entre a quarta e a quinta-feira.O primeiro caso aconteceu em Farroupilha, na RSC-453, a Rota do Sol. Claudir Francisco Fochi, 38 anos, morreu após bater seu carro contra uma árvore. Em Ipê, Almir Spiassi, 39, morreu depois de envolver em uma colisão com um caminhão. A mulher e os dois filhos da vítima ficaram com lesões, mas sem gravidade.
No terceiro acidente, em Caxias do Sul, a aposentada Geni dos Santos Merib, 60, morreu após a moto em que era caroneira colidir contra um Kadett na RS-122, na altura do Km 69.No acidente de Farroupilha, Fochi dirigia uma Hilux, por volta das 19h de quarta, no sentido Farroupilha-Bento Gonçalves, quando perdeu o controle do carro no Km 108, próximo ao posto Cavalleri, na localidade de Rio Burati.
O carro estava sem placas porque recém havia sido comprado.Ele chegou a ser socorrido e levado ao Hospital São Carlos, em Farroupilha, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo de Fochi foi enterrado no final da tarde de quinta, em São Domingos do Sul, município próximo de Casca.Colisão na 122 – A morte em Ipê aconteceu no Km 134 da RS-122, às 6h30min de quinta. Spiassi era motorista do Palio placas IKR-3617, de Caxias, que seguia no sentido Antônio Prado-Vacaria.
Ele ficou preso às ferragens depois de se envolver em uma colisão frontal com o caminhão placas ICT-4717, de Porto Alegre, dirigido por Antônio Fernandes de Araújo, 50. Os passageiros do Palio, a mulher do motorista, Débora Loeci Ferreira Lopes Spiassi, 33, e os filhos, Taiani e Anderson Spiassi, 16 e 12 anos, respectivamente, foram encaminhados ao hospital São José, em Antônio Prado. Débora e Anderson foram liberados ainda na quinta.
Taiani foi encaminhada para exames no Hospital Pompéia, em Caxias.Spiassi era soldador da empresa Guerra, em Caxias. Ele morava com a família no bairro Fátima e iria comemorar a passagem de ano com parentes em Santa Catarina. Sogro de Spiassi, o aposentado Moacir Ferreira Lopes, 58, conta que ele era muito trabalhador e carinhoso com a família.– Ele adorava os filhos e a mulher.
Era um genro dedicado e nunca faltava ao trabalho. Ele tinha planos de ter sua própria casa, porque morava de aluguel no bairro Fátima – relata o aposentado.Lopes veio da cidade catarinense de Zortéa para passar o Natal e o Ano-Novo em Caxias. Segundo ele, Spiassi, sua filha e seus netos estavam contentes porque iriam fazer festa com o outro avô, que também reside no Estado vizinho.
O aposentado ressalta que o genro gostava de Caxias, para onde se mudou vindo Machadinho, há 13 anos. O sepultamento, conforme Lopes, estava previsto para ocorrer às 10h de sexta, no Cemitério de Machadinho.Aposentada morre – O acidente na RS-122, em Caxias, aconteceu às 16h30min de quinta. A vítima, a aposentada Geni Merib, era moradora do bairro Desvio Rizzo. Ela estava indo de carona na moto placa IJM-2082, pilotada pelo genro Leandro Moré, para a casa da filha Cleci Merib, no bairro Tijuca, onde passaria o Ano-Novo.
– A gente disse que ia buscar, mas ela falou que não precisava, que ela pegava uma carona – conta o marido de Cleci, Paulo Sérgio Sertório.Na altura do Km 69, perto da empresa Vidroforte, a moto e o Kadett placas IHE-2475 colidiram.
– Algumas pessoas disseram que o capacete caiu, então ela bateu a cabeça – comenta Sertório.Geni e Leandro foram socorridos e encaminhados para o Hospital Pompéia. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu no começo da noite. Moré teve ferimentos leves. O sepultamento da aposentada ocorreu na sexta, no cemitério do Desvio Rizzo, em Caxias.
Comparação
Com as três mortes, 2009 fecha com 218 vítimas no trânsito na região, um aumento de 10,11% comparado com 2008, quando 198 pessoas
morreram.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Acidente na BR-381 mata três pessoas e fere cinco no Vale do Rio Doce

Acidente na BR-381 mata três pessoas e fere cinco no Vale do Rio Doce
Três pessoas morreram em um acidente, na noite dessa sexta-feira, na BR-381, próximo a Periquito, no leste do estado. Segundo o corpo de bombeiros, o motorista de um Gol teria perdido o controle da direção e bateu de frente com um Siena.
Morreram: o motorista do Gol, Edmar Nunes Pereira, de 42 anos, e os passageiros Maurício dos Santos Oliveira, de 19 anos, e Lucas Samuel de Oliveira, de 20 anos. O motorista e os quatro passageiros do Siena foram levados para um hospital em Governador Valadares.
Fonte: g1, 02/01/10