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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Garantir a ordem urbana é responsabilidade dos prefeitos

Cuidar de ruas, calçadas e espaços públicos é dever dos municípios.

Entre as atribuições do prefeito, também está o combate a poluição sonora.
Comente agoraAs calçadas, ruas e espaços públicos precisam de organização para garantir o acesso seguro dos moradores. A ordem urbana está entre as atribuições dos prefeitos.
Aos 89 anos, a aposentada Maria de Lourdes Santiago enfrenta os perigos de uma simples caminhada. Flagrantes ao desrespeito ao código de postura dos municípios aparecem em cada esquina. A garagem e até um salão de beleza estão em plena calçada. Uma montanha de pneus à venda também ocupa irregularmente o espaço do pedestre, que acaba sendo obrigado à andar no meio-fio.
“Muita das vezes eu deixo o carro em casa e utilizo as calçadas. Mas é um problema. Eu me sinto inseguro”, afirma o engenheiro elétrico Elias Silva. Para o diretor do núcleo de posturas do município, Jacinto Campina, é preciso que a população se conscientize que a calçada é um bem público.
É responsabilidade da prefeitura promover o ordenamento dos espaços públicos. As leis que disciplinam o uso destes locais estão no código de postura dos municípios, uma espécie de manual de civilidade que diz o que pode e o que não pode ser feito. O desafio do prefeito eleito é garantir o cumprimento das normas e fazer prevalecer o interesse coletivo. Assim, a cidade fica mais bonita, organizada e segura.
Para manter a ordem urbana, a prefeitura deve, por exemplo, determinar a hora e o local de uma feira livre, disciplinar diversões em áreas públicas e combater a poluição sonora e visual. Também faz parte do trabalho coibir a ação irregular dos ambulantes, a venda de produtos ilegais, além de frear os abusos no trânsito.
O urbanista Juliano Ximenes diz que sem organização todos perdem. “Se formos pensar em cidade de médio e grande porte, um grande prejuízo é a questão da mobilidade, do tráfego, dos transportes. Se você não tiver um tratamento rigoroso do sistema viário, das pistas, das calçadas, você prejudica o pedestre e aumenta o risco de acidentes, atropelamentos e diminui a fluidez do tráfego”, comenta.
Melhorar as cidades representa qualidade de vida para a população. “O ordenamento instalado e negociado com todas as partes aumentaria a eficiência da cidade. Assim como melhoraria o aspecto urbanístico do município. Você teria cidades com características ambientais mais interessantes, com mais espaços públicos, com um ar melhor e temperaturas mais amenas”, completa Ximenes.
Miguel Souza Filho comprou uma cadeira de rodas motorizada para se locomover melhor. Mas ainda sonha com o dia em que as pessoas com deficiência, possam ter o direito de ir e vir com segurança.

Fonte: g1, 28/08/2012 14h06 - Atualizado em 28/08/2012 14h06

domingo, 26 de agosto de 2012

Mãe deixa filho de 4 anos trancado em carro em Itapetininga, SP

Criança ficou cerca de 40 minutos dentro do veículo em shopping.

Pessoas que passaram pelo local ouviram choro do menino.
Bombeiros quebraram um dos vidros do veículo para retirar a criança que estava chorando. (Foto: Gláucia Souza / G1)Um menino de quatro anos foi deixado trancado em carro no estacionamento de um shopping de Itapetininga (SP). A criança ficou por aproximadamente 40 minutos dentro do veículo, que tinha placas de Itu (SP), sob o sol e totalmente fechado.
A criança estava com os cabelos molhados de suor. (Foto: Gláucia Souza / G1
)O caso foi registrado por volta das 14h quando a temperatura na cidade era de aproximadamente 27º C. O menino de quatro anos foi deixado pela mãe e pela babá. Pessoas que passaram ao lado do carro ouviram o choro. A administração do shopping foi avisada e o caso anunciado em alto-falantes. Como o responsável pelo carro demorou a aparecer, o fato gerou comoção entre os frequentadores do local que se aglomeraram em volta do veículo. O Corpo de Bombeiros foi acionado para resgatar o menino.
Houve tentativa de orientar a criança a abrir as portas, mas ele não conseguiu. Os bombeiros então quebraram o vidro do motorista e o menino foi retirado do local. A criança chorava e estava com os cabelos molhados de suor.
Após aproximadamente cinco minutos, a mãe apareceu e perguntou sobre quem teria quebrado o vidro do veículo. Em seguida, foi até a viatura onde um soldado tentava acalmar a criança.
Em entrevista ao G1, a mulher que é comerciante em Itapetininga, disse que havia saído para trocar moedas. Ela afirmou que demorou cerca de 15 minutos. Testemunhas alegam que foram cerca de 40 minutos. A mãe disse ainda que o filho estava acordado quando ela saiu e o menino pediu para ficar no carro. “Ele ganhou pintinhos e quis ficar com eles”, afirma.
No banco, junto ao menino, estavam dois pintinhos dentro de uma caixa de papelão. Os animais apresentavam fadiga pelo calor. Também havia verduras que estavam murchas. A mulher foi levada para o plantão policial no carro da Polícia Militar. Ela foi autuada pelo crime de abandono de incapaz e liberada. O caso será encaminhado para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) para investigação. O Conselho Tutelar deverá monitorar a família.
(Correção: No momento em que a mãe chegou junto ao carro, o G1 questionou sobre a idade do menino. Ela disse que ele tinha cinco anos. Já na delegacia, onde foi feito o boletim de ocorrência, ficou confirmado que o menino tem quatro anos. A data de nascimento dele é 1 de agosto de 2008).

Fonte: g1, 26/08/2012 15h14 - Atualizado em 26/08/2012 18h00

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Michigan testa solução para o trânsito que deixa carros mais inteligentes


Começou nessa terça (21), em Michigan, a segunda fase do estudo que pretende revolucionar o mundo da direção, realizado em parceria entre o Instituto de Pesquisas em Transporte da Universidade de Michigan (UMTRI, sigla em inglês) e o Departamento de Transporte dos Estados Unidos. O projeto tem o objetivo de usar a comunicação sem fio, tal como a usada atualmente em dispositivos móveis, para captura e troca de informações entre os veículos, diminuindo assim os problemas com engarrafamentos e acidentes rodoviários.
Veículos trocarão dados como posição e velocidade (Foto: Reprodução/ Departamento de Trânsito dos Estados Unidos)O experimento envolve 2.836 veículos, incluindo carros, ônibus e caminhões. Durante um ano, essa frota contará com dispositivos que realizarão a transmissão de informações como velocidade, posição, veículos próximos, aceleração, freios, entre várias outras. Assim, o motorista poderá ter acesso em tempo real às condições do tráfego a sua volta, escolhendo rotas de fuga e diminuindo o uso da marcha lenta, por exemplo.
Sistema da Microsoft monitora ruas de Nova Iorque em tempo real A transmissão dos dados é feita em alta velocidade com uma baixa latência, a uma frequência de 5,9 gigahertz, através do sistema Dedicated Short Range Communications (DSRC). O nome, ao como destinado à comunicação de curto alcance, se dá em função de o sistema cobrir um diâmetro de 300 metros.
A Universidade de Michigan ganhou contrato de US$ 14,9 milhões, equivalente a R$ 30 milhões, para participar do projeto, que teve início há um ano. Outras instituições a lucrar com o estudo são as montadoras de automóveis. Oito delas, incluindo General Motors e Ford, já forneceram ao projeto 64 veículos com sistemas de segurança integrados. O interesse da indústria automobilística é o acesso às informações resultantes do experimento para desenvolvimento de veículos mais seguros e ecologicamente sustentáveis, as grandes exigências do mercado atual.
A estimativa é que a quantidade de dados obtidos seja equivalente a uma pilha de DVDs de aproximadamente 41km. Como se não fosse suficiente, outras seis cidades nos Estados Unidos estão servindo de sede para realização de testes similares em “clínicas de motoristas”, onde são avaliadas as reações de pilotos de carros em situações controladas – para motoristas de caminhão ainda serão construídos locais como estes.
Os relatórios finais serão usados pelo Departamento de Transporte americano e pelo National Highway Traffic Safety Administration para, entre outras providências, tomar medidas que diminuam o número de mortes das estradas. De acordo com o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, os acidentes são responsáveis por cerca de 32 mil vítimas fatais entre 4 e 35 anos por ano.
Raquel Freire
Fonte: g1, 23/08/2012 07h40 - Atualizado em 23/08/2012 07h40
Via: Wired

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO

Juntamente com as comemorações da pátria e a primavera, setembro também traz algo mais. Temos atualmente, a semana nacional do trânsito. É um tempo de conscientização da população para o trânsito. E a questão é muito importante, visto o número fantástico de acidentes que ocorrem todos os dias, em todas as cidades brasileiras.
A educação deve começar cedo. A impressão que temos é que o indivíduo só começa a se preocupar com as informações sobre trânsito quando está na época de “tirar a carteira de motorista”. Aí, é aquele corre-corre, aulas teóricas, legislação de trânsito, aulas práticas, tudo muito rápido porque precisa da carteira. Aprende-se tudo de uma vez, tudo decorado, coisa que muito rapidamente se esquece.
Realmente, o trânsito faz parte de nossas vidas. Mas, infelizmente, a importância dada a este assunto não parece tão grande. Todos os dias assistimos reportagens na TV sobre acidentes no trânsito. Fala-se que aumenta a cada dia a quantidade de mortos, mas, tudo continua na mesma.
Nós já nos habituamos a ouvir, nos noticiários, sobre os acidentes, mas não conhecemos aquelas pessoas que morreram e então, tudo fica no esquecimento. Dentro de poucos segundos, já não sabemos mais sobre o que o repórter falou.
Pessoas morrem todos os anos, principalmente nos feriados prolongados. A pressa de chegar, a bebida alcoólica ingerida momentos antes de dirigir, a desatenção ao volante, os carros em péssimas condições de uso, estradas esburacadas, enfim, tudo leva a acidentes horríveis, muitas vezes, com crianças sendo vítimas de adultos irresponsáveis. E aí eu pergunto: o que falta? Educação no trânsito? Começar a ensinar sobre trânsito bem cedo?
A sociedade está preocupada com este tema. O aumento do número de veículos nas ruas também é assunto preocupante. Algumas cidades já atingiram um número absurdo de veículos nas ruas. O problema é que muitas cidades não estão preparadas para suportar esta mudança. Este grande número de veículos causa uma desenfreada corrida na formação de novos condutores, o que pode acarretar um número maior de novos motoristas, sem muita experiência, conduzindo veículos pelas ruas.
E, para piorar, esta crise aérea, que fez muita gente deixar os aviões e pegar a estrada de ônibus ou no próprio carro. Seria ótimo se todos, ao tirar seus carros da garagem pensassem em levar mais pessoas, ou seja, levar o amigo, parente, colegas de trabalho, de colégio, enfim, aumentar o número de pessoas nos veículos, diminuindo o número de carros nas ruas, com uma só pessoa. Até o meio ambiente ganha com isso, visto que diminuirá os gases poluentes.
Muito tem se falado na segurança para as crianças, mas hoje em dia, até as calçadas estão representando perigo. Não é raro ouvir nos noticiários: “atropelada criança na calçada” ou “atropelado no acostamento”. É uma verdadeira guerra urbana, onde os carros, para alguns, representam liberdade e status e, de vez em quando, são usados de forma irresponsável, por motoristas bêbados ou com muito sono ao saírem das baladas.
Não basta sinalizar as vias públicas, ou colocar radares nas avenidas, é preciso educar para o trânsito. Os pais, ao saírem de casa com seus filhos no carro, devem agir com responsabilidade, respeitando as leis do trânsito e passando isso aos seus filhos. Sem dúvida, nosso comportamento influencia as crianças e, todos nós, em dado momento, somos pedestres também e, algum dia, mais cedo ou mais tarde, nossos filhos serão condutores de algum veículo e estarão sujeitos a vários perigos.
Sabemos que o exemplo vindo do adulto vale mais que muitas palavras e as crianças têm facilidade em aprender o que vêem. Portanto, temos que deixá-las ver apenas o que é correto. Nossas atitudes são copiadas pelos nossos filhos, então, não é difícil educar para o trânsito, basta nós mesmos pararmos de infringir as leis.
É necessário por um fim a esses acidentes diários, pois com isso, muitas vezes, perdemos futuros médicos, cientistas, atletas, ou futuros presidentes, de forma estúpida, em situações que, de modo geral, poderiam ser evitadas.
Por: Sonia das Graças Oliveira Silva

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Em PE, cresce o número de crianças vítimas de acidente com motos

.Código de Trânsito Brasileitos proíbe transporte de menores de sete anos.

Quinze dos 60 leitos para crianças no maior hospital de emergência do NE estão ocupados.
 Aumenta o número de crianças com ferimentos graves por causa de acidentes com motos que chegam ao Hospital da Restauração (HR), no Centro do Recife. A reportagem do NETV 2° Edição foi às ruas e constatou que, mesmo a prática sendo proibida pelo Código de Trânsito Brasileiro, é fácil encontrar crianças sendo transportadas irregularmente.
Quinze dos 60 leitos reservados para crianças no maior hospital de emergência do Nordeste estão ocupados por vítimas de acidentes de motos. O Código de Trânsito diz que conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor transportando criança menor de sete anos ou que não possa cuidar da própria segurança é infração gravíssima. A multa é de R$191,00 mais sete pontos na carteira de habilitação.
Adultos conduzem os menores sem capacete, com três (ou mais) pessoas em uma moto, com crianças espremidas no meio ou sozinhas na garupa. Vitória, dois anos, é uma das vítimas da imprudência. Ela estava na moto com o pai e uma tia, quando eles bateram em outra moto. A menina teve uma fratura no fêmur e está há mais de um mês no Hospital da Restauração. “Ele ia levar ela para casa e a colocou [na moto]. Não sabia o que ia acontecer. Eu também não sabia, agora estou com medo”, falou a mãe de Vitória, Luziana de Melo.
O tempo médio de permanência dos pacientes na Restauração é de sete a 11 dias. Crianças dificilmente ficam internadas menos de 45 dias e, muitas vezes, permanecem imobilizadas, entre uma cirurgia e outra.
Rafael já passou por quatro cirurgias. Está vivendo no Hospital há sete meses. Fraturou as duas pernas, o fêmur, um braço e a bacia e não consegue andar. Estava na moto com o irmão e uma menina de 12 anos. Todos sem capacete. Os outros dois morreram.
G1 também flagrou menino sendo levado em moto,
sem capacete, em Olinda (Foto: Luna Markman/ G1)Faz sete meses que Rafael viu a morte de perto, no asfalto. Desde lá vive na enfermaria. A maioria das crianças chega ao HR com fraturas diversas. Se perdeu a pele, precisa de enxertos para fazer a cobertura. Algumas têm partes do corpo amputadas. Estes pacientes mobilizam uma equipe que a unidade de saúde nunca tinha precisado formar.
"Antes, as crianças envolvidas com acidentes de moto tinham eram atropeladas. Hoje, elas estão na garupa e às vezes, dirigindo", diz o médico que coordena o atendimento e coordenador do Comitê de Prevenção aos Acidentes com Moto, João Veiga.
“Chegam aqui crianças em estado grave, que vão ser atendidas por uma equipe multidisciplinar, onde precisam ser operadas várias vezes por causa de lesões no membro infeiror, no crânio, cirurgias plásticas. Há pessoas que vêm com a família, pai e mãe, que ficam internadas também. Então, é um tipo de paciente complexo, grave e caro”, explica.
Fonte: .14/08/2012 20h27 - Atualizado em 14/08/2012 20h27


terça-feira, 7 de agosto de 2012

Consultor de trânsito traz dicas de como dirigir em dias de neblina

Ruas da Baixada Santista amanheceram cobertas pela neblina.

Orientações simples podem evitar graves acidentes.
O consultor de trânsito Érico Almeida traz dicas para dirigir em dias com muita neblina, como aconteceu na manhã desta sexta-feira (3) na Baixada Santista. A conscientização dos motoristas e orientações simples podem evitar graves acidentes.
Com a visão prejudicada, quem dirige em dias de neblina, na estrada ou nas vias das cidades, deve redobrar a atenção, e reduzir a velocidade é a primeira regra. Segundo o consultor de trânsito, são dicas simples que podem evitar acidentes. “Manter distância dos outros veículos, não usar pisca alerta no carro em movimento e não parar sobre a pista”. Ainda de acordo com Érico, o indicado nos casos como esse é usar farol baixo. “Sempre farol baixo pois é mais próximo do chão e com isso não irradia iluminação e não se perde a visão de profundidade”.
Para o consultor, a segurança no trânsito depende exclusivamente do condutor do veículo. “A segurança depende única e exclusivamente do motorista. É dele a responsabilidade de preservar a vida dele e dos outros. Dirigir com segurança na via pública é fundamental.”

Fonte: 03/08/2012 16h33 - Atualizado em 03/08/2012 16h33

sábado, 4 de agosto de 2012

Motociclistas têm até 2013 para se adequarem a novas regras em BH

Fiscalização, que começaria sábado (4), foi transferida para janeiro de 2013.
Adiamento é causado pela falta de vagas em curso obrigatório.
Motociclistas fazem protesto em ruas de Belo HorizonteUso de antenas de proteção contra cerol será obrigatório em motos Motoboys têm até fevereiro de 2013 para fazer curso, diz Contran A Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) anunciou, nesta quinta-feira (2), que motociclistas da capital e da Região Metropolitana tem mais seis meses para se adequarem às novas regras de segurança do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), publicadas em 2009. A fiscalização, que começaria neste sábado (4), foi transferida para janeiro de 2013.
Segundo a BHTrans, a medida foi tomada porque faltam vagas no curso que os motociclistas são obrigados a fazer para trabalhar. Além disso, a empresa informou que portaria municipal vai passar por mudanças.
Nesta semana, motoboys fizeram protesto pelas ruas de Belo Horizonte para contestar as novas regras. A resolução exige, além do curso, idade mínima de 21 anos para a profissão, habilitação há pelo menos dois anos na categoria A, uso de equipamentos de segurança, antena corta-linha, protetor de pernas, placa vermelha – para diferenciá-los de motos particulares –, adaptação na motocicleta para transporte de carga e inspeção semestral no veículo.
Fonte:.03/08/2012 09h31 - Atualizado em 03/08/2012 18h40