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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Ótima opçáo!








Sempre podemos fazer escolhas na vida!


domingo, 28 de outubro de 2012

Proteção Desativada: Há Quase Dois Anos Estradas sem Radares

Há quase dois anos as estradas estaduais gaúchas não são fiscalizadas por controladores eletrônicos de velocidade. A inoperância é fruto do escândalo que colocou sob suspeita licitações dos equipamentos. Os aparelhos foram desligados em 25 de novembro de 2010 e, desde então, o Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer) tenta realizar uma licitação para reativar o sistema.
Mas o procedimento esbarra em exigências técnicas feitas por auditores estatais. Odiretor de Operação Rodoviária do Daer, Cleber Domingues, anunciou recentemente que a nova licitação deve disponibilizar 70 pardais em 18 rodovias no Estado, monitorando cem faixas de tráfego ao longo de 28 municípios. Um dos diferenciais é que a concorrência será internacional.
A licitação chegou a ser iniciada, mas parou porque a Procuradoria-geral do Estado (PGE), a Controladoria e a Auditoria-geral do Estado (Cage), órgãos de fiscalização, questionaram vários itens. O principal impasse é que os auditores exigem a elaboração dos estudos técnicos de cada equipamento antes do edital, para só depois autorizar a escolha dos fabricantes.
Em anos passados, esse estudo era feito somente após a escolha do vencedor da licitação. A exigência da PGE é feita para evitar a suspeita de que o pardal foi colocado em local inapropriado, motivo do desligamento dos aparelhos há dois anos. Batalhão Rodoviário deve analisar locais de instalação Os 80 pardais implantados em 29 rodovias estaduais foram desligados após a exibição de reportagem no Fantástico, da Rede Globo, mostrando suposta fraude na relação entre prefeituras e fabricantes dos controladores. Parte das denúncias ainda tramita, outra resultou em arquivamento, mas os aparelhos permanecem desativados.
O Daer já não arrisca uma previsão de quando os pardais serão reativados nas estradas estaduais. Isso porque o tempo que levará esse estudo justificando a localização de cada controlador ainda está indefinido. Levantamentos devem ser elaborados pelo Batalhão Rodoviário, para só depois a engenharia elaborar análises, a fim de atender as exigências dos estudos e, então, licitar os serviços.
Controladores multavam 345 motoristas por dia Os equipamentos para controle de velocidade instalados nas rodovias estaduais multavam, até novembro de 2010, uma média de 345 motoristas por dia. Isso significa que cerca de 238 mil multas deixaram de ser aplicadas desde então. O número de acidentes nas rodovias antes fiscalizadas cresceu cerca de 6% (6,3 mil em 2010, 6,7 mil em 2011), aumento similar ao da frota de veículos.
A redução em multas só não é tão expressiva porque a polícia rodoviária vem multando com o uso de 60 radares móveis. Nesse tipo de equipamento, portátil, houve um incremento de 6% nas autuações. Professor de Engenharia na Universidade do Vale do Sinos (Unisinos) e especialista em transportes, João Hermes Junqueira lamenta que os pardais estejam inoperantes. Ele admite que o trâmite de licitações é mesmo demorado e que muitas vezes as autoridades lutam com obstáculos jurídicos, como no caso atual. – Há senso em exigir um estudo técnico apurado.
Pardal tem de ser colocado onde é preciso, não de forma aleatória. Uma pena que a sociedade, nesse período, fique privada da segurança propiciada pelo controlador – critica. Obstáculos ultrapassados Dúvidas entre a Procuradoria-geral do Estado (PGE) e o Daer que já foram solucionadas: - Tipo de licitação: a PGE acreditava que deveria ser apenas pelo menor preço, e o Daer defendia técnica e preço. Venceu técnica e preço. - Cooperativas de servidores: necessidade de incluir no edital a impossibilidade de as cooperativas de servidores participarem da licitação.
A informação foi incluída no edital. - Encargos trabalhistas: ficou definido que o Daer não se responsabilizará pelos encargos trabalhistas dos prestadores de serviço. Desta forma, os licitantes deverão incluir em seus preços todos os valores correspondentes a despesas trabalhistas, sociais e previdenciárias. - Quem contrata: houve questionamento sobre se o contrato seria firmado com o Estado ou com o Daer. Foi esclarecido que o contrato será com o Daer.
humberto.trezzi@zerohora.com.br HUMBERTO TREZZI
Fonte: ZERO HORA 26/

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

RS tem pelo menos 26 mortes em fim de semana violento no trânsito.

 RS tem pelo menos 26 mortes em fim de semana violento no trânsito Acidente mais grave ocorreu na manhã de segunda em Ijuí, com 3 mortes. Outras duas pessoas morreram nesta segunda, em Giruá e Veranópolis. Acidente provocou a morte de três pessoas no local.
O final de semana foi violento nas estradas do Rio Grande do Sul. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Brigada Militar (BM), pelo menos 26 pessoas perderam a vida entre as 12h de sexta-feira (19) e as 12h desta segunda-feira (22).
 Acidente com 3 veículos na BR-285 causa mortes no RS, diz PRF Carro capota e condutor cai de uma ponte de 15 metros na Serra do RS.
O acidente mais grave ocorreu por volta das 9h desta segunda na BR-285, em Ijuí, no Noroeste do estado. Uma colisão entre dois carros e um caminhão causou três mortes. Outras seis pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas ao Hospital de Caridade de Ijuí. Também nesta segunda, um homem de 54 anos morreu após o carro que conduzia colidir contra um caminhão por volta das 7h30 em Giruá, no Noroeste gaúcho.
Vítimas do trânsito no fim de semana Segunda (5)
Veranópolis
(1) - Um homem morreu após o caminhão que conduzia colidir contra uma árvore por volta das 10h no km 180 da RSC-470 entre Bento Gonçalves e Veranópolis, na Serra do Rio Grande do Sul, informa o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM). Segundo a polícia, o motorista, que trabalhava para a prefeitura do município, havia ultrapassado um ônibus.
Com o choque, ele foi projetado para fora do veículo e atropelado pelo ônibus. Carro ficou destruído com o choque em acidente na BR-285.
 Ijuí
(3) - Um acidente envolvendo dois carros e um caminhão causou pelo menos três mortes no km 455 da BR-285, informou a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Seis pessoas ficaram feridas, sendo uma delas em estado grave. A colisão ocorreu por volta das 9h.
Giruá
(1) - Um homem de 54 anos morreu após o carro que conduzia colidir de frente com um caminhão por volta das 7h30 na ERS-344, na localidade de Bela Vista em Giruá, informou o CRBM. Cada veículo caiu para um lado da pista.
O motorista do caminhão escapou ileso. Segundo a polícia, chovia forte no local do acidente. Domingo (11) Condutor da caminhonete não resistiu a choque com caminhão.
Farroupilha
(1) – Um homem de 52 anos morreu após a caminhonete que ele conduzia colidir contra um caminhão por volta das 18h50 no km 48 da ERS-122. Um homem de 64 anos ficou ferido e foi levado para o Hospital São Carlos, em Farroupilha. Coronel Barros
(2) – Um homem de 42 anos e uma mulher de 31 morreram após colisão contra uma árvore na BR-285, diz a PRF. Quatro crianças que estavam no carro ficaram feridas, duas delas em estado grave. Independência
(1) – Um homem de 74 anos morreu em acidente no km 61 da ERS-342, conforme o Comando Rodoviário da Brigada Militar. Outars duas pessoas escaparam ilesas.
São Leopoldo
(1) – Um homem não identificado morreu atropelado na BR-116, durante a madrugada. O acidente ocorreu no km 247, em São Leopoldo, no sentido Porto Alegre-Interior.)
São João da Urtiga
(1) – Jovem de 17 anos sem carteira de habilitação morreu ao colidir de moto contra uma árvore, por volta da 1h na ERS-126.
Carlos Barbosa
(1) – Durante a madrugada, um jovem de 23 anos morreu em acidente na ERS-446, em Carlos Barbosa, na Serra. Ele foi arremessado para fora do veículo e caiu de uma altura de 15 metros após o carro bater na mureta de uma ponte e capotar.
Coxilha
 (1) – Um motociclista de 27 anos morreu por volta de 7h10min da manhã na ERS-135, na saída de Passo Fundo para Coxilha. Ele teria cruzado a pista quando foi atingido por um caminhão.
Tapera
(1) – Uma capotagem na ERS-223 por volta das 7h da manhã deixou uma pessoa morta e outras duas feridas no km 37 da rodovia.
Sapucaia do Sul
(1) – Um jovem de 28 anos morreu após ser atropelado na BR-116, durante a madrugada. O motorista do veículo fugiu sem prestar socorro. O carro foi encontrado abandonado na ERS-118.
 Porto Alegre
(1) – Um jovem de 26 anos morreu após o carro que ele conduzia colidir contra uma árvore na na Avenida Pinheiro Borda, no bairro Cristal. Segundo a Brigada Militar, ele estaria trafegando entre 130 e 140 Km/h. Sábado (10)
Passo Fundo
(1) – Uma pessoa não identificada perdeu a vida na ERS-153, após colisão entre um caminhão e um carro. Segundo a Brigada Militar, outros dois ocupantes do carro fugiram do local. O motorista do caminhão não se feriu.
Tapejara
(1) - O ex-prefeito da cidade, de 69 anos, morreu após capotagem na ERS-126. Ele foi socorrido e levado ao Hospital São Vicente de Paulo, de Passo Fundo, mas não resistiu aos ferimentos.
Vale Real
(1) – A colisão frontal de uma moto contra um carro no km 13 da ERS-452 resultou na morte do condutor da motocicleta.
São Gabriel

(1) - Um jovem de 19 anos morreu em acidente no bairro Santo Antônio. A motocicleta que ele conduzia colidiu contra um poste de concreto por volta das 2h.
Sertão
(1) - Por volta das 4h, o veículo conduzido por um jovem de 22 anos colidiu contra um barranco na ERS-135, resultando na mora do condutor.
Sananduva
(2) – Dois homens morreram após a colisão de um veículo Audi contra uma árvore na RS-343, no km 39. As vítimas não haviam sido identificadas.
Faxinal do Soturno
(1) - Na ERS-149, km 146, um homem morreu atropelado por volta das 18h30. O motorista fugiu do local.
Encantado
(1) – Uma mulher morreu atropelada no km 45 da ERS-332. Sananduva (1) – Um adolescente de 17 anos morreu em acidente de trânsito em Sananduva. Ele pilotava uma moto na ERS-126, quando saiu da pista e bateu em uma árvore. Para ler mais notícias do G1 Rio Grande do Sul, clique em g1.com.br/rs.
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Homem morre em colisão na RS-155 em Chiapeta, RS Rodovias registraram grande movimento desde às 12h de quarta-feira. Desde o começo do feriado, 15 pessoas já morreram nas rodovias do estado 23/09/2012
Fonte:g1

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Pare de tomar multa no semáforo.


  1. Pare de tomar multa no semáforo Motorista é uma terminologia dada a qualquer pessoa capaz de dirigir um veículo automotor, porém dentro desta definição estão inclusos os barbeiros, os domingueiros, os apressadinhos, os zelosos e outros que poderíamos perder um bom tempo tentando definir. Enfim, a patologia é vasta, mas uma coisa todos tem em comum: sempre levam multas em farol, principalmente por passarem no vermelho. Como diria o comentarista esportivo: “a regra é clara”. No verde o cruzamento está liberado, no amarelo requer atenção (e pode-se seguir adiante **com atenção!**) e no vermelho devemos parar. Porém ainda fica aquela dúvida. Esta no amarelo e será que dá tempo de passar? Freio e levo uma buzinada, ou pior, uma pancada na traseira ou acelero e tento passar sem ganhar uma (ou mais uma) multa? Que dúvida cruel… É incrível a quantidade de motoristas que levam multas diariamente, simplesmente pelo fato de desconhecerem algumas informações básicas contidas nos semáforos. E fica parecendo loteria. Vou ou não vou? Aiii… Vai dar… Vixe! Tomei uma multa! Na foto ao lado pode-se observar um caso típico de sinal que acabou de ser aberto e os carros saindo. Porém, se observar melhor, verá que desde a faixa de pedestre há uma faixa contínua de alguns metros no sentido da via bem no meio das duas filas de carros. Alguém já notou isso? Esta faixa tem uma importância muito grande, pois é ela que determina o tempo exato de você ser multado ou não ao passar no amarelo em um semáforo. Em outras palavras, se você esta chegando no semáforo e o sinal fica amarelo, mas você já “adentrou” na extensão desta faixa e esta no limite de velocidade permitido para a via, você conseguirá fazer o cruzamento sem ser multado, pois dará tempo tranquilamente. Por outro lado, se você esta chegando no cruzamento e o sinal ficou amarelo e você ainda não chegou até esta faixa contínua, você deve frear, pois fatalmente não conseguirá atravessar e ficará vermelho antes de você realizar este procedimento. Caso não tenha percebido, passe a olhar para esta faixa sempre que chegar em um semáforo e vai notar que elas tem comprimentos diferentes, pois leva em consideração a velocidade permitida para a via e o tempo de sinal amarelo daquele semáforo. Enfim, é um cálculo médio de um tempo precioso que te salva te “herdar” uma multa e alguns pontos em sua CNH. Um detalhe: dentro do Código de Trânsito Brasileiro não há informações sobre este assunto, porém as empresas responsáveis pelas faixas e construções de via, utilizam deste cálculo para construir esta faixa comentada acima e também é passado para os alunos dos cursos de formação de condutores.

domingo, 14 de outubro de 2012

Para reflexão: Alto número de mortes assusta.

Alto número de mortes assusta Grande quantidade de vítimas em menos de dois dias deve servir de alerta para o próximo feriadão O número elevado de mortes no fim de semana deve servir como reflexão para os motoristas que enfrentarão o trânsito nas estradas gaúchas no feriadão de Nossa Senhora Aparecida, que começa nesta sexta-feira. Para algumas pessoas, serão quatro dias de folga. Isto porque segunda-feira, 15 de outubro, se comemora o Dia do Professor. Aquantidade de mortos em menos de 48 horas, de sexta-feira e sábado, foi semelhante à registrada em alguns dos últimos feriadões no Estado – no de Corpus Christi, foram 16 vítimas, no do Trabalho, 17, e na Páscoa, 15. Já nos feriados de 20 de setembro e da Independência, ocorreram 18 e 21 mortes, respectivamente. Com o fim do inverno, a previsão é de que mais gente viaje para as praias, aumentando as chances de acidente. Para coibir a violência no trânsito, será realizada, a partir de quinta-feira, a operação Nossa Senhora, que também englobará mais uma edição da Viagem Segura, parceria entre Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RS) e órgãos fiscalizadores (Polícia Rodoviária Federal, Brigada Militar e Comando Rodoviário da BM). O objetivo é realizar ações de fiscalização nos feriadões, com foco nos pontos críticos. Detalhes da operação serão definidos hoje Haverá um reforço no efetivo policial nos dias e nos horários de maior movimentação – os números ainda não estão fechados, pois os detalhes da operação serão definidos em uma reunião hoje. Chefe de comunicação da Polícia Rodoviária Federal, Alessandro Castro salienta, porém, que a responsabilidade dos motoristas é mais importante do que os reforços na fiscalização: – As pessoas têm de ter ciência de que ter mais ou menos policiais não vai dar segurança para elas na estrada. E, sim, é o motorista conduzindo corretamente seu veículo e evitando operações arriscadas, como excesso de velocidade e ultrapassagem em lugar proibido. Para não vacilar no volante O coordenador da operação Viagem Segura, Adelto Rohr, ressalta alguns cuidados fundamentais para o motorista evitar acidentes, não só nos feriadões mas também no dia a dia: - Fazer um planejamento de todas as viagens com antecedência. É preciso programar um tempo suficientemente grande para chegar descansado e não precisar correr. - Respeitar a sinalização de trânsito, em especial o limite de velocidade. - Ultrapassagens devem ser feitas somente em local permitido. O condutor deve ter certeza de que vai conseguir concluir a ultrapassagem. - Usar o cinto de segurança, inclusive no banco traseiro. - Revisar as condições do veículo antes da viagem, como a sinalização elétrica, a quantidade de combustível e o estado dos pneus. - Não ingerir bebidas alcoólicas antes de pegar o volante. - Não utilizar telefone celular enquanto estiver dirigindo. Fonte:-- Zero Hora 08/10/12

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A dinâmica do Atropelamento

A gravidade dos atropelamentos mantém direta relação com as características físicas e com a dinâmica dos corpos em conflito. O fato de a energia cinética aumentar em proporção muito maior do que a velocidade, confere aos atropelamentos conseqüências particulares severas dada a vulnerabilidade de um corpo frente a um veículo.
No mais freqüente tipo de atropelamento, cerca de 80% dos casos, o pedestre é atingido pela dianteira de um veículo. A idéia de que em um atropelamento o veículo "passa por cima" do pedestre não coincide com o que ocorre na maior parte dos casos. Situações em que o carro passa por sobre o corpo do atropelado podem ocorrer em casos como acidentes envolvendo ônibus ou caminhões.
Em choques com veículos comerciais (particularmente veículos pesados), ASHTON observa uma maior incidência de contatos laterais e traseiros, sendo graves as conseqüências nos choques em que os pedestres, ao serem lançados ao solo, são esmagados pela(s) roda(s) traseira(s) do veículo.
No entanto a dinâmica do atropelamento mais provável é aquela em que o pedestre, após o choque com a frente de um veículo, rola por sobre o capô e pára-brisa do carro que o atinge. O que ocorre após o choque depende de uma série de fatores, dentre os quais a velocidade do veículo e a altura do pedestre relativamente à frente do veículo e o pára-choque.
O local do contato inicial (normalmente, os membros inferiores) no choque contra o veículo influencia a gravidade da lesão do pedestre.Estudos sobre lesões de pedestres pelo INSURANCE INSTITUTE FOR HIGHWAY SAFETY, indicam que praticamente todos os traumas e fraturas na região pélvica e nas pernas dos pedestres são causados pelo contato com o veículo e não com o pavimento.
Os contatos com os pára-choques foram responsáveis por mais da metade (55%) das lesões pesquisadas pelo IIHS, sendo o contato com a estrutura frontal dos veículos acima do pára-choque responsável pela outra quase-metade (42%) das lesões verificadas. Os levantamentos deste estudo também revelam que fraturas de joelhos são mais prováveis quanto a altura dos pára-choques está 1/4 ou 1/3 da altura dos pedestres.
A probabilidade de lesões fatais é maior nos choques frontais do que nos laterais.
Em choques a velocidade acima de 60 km/h, o pedestre, em geral, rola por sobre a dianteira do carro após o segundo contato (provavelmente o da cabeça) contra o veículo, com o corpo dobrando-se e as pernas podendo atingir o teto do habitáculo. Dado as forças aplicadas ao pedestre, resultantes do choque, o corpo do pedestre é acelerado à velocidade do veículo e, ocorrendo a frenagem (e este é, geralmente, o caso), o pedestre prossegue na velocidade adquirida. Com a frenagem brusca, o carro reduz sua velocidade em uma proporção maior que a do corpo do pedestre. O pedestre é então, arremessado adiante do veículo em desaceleração, antes de atingir o solo.
A probabilidade do segundo contato ser o da cabeça contra o carro aumenta na proporção direta da velocidade do impacto e inversamente em relação à altura do veículo. A velocidade no impacto determina, também, o local do carro em que ocorre o choque da cabeça. A partir de 50 km/h, virtualmente todo pedestre sofrerá o choque da cabeça contra o veículo.
Em crianças com idades abaixo de cinco anos BRISON J.Y. and STULGINSKAS, J.V apontam a preponderância de lesões na cabeça e pescoço, a partir da explicação provável da lesão se dar devido à altura da criança em relação aos pára-choques dos veículos envolvidos. Segundo ASHTON, a criança é atingida, geralmente, pelo pára-choque na parte mais alta dos membros inferiores, e no torso pela dianteira do capô.
A percepção de que quanto mais alta a velocidade do veículo, maior o dano imprimido ao pedestre pode parecer por demais óbvia para demandar averiguação científica. Ainda assim, tal relação tem tido vasta documentação na literatura nas áreas de trânsito e transporte. O NATIONAL HIGHWAY TRAFFIC SAFETY ADMINISTRATION (NHTSA) identificou mais de 600 referências consideradas relevantes, com o objetivo de reafirmar e quantificar a relação velocidade do veículo-gravidade dos atropelamentos. Dentre estes, destacam-se os estudos do FATAL ACCIDENT REtoda PORT SYSTEM (FARS), que revelam tanto a relação direta da mortalidade-velocidade quanto os efeitos em diferentes grupos etários, demonstrando a extrema vulnerabilidade de pedestres acima de 65 anos de idade. O DEPARTAMENT OF TRANSPORT TRAFFIC britânico comprova a relação entre a velocidade do veículo no impacto e a grabvidade das lesões em estudo que demonstra que:

a 32 km/h, 5% dos pedestres atingidos morrem, 65% sofrem lesões e 30% sobrevivem ilesos;
a 48 km/h, 45% morrem, 50% sofrem lesões e 5% sobrevivem ilesos;
a 64 km/h, 85% morrem e os 15% restantes sofrem algum tipo de lesão.

Estes dados assemelham-se aos de PASANEN, que estima em 5% a parcela de pedestres que morreriam em atropelamentos a 32 km/h; 40% em choques a 48 km/h; 80% em choques a 64 km/h e aproximadamente 100% em velocidades acima de 80 km/h.

Efeito de um atropelamento:

Uma pessoa atropelada a uma velocidade de 60Km/h equivale a uma queda do 11º andar de um prédio, a 80Km/h do 20º andar e se for a 120Km/h como se fosse do 45º andar.

Fonte: http://www.atividadesrodoviarias.pro.br/

Exerça sua cidadania com voto consciente e fiscalização constante

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Acidentes de trânsito mataram 90 ciclistas em 2012 no RS

Em Sapiranga, são 40 mil bicicletas para 75 mil habitantes.

Imprudência e má sinalização aumentam as chances de acidentes graves.

Os acidentes de trânsito em 2012 no Rio Grande do Sul já mataram 90 ciclistas, segundo o Departamento de Trânsito do estado (Detran). A média mensal de vítimas supera a registrada no ano passado. Os ciclistas são a parte mais vulnerável nas ruas e avenidas. Em Sapiranga, são 40 mil bicicletas para 75 mil habitantes, pelas contas da prefeitura da cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre.
"De manhã, de tarde, de noite a gente só anda de bicicleta", disse a empregada doméstica Dilce Boniarte, moradora de Sapiranga.
Ciclista morre em acidente no Noroeste do Rio Grande do Sul Três ciclistas morreram em acidentes de trânsito no RSOs ciclistas do município se arriscam diariamente ao cruzar a perigosa rodovia que divide a cidade. Essa grande quantidade de bicicletas andando em uma estrada por onde passam milhares de carros diariamente, torna o trecho da RS-239 um dos mais perigosos do estado para quem anda de bicicleta. Três ciclistas morreram em acidentes nos últimos 60 dias no local.
Segundo o Tenente César Fonseca, do Comando Rodoviário da Brigada Militar de Sapiranga, a maioria das mortes ocorre por desrespeito às leis de trânsito.
"O ciclista não atravessa nos lugares adequados e também os veículos que trafegam em alta velocidade não tomam os cuidados necessários", disse o policial.
Imprudência e má sinalização aumentam as chances de graves acidentes, segundo um gestor de segurança no trânsito.
"Quanto menos visão, mais cautela ele precisa ter. Mais atenção. Precisa diminuir a velocidade, alternar farol com alto e baixo", explica o gestor de segurança no trânsito, Evérton Cassere.

Fonte: g1, 25/09/2012 22h02 - Atualizado em 25/09/2012 22h02