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sexta-feira, 30 de março de 2012

Estudo: Atropelamento mata quase tanto quanto acidentes com carros

O levantamento da PRF apontou que atropelamentos são a segunda maior causa de morte nas rodovias. A pesquisa revelou ainda que 80% das pessoas não consideram perigoso usar acostamento como calçada comum.
A Polícia Rodoviária fez uma constatação dramática. Os atropelamentos nas rodovias federais matam quase o mesmo número de pessoas que os acidentes com carros.
A Rodovia Presidente Dutra corta os estados do Rio de Janeiro e São Paulo e tem grande movimento e um alto índice de acidentes. Em quase toda sua extensão, há muitas comunidades na beira da estrada, e muitas pessoas resolvem atravessar a via em pontos em que não há passarela.
O levantamento apontou que os atropelamentos são a segunda maior causa de acidentes com morte nas rodovias de todo país. Foram 5.085 acidentes registrados em 2011.
O pedreiro Wilson estava voltando a pé para casa e decidiu fazer o caminho mais curto, ao tentar atravessar a rodovia que passa perto da casa dele. “Sofri fratura exposta e vou ficar seis meses sem trabalhar. Devia ter usado a passarela”, conta.
A história do pedreiro se juntou a vários outros casos que estão sendo estudados pelos inspetores do Polícia Rodoviária Federal: a antropóloga Marisa Dreys e o sociólogo Marcos Moura. Os policiais-pesquisadores decidiram ir além do simples registro dos casos. Estão indo de casa em casa, conversar com as vítimas de atropelamentos.
O levantamento revelou: com relação ao uso das estradas, 72% das pessoas que andam a pé em rodovias transformaram as estradas em um caminho de rotina. E 80% não consideram perigoso usar o acostamento como se fosse uma calçada comum.
Já com relação aos atropelamentos, as entrevistas revelaram diferenças entre o que foi registrado nos boletins de ocorrência e nas entrevistas mais detalhadas. Ao todo, 20% dos atropelados escondem das autoridades que estavam sob o efeito do álcool na hora do acidente ou que preferiram não usar as passarelas. E 40% dos atropelamentos aconteceram nos acostamentos, e 60% no meio da rodovia. Já dos atropelamentos que aconteceram à noite, 99% resultaram na morte das vítimas.
Quase a totalidade das pessoas foi atropelada depois de ter atravessado a metade da rodovia. Foi o que aconteceu com o filho de dona Rosilene. Os dois moram em Itaboraí, Região Metropolitana do Rio, perto da BR-101, e atravessaram a estrada para ir até uma loja comprar sapatos. Na segunda pista, o menino foi atropelado e quebrou a perna. “Passa muito carro dia e noite direto”, conta a senhora.
“É uma questão de visibilidade. Elas conseguem enxergar o primeiro momento, mas não conseguem enxergar o segundo. Rodovia não é lugar para se atravessar fora da passarela”, aponta a inspetora Marisa Dreys, da Polícia Rodoviária Federal do RJ
A comunidade vai crescendo, o povoado vai aumentando e, quando nós vemos, as ruas e as praças acabam ficando perto da rodovia. Uma estrada separa a comunidade de seus destinos. A fresta no muro que divide a rodovia é o caminho mais curto para as pessoas que vivem no bairro que foi chegando.
“Isso significa que nos bairros periféricos à rodovia não existe equipamento urbano e estrutura viária suficientes para essa demanda de trânsito das pessoas e nos ensina que essa questão do atropelamento é um problema seriíssimo e que exige um esforço, tanto do ponto de vista de educação, engenharia e de fiscalização”, declara o inspetor Marcos Moura, da Polícia Rodoviária Federal do RJ.

Fonte : g1, Estudo: Atropelamento mata quase tanto quanto acidentes com carros

quarta-feira, 28 de março de 2012

Mudar é crescer!!!!

As pessoas tem medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem.
Chico Buarque.

terça-feira, 27 de março de 2012

Acessórios ajudam a evitar acidentes com ciclistas em Uberaba


Nos dois primeiros meses de 2012 foram 17 acidentes, segundo Samu.

Coordenador de trânsito explicou quais equipamentos devem ser usados.
Entre os itens opcionais estão os farois que piscam
(Foto: Reprodução/TV Integração)Estatísticas do Atendimento Móvel de Urgência (Samu) apontaram uma situação de alerta para as pessoas que utilizam a bicicleta como meio de lomoção. No ano passado, foram registrados quase 170 acidentes envolvendo ciclistas. E apenas nos dois primeiros meses de 2012 foram 17 acidentes. De acordo com coordenador do policiamento de trânsito, lanterna, farol piscando e buzina são equipamentos utilizados para aumentar a segurança ao andar sobre duas rodas.
Segundo o coordenador do policiamento de trânsito, Roberto Mauro, o uso de equipamentos nas bicicletas é fundamental. “A bicicleta é um veículo vulnerável e precisa de equipamento para facilitar que as outras pessoas no trânsito a vejam. Caso contrário o risco de acidente se torna maior”, explicou. Ele comentou também que além dos equipamentos obrigatórios, outro acessórios pode ajudar ainda mais. “Acessórios obrigatórios são os iluminadores que ficam nos pedais e nas rodas, Já os opcionais são os farois que piscam e podem ser colocados na dianteira e traseira da bicicleta, a buzina e os retrovisores”, contou Roberto.
A rotina do professor Darci Vieira da Silva começa com a bicicleta e logo cedo ele ganha as ruas. “Eu sempre uso os acessórios para ser visto no trânsito e os equipamento de segurança para me proteger em caso de acidente”, contou. Em alguns pontos do percurso como em uma rotatória a preocupação aumenta. “Em horário de pico é muito puxando andar de bicicleta. Em alguma locais como a Avenida Leopoldino de Oliveira e a Avenida Guilherme Ferreira, eu tenho que dobrar a atenção nesse período”, explicou Silva.
Ciclista morre depois de ser atropelado em Uberaba. Faltam ciclovias em Uberaba.
.Na cidade há poucas ciclovias e não é difícil flagrar a imprudência dos próprios ciclistas atravessando ruas com sinal fechado ou andando em lugares impróprios. O empresário e ciclista Júlio César Ávila contou que foram os equipamentos de segurança que salvaram a vida dos usuários. “Muitos acidentes poderiam ser evitados se os ciclistas estivessem usando equipamentos de segurança”, disse Ávila.
Relembre os acidentes envolvendo ciclista em Uberaba em 2012
Os acidentes envolvendo bicicletas estão cada vez mais comuns em na cidade. Apenas em março foram três atropelamentos que causaram mortes. Em janeiro dois jovens não resistiram ao serem atropelados por um motorista embriagado.
No último dia 22, um ciclista de 67 anos, foi atropelado na BR-262, perímetro urbano. De acordo com o SAMU, ele atravessou na frente de um carro e com o impacto foi arremessado pra longe. O aposentado foi levado em estado gravíssimo para o hospital, mas não resistiu.
No Bairro Jardim Primavera um adolescente de 13 anos ficou preso debaixo de um ônibus depois de ser atropelado. A perna ficou entre as rodas da bicicleta e por sorte não ferimentos graves. O motorista do ônibus contou que o ciclista atravessou na frente do veículo e não teve como impedir o acidente.
O Bairro Residencial 2000, às margens da BR-262, também foi cenário de mais um atropelamento. Um ciclista foi atingido em cheio por um caminhão. O senhor de 52 anos perdeu os sentidos na hora e mais tarde morreu no hospital de clínicas
Fonte: g1, 26/03/2012

quinta-feira, 22 de março de 2012

Corpo de Bombeiros de GO da dicas para evitar acidentes em enxurradas.

Constantes enchentes em Goiânia aumentam riscos de acidentes. Pedestres e motoristas são orientados a não enfrentar a força da água. O perigo de acidentes envolvendo pedestres e motoristas aumenta principalmente com as chuvas fortes que têm caído com bastante frequência no fim da tarde em Goiânia. Enfrentar o trânsito após as 18 horas já é uma tarefa complicada para os motoristas, motociclistas e para os usuários do transporte coletivo, mas com as ruas alagadas a possibilidade é cada vez maior. Por isso, o Corpo de Bombeiros listou algumas dicas para evitar que acidentes envolvendo a enxurrada aconteçam. Confira as dicas:
1 - A recomendação para os pedestres é a de não enfrentar a enxurrada, principalmente nos casos em que a água cobre calçadas e avenidas. A força da água pode arrastar uma pessoa por vários metros.
 2 – Usuários do transporte coletivo devem ter cuidado com a enxurrada também ao descer do ônibus.
3 - Se a chuva vier acompanhada de raios e trovões e se a pessoa estiver caminhando em um local aberto como um parque deve procure abrigo em um local fechado.
4 - Se estiver perto de alguma estrutura de metal até mesmo como janelas o perigo são os raios. O ideal é se afastar.
5 - Para carros e motocicletas as recomendações são parecidas principalmente em relação à força da enxurrada.
 6 - O excesso de água na pista pode fazer com que os veículos apaguem e sejam levados facilmente pela correnteza.
 7 - Os bombeiros também recomendam evitar as regiões mais baixas da cidade onde ruas e avenidas ficam alagadas.
8 - O mais prudente, segundo a corporação, é esperar alguns minutos até que a chuva passe e a água escoe para seguir viagem com segurança. saiba mais Dezoito casas de uma mesma rua são alagadas pela chuva em Goiânia Encontrado corpo de mulher arrastada por enxurrada em Goiânia.
Fonte:g1,22/03/2012

domingo, 18 de março de 2012

Detran-PE vai abrir inscrições para cursos gratuitos

Aula é de mecânica básica para mulheres, direção ou pilotagem defensiva.

Interessados podem ser inscrever pela internet a partir do dia 27 de março.

No dia 27 de março, a Escola Pública de Trânsito (EPT) abrirá inscrições para os cursos gratuitos de mecânica básica para mulheres, direção e pilotagem defensiva. As inscrições poderão ser realizadas a partir das 8h30 por meio do site da EPT. Quem não tiver a acesso à internet pode procurar a própria escola, que irá disponibilizar terminais de computadores interligados à rede para a realização de inscrições. A prioridade será a ordem de inscrição dos candidatos.
Para concorrer a uma das vagas, o candidato precisa ser habilitado e não possuir restrições no prontuário da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), como cassação ou suspensão do direito de dirigir. Para o curso de pilotagem defensiva é necessário ser habilitado na Categoria ‘A’ (para motociclistas). Já para os cursos de direção defensiva e mecânica básica para mulheres, na Categoria ‘B’ (veículos de passeio).
As opções de aulas compreendem entre 12 e 20 horas de programação e envolvem atividades práticas e teóricas. Os cursos, com duração de 20h/ aulas teóricas e práticas, acontecerão ao longo de uma semana completa - cinco dias úteis - entre os dias 04 e 27 de abril.
Conteúdo
Os cursos terão a partir de três turmas com até 35 alunos. Os alunos vão aprender sobre legislação de trânsito, noções de cidadania e o contexto da realidade dos acidentes em âmbito estadual e nacional. Nos cursos de pilotagem e direção defensiva, dicas sobre condução em condições adversas, frenagem, frenagem com desvio rápido, curvas e direção eficiente, feita para economizar combustível. Ao longo do ano, o órgão deve formar 2.920 alunos gratuitamente na EPT.
Fonte g1, 18/03/2012 13h19 - Atualizado em 18/03/2012 13h19


quinta-feira, 15 de março de 2012

Trânsito causa mais mortes que homicídios em SP, diz pesquisa

Fundação Seade mostra principais transformações em 10 anos na cidade.

Mulheres têm menos filhos e adiam a maternidade.

Comente agoraSão Paulo mudou. Um estudo da Fundação Seade mostra as principais transformações da metrópole nos últimos dez anos. E um dado chama a atenção: os acidentes no trânsito causam mais mortes do que os homicídios.
Um balanço da década mostra que o casamento está em alta e que a população cresce mais devagar. As mulheres têm menos filhos e também estão adiando a maternidade. No ano 2000, a idade média das mulheres que tiveram filhos era de 25,9 anos. Em 2010, passou para 27,1 anos.
Os dados fazem parte de um levantamento da Fundação Seade com base em informações dos cartórios. Mostram também que a queda na taxa de homicídios fez com que os acidentes de trânsito se tornassem a principal causa de mortes violentas no estado. Em 2010, foram mais de 7 mil mortes por acidentes contra 5.600 homicídios.
A pesquisa mostra também que os solteiros estão mais dispostos a casar e que mesmo quem passa pela experiência ruim do fim de um casamento não desanima. Muitos homens e mulheres divorciados estão apostando em uma nova união formal, de papel passado, na busca de uma segunda chance.
Os casamentos aumentaram 29% na região metropolitana de São Paulo entre 2000 e 2010. Já na segunda união formal, as mulheres divorciadas parecem mais decididas: o segundo casamento entre elas cresceu 126%, enquanto que nos homens a taxa ficou em 99,6%.
O levantamento mostra ainda uma queda de 30% no índice de mortalidade infantil nos últimos dez anos.
Fonte : g1, 15/03/2012 19h45 - Atualizado em 15/03/2012 19h45

domingo, 11 de março de 2012

Para pensar...


Só tem o direito de criticar aquele que pretende ajudar.




Abraham Lincoln

quinta-feira, 8 de março de 2012

Com mais motos na rua, número de acidentes de trânsito cresce no Rio

Dos quase 11 mil acidentes de 2011, 81% eram de motos, dizem bombeiros.

Em dez anos, crescimento do número de motos foi de 269,9%.

Do RJTV
Comente agoraO número de motos na cidade do Rio de Janeiro não para de crescer. E o risco de acidentes acaba sendo maior para os motociclistas. Pelas ruas é quase impossível não cruzar com alguma delas.
Em 2002, eram 85.478 motos. Este ano, 230.707, um crescimento de 269,9%. Elas se tornaram uma solução para o trânsito cada vez mais engarrafado e adiantam a vida dos motoboys. “Em cinco minutinhos, desce e vai embora”, disse um deles.
Mas, na pressa, alguns motociclistas acabam abusando. Um deles foi flagrado andando pela calçada, botando em risco os pedestres. Outro, com uma criança na garupa, fazia ziguezague entre os carros, manobra perigosa.
O técnico em eletrônica Luís Sérgio Lima pilotou uma moto por três anos até que um táxi avançou o sinal e o atingiu em cheio. “A pancada foi forte, que disseram depois que eu rolei no chão depois de ter sido arrastado pelo carro”, contou a vítima.
“Você tem que ser cauteloso, muita gente não é, tanto motorista, quanto motociclista. Mas cada um tem que fazer sua parte, né?”, ponderou o técnico em eletrônica.
De acordo com um relatório do Corpo de Bombeiros sobre as ocorrências de trânsito atendidas no ano passado, dos 10.594 veículos envolvidos em acidentes, a grande maioria era de motos: 81%.
O acidente de trânsito envolvendo motociclistas é um dos que mais preocupam os bombeiros. Quando um chamado desse chega na corporação, os paramédicos já sabem que é grande a chance de encontrar vítimas com lesões muito graves.
“As pessoas quando estão em cima de uma moto se acham superpoderosas. Não sabem o perigo que elas têm ali na mão. Daí, elas exageram, aumentam a velocidade, ultrapassam sinais e acontecem os acidentes”, disse o tenente-coronel Rodrigo Bastos, do Grupamento de Busca e Salvamento.
Fonte: g1, 08/03/2012 20h28 - Atualizado em 08/03/2012 20h28

domingo, 4 de março de 2012

Lei aprovada em São Paulo proíbe carona em motos nos dias úteis




Deputados acham que proibição da carona ajudaria a diminuir assaltos.
Lei precisa passar pela aprovação do governador do estado.
Deputados estaduais de São Paulo resolveram que em cidades paulistas com mais de um milhão de habitantes, de segunda a sexta, duas pessoas em cima de uma mesma moto é infração sujeita a multa de R$ 130.
O principal argumento para aprovação da lei foi o uso da garupa por duplas de bandidos para dar cobertura em assaltos ou mesmo roubar os motoristas de carros e motos. O problema é que, segundo advogados, a lei estadual vai contra o que diz a Constituição Federal.
Há oito anos, o autor da lei, o deputado estadual Jooji Hato, fez outra parecida, mas prefeitura de São Paulo vetou. No estado do Rio de Janeiro, há quatro anos, houve a mesma situação.
“O transporte é de competência da União. Por isso, que eu tenho um Código Nacional de Trânsito. Então, ele revoga disposições do Código deTrânsito. Absurdo”, avalia o presidente da Comissão de Trânsito/OAB-SP, Maurício Januzzi.
Diante dos argumentos legais o autor da lei prefere os pessoais. “Se você for abordado por garupa de moto, com certeza absoluta você vai ficar apavorado. Já fui assaltado e não quero que os outros passem o que eu passei”, justifica Jooji Hato.
Outro argumento usado em defesa da lei é o aumento de mortes de motociclistas no trânsito de São Paulo. No entanto, os deputados não apresentaram nenhuma estatística associando os acidentes à presença de alguém na garupa. Para muitos motociclistas, a carona é uma questão de necessidade.
A estoquista Elenilda Lima Galvão acha a lei horrível. Ela pega carona com o esposo todos os dias.“Teria que passar umas duas horas de ônibus”, diz.
Mas o deputado anti-garupa já pensou nesse tipo de coisa e diz que bom esposo só pensa na segurança da mulher. “Acho que um esposo que está bem com a esposa jamais, peça. Se brigar, peça um desquite, um divórcio, mas jamais leve numa garupa de moto”, sugere o autor da lei
Fonte: g1, 23/11/2011 23h55 - Atualizado em 24/11/2011 01h27