Assembleia investiga se deputado envolvido na morte de 2 no PR quebrou decoro
A direção da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná abriu uma sindicância para averiguar se o deputado Fernando Carli Filho (PSB), 26, envolvido em um acidente de carro que causou duas mortes em Curitiba, quebrou decoro parlamentar.
Carli Filho dirigia o carro que se se envolveu no acidente que culminou com a morte de Gilmar Rafael Souza Yared, 26, e Carlos Murilo de Almeida, 20. Resultado de exame divulgado nesta segunda-feira constatou que ele dirigia bêbado.
Reprodução
Carli Filho permanece internado no hospital Albert Einsten. Ele bebeu antes do acidente.
Além de dirigir sob o efeito de álcool, o deputado estava com a carteira de habilitação suspensa quando ocorreu o acidente, por ter excedido o total de pontos permitidos --totalizava 130 pontos, enquanto o máximo permitido é de 20.
A direção da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná abriu uma sindicância para averiguar se o deputado Fernando Carli Filho (PSB), 26, envolvido em um acidente de carro que causou duas mortes em Curitiba, quebrou decoro parlamentar.
Carli Filho dirigia o carro que se se envolveu no acidente que culminou com a morte de Gilmar Rafael Souza Yared, 26, e Carlos Murilo de Almeida, 20. Resultado de exame divulgado nesta segunda-feira constatou que ele dirigia bêbado.
Reprodução
Carli Filho permanece internado no hospital Albert Einsten. Ele bebeu antes do acidente.
Além de dirigir sob o efeito de álcool, o deputado estava com a carteira de habilitação suspensa quando ocorreu o acidente, por ter excedido o total de pontos permitidos --totalizava 130 pontos, enquanto o máximo permitido é de 20.
De acordo com informações do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), o deputado possuía 30 multas, desde 2003. Destas, 23 eram por exceder limites de velocidade. O deputado recorreu de 12 das 30 multas.
Processo
O pedido de cassação do mandato dele foi formulado pela família de Yared. O advogado que representa a família, Elias Mattar Assaf, disse que a expectativa da família é a de que não haja corporativismo. "Eles [deputados] precisam definir o que entendem por decoro parlamentar. Se é exigido ao parlamentar comportamento ético dentro e fora ou só dentro do parlamento. Se for fora também, ele será expulso", disse Assaf.
O pedido foi analisado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Nelson Justus (DEM), o corregedor-geral, Luiz Accorsi (PSDB), e o presidente do Conselho de Ética e decoro parlamentar, Pedro Ivo (PT).
A Assembleia informou que o processo terá duração de 30 dias. Inicialmente Carli Filho será notificado e terá o prazo de dez dias para apresentar sua versão.
Enquanto isso os deputados irão coletar informações no inquérito policial e outras fontes para avaliar o que ocorreu. Somente depois de um parecer baseado no que a corregedoria apurar e manifestação do conselho de ética é que o resultado final será votado em plenário.
Partido
Paralelo a isso, a Executiva Estadual do PSB notificou extrajudicialmente Carli Filho para que ele forneça explicações sobre o que ocorreu. Dependendo da análise a ser realizada, ele pode ser até expulso, segundo declarou o presidente estadual da sigla no Paraná, Severino Araújo.
A Executiva Estadual do PSB protocolou na sexta-feira (15) uma notificação para que o deputado estadual dê explicações a respeito do que ocorreu. Araújo, presidente estadual da sigla e integrante da Executiva Nacional, disse que o fato repercutiu negativamente. "Demonstrou despreparo e irresponsabilidade", afirmou.
A notificação foi feita de forma extrajudicial. Assim que for notificado, Carli Filho terá dez dias para explicar aos integrantes de seu partido no Estado do Paraná o que ocorreu. Dependendo da análise dos dirigentes locais, ele poderá ser expulso do partido, segundo Araújo.
Outro lado
Por telefone, a reportagem da Folha Online não encontrou representantes do deputado estadual para comentar o assunto.
Processo
O pedido de cassação do mandato dele foi formulado pela família de Yared. O advogado que representa a família, Elias Mattar Assaf, disse que a expectativa da família é a de que não haja corporativismo. "Eles [deputados] precisam definir o que entendem por decoro parlamentar. Se é exigido ao parlamentar comportamento ético dentro e fora ou só dentro do parlamento. Se for fora também, ele será expulso", disse Assaf.
O pedido foi analisado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Nelson Justus (DEM), o corregedor-geral, Luiz Accorsi (PSDB), e o presidente do Conselho de Ética e decoro parlamentar, Pedro Ivo (PT).
A Assembleia informou que o processo terá duração de 30 dias. Inicialmente Carli Filho será notificado e terá o prazo de dez dias para apresentar sua versão.
Enquanto isso os deputados irão coletar informações no inquérito policial e outras fontes para avaliar o que ocorreu. Somente depois de um parecer baseado no que a corregedoria apurar e manifestação do conselho de ética é que o resultado final será votado em plenário.
Partido
Paralelo a isso, a Executiva Estadual do PSB notificou extrajudicialmente Carli Filho para que ele forneça explicações sobre o que ocorreu. Dependendo da análise a ser realizada, ele pode ser até expulso, segundo declarou o presidente estadual da sigla no Paraná, Severino Araújo.
A Executiva Estadual do PSB protocolou na sexta-feira (15) uma notificação para que o deputado estadual dê explicações a respeito do que ocorreu. Araújo, presidente estadual da sigla e integrante da Executiva Nacional, disse que o fato repercutiu negativamente. "Demonstrou despreparo e irresponsabilidade", afirmou.
A notificação foi feita de forma extrajudicial. Assim que for notificado, Carli Filho terá dez dias para explicar aos integrantes de seu partido no Estado do Paraná o que ocorreu. Dependendo da análise dos dirigentes locais, ele poderá ser expulso do partido, segundo Araújo.
Outro lado
Por telefone, a reportagem da Folha Online não encontrou representantes do deputado estadual para comentar o assunto.
Fonte: Publicidade da Folha Online
4 comentários:
O que fazer não dá para deixar só nas mõas da justiça
vai pra cadeia vagabundo
Ninguém tem o direito de tirar a vida de alguém
Que fiasco, vergonha, deve ir para cana
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