Os bretes do trânsito
A constatação, na prática, de crescentes problemas no trânsito em capitais como Porto Alegre que especialistas previam um pouco mais adiante demonstra que as administrações municipais precisam apressar os estudos nessa área e acelerar a execução de obras inadiáveis.
A constatação, na prática, de crescentes problemas no trânsito em capitais como Porto Alegre que especialistas previam um pouco mais adiante demonstra que as administrações municipais precisam apressar os estudos nessa área e acelerar a execução de obras inadiáveis.
Até mesmo os indícios de que o país poderá ultrapassar mais cedo do que o previsto a fase mais aguda da crise econômica tendem a agravar o problema, com a reativação das vendas de veículos, exigindo não apenas providências rápidas, mas também eficazes.
No caso específico do Estado, o problema se mostra grave não apenas na Capital mas também nos acessos a partir de cidades de maior porte da Região Metropolitana, o que se constitui num verdadeiro suplício para quem é obrigado a circular de um ponto a outro.
Entre as explicações para o estrangulamento do tráfego estão as de que os projetos nessa área, normalmente, exigem um volume elevado de recursos e um tempo excessivo para serem postos em prática.
O caso da Terceira Perimetral é ilustrativo, pois a obra foi colocada à disposição dos usuários para atender a necessidades de até duas décadas atrás.Além de maior agilidade na implantação de obras de infraestrutura, um enfrentamento mais amplo do problema exige maior conscientização por parte dos proprietários de veículos e iniciativas mais ousadas dos administradores públicos.
Cidades como Porto Alegre, por exemplo, precisam assegurar melhores condições de fluxo no trânsito, mas também repensar o transporte coletivo e, principalmente, tentar compensar a falta de atenção a alternativas como as ciclovias.
Trânsito ordenado é um pressuposto de qualidade de vida da população e também para atração de investimentos por parte dos municípios.
Essas são duas razões fortes para que os gestores públicos procurem se antecipar ao problema, agindo de preferência de forma preventiva.
Fonte: Jornal Zero Hora, 25/05/09
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