A metros de um mergulho no Dilúvio
Colisão fez veículo perder o controle e avançar sobre canteiro central
– Graças a Deus, pelo menos um saiu vivo.Afrase foi a primeira coisa que a empresária Carla Sandra Beck dos Santos, 35 anos, ouviu ao ser retirada do Fiesta em que estava com o marido e o irmão, na manhã de ontem, em uma das avenidas mais movimentadas da Capital.
Colisão fez veículo perder o controle e avançar sobre canteiro central
– Graças a Deus, pelo menos um saiu vivo.Afrase foi a primeira coisa que a empresária Carla Sandra Beck dos Santos, 35 anos, ouviu ao ser retirada do Fiesta em que estava com o marido e o irmão, na manhã de ontem, em uma das avenidas mais movimentadas da Capital.
A violência do acidente e as condições em que ficou o carro após três capotagens e a quase submersão no Arroio Dilúvio, indicavam uma tragédia no dia do seu aniversário de casamento.
Mas a surpresa começou a tomar conta de populares e socorristas à medida que as outras duas pessoas, Cláudio Pereira dos Santos, 40 anos, e Paulo Cesar Beck Júnior, foram retirados apenas com ferimentos leves.
O Fiesta em que a família viajava quase caiu no arroio depois de colidir com um Fusion no cruzamento da Avenida Ipiranga com a Rua Múcio Teixeira, por volta das 9h.– Acabamos atingidos na traseira, estávamos na Ipiranga, no sentido Centro-bairro.
E o carro começou a girar. Quando bateu no canteiro central, começou a capotar.
Depois que parou, ficamos com medo de nos mexermos e cairmos na água presos no veículo – lembra a empresária.Segundo ela, entre as primeiras pessoas que apareceram para ajudar estavam o frentista de um posto de combustíveis próximo e uma enfermeira, que teria parado o veículo que dirigia para prestar socorro.
Foi ela quem deu as primeiras orientações para Carla não se mexer bruscamente, o que poderia agravar possíveis lesões.
Enquanto isso, o funcionário do posto oferecia um pouco de água. Os três foram levados para o Hospital de Pronto Socorro (HPS), assim como o condutor do Fusion.
Todos foram liberados.Ainda ontem, recuperando-se do susto, ela se dava conta do que poderia ter se transformando o aniversário de 18 anos de casamento. Uma lição que promete nunca mais esquecer é sobre o uso do cinto de segurança:– Quero ser bem sincera, não estávamos de cinto. Eu sempre uso, mas naquela hora não sei por que não usava. E as pessoas precisam saber que isso é fundamental. Eu me feri porque fiquei batendo no teto do carro.
leandro.rodrigues@zerohora.com.brLEANDRO RODRIGUES
Fonte: Jornal Zero Hora, 12/05/09
2 comentários:
Talvez algumas proteções resolveriam.
"Vendo em ZH a foto do carro capotado que quase mergulhou no Arroio Dilúvio, leitor pergunta:
– Não deveriam ser colocados guard-rails nos pontos mais críticos?"
Fonte:pág 3 do jornal ZH:13/05/09
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