
Serão enterrados hoje os corpos de três das quatro vítimas do acidente com uma van escolar ontem no Rio de Janeiro. Um outro menino também morreu e seis crianças ficaram feridas
O acidente levanta uma discussão séria: o número cada vez maior de vans escolares clandestinas e a falta de fiscalização sobre elas. É dentro das vans que muitas crianças fazem o trajeto de ida e volta da escola. Mas nem sempre esse transporte é seguro.
No Rio, o sindicato das empresas que fazem esse serviço afirma que para cada van legalizada, existem três piratas. No acidente da tarde de ontem as quatro crianças que morreram e outras seis que ficaram feridas eram levadas para casa numa van escolar que não tinha autorização para fazer esse tipo de transporte.
O motorista Carlos Alberto de Souza, de 57 anos, disse à polícia que dirigia devagar, foi fechado por um ônibus e bateu no reboque parado no acostamento para atender uma outra van enguiçada.
Os motoristas que transportam alunos são obrigados a fazer um curso preparatório para esse tipo de serviço e nunca ter cometido uma infração grave ou gravíssima.
A fiscalização nos veículos que fazem o transporte escolar é muito mais rigorosa. São feitas duas vistorias por ano para verificar as condições e os itens de segurança.
Entre eles, o cinto, que é obrigatório para todas as crianças. A faixa amarela identificando o tipo de transporte e a inscrição da van e um equipamento que grava toda a movimentação do veículo. Mas quando se trata de vans clandestinas estes itens na maioria das vezes não existem.
Na escola onde os alunos estudavam parte das aulas foi suspensa e uma festa junina marcada para sábado cancelada. No IML, as famílias emocionadas ainda aguardavam a liberação dos corpos.
“O meu filho era muito bom, um rapaz muito lindo, um bom filho e a gente não sabe o que fazer”, diz Marcio da Silva, pai do Vinícius. O motorista da van, Carlos Alberto de Souza, continua preso.
Fonte:Jornal Hoje 02/07/09
Fonte:Jornal Hoje 02/07/09
2 comentários:
Conforme reportagem ontem à noite na Record, o motorista pagou fiança e está solto.Sua Van era clandestina à 8 anos e há 2 anos que não fazia revisão no carro, MAS tinha autorização do Círculo de Pais e Mestres da escola./Disse uma mãe das vítimas, q pagava a Van para seu filho não ser assaltado,atropelado./Se houvesse fiscalização, se os pais ao contratarem um serviço fossem mais cuidadosos (mas vão pelo menor preço), afinal filhos são a riqueza dos pais e precisam de zelo.
Este acidente poderia ter sido evitado, se cada um tivesse feito a sua parte (autoridades, fiscalização, escola, pais).
O pior é saber que muitos motoristas neste momento estão transportando clandestinamente alunos que vivem a fase da inocência.
O problema ja sabem tem que fiscalizar mas ninguém quer!
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