Translate

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Impacto na viseira poderia ter matado Felipe Massa

RISCO NO TRÂNSITO
Impacto na viseira poderia ter matado Felipe Massa
O acidente com Felipe Massa, sábado, levantou a questão da resistência dos capacetes de F-1 e das viseiras. Se a mola da Brawn GP de Rubens Barrichello que se desprendeu e atingiu o capacete do piloto brasileiro da Ferrari, por exemplo, tivesse atingido dois centímetros apenas mais abaixo, entraria pela viseira e causaria fratura generalizada da caixa craniana. Em resumo: Felipe Massa poderia ter morrido.
O fato de ter causado um ferimento não letal em Massa, diz um técnico da Ferrari, já é uma enorme demonstração de corresponder muito bem o que se espera de um capacete.Viseiras são à prova de bala desde 72, após um piloto perder o olhoA FIA faz rigoroso controle nos capacetes. Há uma legislação específica.
O mesmo teste de resistência realizado nos carros é empregado nos capacetes.– Não há como uma peça de metal tocar no capacete que se desloca a mais de 200 km/h e não fazer nada – explica Rubens Barrichello.– Os capacetes atuais incorporam muita tecnologia.
Pesam cerca de um quilo, apenas, mas são capazes de suportar cargas enormes para serem aprovados pela FIA – diz Nelsinho Piquet, da Renault.A primeira vez que os fabricantes de capacetes pensaram, com seriedade, em produzir capacetes e viseiras mais resistentes foi depois do GP da França de 1972.
O austríaco Helmuth Marko, com BRM, recebeu uma pedra na viseira, lançada pelo March de Ronnie Peterson, que a perfurou e atingiu o olho. Apesar da hemorragia intensa, conseguiu parar o carro. Até hoje utiliza um olho artificial e a carreira dele acabou ali. A partir de então, as viseiras são à prova de bala.
Fonte: de Santa Catarina, 28/07/09

Um comentário:

Jurandir Santos disse...

Lembra acidentes sempre vão existir...