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sábado, 25 de julho de 2009

Na hora do pico, use bike, cavalo e moto

TRÂNSITO À PROVA
Na hora do pico, use bike, cavalo e moto
Circulação pelas ruas da Capital foi testada por 10 tipos de locomoção no final da tarde de ontem
Um teste informal com 10 tipos de locomoção demonstrou, na noite de ontem, que a bicicleta e o cavalo são os mais ágeis para se enfrentar o congestionado trânsito de Porto Alegre no horário de pico.
Um ciclista levou oito minutos para ir do Mercado Público até o Monumento ao Expedicionário, na Redenção, enquanto o ônibus fez o trajeto em 21 minutos. Dois cavaleiros ficaram em segundo lugar.Chamada 1º Desafio Intermodal de Porto Alegre, a prova foi promovida pela empresa Bike-Entrega, que completou um ano de atividades distribuindo encomendas pela Capital.
Foram realizados dois percursos, de 2,2 e 3,2 quilômetros, com os mesmos pontos de saída e chegada.
Como não ficam retidas em engarrafamentos e podem fazer atalhos, inclusive por parques, as bicicletas tiveram a concorrência apenas dos cavalos.Uma das surpresas foi a agilidade dos pedestres. Apesar do temor de assaltos, o casal Kais Ismail, 45 anos, e Vânia Naomi Hirakata, 37 anos, cumpriu o trajeto em 20 minutos.
Chegaram à frente de Guilherme Garcia, 24 anos, que pagou R$ 2,30 pela tarifa do ônibus, esperou na parada do Mercado Público e amargou um congestionamento na Avenida Osvaldo Aranha.
Idealizador do 1º Desafio Intermodal, Denis Goulart, ressaltou que organizou a prova para aferir a fluidez do tráfego, a infraestrutura da cidade e os melhores meios de transporte. Ele também vai comparar a emissão de dióxido de carbono (CO2) de cada veículo. O resultado pode sair hoje ou amanhã.A prova reafirmou o quanto a Capital pode ser inóspita.
O skatista Sérgio Schuck, 23 anos, precisou cuidar para não se desequilibrar nos desníveis das calçadas. Sacrifício maior padeceu Jucelino Pivotto, 44 anos, que deparou com obstáculos para andar na cadeira de rodas.
Teve de ser ajudado pela patinadora Bruna Cunha, 23 anos, que abandonou a prova em solidariedade ao deficiente físico.Pivotto se julgava em forma para chegar ao fim do teste, pois jogava basquete e participou de olimpíadas para deficientes. Esbaforido, disse:– A cidade não tem acessos para cadeirantes.
nilson.mariano@zerohora.com.brNILSON MARIANO
Fonte: Jornal Zero Hora

6 comentários:

Ricardo Conceição disse...

Para usar um arternativo precisamos de pessoas educadas.

Maria Inês Mascarenhas disse...

Pra funcionar devemso ter motoristas conscientes.

Jurandir Santos disse...

Para poder ter um trânsito mais seguro, precisamos de motoristas mais responsáveis.

Carla Garcia disse...

Boa idéia mas existe respeito dos mmotoristas???
Cavalo nem pensar e a sujeira quem limpa??

Mariana disse...

Não tenho moto,bicicleta e nem cavalo.
Quando vou em Poa, uso o ônibus.
Percebo que as poucas vias existentes não são respeitadas.
Por isso, eu acho que andar de bicicleta em Poa é muito inseguro.
Eu não deixo meu filho andar de bicicleta aqui em Gravataí, porque não há segurança.

Fernanda Guerra disse...

Com respeito será um opção.