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quarta-feira, 22 de julho de 2009

Teste mostra que bicicleta é o veículo mais rápido para se locomover na Capital

Teste mostra que bicicleta é o veículo mais rápido para se locomover na Capital
Circulação pelas ruas da Capital foi testada por 10 tipos de locomoção no final da tarde de ontem


Nilson Mariano nilson.mariano@zerohora.com.br
Um teste informal com 10 tipos de locomoção demonstrou, na noite de ontem, que a bicicleta e o cavalo são os mais ágeis para se enfrentar o congestionado trânsito de Porto Alegre no horário de pico. Um ciclista levou oito minutos para ir do Mercado Público até o Monumento ao Expedicionário, na Redenção, enquanto o ônibus fez o trajeto em 21 minutos. Dois cavaleiros ficaram em segundo lugar.
Chamada 1º Desafio Intermodal de Porto Alegre, a prova foi promovida pela empresa Bike-Entrega, que completou um ano de atividades distribuindo encomendas pela Capital. Foram realizados dois percursos, de 2,2 e 3,2 quilômetros, com os mesmos pontos de saída e chegada. Como não ficam retidas em engarrafamentos e podem fazer atalhos, inclusive por parques, as bicicletas tiveram a concorrência apenas dos cavalos.
Uma das surpresas foi a agilidade dos pedestres. Apesar do temor de assaltos, o casal Kais Ismail, 45 anos, e Vânia Naomi Hirakata, 37 anos, cumpriu o trajeto em 20 minutos. Chegaram à frente de Guilherme Garcia, 24 anos, que pagou R$ 2,30 pela tarifa do ônibus, esperou na parada do Mercado Público e amargou um congestionamento na Avenida Osvaldo Aranha.
Idealizador do 1º Desafio Intermodal, Denis Goulart, ressaltou que organizou a prova para aferir a fluidez do tráfego, a infraestrutura da cidade e os melhores meios de transporte.
Ele também vai comparar a emissão de dióxido de carbono (CO2) de cada veículo. O resultado pode sair hoje ou amanhã. A prova reafirmou o quanto a Capital pode ser inóspita.
O skatista Sérgio Schuck, 23 anos, precisou cuidar para não se desequilibrar nos desníveis das calçadas. Sacrifício maior padeceu Jucelino Pivotto, 44 anos, que deparou com obstáculos para andar na cadeira de rodas. Teve de ser ajudado pela patinadora Bruna Cunha, 23 anos, que abandonou a prova em solidariedade ao deficiente físico.
Pivotto se julgava em forma para chegar ao fim do teste, pois jogava basquete e participou de olimpíadas para deficientes. Esbaforido, disse: – A cidade não tem acessos para cadeirantes.
Fonte: Geral 22/07/2009 03h37min, ZERO HORA

6 comentários:

Lisette Feijó disse...

O maior problema é conscientização dos motorista, eles devem saber respeitar outros ve[iculos como a bicicleta e igual o ciclista deve ter cuidado dobrado para não termos maior número de acidentes. Nosso motorista não são educados no trânsito levantamos mostram que eles são estressados então bom funcionamento deste novo recurso todos deve fazer sua parte.

Maria Inês Mascarenhas disse...

Precisamos de vias adequadas para circular com bicicletas por os veículos grandes passaram por cima não respitam.

Jurandir Santos disse...

Muito bom saudável ,não polui, mas precisa ter respeito pelos motoristas.

Ricardo Conceição disse...

Rápido não precisa e sim seguro e respeitado pois aqui os motoristas não tem cultura para bicicleta param até nas faixas de segurança.

Ricardo Conceição disse...

Rápido não precisa e sim seguro e respeitado pois aqui os motoristas não tem cultura para bicicleta param até nas faixas de segurança.

Túlio Ramos disse...

Boa idéia mas tem de ter conscientização de motoristas e ciclistas ok.