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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Pardais para conter quedas no Dilúvio



CERCO AOS APRESSADOS
Pardais para conter quedas no Dilúvio
EPTC planeja pôr quatro novos controladores de velocidade na Ipiranga
Dois anos depois da instalação do último equipamento, na Avenida Cavalhada, a família dos pardais voltará a crescer na Capital.Ameta da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) é inaugurar pelo menos quatro novos controladores na Avenida Ipiranga dentro de dois meses.
Os pontos ainda não estão definidos.Segundo o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Luiz Afonso Senna, aumentar a vigilância eletrônica em uma das avenidas mais movimentadas da Capital não estava nos planos da prefeitura.
Mas os números da Ipiranga nos seis primeiros meses deste ano chamaram a atenção: 554 acidentes, 115 feridos e três vítimas fatais.Além disso, um tipo de acidente que só essa avenida pode oferecer aos motoristas vem se tornando comum, a queda no Arroio Dilúvio. Foram, pelo menos, seis desses acidentes, tendo ocorrido o último caso segunda-feira, próximo à Rua Santana, envolvendo um Peugeot 307 (veja mapa ao lado). A EPTC tem convicção de que as ocorrências estão ligadas ao excesso de velocidade porque ocorreram em pontos diferentes.
EPTC projeta controladores para o início de setembro– Se fosse em um mesmo trecho, mais de uma queda no dilúvio, poderíamos pensar que um guard-rail ali pudesse resolver. Mas foram quedas em locais afastados, e isso indica que as pessoas estão dirigindo acima dos 60 km/h, o que somente é permitido na Castelo Branco – diz Senna.Hoje, a avenida tem dois controladores de velocidade em cada sentido, que admitem velocidade máxima de 60 km/h.
A EPTC realiza estudos para definir os melhores locais para os novos controladores. A ideia inicial é implantar mais quatro nos dois sentidos. Senna espera uma licitação rápida e projeta para setembro o início do funcionamento.Atualmente, os motoristas da Capital cruzam por 12 pardais todos os dias.
O último começou a vigiar a Avenida Cavalhada em junho de 2007, entre a Avenida Otto Niemeyer e a Rua Padre João Batista Réus. A medida atendeu a uma reivindicação da comunidade. O local sofria frequentemente com choques e capotagens.
Fonte: Jonal Zero Hora, 16/07/09

2 comentários:

Anônimo disse...

A EPTC planeja tanto e faz tão pouco!!!!!

Maria Inês Mascarenhas disse...

Talvez proteções ecologicamente corretas ajudaria!!!!!!!1