Mesmo sem regulamentação, mototáxis transportam passageiros em SP
Lei que regulamenta profissão precisa ser sancionada pelo presidente Lula.Prefeitura ressalta riscos e número de mortes no trânsito.
A regulamentação da profissão de mototaxista, aprovada pelo Senado no início de julho, ainda não foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas o serviço já pode ser encontrado nas ruas de São Paulo. Se por um lado, a viagem fica mais rápida, os riscos também são maiores – mais de um motociclista morre por dia na capital paulista.
Lei que regulamenta profissão precisa ser sancionada pelo presidente Lula.Prefeitura ressalta riscos e número de mortes no trânsito.
A regulamentação da profissão de mototaxista, aprovada pelo Senado no início de julho, ainda não foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas o serviço já pode ser encontrado nas ruas de São Paulo. Se por um lado, a viagem fica mais rápida, os riscos também são maiores – mais de um motociclista morre por dia na capital paulista.
Veja o site do SPTV O mototaxista Rodrigo Latorre já oferece o serviço, mesmo com ele ainda sendo ilegal. Com uma média de cinco clientes por dia, ele cobrou R$ 50 por uma corrida da Avenida Doutor Chucri Zaidan até a Avenida Paulista, que durou 20 minutos.
“Eu passo uma orientação, como subir na moto, como acompanhar o trajeto pra não estar desequilibrando na hora que eu estou dirigindo, já falo pra pessoa ir bem agasalhada, para se proteger também. E o uso do capacete”, contou. Ele era garçom, e há um ano trocou a noite pelas motos. “Tem clientes que só querem ir a danceteria, ao shopping, e aqueles que querem ir só pro trabalho e pra escola”.
Na maior parte das vezes, a negociação é feita por telefone. Outro mototaxista que oferece o serviço estipula suas condições. "O mínimo de quilômetros rodados é de cinco, a gente não carrega menor de 10 anos nem maior de 65 por segurança e nem gestantes acima de 6 meses".
Propagandas na internet oferecem rapidez e conforto, mas o preço nem sempre é vantagem. No percurso em que foi cobrado R$ 50, com um táxi comum, sem trânsito, sairia por R$ 30.
O projeto que prevê a regulamentação do mototáxi ainda está em discussão. Mas uma das principais idéias que já estão na proposta é criar uma área de restrição em São Paulo. O trabalho ficaria limitado a regiões mais afastadas do centro, como a Avenida Cupecê, na Zona Sul da capital.
Pela proposta, os mototáxis não poderiam circular pelo pelas principais vias de São Paulo - como as marginais Tietê e Pinheiros e as avenidas dos Bandeirantes e Salim Farah Maluf. “Eu defendo a implantação fora do centro expandido, em distritos onde a prefeitura identifique problemas com transporte coletivo, onde falha o transporte coletivo e o mototáxi poderia ser um apoio” explica o vereador Ricardo Teixeira, autor da proposta.
Exigências
Após a decisão do presidente Lula, que deve ser tomada até o fim de julho, os municípios deverão fazer suas regulamentações. Em São Paulo, a discussão já começou. Um projeto da Câmara de Vereadores prevê que além do capacete, o passageiro use uma touca para higiene e um colete com air bag, uma bolsa de ar que infla em caso de acidente.
“Eu passo uma orientação, como subir na moto, como acompanhar o trajeto pra não estar desequilibrando na hora que eu estou dirigindo, já falo pra pessoa ir bem agasalhada, para se proteger também. E o uso do capacete”, contou. Ele era garçom, e há um ano trocou a noite pelas motos. “Tem clientes que só querem ir a danceteria, ao shopping, e aqueles que querem ir só pro trabalho e pra escola”.
Na maior parte das vezes, a negociação é feita por telefone. Outro mototaxista que oferece o serviço estipula suas condições. "O mínimo de quilômetros rodados é de cinco, a gente não carrega menor de 10 anos nem maior de 65 por segurança e nem gestantes acima de 6 meses".
Propagandas na internet oferecem rapidez e conforto, mas o preço nem sempre é vantagem. No percurso em que foi cobrado R$ 50, com um táxi comum, sem trânsito, sairia por R$ 30.
O projeto que prevê a regulamentação do mototáxi ainda está em discussão. Mas uma das principais idéias que já estão na proposta é criar uma área de restrição em São Paulo. O trabalho ficaria limitado a regiões mais afastadas do centro, como a Avenida Cupecê, na Zona Sul da capital.
Pela proposta, os mototáxis não poderiam circular pelo pelas principais vias de São Paulo - como as marginais Tietê e Pinheiros e as avenidas dos Bandeirantes e Salim Farah Maluf. “Eu defendo a implantação fora do centro expandido, em distritos onde a prefeitura identifique problemas com transporte coletivo, onde falha o transporte coletivo e o mototáxi poderia ser um apoio” explica o vereador Ricardo Teixeira, autor da proposta.
Exigências
Após a decisão do presidente Lula, que deve ser tomada até o fim de julho, os municípios deverão fazer suas regulamentações. Em São Paulo, a discussão já começou. Um projeto da Câmara de Vereadores prevê que além do capacete, o passageiro use uma touca para higiene e um colete com air bag, uma bolsa de ar que infla em caso de acidente.
As motos também teriam que ter uma proteção de metal na parte traseira, para que o passageiro possa se segurar, e os mototaxistas teriam que fazer um curso específico.
Para o secretário dos Transportes de São Paulo, Alexandre de Moraes, a implantação do serviço na cidade precisa ser feita de forma bastante cuidadosa. “Ano passado tivemos 1.500 mortes no trânsito.
Destas, um terço, ou 500, foram de motociclistas, sendo que elas são só 12% da frota. Isso é uma desproporção muito grande”, afirmou. Moraes também lembrou que as ações de conscientização no trânsito têm diminuído o número de morte em todos os setores, como ciclistas e automóveis, menos nas motos, que tiveram um aumento.
“Quando virar lei, a prefeitura vai se adequar com a maior segurança possível. Em São Paulo, vamos agir com rigor”. Entre as medidas que são estudadas pela prefeitura, está a implantação de um chip nos mototáxis, para que eles possam ser rastreados e não façam trajetos proibidos. Além disso, a prefeitura vai investir em treinamento, apesar de admitir a dificuldade de adesão. “Dos 120 mil motofretes de São Paulo, só 12 mil têm o curso”, disse Moraes.
Fonte: O Portal de Notícias da Globo 20/07/09 - 12h42 - Atualizado em 20/07/09 - 17h50
3 comentários:
Brasil tudo se dá um jeito...
vai dar muita gente entrando na justiça por coisas que vão acontecer principalmente acidente o carona fica muito exposto...
Prefeitura investir em treinamento ,não faz mais nada que aobrigação.
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