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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Mais multas e menos mortes

Mais multas e menos mortes
Autuações cresceram 34,69% no primeiro semestre
Porto Alegre – A fiscalização nas rodovias estaduais e federais que cortam o Rio Grande do Sul está mais rigorosa. É o que mostra um levantamento feito pela Agência RBS junto ao Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) e à Polícia Rodoviária Federal (PRF), segundo o qual o número de multas aplicadas nas estradas gaúchas aumentou 34,69% no primeiro semestre do ano, em comparação com o mesmo período de 2008.
O balanço também revela uma leve redução, de 3,71%, nos acidentes de trânsito e uma queda de 3,08% no índice de mortos.Apesar de sutil, o breque na violência ao volante anima as autoridades.
Para o responsável pelo CRBM, tenente-coronel Edar Borges Machado, a diminuição no número de vítimas, mesmo que pequena, deve ser comemorada. Para o comandante, o resultado teve origem em um conjunto de fatores, entre eles o maior rigor na fiscalização.
Ao todo, a quantidade de veículos abordados por policiais rodoviários aumentou apenas 3,76%, enquanto as multas aplicadas tiveram um crescimento quase 10 vezes maior: 34,69%. Saltaram de 257.798 infrações no primeiro semestre de 2008 para 347.234 no mesmo período deste ano. A maioria das autuações, segundo os dois órgãos, foi motivada por excesso de velocidade, embora não tenham sido divulgadas estatísticas detalhadas do perfil das multas.
– Por enquanto, temos muito a comemorar, ainda mais se pensarmos que a frota de veículos aumentou cerca de 7% e o número de habilitações cresceu 4% – destaca o comandante.
Quando analisada separadamente, a queda do número de acidentes foi maior nas vias estaduais do que nas federais. Se nas BRs as batidas e saídas de pista caíram 1,47% (de 5.500 para 5.419), nas estradas fiscalizadas pela BM o índice despencou 6,05% (de 5.248 a 4.930 acidentes).
Fonte: Jornal Pioneiro, 29/07/09

2 comentários:

Lisette Feijó disse...

Se o objetivo é fiscalizar para reduzir acidentes, ótimo, mas se for com intenção de arrecadação fica a desejar.

Sonia Ramos disse...

Fiscalizar para melhorar bom, mas aonde vai a arrecadação??