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sexta-feira, 10 de julho de 2009

Equipamentos serão usados para medir peso de carga de caminhões

Equipamentos serão usados para medir peso de carga de caminhões
Está previsto para setembro o lançamento do edital de licitação de oito balanças de pesagem de carga para rodovias federais em Santa Catarina.
O equipamento ajuda a proteger a vida útil das estradas.O supervisor de operações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Estado, engenheiro Edemar Martins, diz que 10% de excesso de carga acelera em 40% a degradação do asfalto.Segundo Martins, os equipamentos serão instalados nos pontos de maior circulação de caminhões e ônibus, como nos arredores do Porto de São Francisco do Sul, no Litoral Norte do Estado (detalhes no mapa).
O objetivo é fiscalizar o máximo de veículos pesados possível.O superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Santa Catarina, Luiz Ademar Paes, afirma que não existe nenhum posto de pesagem em funcionamento do Estado.O supervisor do DNIT afirma que o excesso de peso contribui para a ocorrência de acidentes.
Quando um caminhão com sobrecarga freia, diz, até 20% do peso é transferido do eixo traseiro para o dianteiro, comprometendo a dirigibilidade.O engenheiro aponta também prejuízos aos veículos pesados (sistemas de freio e suspensão duram menos) e à população (há mais poluição por causa do consumo maior de combustível).
Também interfere no tráfego de carros de passeio, pois os caminhões sobrecarregados costumam deixar “trilhos” na pista.Excesso de peso é considerado uma infração média. O cálculo da multa não é fixo. Leva em conta o volume excedente e a quantidade de eixos do caminhão.Sistema de pesagem será pioneiro no paísNão há previsão para os equipamentos serem instalados.
Mas o DNIT e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) estudam um sistema inédito no país para encaixá-los. Nele, os veículos serão pesados durante a passagem pela rodovia principal (detalhes na arte).
No modelo usual de pesagem, é preciso passar para uma pista secundária em baixa velocidade.O projeto do DNIT com a UFSC começou em 2007. Atualmente, os pesquisadores estudam três tipos de sensores. Eles estão sendo testados em Araranguá, no Sul do Estado.
Fonte: Diário Catarinense

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