Idoso morre 54 dias após ser atropelado
Acidente ocorreu em 24 de junho
Morreu ontem, no Hospital de Caridade, o aposentado Adão Moreira da Cunha, 80 anos. Ele estava internado desde 24 de junho, quando foi atropelado por um ônibus da empresa Expresso Medianeira que fazia a linha Passo das Tropas, na Avenida Presidente Vargas.
Morreu ontem, no Hospital de Caridade, o aposentado Adão Moreira da Cunha, 80 anos. Ele estava internado desde 24 de junho, quando foi atropelado por um ônibus da empresa Expresso Medianeira que fazia a linha Passo das Tropas, na Avenida Presidente Vargas.
O acidente ocorreu por volta das 18h, na parada em frente à Escola Estadual Cilon Rosa.Segundo familiares, ele tinha ido para o Centro e estava voltando para casa quando foi atropelado. A vítima já havia sido socorrida pelos bombeiros. Logo que chegou ao hospital, Cunha ainda teria falado o seu nome, idade e endereço, além do telefone de familiares.
Mas, em seguida, teve de ser encaminhado ao Centro de Terapia Intensiva (CTI) por causa da gravidade dos ferimentos.Na ocorrência policial que foi encaminhada à Delegacia de Trânsito da Polícia Civil, o motorista do veículo afirmou que já havia fechado a porta do ônibus e começado a andar com o veículo quando percebeu um barulho na parte traseira e parou.
Um dos cinco filhos da vítima, Sérgio Luiz da Cunha, 47 anos, disse que pessoas que estavam no ônibus contaram a ele que o seu pai recém havia embarcado, quando o veículo arrancou, e ele caiu.
O gerente de tráfego da empresa, João Vicente, afirma que outro motorista, que dirigia um ônibus que vinha atrás, viu o acidente. Ele teria dito que o idoso correu na direção do ônibus após a arrancada e acabou atropelado. As versões são investigadas pela Polícia Civil.
Obituário – Cunha foi enterrado ontem, no Cemitério Ecumênico Municipal. Ele nasceu em Santa Maria e era casado com Zaira da Cunha, 81 anos. Segundo o filho, Cunha costumava ir ao Centro pagar contas e fazer compras.
– Ele era ativo e a idade não o atrapalhava em nada. Tinha uma saúde de ferro, e a memória dele era muito boa. Era independente. Para nós, que morávamos com ele, é muito difícil de aceitar que ele tenha morrido de uma forma dessas. Um dia ele estava bem e ativo. No outro, em uma cama de hospital – descreve Sérgio Luiz.
Fonte: Diário de Santa Maria, 18/08/09
Um comentário:
Ninguém merece ter a vida tirada pela esta guerra tão estúpida que é o trânsito.
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