Caminhão que tombou na rodovia levava 30 substâncias perigosas
Técnicos da Fatma e da Polícia Ambiental avaliam se acidente no trecho em São José provocou dano ao meio ambiente.
O caminhão que saiu da pista da BR-101 e tombou sobre a marginal do trecho da rodovia em São José, na Grande Florianópolis, na tarde de quinta-feira estaria carregado com pelo menos 30 substâncias diferentes de produtos químicos. Entre elas, o ácido dicloropropiônico, altamente corrosivo.
Técnicos da Fatma e da Polícia Ambiental avaliam se acidente no trecho em São José provocou dano ao meio ambiente.
O caminhão que saiu da pista da BR-101 e tombou sobre a marginal do trecho da rodovia em São José, na Grande Florianópolis, na tarde de quinta-feira estaria carregado com pelo menos 30 substâncias diferentes de produtos químicos. Entre elas, o ácido dicloropropiônico, altamente corrosivo.
A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira pela Defesa Civil Estadual, que esteve no local e vistoriou o veículo, que permanecia tombado na via paralela da rodovia no km 208,9, próximo ao viaduto do Roçado.
Por volta das 11h, a presença de membros da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fatma) ainda era aguardada no local. Técnicos da fundação devem vistoriar o local para avaliar se houve dano ao meio ambiente, em companhia de uma equipe do Conselho Regional de Química. — Chovia no momento do acidente, por volta das 17h de quinta-feira. De início, foi acionada uma empresa de sucção, que fez a retirada de parte de um líquido corrosivo misturado com a água da chuva. Com isso o vazamento parou.
Mas provavelmente o líquido vazou e chegou até um córrego que passa próximo à rodovia adianta o major Emerson Emerin, da Defesa Civil.
Ainda pela manhã, integrantes da Polícia Militar Ambiental estiveram no local e fizeram a coleta de amostras das substâncias. O perigo, segundo especialistas que estão no local, é que a água tenha sido contaminada e o córrego seja utilizado para o abastecimento de alguma comunidade. Transporte seria irregular
Ainda pela manhã, integrantes da Polícia Militar Ambiental estiveram no local e fizeram a coleta de amostras das substâncias. O perigo, segundo especialistas que estão no local, é que a água tenha sido contaminada e o córrego seja utilizado para o abastecimento de alguma comunidade. Transporte seria irregular
Segundo a Defesa Civil, o veículo que transportava o material, da empresa Itapuí, de Novo Hamburgo (RS), não apresentaria as placas de identificação obrigatórias para o transporte de cargas perigosas.
O material estava armazenado em galões de plástico, sobre a carroceria. A empresa deve ser multada, caso seja confirmada a ausência do rótulo de identificação da carga. A tarjeta alerta para o risco do contato com a substância transportada.
Acidente
A saída de pista aconteceu por volta das 17h de quinta-feira. O veículo seguia de Novo Hamburgo para São Paulo (SP).
Quando trafegava pelo trecho, o motorista Juares Dutra da Maia perdeu o controle da direção. O caminhão caiu no desnível entre a pista principal e a via paralela e tombou, bloqueando o tráfego na marginal.
O condutor teve fratura em um dos braços e escoriações pelo corpo. Ele foi socorrido e levado ao Hospital Regional de São José, onde permanecia internado na manhã desta sexta. Com o impacto, parte da carga vazou na pista.
Ainda na quinta, um caminhão do tipo limpa-fossa (sucção) foi utilizado para retirar parte dos líquidos que vazaram na pista e o material que ainda permanecia em tambores de plástico na carroceria do caminhão. Cerca de 3 mil litros teriam sido retirados do local. Desde o início da manhã, equipe de uma empresa que presta serviço à transportadora trabalhavam na retirada do material.
Após o transbordo da carga, o caminhão deve ser retirado do local e a pista desobstruída.
Multa pode chegar a R$ 200 mil
De acordo com Egmilson Hercílio Correia Gouveia, chefe de fiscalização do Conselho Regional de Química em Santa Catarina, se comprovado o vazamento da carga tóxica, a Fatma e a Polícia Ambiental devem multar a empresa transportadora em R$ 100 mil. Caso o material tenha sido transportado sem a devida licença ambiental, o valor da multa pode dobrar.
Um representante da empresa transportadora esteve no local do acidente pela manhã. Ele disse que não sabia do transporte do material perigoso e que não iria se pronunciar sobre o caso. O material recolhido deve ser encaminhado a uma empresa que presta serviços à transportadora, responsável pelo destino final da carga.
Fonte: DIARIO.COM.BR , 07/08/09
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