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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Maioria dos acidentes acontecem em caminhos habituais

Maioria dos acidentes acontece em caminhos habituais

Pesquisa da Polícia Rodoviária Federal do Paraná mostra que a atropelamentos e acidentes ocorrem justamente nos trechos que conhecemos mais, onde a gente acaba se descuidando.
Na quinta-feira, uma criança morreu num acidente numa rua de Curitiba porque tirou o cinto de segurança perto do colégio.

A poucos metros da escola, Amanda, de 10 anos, tirou o cinto para pegar a mochila. Nessa hora, o carro capotou e ela foi arremessada para fora do veículo. A mãe e a irmã, que estavam com o cinto, tiveram apenas ferimentos leves. Amanda morreu na hora.

"Possivelmente, o cinto teria salvado a vida dessa criança, como salvou a irmã, que estava no banco de trás", disse o policial rodoviário Fabiano Moreno.

Motoristas e passageiros se descuidam mais quando estão saindo de casa ou já perto do destino final. Um terço dos acidentes registrados pela Polícia Rodoviária do Paraná acontece nos primeiros 15 minutos de trajeto, normalmente em trechos urbanos e conhecidos de quem dirige. O levantamento também mostrou que 60% dos atropelamentos ocorrem no início ou no fim do passeio. São momentos em que o motorista corre mais risco de ficar desatento – ou porque ainda não se concentrou no trânsito ou porque relaxou, por estar perto do destino.

Um vídeo feito por uma montadora de caminhões simula diferença entre estar com e sem o cinto de segurança no caso de capotamento.

O boneco sem a proteção fica solto dentro do veículo – bate nos vidros, no teto e depois é jogado pra fora; o boneco que está com o cinto sofre bem menos com o impacto da batida.

O policial Fabiano Moreno reforça: "Utilizem o cinto de segurança e protejam as crianças. Elas não podem andar soltas nem no colo. Como vimos neste caso, uma pequena colisão foi suficiente para ser fatal".
Ingrid Stamer, coordenadora da ONG Criança Segura, explica que uso da cadeirinha de segurança é obrigatório até os dez anos de idade ou até que as crianças completem 1,45 metro. "Antes disso, não basta usar o cinto de segurança comum, dos demais ocupantes", ela alerta.



Fonte: Jornal Hoje da edição do dia 13/02/09

Um comentário:

Mariana disse...

Este tema é uma ALERTA que muitas autoridades tem demonstrado grande preocupação pelo alto índice de acidentes.Ocorre justamente chegando ou saindo do local "conhecido" e percorrido "sempre".
É o descuido e a "segurança" de estar "perto de casa", q faz com que ocorra acidentes tão sérios e possíveis de serem evitados.
Para a vida é preciso Sempre estarmos em Alerta.
E é este o objetivo da ALERTA permitir que famílias possam sempre estarem unidas em comemoração à Vida.