Jovens morrem mais por homicídio e acidente de trânsito, aponta IBGE
A cada hora, aproximadamente nove pessoas morrem no Brasil por causa de homicídios ou acidentes de trânsito.
A cada hora, aproximadamente nove pessoas morrem no Brasil por causa de homicídios ou acidentes de trânsito.
Dessas, entre três e quatro são jovens com idades entre 20 e 29 anos, segundo cálculos baseados na pesquisa Tábuas da Vida, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta segunda-feira.
De acordo com o estudo, 76.730 brasileiros foram assassinados ou morreram em acidentes de trânsito em 2005, último ano de atualização dessas taxas pelo Ministério da Saúde. Deste total, cerca de 40% dos mortos tinham entre 20 e 29 anos.
Além de consideradas altas e graves pelo IBGE, as taxas de morte por homicídio e acidentes de trânsito vêm crescendo na última década. Em 1995, o instituto registrou cerca de 67 mil mortes do tipo. O número de jovens envolvidos nessas taxas já constitui "um fato incorporado à cultura do país", afirma o gerente de estudos e análises da Dinâmica Demográfica do IBGE, Juarez de Castro Oliveira.
De acordo com as estimativas de Oliveira, a morte precoce desses jovens representou, no conjunto da população, uma redução de 2,9 anos na expectativa de vida média do brasileiro, que em 2007 foi de 72,5 anos.
A taxa, segundo a pesquisa, aumentou 5,5 anos na comparação com o registrado em 1991. A pesquisa apontou também uma queda na taxa de mortalidade infantil, de 45,19 óbitos por cada mil nascimentos para 24,32 óbitos por mil nascimentos.
Apesar da queda, este número ainda está distante da chamada Meta do Milênio, da ONU (Organização das Nações Unidas), que estabeleceu uma taxa de mortalidade infantil de até 15 mortos a casa mil nascimentos em 2015.
A projeção do IBGE para aquele ano é que os índices brasileiros sejam de 18,2 mortos por mil nascimentos. Mas o coordenador do IBGE afirmou que a expectativa é que esse índice abaixe e se aproxime da meta da ONU após a realização do censo de 2010.
De acordo com o estudo, 76.730 brasileiros foram assassinados ou morreram em acidentes de trânsito em 2005, último ano de atualização dessas taxas pelo Ministério da Saúde. Deste total, cerca de 40% dos mortos tinham entre 20 e 29 anos.
Além de consideradas altas e graves pelo IBGE, as taxas de morte por homicídio e acidentes de trânsito vêm crescendo na última década. Em 1995, o instituto registrou cerca de 67 mil mortes do tipo. O número de jovens envolvidos nessas taxas já constitui "um fato incorporado à cultura do país", afirma o gerente de estudos e análises da Dinâmica Demográfica do IBGE, Juarez de Castro Oliveira.
De acordo com as estimativas de Oliveira, a morte precoce desses jovens representou, no conjunto da população, uma redução de 2,9 anos na expectativa de vida média do brasileiro, que em 2007 foi de 72,5 anos.
A taxa, segundo a pesquisa, aumentou 5,5 anos na comparação com o registrado em 1991. A pesquisa apontou também uma queda na taxa de mortalidade infantil, de 45,19 óbitos por cada mil nascimentos para 24,32 óbitos por mil nascimentos.
Apesar da queda, este número ainda está distante da chamada Meta do Milênio, da ONU (Organização das Nações Unidas), que estabeleceu uma taxa de mortalidade infantil de até 15 mortos a casa mil nascimentos em 2015.
A projeção do IBGE para aquele ano é que os índices brasileiros sejam de 18,2 mortos por mil nascimentos. Mas o coordenador do IBGE afirmou que a expectativa é que esse índice abaixe e se aproxime da meta da ONU após a realização do censo de 2010.
LUISA BELCHIOR:colaboração para a Folha Online, no Rio
Um comentário:
nem sei mais o que é certo ou errado. A educação deve ser alterada esta tudo fora de controle.
Ana Maria Fonseca
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