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terça-feira, 15 de maio de 2012

Acidentes de trânsito

Nas grandes cidades brasileiras, especialmente em São Paulo, é enorme o número de acidentes de trânsito. Grande parte, felizmente, é constituída por abalroamentos sem vítimas e o prejuízo é só material.
Alguns acidentes, porém, são mais graves. É o caso dos atropelamentos de pedestres e dos acidentes com motos, veículos que têm infestado ruas e avenidas das cidades maiores e mais densamente povoadas. Os motoqueiros prestam um serviço importante, levando papéis ou pequenas encomendas de um canto para outro mais rapidamente do que se fosse usado outro meio de transporte. No entanto, trata-se de uma atividade de alto risco. Eles se locomovem, muitas vezes imprudentemente, por entre as filas dos carros e acidentam-se com muita facilidade.
Em relação aos acidentes automobilísticos, o uso obrigatório do cinto de segurança representou um avanço na proteção de motoristas e passageiros, mas ainda não consegue evitar um tipo de traumatismo chamado chicote, ou seja, a batida dos carros faz com que a cabeça seja jogada bruscamente para frente e para trás o que pode provocar uma lesão na medula espinhal na altura da coluna cervical com sequelas muito graves.

PRINCIPAL CAUSA DE MORTE NA JUVENTUDE

Drauzio – Qual é a magnitude do problema representado pelos acidentes de trânsito em termos de morbidade e mortalidade em nosso País?
Julia GreveNos pacientes jovens, com menos de 35 anos, os acidentes de trânsito e a violência urbana são as causas mais importantes de mortalidade. Especificamente, em se tratando da população masculina com menos de 35 anos, os acidentes de trânsito são a primeira causa de morte no Brasil inteiro. Embora não tenhamos dados confiáveis a respeito, provavelmente eles sejam também a causa principal de morbidade, lesões e incapacidades graves nessa faixa etária.
Drauzio – Entre os acidentes de trânsito, quais são os mais frequentes?
Julia Greve – Apesar de o Brasil ser um país tão grande e com tantas estradas, os acidentes ocorrem com mais frequência dentro do perímetro urbano, nas ruas ou avenidas de alta velocidade. Em geral, são acidentes graves e os que trazem maiores problemas em termos de saúde. Em cidades como São Paulo, por exemplo, prevalecem os atropelamentos e os acidentes com motocicletas nos quais as vítimas costumam sofrer lesões muito sérias e até fatais.
A propósito, não se pode deixar de mencionar a questão do álcool, uma droga lícita responsável por grande parte dos acidentes. Todo o mundo acha que pode beber um pouco, pegar o automóvel e sair por aí e nossa sociedade é permissiva e complacente com as pessoas que dirigem embriagadas.

ÁLCOOL E ACIDENTES DE TRÂNSITO

Drauzio – Em países com leis rígidas em relação ao álcool, nota-se que a população leva isso muito a sério. Numa festa, os que vão dirigir na volta para casa não experimentam uma gota sequer de bebida alcoólica. No Brasil, ao contrário, no que se refere ao uso do álcool, as restrições existentes para as pessoas que vão pegar num volante são logo desrespeitadas e elas voltam a dirigir embriagadas.
Julia GreveO Código de Trânsito promulgado em 1997 prevê penas severas para o motorista que dirige embriagado. Ele perde a carteira de motorista e responderá a processos se for apanhado dirigindo bêbado. No entanto, como costuma acontecer em nosso País, não há fiscalização efetiva sobre os transgressores. Parece não existir, ainda, por parte das autoridades e dos cidadãos, a preocupação com o fato de que o álcool é a grande causa de morte no trânsito, e isso impede a adoção de medidas efetivas para resolver o problema.
Num primeiro momento, policiamento e repressão forte é o que resolve. Claro que programas educativos são importantes. No Japão, se o indivíduo for apanhado dirigindo embriagado, as sanções são pesadas. Ele perde a carteira e vai preso. Mesmo nos Estados Unidos ou na Alemanha, país em que as pessoas ingerem habitualmente mais álcool, nota-se um comportamento mais responsável em quem bebe e pretende dirigir. É uma questão de postura social. O brasileiro é mais permissivo e não demonstra estar preocupado o bastante quanto à educação dos filhos no que se refere ao álcool.
Quem já não escutou – “Bebe um pouquinho. Tudo bem. Um pouco só dá para dirigir”. Na verdade, não é bem assim. Mesmo bebendo pouco e a coordenação motora não estando seriamente comprometida, a euforia provocada pela bebida pode ser tão perigosa quanto não conseguir manobrar o volante com destreza.
Drauzio – Nos países em que a legislação é rígida, o uso do bafômetro é encarado com naturalidade e não é raro encontrar pessoas que foram testadas várias vezes por ano nas ruas, na saída dos supermercados ou perto de bares e cinemas. Aqui, não conheço ninguém que tenha passado por essa experiência. Essa certeza de impunidade facilita o consumo de bebidas alcoólicas. É comum ver nas ruas, especialmente nas noites de sextas-feiras e nos finais de semana, gente bêbada dirigindo automóveis, fazendo acrobacias mirabolantes e pondo em risco a própria vida e a vida dos outros. Você não acha que deveria haver uma conscientização maior associada a uma fiscalização eficaz e permanente para reduzir o número de acidentes de trânsito?
Julia Greve – Acho que as duas medidas devem ser tomadas conjuntamente. Num primeiro momento, como o problema é grave, a repressão tem de ser enérgica e é inevitável. Na legislação brasileira existe um empecilho importante. A Constituição Federal reza que o indivíduo não pode fornecer provas contra si próprio e ele está fazendo isso no instante em que embriagado sopra no bafômetro. Esse artifício jurídico precisa ser discutido. Até que ponto uma pessoa embriagada, que coloca em risco a vida dos outros, tem o direito de negar-se a fazer esse exame?
Nos países que levam o problema a sério, se a quantidade de álcool presente no ar alveolar superar os níveis permitidos por lei, o infrator é levado à delegacia onde pode ser submetido a exames complementares, mas aquela primeira soprada é prova cabal e indiscutível de que ele estava embriagado e transgredindo a lei. No Brasil, como o sujeito pode negar-se a soprar o bafômetro, é levado à delegacia para colher sangue e tem de esperar o médico legista para uma avaliação. Com isso, já se passaram duas ou três horas, o nível de álcool no sangue baixou e não há punição possível. Pensando nisso, é que defendo a idéia da repressão. A sociedade precisa entender que essa história de dar um jeitinho de que se vangloriam tanto os brasileiros não resolve coisa alguma.
Por outro lado, o exemplo dos pais é fundamental para os filhos aprenderem que, sob nenhum pretexto, devem dirigir embriagados. Acidentes de trânsito não são privilégio do Brasil. Existem no mundo inteiro, mas aqui o número de mortes ligadas a indivíduos, que beberam mais do que deviam, é maior por causa da certeza da impunidade.

NÍVEIS DE ALCOOLEMIA

Drauzio – Nos países de legislação mais rígida, as pessoas sabem exatamente o que podem beber antes de pegar no volante. No Brasil, isso não está claro. As pessoas custam a entender que beberam demais, sempre se julgam aptas para dirigir e é raro entregarem a chave do carro para quem não bebeu. Segundo as leis em vigor no País, o nível de álcool permitido é de até 0,6g por litro de sangue. Quanto uma pessoa pode beber para atingir esse limite de concentração de álcool no sangue?
Julia Greve – Considerando a média das pessoas (homens, mulheres, peso, altura, etc.), a maioria pode beber duas latas de cerveja, ou uma dose de bebida destilada forte, como uísque ou vodca, diluída em água ou soda, ou um copo, um copo e meio de vinho. Uma dessas doses fará com que a alcoolemia alcance quase 0,6g/l. Portanto, a pessoa estará perto do limite permitido por lei, o que não quer dizer que esteja em condições de dirigir, porque existem algumas que se alteram com pequena quantidade de álcool. Está provado que nas mulheres, nos magros e em quem não está acostumado a beber, o álcool demora mais tempo para diluir-se no sangue e provoca certa euforia que interfere na autocrítica e na habilidade para guiar um automóvel.
Esse é outro ponto importante que se deve destacar. A pessoa bebe para ficar mais alegre, para se liberar e a primeira coisa que perde é a capacidade de avaliação crítica. Inúmeros trabalhos demonstram que o indivíduo que sofreu um acidente e estava embriagado, esqueceu-se também de colocar o cinto de segurança, correu demais e foi imprudente na direção. Por isso, há países que advogam alcoolemia igual a zero para o motorista. Quem vai dirigir não deve beber, porque são imprevisíveis as alterações comportamentais que o álcool pode provocar. É o caso do meninão que bebe na boate para ter coragem de paquerar a menina e acaba se acidentando seriamente na volta para casa.
Drauzio – Você diz que duas latinhas de cerveja, ou dois copos de vinho, ou uma dose de bebida destilada são o suficiente para atingir a alcoolemia de 0,6g por litro que é o nível de álcool no sangue permitido pela legislação brasileira. Eu diria que, nas noites de sexta-feira, praticamente todos os jovens que dirigem estão infringindo a lei. Não conheço rapaz que saia para um programa e beba somente uma latinha de cerveja, por exemplo.
Julia Greve – Certamente eles bebem mais, mas como a cerveja é uma bebida em que o álcool é diluído em grande quantidade de líquido, ele pode não atingir o nível de alcoolemia se beber três ou quatro latinhas durante um longo período de tempo. Bebidas destiladas, ao contrário, concentram grande quantidade de álcool em pequeno volume de líquido e mais de uma dose extrapolam os limites aceitáveis pela legislação.
Se o vinho for tomado acompanhando as refeições, a absorção é mais lenta. Parece razoável que duas pessoas bebam uma garrafa durante o jantar. Elas podem não estar embriagadas, mas a dosagem da alcoolemia provavelmente indicará que o limite foi alcançado.
Estudo realizado com alunos da Faculdade de Medicina revelou que, depois da terceira lata de cerveja, tanto bebedores inveterados quanto os não habituais tinham ultrapassado o nível de 0,6g/l. Tratava-se de uma situação particular, porque eles estavam proibidos de ingerir alimentos. É claro que se pudessem comer alguma coisa, a absorção seria menor.
No entanto, as pessoas precisam ficar atentas. Mesmo a cerveja, considerada a bebida nacional e classificada como fraquinha, tem álcool em quantidade suficiente para provocar alterações importantes. Essa é uma das grandes preocupações que se deve ter no Brasil. Os números do IML indicam que 50% dos mortos vítimas de acidente de trânsito estavam embriagados no momento do acidente.
Drauzio – Esse é um número viciado porque não considera os que estavam embriagados e não morreram.
Julia Greve – E há outros aspectos. Esse número se refere às vítimas que morreram e foram autopsiadas no IML, o que não acontece com todos os acidentados. Além disso, muitos motoristas embriagados não se ferem nos acidentes, mas provocam a morte de terceiros que não estavam embriagados.
Drauzio – Como você acha que esse assunto deve ser tratado?
Julia Greve – O problema do álcool é sério e a solução não é simples. A repressão é importante, assim como o é a educação. A questão é como convencer um jovem de que ele não pode beber. Campanhas moralistas não surtem nenhum efeito. A mídia está repleta de mensagens do tipo: “Se beber, não dirija”. De certa forma, essa banalização do assunto faz com que as pessoas se mostrem anestesiadas e não se impressionem com o testemunho de alguém que sofreu um acidente grave depois de ter bebido. Os aspectos educativos são importantes, mas é preciso conscientizar a sociedade de que muita gente está morrendo por causa disso e que inverter essa situação é responsabilidade de todos.

ACIDENTES COM MOTOS

Drauzio – Que perigo as motos representam no trânsito das grandes cidades?
Julia Greve – Nas regiões urbanas, em termos de vítimas graves ou fatais, acidentes com motos só perdem um pouco para os acidentes com pedestres. Se considerarmos o número de pessoas que anda a pé e o número de motoqueiros, proporcionalmente as motos representam um problema maior na cidade de São Paulo. Basta observar como os motoboys dirigem entre os automóveis nos corredores de trânsito para se ter uma ideia do risco que correm. De um lado são jovens com menos de 20 anos submetidos a condições de trabalho absurdas que ganham por corrida que fazem e têm de cumprir prazos e horários rígidos. De outro, são jovens interessados num esporte radical que lhes libere muita adrenalina.
As autoridades de trânsito devem estar conscientes do problema, mas acredito que haja certa pressão para manter essa atividade profissional num país em que arranjar emprego está cada dia mais difícil. No entanto, as perdas humanas e os custos sociais são bastante altos. Em geral, as empresas não registram esses funcionários que trabalham como autônomos, não têm seguro saúde e vão parar nos hospitais públicos onde chegam a ficar internados por meses, às vezes, um ano inteiro, e de lá saem, em muitos casos, com sequelas permanentes. As empresas deveriam incluir no custo um seguro para os motoboys que sofressem um acidente. Além disso, é preciso tomar providências a fim de evitar que nossos jovens continuem morrendo por uma postura inadequada no trânsito.

LESÕES NOS ACIDENTES DE MOTOS

Drauzio Uma cidade como São Paulo talvez não dispense mais o trabalho dos motoqueiros que circulam feito formigas em alta velocidade pelos corredores de trânsito. Suas atitudes são temerárias e parece que não contam com a possibilidade de um imprevisto. Que tipo de lesões eles sofrem com mais frequência?
Julia Greve – As pernas costumam ser a região mais comprometida nos acidentes de moto, principalmente a tíbia, osso muito exposto e desprotegido. Não importa como tenha ocorrido a acidente, o motoqueiro sempre cai da moto. Muitas vezes é lançado longe e sofre lesões graves com perda de pele que infeccionam e demandam longo tempo de tratamento ou até mesmo a amputação do membro.
Na verdade, num país sem campos minados nem guerras, estamos criando uma geração de indivíduos que perderam a perna em acidentes de moto ou que tiveram que amputá-la como consequência desses acidentes.
Em segundo lugar, vêm os traumatismos da face e do crânio, em geral traumas mistos também com lesões graves. A propósito, é importante observar que alguns trabalhos de campo com motoqueiros mostram que as condições do capacete que usam deixam muito a desejar. Os protetores estão vencidos ou foram retirados, a mentoneira está quebrada ou não existe, e os capacetes servem, quando muito, para esquentar a cabeça e enganar a fiscalização. Quando arremessados da moto, os motoboys batem a cabeça que é pesada e está mal protegida e sofrem traumas de crânio de difícil e lenta recuperação. Eles ficam em coma durante muito tempo e nunca se sabe como será sua recuperação.
Em terceiro lugar, estão as lesões dos braços e do plexobraquial, nervos que enervam os membros superiores. Os motoqueiros podem sofrer trações violentas provocadas por movimentos bruscos da coluna cervical em relação ao tronco e que resultam em estiramento ou ruptura. O plexobraquial é arrancado na região da medula na altura da coluna cervical, o que resulta em paralisia do membro afetado. Às vezes, essas lesões são tão graves que nenhuma microcirurgia consegue reparar o dano e fazer o paciente recuperar os movimentos.
Por fim, vêm os acidentes que lesam tronco e coluna. Quando o motoqueiro está em velocidade e bate em alguma coisa ou se depara com um obstáculo, é lançado longe, porque a energia acumulada na moto é transferida para seu organismo. Dessa forma, tanto motoqueiros quanto pedestres recebem um impacto sem nenhum tipo de proteção o que explica a gravidade das lesões sofridas por esses indivíduos. Nos automóveis, o ocupante que usa o cinto de três pontas está muito mais protegido do que aquele que não o usa.
Julia Greve é médica fisiatra e trabalha no Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Universidade de São Paulo.

58 comentários:

ONG ALERTA disse...

Sempre importante lembrar dos riscos existentes no tránsito e suas conseguencias!!!
Respeito a vida é fundamental a responsabilidade é de todos.

Unknown disse...

ONG ALERTA, boa noite!
Cá em Portugal, têm agravado as sanções a aplicar a condutores que atinjam os níveis de álcool permitidos por lei, mesmo assim, creio que a maior parte de acidentes com jovens se devem ao consumo excessivo de álcool. Muito triste, constatar tanta irresponsabilidade e falta de respeito pela sua vida e a dos outros.

Beijinho,
Ana Martins

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Boa noite, querida amiga Lisette.

É preciso novas leis e que sejam cumpridas!
Deus seja por nós!

Beijos.

Nyce Pinto. disse...

Boa noite Lisette, sempre muito importantes os esclarecimentos postados aqui no teu Blog, tomara que muito em breve as coisas mudem neste sentido e não mais aconteçam tantos acidentes! Um grande abraço amiga e muita força, luz, fé e esperança!

Zilani Célia disse...

OI LISETTE!
GRATA POR SUA VISITA.
SEUS POSTS SEMPRE IMPORTANTES E ORIENTADORES, DENOTANDO TUA PREOCUPAÇÃO, MAIS DO QUE EXPLICÁVEL, SOBRE AS BARBÁRIES DO TRÂNSITO.
ABRÇS0 zilanicelia.blogspot.com.br/
Click AQUI

Vera Lúcia disse...

Olá Lisette,

A postagem é bem informativa.
Parabéns pelo trabalho que desenvolve no blog.

Beijo.

Lúcia Laborda disse...

Infelizmente, minha amiga isso é fato. Temos visto esse número crescer a cada dia.
Beijos

Sônia Silvino (CRAZY ABOUT BLOGS) disse...

Precisamos lembrar sempre às pessoas que a maioria dos acidentes podem ser evitados. É só fazer a coisa certa.
Não entendo por que tantos motoristas não se importam com a sua vida e, muito menos, com a dos outros. É lamentável!
Beijocas, minha linda!

ELAINE disse...

Lisette querida! Parabéns pelo trabalho excelente de teu blog, nos trazendo toda esta informação importante! Abraço carinhoso! Ótima quarta-feira!
Elaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/

Anônimo disse...

Tenho muito medo de motocicletas.

Shirley Brunelli disse...

Parabéns pela dedicação, Lisette. Beijos!

Tina Bau Couto disse...

Gosto muito de Dr Drauzio...Muito completa sua postagem e sempre importante de ser divulgado e pensado e trabalhado tudo isso.

Li a pouco em um blog que sigo e resolvi repassar.

“É proibido chorar sem aprender
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças...

Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar...

Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira
É proibido não buscar a felicidade

Não viver sua vida com uma atitude positiva
Não pensar que podemos ser melhores
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.”

Pablo Neruda

persiana fechada disse...

olá. existem acidentes de trânsito porque os condutores não têm civismo e os peões também não ajudam ás vezes. Refiro-me aos peões que atravessam as ruas, enquanto falam ao telemóvel ou enquanto ouvem a sua música no mp3 em alto e bom som. Isso distrai as pessoas, o telemóvel e a música. O mesmo se aplica aos automobilistas. Ninguém conduz á velocidade mínima permitida. Mas se as pessoas tivessem mais civismo, muita coisa seria evitada. Ainda bem que nos nossos países, ninguém conduz como na Tunísia. A minha Mãe foi á Tunísia e diz que não sabe como eles não batem uns nos outros. Aquilo lá é uma verdadeira selva na condução. beijos e um abraço Lisette.

Mariangela l. Vieira - "Vida", o meu maior presente. disse...

Bom dia Lisette!
Se todos tivessem consciência,
haveria menos acidentes!
Um bom dia para você!
Beijo
Mariangela

Bandys disse...

Oi Lisette,

Tenho pavor de moto.

Alcool e droga é a combinação pra acidentes com morte.

Um beijo com carinho

Marian disse...

¡Gracias, muchas gracias!
Un abrazo. Dios te bendiga.

Roberta disse...

Triste realidade né, a impunidade em nosso país ainda é grande demais. Seguindo aqui também, obrigada pela visita,
beijos

Dri Andrade disse...

Querida amiga, definitivamente, alcool e transito não combinam. Mas tbm existem tantas outras coisas para serem vistas e melhoradas, aprendidas.

Saudades de vir aqui, espero que vc esteja bem.

beijos

Maria José Rezende de Lacerda disse...

Olá amiga. A educação é a base de tudo. Beijos.

BLOGZOOM disse...

Estou muito impressionada com o numero crescente de acidentes com motos. Li artigo na Veja, deste mes, que falava a respeito e fazia comparações.

Outro fato a observar, que o maior numero de vítimas é na faixa etária mais jovem. Deve ser falta de amadurecimento e responsabilidade.

Beijos

REINVENTANDO disse...

Sou professora de saúde pública e recentemente administrei uma aula falando sobre este tema. Parabéns pelo blog e pelo alerta sobre violência no trânsito, obrigada pela visita no meu cantinho..não tem como não te seguir depois de ver post tão esclarecedores e inspiradores. Bjs. Sandra

Beatriz disse...

Muito bom o seu blog, Lisete. Vou segui-la tb.
Os filhos crescem ganham vida própria e coitado/a do filho/a cuja mãe queira viver a vida dele/a. Coitada da mãe também. Lamentavelmente ainda existe isso.
Até.

Pollyanna Monteiro disse...

Que alegria receber comentários e, com eles, o carinho dos amigos! Muito obrigada por sua visita! Graça e Paz! Beijos no seu coração. Polly

sheyla xavier disse...

OI, Lisette
Muito importante o tema abordado no seu blog, é sempre bom ficarmos alertas. Beber e dirigir é uma mistura fatal mesmo.
Fica com Deus.
Beijos, Sheyla.

Anpara disse...

Olá! Passando para agradecer a visita ao Filosofando! Saúde e Paz. O resto a gente corre atrás! Bjs Ana Paula

Paula Kasas disse...

Olá
Obrigada pela visita, e parabéns pelo seu blog pelo desejo de promover um mundo melhor e menos violento
Bjus Paula Kasas

Carla Fernanda disse...

Um alerta importantíssimo!

Beijos amiga!

Coqueluxos disse...

Legal o blog, já estou te seguindo por aqui!!! Bjokas

BlueShell disse...

Aqui é o mesmo: excesso de velocidade. álcool...negligência....E muitas vezes viajam seem cinto de segurança...Péssimo!

Grata por tua visita, sim? É uma honra para mim. Bj

A Loira disse...

As cidades que exigem mais atenção e menor velocidade são as que provocam mais acidentes, penso que a falta de civismo e de consciência provoca isso.

Trilhamarupiara disse...

Oi Alessandra, que trabalho bacana vc faz aki, super parabéns, tão jovem e tão alerta, adorei, e me instalei, vc está de parabéns pela temática do Blog! Bjooooossss

Roselia Bezerra disse...

Olá, Lisette querida
Os acidentes são frutos de inconsequências interiores muitas vezes eque podem prejudicar os que são prudentes no trânsito...
Seu blog é de alerta constante que a vida vale muito... e precisamos cuidá-la...
Bjm de paz

Celina disse...

Oi Lisetti, é sim importente lembrar os riscos do tránsito e suas consequencias, ja que muitos encaram a vida como uma coisa banal, dele, e aos dos outros, quando não morrem e ficam paraplégicos tem a vida inteira para se lamentar e arrependesse aí é tarde. Um abraço carinhoso. Celina

Anne Lieri disse...

Lisette,muito interessante essa entrevista e quantos acidentes poderiam ser evitados se as pessoas levassem mais a serio as leis!Muito triste estatistica para São Paulo!Bjs,

Everson Russo disse...

Uma bela tarde pra ti minha amiga,,,beijos.

Ana Bailune disse...

Uma vez alguém me disse que não existem acidentes de trânsito. O que existe, é imprudência de uma das partes envolvidas...você soube transformar sua dor em algo maior. Parabéns!

Nilza disse...

Oi querida: passando para agradecer a visita no De Tudo Um Pouco. Já o atualizei! Paz, saúde e que Deus nos ajude! Bjs Nilza

Unknown disse...

usa o sinto não doi
eu não entendo isso
parece que não tem amor próprio
pode ser evitado acidentes
vidas em jogo
linda noite

http://diariodevocional2012.blogspot.com.br/

Tunin disse...

Se os motoristas usassem da inteligência ao volante, acidentes não aconteceriam, mas cada um que demonstrar que "sabe".
Excelente reportagem.
Abração.

Antônio Lídio Gomes disse...

Alcool, e falta de respeito.
Dois ingredientes mortais nas estradas.
Um abraço.
Beijos, Lisette.

OutrosEncantos disse...

venho trazer-te um abraço, Lisette e agradecer os teus passos por lá :))

CamilaSB disse...

Olá, amiga... é com muito carinho que leio as mensagens, deixadas por si, no meu cantinho! Obrigada, desejo-lhe muita luz no seu caminho!
Felicito-a, pelo trabalho que faz...alertando, e sensibilizando as pessoas - para os cuidados a ter enquanto conduzem...
Um beijo com muita amizade! :)

Everson Russo disse...

Um maravilhoso final de semana pra você minha amiga, paz,poesias, flores e muito carinho...beijos.

Pelos caminhos da vida. disse...

Uma excelente partilha amiga...

Bom fim de semana.

beijooo.

Ane disse...

Oi Lisetti!Infelizmente é esta a realidade,ainda há muita gente que bebe e vai dirigir e acha que não está fazendo nada de errado,eles dizem que se garantem,sei não...E as motos estão "infestando" todas as cidades,não é só nas grandes não,no interior tem serviço de moto táxi,a gente ver mãe e criança pequenininha na mesma moto sem proteção nenhuma.Só DEus!

Anônimo disse...

Esse é um assunto q me preocupa.

Beijocas :*
Bom Find \º/

Vivian disse...

Olá,Lisette!

Quando veremos atitudes diferentes?!
Os jovens ainda pensam que são invencíveis...que "não dá nada!"

Beijos querida!Obrigada!
Bom final de semana!

Lúcia Soares disse...

olá Lisette
tudo de bom neste dia, bjs amiga

Veronica disse...

Gosto muito desse seu trabalho informativo e isso é muito bom! Parabéns, uma ótima tarde fique com Deus. bjs

Val Du disse...

Respeito a vida, esse é o ponto.
Parece que a vida não é importante, é tudo tão caótico. Mas sempre dá para melhorar, basta querer.

Bjos.

Alexandra disse...

Obrigada pela visita! Acabo de atualizar!Passa lá! Beijos e bom fim de semana! Alê

Marizza Semeadora disse...

É muito gostoso chegar no blog e encontrar um comentário! Muito obrigada pela visita! Deus te abençoe! Paz e Bem!

Tetê Guimarães disse...

Obrigada pela visita ao Um Pouco de Tudo! Você sofre com má digestão? Se a resposta é SIM, o post de hoje está perfeito! Vale a pena conferir! Beijos e bom final de semana! TC

Verinha disse...

Boa noite amiga Lisette.

Passando para agradecer sua visita, um maravilhoso fim de semana. Beijinhos da Verinha

Smareis disse...

Olá Lisette!

O que falta é a Conscientização do motorista e novas leis forte pra punir os infratores.
Grande beijo!
Ótimo fim de semana.

Joicy Sorcière disse...

Eu já sofri acidente de trânsito, com moto! Eu pilotava... fui fechada e passei por um super susto! Com direito à ambulância e 34 dias afastada do trabalho! É um grande problema quando precisamos dirigir por nós e pelos outros motoristas. É preciso ter mais consciência no trânsito!

Penso que leis, temos aos montes. O problema é que não são cumpridas, infelizmente!

Bjks JoicySorciere => CLIQUE => Blog Umas e outras...

Toninho disse...

Uma rica postagem Lisette,a questão alcool é muito relaxada no Brasil e assim estas observações colocadas fazem sentido.Há um sempre um condutor que se crê apto a dirigir apos ingestão de bebida alcoolica e sabedores de direitos nas brechas da Lei,eles ficam por ai a matar ou aleijar pessoas e animais.Ainda temos os entendidos de plantão, que ficam filosofando sobre nivel e a alcolico e o que poderia fazer para burlar.Cultural talvez seja a resposta.Com relação às motos, é preciso uma educação desta relação,pois a cada dia aumenta o numero das motos nas cidades.Estive vendo uma air bag para condutores de motos, que lhes protegem em caso de quedas.Enfim amiga estaremos sempre de frente a educação das pessoas para uma convivencia no transito.Otima esta troca de experiencias do Drauzio e Julia,que voce partilhou.Oxalá todos tenham lido com atenção.
Carinhoso abraço e boa semana.
Grato sempre pela atenção.
Bjo.

Elisa T. Campos disse...

Oi Lisette.

Esta entrevista é bastante oportuna.
São vários as causas que provocam acidentes, o motoristas alcoolizado, o motoqueiros que vão ziguezagueando entre os carros e os transeuntes que atravessam inadvertidamente as ruas.

Mais uma oportuna postagem

Beijos.