25 de janeiro de 2009, Jornal Zero hora
ESTRADAS PERIGOSAS
Um encontro perigoso
Onde ficaBR-392, km 1, Rio GrandeO problemaUma curva em S, onde a rodovia cruza com uma ferrovia, provoca grande número de tombamentos de caminhões.
A situação se complica devido aos frequentes derramamentos de ureia: o produto é levado até as empresas de fertilizantes do porto e, quando derramado, transforma-se em amônia e deixa a pista escorregadia.
O trecho é mal sinalizado, não tem iluminação e registra grande incidência de animais soltos.O personagemEm seis anos de estrada, o caminhoneiro Flávio Henrique da Rosa já perdeu as contas de quantos acidentes protagonizou no km 1 da BR-392.
O rio-grandino de 28 anos já colidiu a bordo de caminhão, carro e moto na popular curva do S da rodovia, entre os bairros Santa Tereza e Saco da Mangueira. Em todas as vezes, garante que a culpa não foi sua.– Já deixei R$ 100 mil naquela pista.
O trecho é mal-sinalizado, sem iluminação e ainda sofre com o grande fluxo de veículos. Agora, imagina um caminhão de 30 mil quilos tendo de fazer uma curva estreita nessas condições, e com um carro te fechando? – reclama.
O motorista diz que, em dias chuvosos, os frequentes derramamentos de ureia acabam formando um tapete escorregadio no trecho.
No ano passado, ele tombou um caminhão e foi obrigado a deixar o contêiner vazio à espera do guincho.A soluçãoNo ano passado, uma recapagem deixou o trajeto mais seguro e os números de acidente diminuíram.
O ideal seria colocar uma nova camada de asfalto, mais poroso.
Um comentário:
Será que não existem encontros perigosos demais em nosso país?
Corredores, curvas, buracos, políticos...
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