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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
A IRRACIONALIDADE ANDA SOBRE RODAS
No trânsito, enfrentamos todos os dias as diferenças culturais entre as cidades brasileiras e as outras, mundo afora. Lá fora, existem pessoas e carros, como aqui. Lá fora, os cidadãos são obrigados a cumprir as leis, dirigem com prudência, respeitam os pedestres e os limites de velocidade. Lá fora, os carros foram enquadrados, depois de também terem tomado a paisagem urbana – nada de carros sobre os passeios, praças, canteiros. No Brasil, os acidentes de trânsito matam 50 mil pessoas por ano. Lá fora, um décimo deste número.
A pergunta que me faço todos os dias, a caminho do trabalho, é: qual a origem
da insanidade dessas poucas pessoas, em atitudes absurdas contra a prudência,
contra os limites de velocidade e contra as medidas para, de fato, garantir a velocidade
de segurança nas ruas? É essa minoria que grita sua ira pelas redes, pela
mídia, que ataca a fiscalização necessária, distorcendo-a para fúria
arrecadatória.
A fúria real, a que faz vítimas, é a que está atrás de alguns
volantes. Se a EPTC instala radares ou câmeras para garantir a segurança e
multar os que violam as leis, é apontada por alimentar uma imaginária indústria
da multa. Quando um radar é destruído, comemora-se com alarde. A notícia é
sempre generosa com os infratores.
Que comportamento irracional é esse de motoristas dirigindo a mais de 70 km/h
em ruas locais, onde crianças brincam, correm, onde pessoas convivem? Que
comportamento irracional é esse e quem pode explicar o aumento de acidentes com
feridos em cruzamentos com sinaleiras? São centenas, e aumentando ano após ano.
Quem pode se dar o direito de furar o sinal, colocando em risco a vida de
outros, além da sua própria?
Na verdade, a reflexão tem que ser outra. Ninguém pode ficar cego ao que
acontece ao seu lado, ninguém pode se omitir quando o limite do razoável é
extrapolado. A nossa atitude, na Engenharia de Tráfego, é dar voz e ação aos
milhares de anônimos que nos pedem todos os dias para que as leis sejam
respeitadas, aos que querem uma cidade mais humana, mais amigável, com trânsito
mais seguro e com menos vítimas nas estatísticas.
Ao longo de mais de 15 anos, com o foco maior do nosso trabalho na segurança
viária, temos hoje, em Porto Alegre, 186 faixas monitoradas por radar, 316
lombadas físicas implantadas (quebra-molas) e 56 redutores, todos com estudos
técnicos e protegendo áreas escolares, hospitais e núcleos comerciais de
bairros. Os acidentes fatais já reduziram muito (quase 20% em 10 anos), mas não
no patamar necessário para uma cidade igualitária e que prioriza o bem-estar
coletivo.
A engenharia planeja, sinaliza, avalia, impõe limites de velocidade,
mas muitas vezes ainda é derrotada pela imprudência dos motoristas, pelo seu
descaso e comportamento irracional. Este é o jogo que precisamos virar: a
lógica de segurança viária precisa do comprometimento real de nosso 1,52 milhão
de pessoas.
ARTIGO
CARLA MEINECKE*
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
Mortes no trânsito gaúcho caem 35% no feriadão de Carnaval
A exemplo do que ocorreu nas blitz do Ano-Novo, as autoridades de trânsito reduziram a aplicação de bafômetros. Nos últimos cinco dias, agentes submeteram 5,6 mil motoristas ao teste do bafômetro, o que representa uma queda de 18% em comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar da diminuição no volume de exames, o número de condutores flagrados sob o efeito de álcool subiu. Foram 389 casos, contra 285 em 2015. Desse total, 92 deles acabaram enquadrados em crime de trânsito e levados à delegacia.
Os números ainda são preliminares e podem subir, porque os policiais ainda mantêm a fiscalização nas ruas e estradas do Estado nesta Quarta-Feira de Cinzas. Além disso, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) inclui as mortes ocorridas até 30 dias depois das ocorrências, seguindo uma metodologia internacional de contabilidade da violência no trânsito. Em 2015, por exemplo, três pessoas morreram na quarta-feira e outras sete em hospitais no mês seguinte, totalizando 30 casos fatais em todo o feriadão.
Como o ano no Brasil só começa após o carnaval, desejo a todos um FELIZ 2016!
fonte Zero Hora
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
Verão para todos - Trânsito Seguro #QueroChegarBem
O feriado chegou! Nada melhor, né? Então relaxa, tira o pé do acelerador e respeite os limites de velocidade :) #QueroChegarBem
#EmDefesaDaVida
Campanha assinada conjuntamente pelo Detran/RS, DAER, EGR e Comando Rodoviário da Brigada Militar sobre os cuidados nas estradas durante o verão no RS.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
A vida é tão Rara!!!!!
A vida é tão rara!!!!!
Viva com a simplicidade do momento exato de cada sorriso
no rosto de uma criança.
Deixe a magia do amor te levar até onde seu coração
suportar!!!!
E assim saberás o verdadeiro significado de estar
vivo!!!!
Lisette Feijó
Lisette Feijó
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