ATENÇÃO AO VOLANTE
Um acidente reforça o alerta
Ao avistar pedestre que fazia gesto para atravessar a faixa, carro parou, mas foi atingido por trás e acabou ferindo a mulher
Um atropelamento na Capital revelou o quanto falta para o respeito às faixas de segurança, alvo de campanha da prefeitura, virar realidade.Uma mulher e sua filha foram vitimadas sobre uma faixa, em plena travessia, depois de terem feito com a mão o gesto que as autoridades municipais criaram como parte da campanha.
Um acidente reforça o alerta
Ao avistar pedestre que fazia gesto para atravessar a faixa, carro parou, mas foi atingido por trás e acabou ferindo a mulher
Um atropelamento na Capital revelou o quanto falta para o respeito às faixas de segurança, alvo de campanha da prefeitura, virar realidade.Uma mulher e sua filha foram vitimadas sobre uma faixa, em plena travessia, depois de terem feito com a mão o gesto que as autoridades municipais criaram como parte da campanha.
O carro pelo qual foram atingidas havia parado, mas um terceiro carro, que vinha atrás, não freou, produzindo um engavetamento que atingiu as pedestres (ver quadro).O acidente ocorreu às 19h do dia 21, na Rua Barão do Amazonas, junto ao Colégio Santa Inês.
– No momento em que eu e Ana Júlia estávamos no meio da faixa de segurança, escutei um estrondo. Vi o carro vindo para cima de mim. Ainda tive o reflexo de jogar minha filha – relata Elis Regina Rocha, 41 anos.Graças ao empurrão da mãe, a menina não foi atingida. Mas bateu com a cabeça no chão e sofreu lesões. Não vai à escola desde então.
Elis foi atropelada. Caiu, também bateu a cabeça e quebrou o punho esquerdo. Na segunda, fez uma cirurgia que custou quase R$ 10 mil. Pode ficar até dois meses com o braço imobilizado.Segundo o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Luiz Afonso Senna, não existe justificativa para o motorista que não parou.– Ele foi no mínimo imprudente e deve ser penalizado.
Ou estava em velocidade inadequada, ou não prestava atenção. Parar na faixa não é um concessão ao pedestre, é obrigação.Senna observa que a campanha tem justamente entre seus objetivos mudar a cultura dos motoristas.
Ele lembra que, nos primeiros 15 dias da campanha, já houve um resultado positivo: atropelamentos caíram 5% e acidentes em geral diminuíram 43%, na comparação com o mesmo período de 2008.João Fortini Albano, professor de transportes da UFRGS, defende que os esforços de educação precisam ser acompanhados de punição.
– A prefeitura não pode esquecer de investir nisso. As pessoas só aprendem quando dói no bolso. É preciso ter agentes perto das faixas e multar.itamar.melo@zerohora.com.br
Tire suas dúvidas
Não são apenas os pedestres que têm dúvidas sobre o novo sinal. Veja como os motoristas devem proceder para evitar acidentes: Estou andando no limite de velocidade, próximo a uma faixa de segurança. Um pedestre se aproxima e faz o gesto com a mão. Sigo ou freio, correndo o risco de ser atingido por trás?
Nesse caso, o mais prudente é seguir adiante. O gesto do pedestre não significa que o motorista tem de parar imediatamente. Na situação descrita, o gesto do pedestre valerá para quem vem atrás, com tempo de parar sem riscos.
Um pedestre faz o gesto com a mão em uma faixa de segurança localizada sob uma sinaleira. Como o sinal verde está aberto para mim, sigo. Ele me xinga. Fiz algo errado?
Não, fez certo. Da mesma forma como o motorista está errado em algumas situações, o pedestre está errado nesta. Em faixas de segurança junto a sinaleiras, o que vale é a sinaleira.
Os carros param na faixa de segurança, em uma via movimentada. Como posso ter certeza de que um veículo vindo de trás não vai prosseguir e empurrar um deles sobre mim?
Com fluxo intenso, o pedestre deve primeiro esperar que os carros parem, depois certificar-se de que a situação é segura e, só então, fazer a travessia. É importante cuidar também se não vem nenhum automóvel em uma pista ao lado daquela onde um veículo já parou.
Parei na faixa de segurança, para deixar pedestres passarem, e fui saudado por buzinaços do motorista que vinha atrás. O que faço?
Mantenha seu comportamento. O outro motorista, além de mal-educado, está cometendo uma infração de trânsito (usar buzina de forma inadequada), que a EPTC garante que gerará multa sempre que houver um agente por perto.
Fonte: Fonte: EPTC
Tire suas dúvidas
Não são apenas os pedestres que têm dúvidas sobre o novo sinal. Veja como os motoristas devem proceder para evitar acidentes: Estou andando no limite de velocidade, próximo a uma faixa de segurança. Um pedestre se aproxima e faz o gesto com a mão. Sigo ou freio, correndo o risco de ser atingido por trás?
Nesse caso, o mais prudente é seguir adiante. O gesto do pedestre não significa que o motorista tem de parar imediatamente. Na situação descrita, o gesto do pedestre valerá para quem vem atrás, com tempo de parar sem riscos.
Um pedestre faz o gesto com a mão em uma faixa de segurança localizada sob uma sinaleira. Como o sinal verde está aberto para mim, sigo. Ele me xinga. Fiz algo errado?
Não, fez certo. Da mesma forma como o motorista está errado em algumas situações, o pedestre está errado nesta. Em faixas de segurança junto a sinaleiras, o que vale é a sinaleira.
Os carros param na faixa de segurança, em uma via movimentada. Como posso ter certeza de que um veículo vindo de trás não vai prosseguir e empurrar um deles sobre mim?
Com fluxo intenso, o pedestre deve primeiro esperar que os carros parem, depois certificar-se de que a situação é segura e, só então, fazer a travessia. É importante cuidar também se não vem nenhum automóvel em uma pista ao lado daquela onde um veículo já parou.
Parei na faixa de segurança, para deixar pedestres passarem, e fui saudado por buzinaços do motorista que vinha atrás. O que faço?
Mantenha seu comportamento. O outro motorista, além de mal-educado, está cometendo uma infração de trânsito (usar buzina de forma inadequada), que a EPTC garante que gerará multa sempre que houver um agente por perto.
Fonte: Fonte: EPTC
Fonte: zero hora, 30/09/09