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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Transportes irregulares de crianças em motos são flagrados em MG

Flagrantes foram feitos próximos à escolas de Uberlândia.

Falta de capacete e transporte de duas crianças são algumas infrações.
Augusto Medeiros

O Código Brasileiro de Trânsito (CTB) é claro quando diz respeito às infrações de transporte de crianças em motocicletas que comprometam a segurança delas no veículo. Mas em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, alguns motoristas foram flagrados pela reportagem da TV Integração, afiliada Rede Globo, cometendo imprudências como, por exemplo, carregar crianças na garupa e não utilizar o capacete.  
No primeiro flagrante feito pela emissora, um adulto levava duas crianças na garupa da motocicleta e uma delas estava sem o capacete. Em outro flagrante, mesmo com o capacete apropriado, outras duas crianças eram levadas no bagageiro e, no terceiro, a criança dividia o espaço do veículo com mais dois adultos.  

Segundo o comandante de Pelotão de Trânsito, tenente Ronivaldo José Silva, os flagrantes apresentados desrespeitam a legislação vigente. “O condutor de motocicleta que é flagrado transportando uma criança menor de sete anos ou que não tenha condições de cuidar de sua própria segurança, cabe a ele uma autuação por parte da Polícia Militar e uma multa no valor de R$ 191,54, além do recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação (CNH)”, afirmou o tenente.

O uso de equipamento de segurança e capacete específico para o tamanho certo da cabeça da criança é fundamental, visto que se não estiver ajustado devidamente, o aparato perde a eficiência, colocando a vida da criança em risco. O ortopedista Leandro Gomide explicou que as crianças não conseguem se proteger como um adulto. “Elas não têm o sistema nervoso ainda feito totalmente, então durante uma queda ela não tem o mecanismo do reflexo para se proteger, principalmente a cabeça e o abdômen”, disse.

Entre os flagrantes da TV Integração, uma mãe foi vista com os dois filhos na rua, sendo que o do meio estava sem o capacete. Ela foi abordada próxima a uma escola pela reportagem que perguntou sobre a segurança da criança. A mãe respondeu que estava com pressa, mesmo sabendo do perigo que submeteu a filha. “Eu sei que é proibido, mas estou com pressa. Sei que é perigoso, até com o capacete é muito perigoso também. Eu geralmente busco um de cada vez, hoje é porque estou com pressa”, justificou.

A reportagem também fez a mesma intervenção com outro pai que cometia a mesma infração, e este explicou que morava perto da escola e que não tinha o costume de transportar os dois filhos na moto. “Pode acontecer o acidente, mas não é o costume. Moro aqui perto, a 15 metros da escola, e infelizmente vou ter que levar ela assim mesmo”, disse o pai. Mas antes de ir embora, o motociclista mudou de ideia e pediu para que os filhos voltassem a pé para a casa.

Mas além destas irregularidades, ainda há outra que precisa ser pensava. Um motociclista que aparentava carregar uma criança adequadamente foi flagrado avançando o sinal vermelho do semáforo. Ele foi multado sob o valor de R$ 191,54 e somou sete pontos na CNH.
Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Militar, a fiscalização de trânsito é feita constantemente e a PM intensificou o trabalho de educação nas escolas para orientar os pais a não cometerem esse tipo de infração.
Para ler mais notícias do G1 Triângulo Mineiro, clique em g1.globo.com/triangulo.22/11/2012


 


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Feriado prolongado termina com 162 acidentes e 16 mortes, dizem polícias.

PRE e PRF fizeram operações especiais durante feriadão no estado da BA.

No período, 90 pessoas ficaram feridas; PRF ressalta imprudência.

Acidente no trecho de Serrinha deixou 2 mortos, na BR-116, na quinta-feira . A operação realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o feriadão da Proclamação da Repúplica terminou com o registro de 122 acidentes, com 68 feridos e 13 mortos nas rodovias federais que cortam a Bahia.

Já a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) contabilizou 40 acidentes, com 22 feridos e três mortes na fiscalização especial realiza no feriado. Segundo a PRF, a principal causa das ocorrências graves foi a imprudência dos motoristas. Foram cinco dias de trabalho da PRF no feriadão - entre os dias 14 e 18. No período, os agentes rodoviários federais realizaram 537 testes com o etilômetro, flagrando e notificando 17 condutores por dirigirem alcoolizados. A ação é considerada infração gravíssima, com multa de R$ 957,70.

 Destes, quatro condutores, além de multados e de terem o veículo retido, também foram presos e encaminhados à Delegacia de Polícia Judiciária, onde terão que responder processo criminal, podendo ser condenados a até três anos de prisão por crime de embriaguez no trânsito por ultrapassarem o índice de 0,30 mg de álcool por litro de ar expelido dos pulmões, informou a PRF. Na quinta-feira (15), data do feriado da Proclamação da República, o órgão registrou três acidentes com mortes.

Fonte G1

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Chance de Motociclistas Morrerem no Trânsito é 30 Vezes Maior Que de Motoristas

Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos (SP) revela que um motoqueiro tem 30 vezes mais chance de morrer no trânsito do que um motorista. A pesquisa mapeou os acidentes registrados no Brasil durante cinco anos. Há cinco anos, o motofretista Sebastião Lopes usa a moto para trabalhar e já sofreu acidente. “O rapaz atravessou contramão na minha frente, não deu tempo de brecar e eu bati no carro dele.
 E vários colegas já perderam a vida nessa profissão e o dia a dia da gente é sempre arriscando, sempre correndo em cima do perigo”, falou. Os especialistas calcularam o número de acidentes por quilômetros rodados. O objetivo é apontar algumas soluções para o problema. “Passa por todas as áreas necessárias, passa pela área da educação, da fiscalização, pela melhoria da segurança dos nossos veículos, segurança das nossas vias, ou seja, o problema é bastante abrangente e trata de todos os aspectos relacionados com a segurança viária de maneira geral”, explicou Coca Ferraz, professor da USP e autor do livro "Segurança viária", que será lançado em novembro, num congresso em Joinville (SC).
 Lesões O ortopedista Roberto Felício afirmou que cair da moto pode causar diversos tipos de lesões.”A gravidade das lesões vai em decorrência do tipo de fratura que a pessoa apresenta: quanto mais próxima das articulações, mais grave é a fratura e quanto mais grave a fratura, mais possibilidade de sequela funcional provoca naquele membro”, explicou. Segundo Felício, de cada 10 acidentes que atende, pelo menos um tem envolvimento de moto. O mototaxista Edson Perre conhece bem essa história.
 Ele bateu a moto há 12 anos e ainda sente dores por causa do acidente. “Não fica mais a mesma coisa, então, de vez em quando inflama a perna, fica inchada, é bem ruim”, contou. Perre terá que fazer outra cirurgia para extrair um parafuso da perna. Dicas Para enfrentar um trânsito tão violento, os motociclistas precisam ficar atentos a alguns itens de segurança, além do capacete, obrigatório por lei e indispensável na segurança.
“As jaquetas também são importantes porque muitas delas são adaptadas com protetor de ombros, cotovelos e costas com material flexível que, na queda, vai evitar o contato do chão direto com a pele”, orientou o instrutor de autoescola Nelson Santinon. Segundo ele, o calçado ideal deve ser de couro. “Justamente para ter o mesmo efeito da jaqueta, ou seja, ralar o couro primeiro para depois chegar no pé”, reforçou.
 “Tênis também pode, só não pode dirigir de chinelo”, completou. Santinon alertou que sandália e salto alto não combinam com segurança. “Aí nós temos que diferenciar beleza de segurança: fica linda de salto alto, mas não há segurança nenhuma e há um perigo eminente desse salto se enroscar na pedaleira e na hora de botar o pé no chão cair parado, inclusive. O instrutor destacou, ainda, que o motociclista sempre deve usar os dois freios ao mesmo tempo, o do pé e o da mão.
 Fonte: g1

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Dcas de como reduzir o estresse ao volante

O fim do ano está chegando e, junto, a complicação do trânsito nas metrópoles. Calor, congestionamentos e correria nas ruas são ingredientes que aumentam o estresse de quem está ao volante. "Ficar parada no trânsito é o pior de tudo, fico ansiosa, irritada", diz a ortopedista Elaine Cristina Gonçalves, 38, que trabalha na Pompeia (zona oeste de São Paulo) e frequenta uma academia em Pinheiros (na mesma região).
 Ela chega a levar uma hora e meia para ir do trabalho à malhação. Para a psicóloga Cecília Bellina, o trânsito já é um agente causador de estresse por causa de todos seus sinais e regras e pela exigência de que nosso organismo fique atento para conduzir adequadamente um veículo dentro da lei, lidando com variáveis inesperadas.
A ortopedista Elaine Gonçalves diz perder a linha: "Se fazem algo errado na minha frente, reajo" "Juntando isso a situações como fechadas, congestionamentos e direção de risco, podemos virar uma bomba-relógio quando estamos no trânsito", diz a especialista. Elaine se enquadra no perfil explosivo. "Se fazem algo errado na minha frente, eu reajo. Se alguém me corta, eu dou um jeito de passar na frente depois", diz. Sintomas físicos Segundo o psiquiatra Júlio César Fontana Rosa, professor da Faculdade de Medicina da USP e integrante da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), o estresse ao volante pode causar até mesmo sintomas físicos, como taquicardia, sudorese, queda de pressão e dores de estômago.
 "O motorista também pode ter um estresse silencioso, que no dia a dia vai se refletir em cansaço, dores musculares e insônia", explica. Mas como não se estressar ao volante? O condutor escolar Sergio Matavelli, 51, que há dez anos transporta alunos de uma escola particular em Santo André, dá a receita:
 "Eu sou calmo por natureza, penso que ficar estressado no trânsito não vai resolver nada. Se eu buzinar e xingar, as crianças vão ficar agitadas e assim não irei a lugar nenhum." Matavelli transporta 60 crianças nos períodos da manhã e da tarde e confessa que chega em casa cansado. "Eu costumo caminhar à noite para relaxar.
" O motorista de perua escolar Sergio Matavelli mantém a calma: "Se buzinar e xingar, as crianças vão ficar agitadas"
O motorista de perua Sergio Matavelli mantém a calma: "Se buzinar e xingar, as crianças vão ficar agitadas". Técnicas de relaxamento
O psiquiatra Júlio César Fontana Rosa afirma que o condutor deve pensar em vários fatores antes de sucumbir ao estresse. Primeiro, deve-se refletir sobre as consequências de atos impulsivos e os riscos de provocar ou aceitar provocações.
 "É preciso checar também se a ira que está descarregando tem a ver com a situação do trânsito ou se é o reflexo de outros problemas", recomenda o especialista. Segundo a psicóloga Cecília Bellina, para relaxar nessa situação de estresse o motorista pode desviar o pensamento (sem perder a atenção no trânsito, é claro), ouvir música ou utilizar técnicas de respiração e relaxamento. "Não dá para evitar o estímulo gerador de estresse, mas é possível lidar com ele de forma mais saudável", conclui. Alguns itens podem ajudar o motorista a diminuir a irritação diante de um congestionamento.
 Para Roberto Manzini, proprietário do centro de pilotagem que leva seu nome, o sistema de navegação por GPS, por exemplo, pode ajudar a fugir do trânsito parado ou evitar que o motorista se perca caso resolva desviar de congestionamentos. Um carro bem equipado também ajuda a aliviar a tensão no trânsito. Recursos como direção hidráulica ou elétrica, ar-condicionado e câmbio automático ou automatizado servem de alento na hora de enfrentar os congestionamentos.
Para Fontana Rosa, o sistema de som é um dos maiores aliados contra o estresse. "O motorista pode ter a satisfação de ouvir coisas que gosta, fazendo sua própria programação musical." O mais importante é manter a calma. "Mesmo que seja fechado ou alguém cole na traseira do seu carro, deixe-o passar. Não se abale", aconselha Roberto Manzini.
 Fonte:Agencia Floripa

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Como evitar acidentes em cruzamentos.


 Nas vias urbanas, a maioria dos acidentes ocorre em cruzamentos, assim como em entradas e saídas de veículos. De acordo com dados dos Detrans estaduais, dos acidentes de trânsito ocorridos nas grandes cidades, em média, 35%, foram relativos à colisão transversal (em cruzamentos). A maioria dos cruzamentos com alto índice de acidentes tem algumas características em comum: locais de grande fluxo, com sinalização e semáforos, alguns com a presença da fiscalização eletrônica, poucos com tempo exclusivo para pedestres.
O Código de Trânsito Brasileiro é bem claro quando se trata de prevenção de acidentes em cruzamentos, quando diz em seu artigo 44 que “ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar prudência  especiall, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu veículo com segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência”. “O aumento da fiscalização, a eliminação das áreas de conflito nas vias e a educação são mudanças que tendem a diminuir os acidentes e, principalmente, as mortes”, explica Elaine Sizilo, especialista em trânsito e consultora do Portal.
Outro item importante, segundo a especialista, é a sinalização. “A sinalização vertical e horizontal sempre deve existir nos cruzamentos e o motorista deve estar atento às placas, pois elas regulamentam os trechos”, afirma. Segundo os dados dos Departamentos Estaduais de Trânsito, boa parte dos acidentes ocorre em vias sinalizadas, inclusive com semáforos. “Muitos acidentes poderiam ser evitados se os motoristas obedecessem a sinalização de trânsito, porém, se analisarmos as infrações mais cometidas nas grandes cidade, o avanço de sinal vermelho destaca-se entre elas”, diz Sizilo.
Quando aproximar-se de um cruzamento, é importante redobrar a atenção e sempre respeitar à preferência das vias. Se não houver sinalização, a preferência é de quem se aproxima pela direita. “Além disso, quem estiver circulando por rodovias e em rotatórias também tem a preferência. Porém mesmo tendo a preferência, é necessário aproximar-se do cruzamento com cuidado”,  completa Sizilo.
Cruzamentos com via férrea exigem parada obrigatória. “Colisões com trens são gravíssimas e muito mais frequentes do que se pode supor”, diz Sizilo. É preciso estar atento com os procedimentos de conversão, principalmente à esquerda. Lembrar-se também de dar preferência a pedestres e veículos não motorizados. “Uma regra importante e que pode evitar acidentes é não ultrapassar nos cruzamentos ou em suas proximidades”, conclui Sizilo.
 Fonte: Portal do Trânsito.