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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O TRÂNSITO NO BRASIL


Salta aos olhos de quem quer que percorra as cidades ou as estradas brasileiras que o principal fator de violência no trânsito não é nenhuma deficiência técnica. A verdade é que a freqüência dos acidentes em nosso país se deve principalmente ao fato de que nem sequer as mais elementares regras de segurança no trânsito são obedecidas ou sancionadas. Os motoristas simplesmente desprezam a sinalização, cometendo corriqueiramente infrações que em outros países são consideradas gravíssimas. É comum, por exemplo, verem-se automóveis correr em velocidade duas vezes maior do que a permitida por lei, avançar o sinal vermelho, ultrapassar pela direita, percorrer ruas pela contramão etc.
Esse comportamento perigoso costuma ser simplesmente ignorado pelos policiais, que parecem encarar qualquer preocupação com infrações de tráfego como indigna de sua atenção. Corre até a história -- no mínimo, bene trovata -- segundo a qual, alguns anos atrás, um chefe de polícia do Rio chegou a recomendar, 'por razões de segurança', isto é, para evitar assaltos, que os motoristas desconsiderassem os sinais vermelhos a partir de certa hora da noite. Pergunto-me se alguém pode sinceramente acreditar que, em virtude de semelhantes 'razões de segurança', salvam-se mais vidas do que se perdem.
Mas não apenas a polícia não age como não é pressionada pela sociedade para agir. Ao contrário: enquanto em muitos países o motorista infrator é censurado por outros cidadãos, aqui aquele que respeita a lei é que pode contar com a reprovação ostensiva dos demais motoristas. Se ele parar a qualquer hora ante determinados sinais vermelhos, por exemplo, ou em determinadas horas ante qualquer sinal vermelho, ouvirá no mínimo buzinadas e insultos.
Tudo se passa, portanto, como se as infrações de trânsito fossem meros pecadilhos e as leis correspondentes, de somenos importância. Quando interpelados, alguns infratores racionalizam o seu comportamento com a alegação de que, em país em que tantas leis mais sérias são infringidas impunemente, há algo de frívolo na preocupação com leis de trânsito. Embora eu considere que os cinqüenta mil mortos por ano em acidentes de trânsito no Brasil já refutem eloqüentemente esse tipo de sofisma, quero também aduzir aqui certas razões, raramente mencionadas, de outra natureza.
Está longe de ser uma verdade incontestável que todas as leis positivas correspondam ao interesse geral e que não favoreçam ou prejudiquem qualquer segmento particular da sociedade. Embora as leis que protegem o patrimônio, por exemplo, se apliquem a todos indiscriminadamente, é precisamente enquanto o fazem que se manifesta o fato de que não interessam na mesma medida a indivíduos de todas os segmentos sociais. Como dizia Anatole France, “a lei, em sua igualdade majestosa, proíbe tanto os ricos quanto os pobres de dormir debaixo de pontes, mendigar nas ruas e roubar pão”. Summum ius, summa iniuria. Para alguns, a universalidade formal do direito não faz senão ocultar o fato de que ele é determinado pelas condições materiais e os interesses particulares da classe dominante. "Na lei", dizia, por exemplo, Marx, "os burguêses precisam dar-se uma expressão universal precisamente enquanto dominam como classe". Independentemente de concordarmos com essa tese, o fato é que ela é muito mais defensável no que toca a alguns conjuntos de leis, tais quais, segundo o próprio Marx, o direito civil e o direito penal, do que a outros.
Já os regulamentos de trânsito não são suscetíveis de semelhante relativização. É verdade que constituem um fenômeno recente na história da humanidade, surgindo no século XIX, com o crescimento urbano, e se impondo definitivamente no século XX, a partir da revolução automotiva. Nesse instante, porém, são adotados por motivos puramente racionais, do ponto de vista do interesse geral. Sua finalidade manifesta é restringir no espaço público a liberdade de locomoção ou estacionamento apenas enquanto isso se faz necessário para garantir um mínimo de segurança tanto para quem se locomove -- em veículo ou a pé -- quanto para quem permanece estacionado. Em outras palavras, é justamente para garantir a cada um e a todos a máxima liberdade de se locomover, compatível com o mínimo de ameaça para a segurança própria e alheia, que, em logradouros públicos, a locomoção de todos é submetida a um mínimo de restrições convencionais. Uma vez que qualquer atentado contra a segurança de alguém é também um atentado contra a sua liberdade de se locomover, podemos redefinir os regulamentos de trânsito como convenções sistemáticas cuja função é compatibilizar formalmente a liberdade de locomoção de todas as pessoas, através da contenção da locomoção individual no interior dos limites de sua possível universalização. Se, no enunciado que acabamos de fazer, substituirmos a palavra 'locomoção' pela palavra “ação”, estaremos dando uma formulação do próprio conceito puramente racional e universal do direito, tal como Kant o revelou. O regulamento do trânsito não passa, portanto, da aplicação direta do princípio do direito à esfera da locomoção no espaço público.
Em outras palavras, toda lei é tanto mais legítima -- creio que devíamos mesmo dizer, tautologicamente: toda lei é tanto mais legal -- quanto mais se assemelha à lei de trânsito. Portanto, o respeito ao princípio do direito implica no respeito às leis de trânsito. Ora, se, concebido de modo puramente formal, o sentido do direito é garantir a liberdade de cada um na medida em que ela pode coexistir com a liberdade de qualquer outro segundo uma lei geral, pode dizer-se sem exagero que a sociedade que não é capaz de respeitar efetivamente suas próprias leis de trânsito não chega ser uma sociedade de seres humanos livres. Sem dúvida não é por acaso que nos países onde se preza a liberdade também se respeitam as leis de trânsito (embora o converso não seja necessariamente verdadeiro) e nos países onde não se observam as leis de trânsito tampouco se preza a liberdade (embora, de novo, o converso não seja necessariamente verdadeiro). Nesse sentido, as leis de trânsito são pelo menos tão sérias quanto quaisquer outras.
Nem todas as leis são igualmente desrespeitadas, no Brasil. Podemos dizer, ademais, que não é o desrespeito a qualquer lei que é percebida pelo público ou pelas autoridades com o mesmo descaso. Apesar das falhas notórias da polícia e do judiciário brasileiros, as prisões estão abarrotadas e o mesmo público que pouco caso faz da violência no trânsito não deixa de vociferar nas ruas e na imprensa a favor de maior violência punitiva contra ladrões, assaltantes ou traficantes. Por que essa diferença de atitude? Uma explicação se oferece imediatamente. O acidente de trânsito é normalmente tomado como uma fatalidade. A própria palavra 'acidente' sugere esse sentido. Afinal, ninguém tem 'realmente' culpa por uma morte `acidental'. De fato, a possibilidade do acidente, na acepção de "acontecimento casual, fortuito ou imprevisto", não pode ser eliminada do mundo em que vivemos. Nesse sentido, exceto nos raros casos em que, por exemplo, alguém deliberadamente atropela outra pessoa, toda violência do trânsito pode ser caracterizada como acidental. A violência praticada pelo bandido, por outro lado, é deliberada. Ora, não se pode pedir a mesma indignação com relação a um crime culposo que se tem com relação a um crime doloso.
Contudo, na medida em que tudo isso seja verdadeiro, o é não apenas no Brasil mas em toda parte do mundo. Não consegue portanto, explicar uma displicência especificamente brasileira. Além do mais, em última análise nada disso é relevante. Não há quem não esteja ciente da verdade óbvia de que, se a taxa de imprevisibilidade desastrosa não pode ser eliminada, pode ao menos ser substancialmente reduzida com a simples observação das leis de trânsito. Ora, outros povos tomam providências no sentido de implementar efetivamente tais leis. Se não o fazemos, não há como escaparmos da acusação de que há má fé, de que há dolo em nossa negligência.
Não é segredo para ninguém que, num país em que apenas uma fração da população é efetivamente alfabetizada, apenas uma fração dessa fração constitui uma espécie de patriciado que legisla ativamente e em última instância determina que leis 'pegarão' e que leis serão apenas 'para inglês ver'. Pois bem, os agentes da violência criminal, associada a roubos ou a lutas por controle de pontos de drogas, por exemplo, provêm principalmente dos grupos mais destituídos dos benefícios da cidadania, que constituem uma espécie de plebe. Embora seja também entre tal plebe que se encontra a maior parte das vítimas desse tipo de violência, um número cada vez maior se conta entre o patriciado. Não admira que, na imensa maioria dos casos, as leis penais não se aplicam senão à plebe.
Em depoimento ao Viva Rio, a Dra. Maria Lúcia Karam ressaltou que "se, aos menos favorecidos, a pena (especialmente a privativa de liberdade) é aplicada sem hesitações, constata-se, inversamente, um sentimento de incômodo dos juízes em relação aos indivíduos que, provenientes das camadas médias e superiores, são vistos como seus iguais." Ou seja, a lei penal não se aplica sem hesitação senão aos 'inferiores,' isto é, à plebe. Ela se encontra deslocada quando aplicada aos 'iguais'. Assim, segundo o Censo Penitenciário do Ministério da Justiça realizado de janeiro/92 a abril/93, citado pela Dra. Karam, 95% dos 126.152 presos brasileiros viviam, no momento da prisão, em situação de pobreza absoluta. "Quem vai para a cadeia não é aquele que comete crime," declarou a Dra. Julita Lengruber ao Viva Rio: "quem vai para a cadeia é quem comete crime e é preto, pobre, analfabeto e sem trabalho fixo."
A Dra. Lengruber lembrou também que os membros do patriciado "articulam relações nas mais variadas instâncias de modo a nunca serem punidos com a privação da liberdade." Isso significa que o segmento social que produz e implementa a legislação penal o faz, na prática, para outros segmentos sociais, não para si mesmo. Em outras palavras, há, na prática, um segmento ao qual as leis penais são aplicadas e um segmento que as aplica. Sendo assim, nenhum desses dois segmentos pode ser considerado como autônomo, isto é, como capaz de dar leis a si próprio: o primeiro, porque não produz as leis pelas quais é julgado e o segundo, porque não é julgado pelas leis que produz. Tendo isso em mente, se considerarmos que, no caso do trânsito, tanto o agente quanto a vítima de violência pode pertencer a qualquer classe social e, freqüentemente, aquele pertence ao estrato dos patrícios e esta, à plebe, teremos entendido que a impunidade no trânsito não passa de um caso particular da incapacidade geral de autonomia da sociedade brasileira. Complementemos essa interpretação observando que, no Brasil, não apenas no plano econômico a indústria automobilística é central mas, no imaginário brasileiro, o automóvel ocupa um lugar nitidamente privilegiado, como atestam tanto a temática da obra do cantor nacional, Roberto Carlos, quanto o número excepcional de campeões de fórmula 1 que aqui se produzem. Não será esse rodoviarismo devido, em parte, ao fato de que a diferença entre os privilegiados e os destituidos se exprime através da diferença entre motorizados e pedestres? Aparentemente, dirigir um carro veloz representa, para muitos, acesso instantâneo aos atributos reivindicados pelo patriciado: modernidade, status, potência, poder e (por que não?) impunidade. Por oposição, o pedestre represnta a devagar e desprezível carência de todas essas qualidades. Não admira que se percebam como quase anti-naturais as restrições ao trânsito de automóveis, principalmente quando visam à proteção dos pedestres.
Por pouco não dissemos que a impunidade no trânsito constituia um sintoma da incapacidade de autonomia da sociedade brasileira. Uma vez porém que o sintoma pertence à ordem dos efeitos, isso poderia insinuar que é inútil tentar resolver-se o problema da anomia no trânsito antes de se resolverem outros problemas mais fundamentais. O economicismo de esquerda pensa assim. O de direita também pensa assim, com a diferença de contar com uma noção ainda mais vulgar do fundamento. Penso o oposto. Mesmo segmentos cada vez maiores do patriciado dão-se conta de que não vale a pena abrir mão da cidadania autêntica em troca de privilégios espúrios. A instauração efetiva do princípio formal do direito, ainda que 'apenas' no plano do trânsito, seria um progresso mais real e de maior conseqüência do que qualquer desenvolvimento que pudesse ser representado pelas variações dos índices econômicos.
 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O que é trânsito?


"O trânsito é uma disputa pelo espaço físico, que reflete uma disputa pelo tempo e pelo acesso aos equipamentos urbanos - é uma negociação permanente do espaço, coletiva e conflituosa. E essa negociação, dadas as características de nossa sociedade, não se dá entre pessoas iguais: a disputa pelo espaço tem uma base ideológica e política; depende de como as pessoas se vêem na sociedade e de seu acesso real ao poder".

 (VASCONCELOS, Eduardo A. O que é trânsito. São Paulo: Brasiliense, 1991)

sábado, 22 de outubro de 2011

O côncavo e o convexo


 

A lombada virou buraco.

Atenção virou .

Na entrada da praia do Laranjal, em Pelotas, a placa avisa

alguma coisa (RS).

Capote seu carro. E capte a mensagem
Fonte: zero hora

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Trânsito: a tragédia reprisada

 
     
Lamentavelmente, nosso trânsito continua chacinando como uma verdadeira guerra civil. A consequência é muita tristeza, famílias abaladas, sonhos abortados, vidas dilaceradas. Por óbvio, o Código de Trânsito Brasileiro (a lei) não tem o dom milagroso de converter os atuais motoristas em exemplos de prudência, responsabilidade e educação de uma hora para outra. Sem a introspecção, a intenção verdadeira e a atitude positiva para a mudança comportamental, estamos fadados a assistir à carnificina e aos destroços deixados nas vias públicas, como acontece a cada feriado.

Para começar a mudar essa realidade, é necessário romper, de uma vez por todas, com esse cinismo que qualifica a tragédia no trânsito como fatalidade. A inobservância das regras elementares do trânsito não pode ser caracterizada como acidente, pois não é obra do acaso. São eventos que podem ser evitados. Conceitualmente, portanto, não são acidentes, e sim desastres.

A capacidade de matar e ferir no trânsito suscita reflexões sobre as condutas e comportamentos humanos. A onipotência do condutor, a petulância jovial, a ousadia, a sandice e o escárnio de alguns motoristas refletem um vazio existencial, uma tentativa vã de resgatar uma autoestima debilitada. O nosso “herói automobilístico” deixa de perceber que o acelerador não é um mero dispositivo tecnológico, nem a mera extensão das suas emoções, fantasias e frustrações. E, ainda, que no trânsito não temos uma segunda chance, não há como voltar atrás do já acontecido, qual seja, a lesão, o dano, a morte.

A responsabilidade pessoal do condutor é intransferível. E, por isso, o trabalho a fazer é amansar o elemento irascível do motorista que se transforma ao volante e incorpora como extensão corpórea a sua armadura metálica nas vias públicas. A morte no trânsito não se caracteriza como fatalidade, e sim insolência, futilidade e falta de amor à vida.

A construção de um trânsito saudável e seguro exige a participação de todos os protagonistas. As decisões são pessoais, voluntárias, conscientes, intransferíveis e, portanto, individuais. Assim, a mudança dependerá de cada um de nós, e de todos nós. Mas precisamos ser radicais na defesa da vida. Precisamos de uma revolução de comportamentos, a começar pelo afastamento das subjetividades pérfidas, com ações de respeito, cidadania e corresponsabilidade social no trânsito.     
   Ildo Mario Szinvelski (*Diretor técnico do Detran/RS)
     Fonte: ZH

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Regra de trânsito na sala de aula



 
Estado inicia em 10 escolas programa para educar futuros motoristas
Para diminuir os altos índices de acidentes, estudantes das redes estadual e municipal de ensino vão ter aulas de Educação no Trânsito. O projeto, que ainda está em fase de elaboração, deve abordar o assunto nas disciplinas que já estão na grade dos alunos. Até o fim deste semestre, 10 escolas do estado participarão do programa, que será estendido no ano que vem para as demais instituições.
“Incluir a Educação no Trânsito nos ensinos Fundamental e Médio é um projeto antigo. Se as crianças tiverem noção das leis de trânsito, com certeza o número de acidentes vai diminuir. Daqui a alguns anos, eles estarão na rua dirigindo com consciência”, explica o presidente do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), Rogério Onofre.
Ainda não está definido o tipo de material didático que será usado. A idéia é capacitar os próprios professores para dar noções de trânsito para os estudantes. Amanhã (12/3)  haverá nova reunião para definir como o projeto será levado adiante.
 
Escrito por DIA - RJ   
  Fonte :Frente Trânsito Seguro

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Dicas sobre solidariedade, tolerância e democrácia

1-Introdução

Já se disse e é bem possível que seja verdade: temos que saber onde dói para reconhecer o que nos faz sentir a dor, pois a dor tem a função de nos mostrar o local da ferida e o que se deve fazer para curá-la.

Tem-se observado comportamentos lamentáveis de crianças e adolescentes. Muitos pais dizem que não há como mudar os filhos, que eles não têm acerto.

Será que isso é verdade. Já disseram e com acerto também que a melhor forma de se solucionar um problema é se colocar dentro do problema, é saber participamos da sua construção e que podemos participar da sua destruição, ou seja, da construção do novo que indica crescimento espiritual e, não apenas dinamismo.

2- Sociedade estressada

Nossa sociedade procura matar o tempo, mas não se mata o tempo, apenas pode-se deixar de fazer algo durante certo período, o que pode ser conduta adequada se houver um movimento interno de reflexão. Não se mata o tempo da mesma forma que não se mata a sede; sempre haverá sede e sempre haverá o desejo de crescimento, que pode frustar-se se não houver essa reflexão sobre o resultado de condutas egoístas.

Para que dinheiro? O leitor deve mesmo está me achando maluco, pois é incomum as pessoas não se apegarem ao dinheiro. Mas dinheiro se pode queimar, portanto, melhor que o dinheiro é estar sempre com as mãos estendidas para a amizade. Até as amizades dias ruins podem ser boas se houver a vontade de doar-se de modo desinteresseiro.

Ocorre que entre nos corre-se contra o tempo, pois pretende-se que as pessoas desde criança se ocupem de fazer o máximo de atividade possível para concorrer em vantagem no futuro; preparam-se pessoas para concorrerem para ganhar, principalmente, no âmbito profissional.

Sucesso, hoje, quer dizer chegar em primeiro lugar, sem maiores considerações sobre aspectos peculiares das pessoas que indicam que, a despeito de não chegarem entre os primeiros fizeram muito esforço para chegar.

Pense no caso de uma empregada doméstica. Ela acorda sede e pega o trem ou o ônibus e só depois de 3 a 4 horas chega ao local de trabalho. O atraso significa um primeiro passo para a dispensa e, portanto, para o desemprego que faz da pessoa um desempregado, como se a vida se limitasse ao dinheiro que precisa de se ganho para o sustento próprio e de sua família.

É lógico que a pessoa desempregada em termos profissionais tem motivos mais que suficientes para sofrer, mas é preciso ficar atento para a finalidade do sofrimento, ou seja, não leva a lugar muito distante ficar pensando apenas no desemprego, na dispensa injusta, tendo em conta o esforço pessoal.

Penso que essa reflexão da dispensa injusta, que acontece de modo comum, pois já desse que precisamos pensar na vitória, no sucesso, considerando o contexto de vida de cada pessoa, ou seja, tendo em conta o esforço pessoa de cada um de nós.

O estressado não é o motorista de ônibus que deixa o passageiro que se atrasou 5 metros para trás. O estressado é o chefe dele que exige que cumpra certo trajeto em tempo que resulte em lucro empresarial de monta, sendo certo que tal resultado demanda que se pague mal ao motorista de ônibus.

O estressado não é o policial, mas os filhos de pais que não puderam colocar seus filhos para estudar e, assim, ter condições para competir com o filho dos abastados; o estressado é o dono da escola de ensino fundamental que fala que em seu estabelecimento aplica-se método pedagógico diferenciado e especialmente criado para implementar o senso crítico, mas que cobra uma mensalidade escolar de valor absurdo e que inviabiliza a convivência de pessoas com histórias de vida diversas e que poderiam trocar experiências, desde que os filhos dos pais que as colocam para estudar nesses “sanatórios disfarçados de ovelhas”, cultivassem a necessidade de se cultivar o pluralismo cultural e a tolerância, ou seja, desde que houvesse a idéia de altruísmo: de “fulano’ se colocar no lugar de “cicrano” para, assim, compreender que a vida não tem só um sentido para todos e que, portanto, o compartilhamento é importante para que se torne o convívio melhor, uma vez que dele pode decorrer o crescimento espiritual.

Bom, o que temos hoje são pessoas correndo atrás de dinheiro, alguns já pretendendo deixar a vida dos filhos solucionada em termos financeiros, ou seja, pretendem não deixar os filhos conquistarem por esforço próprio objetos materiais e sentimentos criativos.

O que temos hoje são pessoas concorrendo com os demais na área profissional para obter destaque e reconhecimento e isso ocorre, não tenhamos dúvidas, porque há uma insegurança pessoal, que é fruto, exatamente, da concorrência, da disputa que se realiza muitas vezes de modo desleal e sem considerar esforços peculiares.

O que temos hoje são pessoas que ficam felizes quando levam vantagem nas suas relações sociais e, não a idéia de que necessitamos de cooperação para que a vida flua de modo agradável, dentro do consenso parcial possível.

3- Viradas para implementação da saúde social

É preciso sermos solidários com as pessoas e isso pressupõe a compreensão contextual do comportamento de cada um de nós; só assim sentiremos, de fato, a dor de cada um, podendo surgir, assim, o movimento para a acabar com o incômodo, que se tornou coletivo, pois não se pode imaginar que existe felicidade ilhada ou que se pode viver em paz sozinho.

Fácil não é mesmo, mas é a fórmula para se concretizar a cidadania e, portanto, uma democracia que prime por uma igualdade cada vez mais igualitária com o crescimento de todos em prol da felicidade, que deve ser vista como uma pluma, que exige vento constante para se manter no ar.

Ah, é preciso reconhecer que a vida tem mesmo lá seus momentos de “altos” e de “baixo”, e que ser forte não significa ser indiferente a isso; ser forte, também, não significa ser de “madeira de lei” - daquelas madeiras que não são flexíveis. As pessoas devem ter elasticidade para superar crises, pois a vida é superação mediante adaptação social constante, com respeito, portanto, pelas diferenças, desde que não ponham a sociedade em risco, admitindo-se comportamento que não tenham aptidão para destruir o cimento que une os membros da sociedade, qual seja, a solidariedade, que pode implicar crescimento mediante o diálogo.
Para nascer é preciso de esforço que ative a circulação de um sangue que propicia a vida.
Revista Jus Vigilantibus, Domingo, 21 de dezembro de 2008
Helio Estellita Herkenhoff Filho

http://jusvi.com/artigos/37614

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A criança e o trânsito- o papel dos pais

As crianças, quando olham para o trânsito, vêem-no de modo diferente consoante a idade. Mas, quer sejam mais estouvadas ou mais calmas, ainda não têm noção do perigo.
Uma coisa é certa: as crianças não olham o trânsito como os adultos, e é a estes últimos que cabe ensinar-lhes como proceder, consoante o seu desenvolvimento e maturidade.

Vamos observar a forma como as crianças, nas diferentes idades, olham para o trânsito e informar os adultos sobre o papel que devem desempenhar no desenvolvimento de «sensores de trânsito» nas crianças.

Até aos 5 anos:

As crianças não têm a noção dos perigos que as rodeiam quando saem à rua. A sua única preocupação é brincar e, muitas vezes, é assim que interpretam os avisos dos pais: é mais uma brincadeira.
Desta forma, nunca devem estar sem vigilância ou sair à rua sozinhas.
Para uma criança, qualquer objeto que lhe chame a atenção, na sua imaginação, pode transformar-se numa brincadeira e levá-la a seguir um impulso que coloque a sua vida em perigo.
Mesmo que a criança seja sossegada e pouco "aventureira", ainda não é responsável pela sua segurança.

Conselhos aos pais e educadores:

  1. Chame a atenção da criança para a importância de andar sempre no passeio e para o perigo de andar na faixa de rodagem (explicar-lhe que a faixa de rodagem é para os veículos e não para os peões).
  2. Ande sempre com a criança pela mão e siga todas as regras de trânsito. O exemplo é sempre o mais importante!
  3. Vá explicando à criança qual é a maneira mais segura para atravessar a faixa de rodagem: usar a passadeira e seguir as regras básicas (parar no lancil do passeio; olhar para a esquerda, para a direita e novamente para a esquerda; quando a via está livre pode-se atravessar, mas sempre a olhar para a esquerda e para a direita).
  4. Ao atravessar, mostre à criança que a forma mais segura de o fazer é sempre perpendicularmente ao eixo da via e nunca em diagonal, uma vez que este processo nos deixa na faixa de rodagem durante mais tempo, expondo-nos mais ao perigo.
  5. Pela mesma razão, nunca se deve atravessar um cruzamento pelo centro, o melhor é contorná-lo, mesmo que o caminho se torne mais longo.
    Para que a criança não tenha tendência a descer do passeio, leve-a sempre pelo lado de dentro (a criança à sua direita e a faixa de rodagem à sua esquerda).
  6. É com esta idade que a criança aprende a maior parte do vocabulário usado pelos adultos. Assim, deve iniciar uma aprendizagem simples do vocabulário da segurança rodoviária.
  7. Por outro lado, deve ainda saber que o melhor sítio para brincar são locais seguros, longe do trânsito e escolhidos por um adulto.Aos poucos a começará a imitar o comportamento do adulto, seguindo um padrão de comportamento semelhante. 
fonte: http://www.junior.te.pt

domingo, 9 de outubro de 2011

Estudo mostra que poluição dos carros pode afetar o cérebro

Em pesquisa com ratos, danos foram semelhantes aos de mal de Alzheimer.
Partículas estudadas não podem ser retidas pelos filtros dos automóveis
 Da France Presse
Ser exposto à poluição do ar causada por automóveis pode deixar danos cerebrais em ratos, semelhantes à perda de memória e à doença de Alzheimer, informaram pesquisadores americanos nesta quinta-feira.
Cientistas recriaram os poluentes que vêm da queima de combustíveis fósseis e expuseram ratos ao ar poluído por 15 horas por semana durante 10 semanas.
As pequenas partículas de ar tinham o tamanho de 1 milésimo da largura de um cabelo humano, sendo muito pequenas para serem retidas pelo sistema de filtro dos automóveis, mas exerceram danos consideráveis nos cérebros dos ratos expostos, informou o estudo.
"Você não pode vê-las, mas elas são inaladas e têm um efeito nos neurônios do cérebro, aumentando a possibilidade de consequências de longo prazo na saúde", afirmou o autor Caleb Finch, da Universidade do Sudeste da Califórnia.
Cientistas concluíram que a exposição resultou em um "dano significativo" para os neurônios envolvidos na aprendizagem e na memória, e eles detectaram "sinais de inflamação associados ao envelhecimento precoce e à doença de Alzheimer".
O estudo foi publicado na revista especializada "Environmental Health Perspectives".
Mais pesquisas são necessárias para determinar se os mesmos efeitos podem ser vistos em humanos.
"É claro que isso leva à questão: 'como podemos proteger os moradores das cidades desse tipo de toxicidade?'. Isso ainda não é sabido", concluiu Finch.
 
Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude

sábado, 8 de outubro de 2011

Para refletir!!!!


"Há um momento especial que acontece na vida de toda pessoa, o momento para o qual ela nasceu. Quando aproveitada, essa oportunidade extraordinária faz com que a pessoa cumpra sua missão - uma missão para a qual somente ela tem as qualificações necessárias. Nesse momento, a pessoa encontra a grandeza. Esse é seu mais maravilhoso instante."
Winston Churchill

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Defesa à vida


  • O contraste entre o trânsito nas cidades e estradas brasileiras com as europeias é gritante. Decepciona, irrita, revolta. São tantas as diferenças, que fica difícil enumerá-las. Cidades como Paris, Munique ou Berlim abrem espaço para os nossos conhecidos corredores de ônibus. Não obras grotescas como aqui, mas apenas marcados no pavimento. E todos respeitam. Quem ousar, paga elevada multa. Nas excelentes rodovias onde a velocidade poderia ser risco de acidentes, a qualidade das pistas, a sinalização perfeita e a fiscalização eficiente inibem o desrespeito. 
    Nas famosas autoestradas alemãs sem limite de velocidade, é mais seguro rodar a 200 km/h do que a 80 ou 100 km/h nas precárias estradas brasileiras. Lá, quem afronta a lei é punido na hora. Um choque em relação ao parcelamento no Brasil, estímulo à infração. Com o verão europeu e as férias, em certas regiões o tráfego de veículos pesados é restrito a determinados horários para reduzir o risco de acidentes. Aqui, quem deveria garantir a segurança promete liberar caminhões e ônibus em uma das estradas mais perigosas do Estado. Lamentáveis exemplos dos que deveriam defender a segurança e a preservação à vida do cidadão, mas agem exatamente ao contrário, colaborando para os riscos de acidentes.
    Fonte: AUTOESTRADA | Gil­ber­to Leal. Zero Hora


terça-feira, 4 de outubro de 2011

+ Dicas de transito: primeiros socorros

Não raramente, acidentes de trânsito podem provocar outros ainda mais graves do que o primeiro. Ao prestar socorro, a regra fundamental é não colocar em risco a sua própria segurança.
Como agir
Pare o carro em lugar seguro, nunca junto ao acidente e sim alguns metros à frente dele.
Sinalize devidamente o local do acidente com triângulo, folhagens, tochas etc. para evitar novos acidentes; coloque o triângulo a pelo menos 50 metros antes do local.
Evite a aglomeração de curiosos, o que pode provocar novos acidentes.
Tranqüilize as vítimas.
Peça a alguém para chamar socorro especializado, informando o local exato do acidente.
Após providenciar auxílio médico, no caso de existir vítima, solicite a presença de autoridades policiais.
Para socorrer as vítimas
Atenda primeiro as vítimas inconscientes ou aquelas em estado mais grave.
Caso o acidentado esteja consciente, procure saber o que está sentindo. Apresente-se, peça para que repita o nome dele três vezes seguidas, para verificar se está lúcido.
Se a vítima estiver presa às ferragens, não tente retirá-la: isso pode agravar os ferimentos. Só tente removê-la se houver risco de incêndio ou de inalação de gases venenosos.
Se precisar remover o acidentado, faça com que ele se mexa o menos possível, para não machucá-lo ainda mais. Chame mais pessoas para ajudar, colocando a vítima sempre em posição horizontal. Improvise uma maca com alguma tábua ou deixe-a deitada no chão.
Retire os sapatos e afrouxe a gravata, as roupas ou qualquer coisa que dificulte a respiração.
Não tente tirar nenhum objeto estranho do corpo da pessoa, como vidro, estilhaços, madeira ou ferragens. Isso agrava os ferimentos.
Como agir diante de ferimentos ou problemas mais graves
Queimaduras: cubra a pessoa com um casaco ou um cobertor. Não use nenhum tipo de pomada nem tire as roupas queimadas. Isso pode causar dores desnecessárias e alguma infecção.
Fraturas: proteja o membro fraturado com talas, para imobilizá-lo completamente, e amarre firme com fitas de tecido. Evite ao máximo movimentar a vítima para não piorar a fratura.
Fraturas na coluna: gravíssimas, elas exigem cuidados especiais, pois podem causar paralisia ou morte. Os sintomas incluem uma dor muito forte no pescoço ou nas costas, estado de choque e paralisia das pernas. Evite movimentar a vítima. Se for preciso removê-la, mantenha-a todo o tempo na posição horizontal, sem flexionar a coluna. O socorro médico deve vir o mais rápido possível.
Hemorragias: procure estancar o sangramento o mais rápido possível. Use pedaços de pano ou compressas para pressionar o local do ferimento, evitando a perda excessiva de sangue. Nunca faça torniquetes, a não ser em membros que tenham sido amputados ou esmagados.
Parada cardíaca: ao sentir que o coração não está batendo, faça massagem cardíaca. Tome cuidado com a coluna da vítima, pois, se houver fraturas em vértebras ou costelas, a massagem pode piorar a situação. Apoie a cabeça da vítima, mantendo a coluna reta e o queixo levemente levantando, para que ela possa expelir o ar. Pressione quinze vezes o centro do peito com as mãos sobrepostas e os dedos entrelaçados. Se houver parada respiratória, faça respiração boca a boca.
Estado de choque: as características que identificam o estado de choque são a pele fria, o rosto pálido e suor frio na testa. O pulso é fraco, a respiração é curta e irregular e a vítima costuma ter náuseas e vômitos. Em geral a pessoa fica inconsciente. Deixe-a com a cabeça baixa. Mantenha suas pernas elevadas para que o sangue continue irrigando o cérebro. Afrouxe as roupas, mas não deixe de agasalhar a pessoa, sobretudo se o lugar estiver frio. Se a vítima vomitar, vire a cabeça dela para o lado, evitando que ela engasgue e fique sufocada.
Importante
O socorro a feridos envolvidos em um acidente é muito importante, desde que efetuado da maneira correta. Se uma vítima é transportada incorretamente, pode ter os seus ferimentos agravados, principalmente se tiver lesões na coluna.
Se tiver dúvidas de como socorrer, não mexa no acidentado.
O socorro a feridos envolvidos em um acidente é muito importante, desde que efetuado da maneira correta. Se uma vítima é transportada incorretamente, pode ter os seus ferimentos agravados, principalmente se tiver lesões na coluna.
Se tiver dúvidas de como socorrer, não mexa no acidentado.
Fonte : http://www.smttaju.com.br/dicas-de-transito

domingo, 2 de outubro de 2011

Estímulo à impunidade no trânsito

 
"Uma recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) representou um duro golpe no combate aos verdadeiros infratores do trânsito, aqueles motoristas imprudentes, que cometem infrações a todo instante e colocam em risco a vida de outras pessoas. Na súmula vinculante de número 21, os ministros consideraram inconstitucional a exigência de depósito ou pagamento prévio de dinheiro ou bens para recorrer administrativamente. Agora, em nenhuma instância é preciso pagar a multa para recorrer. 
No caso dos recursos de trânsito, a exigência valia para o motorista que pretendia apelar aos Conselhos Estaduais de Trânsito (Cetrans), entidade maior nos Estados quando o assunto é trânsito (está acima dos Detrans). Ou seja, aquele condutor que teve o recurso negado pela Jari (Junta Administrativa de Recurso de Infração), era obrigado a pagar a multa antes de apelar ao Cetran. Com a decisão do STF, isso não será mais necessário, contrariando o Artigo 288, paragráfo 2º, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Muita gente deve estar comemorando a decisão, que amplia o direito da defesa prévia do cidadão. Isso é fato, é correto e vai beneficiar os bons motoristas. Mas para as pessoas que vivem diariamente o trânsito, ela acendeu um sinal de alerta. Por dois motivos. O primeiro está relacionado ao estímulo ao mau motorista, que se sentirá impulsionado a recorrer contra qualquer infração, mesmo aquelas que sabe ter cometido. “Antes, o condutor que não tinha condições financeiras de pagar a multa se via obrigado a desistir de entrar com um recurso. Agora é diferente, não custará nada recorrer e as pessoas vão fazê-lo”, prevê a presidente do Cetran-PE, Simíramis Queiroz.
A afirmação da técnica, que comandou a diretoria de operações do Detran-PE por quase dez anos, é embasada no consenso entre os que lidam com o trânsito brasileiro de que a lei só é respeitada quando pesa no bolso do motorista. Caso contrário, ele faz pouco caso. A criação do CTB, em 1998, é prova disso. Foi com as multas caras previstas nele que boa parte da população passou a usar o cinto de segurança e a respeitar a faixa de pedestres, por exemplo.
O segundo ponto que deixou em alerta o setor é o fato de que os Cetrans não estão preparados para o aumento da demanda que virá. A realidade é nacional, bem exemplificada nos números de Pernambuco: são apenas seis funcionários no Cetran-PE, dos quais dois atuam fazendo a triagem dos recursos que chegam ao órgão. Depois de analisados, esses recursos são encaminhados para os 12 conselheiros que fazem o julgamento. Cada conselheiro tem uma média de 30 recursos para analisar por mês. “E isso porque recebemos uma quantidade pequena dos recursos. Extamente por ter que pagar antes de apelar ao Cetran, a maioria das pessoas desistia de recorrer quando perdia nas Jaris", explica Simíramis Queiroz. 
A decisão do STF vai afetar, entre outros processos, os que suspendem a permissão para dirigir dos motoristas flagrados pela lei seca dirigindo depois de beber. Em Pernambuco, devido ao trâmite burocrático e ao pequeno número de funcionários do Detran, se leva, em média, um ano e dois meses para concluir o processo de suspensão da CNH. Dos 8.328 condutores autuados desde que a lei seca entrou em vigor até janeiro passado, apenas 123 tiveram a habilitação suspensa, o que representa menos de 1,5%. E, pelo jeito, a demora vai ser ainda maior a partir de agora.
A decisão é positiva para os bons motoristas, mas vai incentivar a impunidade entre os maus condutores, acostumados a barbarizar no trânsito

*ROBERTA SOARES é repórter do JC e setorista de trânsito e transporte.
Fonte: http://abetran.org.