Translate

terça-feira, 31 de maio de 2011

Diretor do Dnit sugere queimar praça de pedágio se obra da BR-277 não sair

Reivindicação é para duplicação da rodovia entre Cascavel e Medianeira.
Declaração foi dada em reunião com políticos no Oeste do Paraná.

Reivindicação é para duplicação da rodovia entre Cascavel e Medianeira.
“Qualquer coisa vamos queimar a praça de pedágio”. Esta foi a declaração do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), Luiz Antonio Pagot, em uma reunião com prefeitos, deputados federais e lideranças, em Cascavel, no Oeste do Paraná.


A BR-277 atravessa o Paraná e é uma das mais importantes do estado. O pedido pela duplicação do trecho entre Medianeira e Cascavel, na região Oeste, é antigo. São 70 km por onde passam turistas que vão a Foz do Iguaçu e caminhões que levam a safra até o Porto de Paranaguá, no litoral do estado.

Nos últimos dois anos, foram mais de dois mil acidentes no trecho com 84 mortes.

Em nota, a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) condenou a atitude do diretor-geral do Dnit e afirmou que a declaração dele é uma incitação a desobediência civil.
Fnte: g1,

31/05/2011 19h42 - Atualizado em 31/05/2011 19h58

domingo, 29 de maio de 2011

Cinco pessoas morrem em acidentes no interior de SP

Cinco pessoas morreram em quatro acidentes entre a noite de ontem e a madrugada de hoje na região de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Na rodovia de acesso entre Araraquara e Américo Brasiliense, na noite de ontem, uma colisão frontal entre um Gol e um ônibus deixou quatro pessoas feridas e uma morta.

André Luís Desidério, de 25 anos, dirigia o carro, que invadiu a pista contrária e bateu de frente contra o ônibus. Ele morreu no local e o motorista do ônibus e três passageiros sofreram ferimentos leves. Em Ribeirão Preto, Patrícia Queiroz de Jesus, de 33 anos, perdeu o controle da direção de um Fiat Strada, que capotou e caiu no córrego da Avenida Maurílio Biagi, na mesma noite. Ela foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Dois homens morreram - o motorista Benedito Donizete da Silva, de 54 anos, e seu passageiro Valdir Azarias da Silva, de 62 - em acidente envolvendo dois caminhões, na Rodovia Joaquim Ferreira, em Cajuru, na noite de ontem. Silva não conseguiu desviar o veículo de outro, carregado com 20 toneladas de açúcar, que tombou na pista. A via ficou interditada por mais de duas horas e as Polícias Militar e Rodoviária fizeram um cerco ao local para evitar que a carga fosse saqueada. O motorista do caminhão de açúcar nada sofreu.

Na Rodovia Washington Luís, em Itirapina, na madrugada de hoje, João Aparecido Arruda, de 43 anos, perdeu o controle da direção de um caminhão guincho, que capotou. Ele morreu no local.

Fonte: g1, 29/05/2011 16h02 - Atualizado em 29/05/2011 16h02

sábado, 28 de maio de 2011

Vale a pena abastecer com gasolina aditivada?

A gasolina aditivada pode ser uma boa para quem pensa em preservar as características originais do motor pelo maior tempo possível, de acordo com a explicação de Renato Romio, gerente do Laboratório de Motores do Instituto Mauá de Tecnologia. “O preço, em geral, não é muito maior que o da gasolina comum e os benefícios para o motor a longo prazo são muito maiores. Dá para notar isso quando se abre um motor que sempre foi abastecido com o combustível aditivado e outro que recebeu apenas o comum.”

Por manter limpas as peças que entram em contato direto com o combustível, o aditivo acaba sendo benéfico também para o meio ambiente, pois mantém os níveis de emissões de poluentes nos patamares de fábrica por mais tempo. “Há também os benefícios difíceis de quantificar, como a manutenção dos níveis de consumo de combustível depois de certa quilometragem e a preservação da durabilidade do catalisador”, comenta o gerente.
Mas esses benefícios são observados a longo prazo. “Na ponta do lápis pode não valer a pena porque o custo desse combustível, ao longo do tempo, é superior ao que se gastaria com a manutenção de um motor que só roda com gasolina comum, que não recebeu os benefícios do aditivo”, comenta Romio

Rubens Venosa, proprietário da oficina Motor Max e consultor de Auto Esporte, concorda com o raciocínio. A cada 20 mil quilômetros, em média, um veículo popular acumula tantos resíduos do alto teor de enxofre que ainda temos na gasolina brasileira que chega a hora de fazer a limpeza do sistema. E esse custo, por volta dos R$ 150, geralmente é inferior ao que se pagou a mais pela gasolina aditivada ao longo da mesma quilometragem.”

Ainda sobre limpeza, o especialista lembra que o corpo de borboleta do sistema de injeção também acumula impurezas com o passar do tempo, seja lá qual for o tipo de combustível utilizado. “Nos veículos que rodam com gasolina comum, a limpeza da peça é feita junto com a dos bicos.

Os motores que funcionam apenas com gasolina aditivada se mantêm com os bicos limpos, mas o corpo de borboleta precisará ser descontaminado a cada 30 mil quilômetros, aproximadamente”, explica.

De qualquer forma, Venosa acredita que o uso do combustível com aditivo é benéfico, recomendando, pelo menos, um tanque de gasolina aditivada a cada cinco abastecimentos. Mas é bom estar atento a outra questão. Quem passa muitos quilômetros rodando com a comum e começa a usar a aditivada pode ter problemas.

Segundo o consultor, os resíduos acumulados podem se desprender em grandes quantidades, a ponto de entupir de vez os bicos injetores. Nesses casos, melhor continuar com o combustível comum, ou providenciar uma boa limpeza em todo o sistema para então trocar de gasolina.

Fonte: http://revistaautoesporte.globo.com/Revista/Autoesporte


sexta-feira, 27 de maio de 2011

Dicas para reduzir o consumo de seu carro

Evite acelerar bruscamente ou de maneira desnecessária. O mesmo vale para os freios.
• Quando chegar à velocidade desejada alivie aos poucos o acelerador.
• Esqueça aquele velho hábito de acelerar o carro antes de desligá-lo. Você pode danificar o catalisador, o que aumenta a emissão de poluentes e prejudica o desempenho.
• Aerodinâmica: dê preferência por andar com as janelas fechadas. A redução da resistência do ar reverte na economia de combustível.
• Verifique sempre os filtros de ar e de combustível e efetue as trocas seguindo as recomendações do fabricante.
• Não carregue mais peso do que a capacidade de seu carro. O consumo será maior e irá acarretar um desgaste da suspensão, dos freios e dos pneus. Cada 50kg a mais equivalem a 1% de aumento no consumo.
• Retire o bagageiro quando não for usá-lo. A resistência produzida por eles aumenta o consumo.
• Organize seu itinerário. Procure criar uma rota que atenda todos os seus compromissos. Concilie sua agenda da melhor forma, evite idas e vindas desnecessárias.
• Procure caminhos alternativos. Às vezes é mais vantajoso andar um pouco mais do que ficar no anda-e-pára dos engarrafamentos.
• Utilize o acelerador com suavidade.
• Respeite o conta-giros. Troque as marchas na rotação indicada.
• Desligue o carro se for ficar parado por mais do que dois minutos.
• O excesso de velocidade, além dos problemas de segurança, aumenta o consumo. O Centro de Pesquisa da Petrobras realizou testes que indicaram um aumento no consumo de até 20% para carros que andavam a 100km/h confrontados com outros que não passavam dos 80km/h.
• Caminhar faz bem à saúde. Para percorrer pequenas distâncias, vá a pé.
• Quando puder, utilize os transportes coletivos.
• O carro é indispensável, identifique pessoas que façam o mesmo trajeto que você e sugira o transporte solidário.
• Motor desregulado pode consumir até 60% mais combustível do que o normal.
• Controle seu consumo. Anote a quantidade de combustível abastecida e a quilometragem percorrida. Use uma planilha para acompanhamento.

Fonte: Petrobrás Distribuidora S.A. disponível em www.automovel.com.br

terça-feira, 24 de maio de 2011

Açáo do TRAPA - Sáo Paulo



Boa noite Lisette, aqui é Leandro Camargo Costa do Trapa, apenas para informar que nesta viagem fantástica que a sua querida filha Alesandra têm feito, sua presença iluminada esteve com o Trapa nesses dias de muita alegria para nós, enfim, não vou me estender muito, seguem as fotos e saiba que a Alessandra ficou muito conhecida aqui por São Paulo.
Se Deus quiser nós do Trapa e você Lisette, teremos a oportunidade de nos encontrar em breve em algum semáforo da vida para celebrar a conscientização e a paz no trânsito brasileiro.
Grande abraço e paz no trânsito sempre!!!
Leandro

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Prefeitura diminui velocidade máxima de avenidas em SP

Mudança de 70 km/h para 60 km/h visa diminuir acidentes, segundo CET.
Alteração ocorre nas avenidas Pacaembu e Jornalista Roberto Marinho.

Placa coberta na Avenida Roberto Marinho (Foto: Clara Velasco/G1)
Placa na Avenida Jornalista Roberto Marinho, que também terá velocidade alterada (Foto: Clara Velasco/G1)
As avenidas Pacaembu e Doutor Abraão Ribeiro, na Zona Oeste de São Paulo, e a Avenida Jornalista Roberto Marinho, na Zona Sul, terão a velocidade máxima diminuída de 70 km/h para 60 km/h a partir desta segunda-feira (23). Placas instaladas ao longo das vias com o novo limite já haviam sido instaladas na semana passada pela Prefeitura.

Com a mudança nas avenidas da região oeste, o limite do corredor formado também pelas avenidas Braz Leme, Rudge, Rio Branco e pelo Viaduto Engenheiro Orlando Murgel e a Ponte da Casa Verde será uniformizado em 60 km/h.

Desde o ano passado, diversas ruas e avenidas tiveram suas velocidades máximas permitidas diminuídas. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a mudança em alguns corredores já surtiu efeito em relação ao número de acidentes.

A mudança do limite de velocidade de 80 km/h para 70 km/h no Corredor Norte-Sul, formado pelas avenidas 23 de Maio, Rubem Berta e Moreira Guimarães, em São Paulo, fez com que o número de acidentes caísse 28%, segundo levantamento obtido pelo G1.

De fevereiro de 2010, mês em que as mudanças ocorreram nas avenidas 23 de Maio e Rubem Berta, até janeiro deste ano, foram registrados 1.215 acidentes. O número é menor em relação ao mesmo período entre 2009 e 2010, quando ocorreram 1.687 acidentes.

Em 1º de abril deste ano, outro corredor teve velocidade máxima padronizada, mas desta vez de 70 km/h para 60 km/h: a Ligação Leste-Oeste, formada pelas avenidas Francisco Matarazzo, Alcântara Machado, Conde de Frontin, Antonio Estevão de Carvalho e José Pinheiro Borges, além das ruas Melo Freire e Doutor Luiz Ayres, o Elevado Costa e Silva e o Viaduto Radial Leste.

No primeiro mês após a mudança, 182 acidentes foram registrados – contra 215 em abril do ano passado –diminuição de 15,3%. Também houve queda no número de ocorrências no Eixo Norte, formado pelas avenidas Luiz Dumont Villares, General Ataliba Leonel, General Pedro Leon Schneider, Santos Dumont, Tiradentes, Prestes Maia e o Túnel Anhangabaú.

Este corredor teve tráfego padronizado em 60 km/h em abril. De acordo com a CET, entre a segunda quinzena de abril de 2010 até 12 de maio do mesmo ano ocorreram 76 acidentes. No mesmo período de 2011 houve registros de 65 acidentes –queda de 14,5%.

Fonte: g1, 23/05/2011 06h22 - Atualizado em 23/05/2011 06h22

sábado, 21 de maio de 2011

O PAÍS CONGESTIONADO

O início do feriadão que conjuga a data de Tiradentes com a Páscoa foi assinalado por congestionamentos gigantescos nas rodovias brasileiras, especialmente naquelas que ligam Serra e Litoral a metrópoles que já apresentam graves problemas de mobilidade urbana. O mesmo estresse enfrentado por motoristas e tripulantes de veículos automotivos no dia a dia das grandes cidades transferiu-se para as estradas.
Em consequência, muitas pessoas tiveram dificuldade para chegar aos seus destinos ou até mesmo desistiram dos passeios programados, retornando para casa. Esta situação caótica comprova não apenas o equívoco histórico da quase exclusividade do modelo rodoviá-rio no transporte nacional, como também a incapacidade dos administradores públicos, em todos os níveis, para encontrar soluções satisfatórias para o impasse do trânsito.

O agravamento do problema deve-se, sem qualquer dúvida, ao crescimento da frota de veículos, resultante também do aumento do poder aquisitivo da população. No ano passado, o número de veículos em circulação nas ruas e estradas brasileiras ganhou um incremento de 8,4% em relação ao ano anterior, passando dos 32 milhões, entre automóveis, caminhões, ônibus e comerciais leves, sem contar mais de 10 milhões de motos. Esse extraordinário aumento da frota circulante não foi acompanhado por investimentos na malha rodoviária, que passou a registrar maior número de acidentes e, em ocasiões especiais, grandes engarrafamentos. Ainda que nos últimos anos os governos federal e esta- duais venham atuando conjuntamente na construção de novas rodovias e na duplicação de estradas incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as obras são morosas e insuficientes para suprir as necessidades da população.
O país paga um preço alto por seu apego à cultura do automóvel.
Desde que o presidente Washington Luiz disse no seu discurso de posse, em 1926, que governar é abrir estradas, todos os seus sucessores acabaram privilegiando o modelo rodoviário, atraindo indústrias automobilísticas, incentivando a produção e o comércio de veículos automotores, e deixando de lado alternativas que hoje facilitam a vida de outros povos. Os europeus, por exemplo, valem-se de metrôs nas maiores cidades e de trens modernos e confortáveis para se locomover até mesmo de um país a outro. No Brasil, veículos com apenas um ocupante entopem as ruas e elevam significativamente a poluição ambiental.

O país congestionado deve aproveitar a inexorável imobilidade para pensar em saídas para o brete, que passam pela reflexão de cada cidadão sobre o uso de transporte individual e incluem necessariamente a formulação de políticas públicas voltadas para ferrovias e hidrovias, além da urgente e constante melhora da infraestrutura rodoviária.
Editorial, Zero Hora 22/4/11

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Homem morre em acidente entre dois caminhões na BR-376, no Paraná

O veículo que ele conduzia bateu na traseira do outro caminhão e pegou fogo.
Pista ficou bloqueada por uma hora e fila de carros chegou a 3 km.

O veículo que ele conduzia bateu na traseira do outro caminhão e pegou fogo.
Acidente caminhão (Foto: Reprodução RPCTV)
Um dos caminhões pegou fogo depois do acidente
(Foto: Reprodução RPCTV)

Um homem morreu nesta quarta-feira (18), em acidente entre dois caminhões na BR-376, no trecho entre Curitiba e Ponta Grossa. O veículo que ele conduzia bateu na traseira do outro caminhão e pegou fogo, sendo necessária intervenção dos bombeiros para controlar as chamas.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente aconteceu por volta das 14h30 no km 510 da rodovia, e deixou o trânsito interditado no local por uma hora.Justificar

Por volta das 16h30, mesmo com a pista liberada, a fila de carros passava de 3 km.
Fonte: g1, 18/05/2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011

263 cidades deixam motoristas impunes

Apesar de prevista pela lei desde 1998, a municipalização do trânsito ainda está apenas no papel em 53% das cidades gaúchas. Sem a participação da prefeitura no Sistema Integrado de Trânsito, as multas de responsabilidade municipal perdem a validade. Esse descaso só beneficia os motoristas imprudentes, que podem escapar impunes de infrações como desrespeito ao sinal vermelho ou o abuso de velocidade.
Em mais da metade dos municípios gaúchos, há 13 anos motoristas se beneficiam da impunidade ao cometer infrações graves como andar na contramão, avançar o sinal vermelho ou exceder a velocidade.
Desde que foi promulgado o Código de Trânsito Brasileiro, 263 cidades do Estado não se integraram ao Sistema Nacional de Trânsito e estão impedidos de aplicar multas ou pontos na carteira de quem descumpre normas. Na prática, isso estimula a imprudência e aumenta o risco de mortes.
Em 1998, ao dar o pontapé para a municipalização do trânsito, a nova lei viária do país estabeleceu que infrações envolvendo condução, estacionamento ou parada dos veículos devem ser fiscalizadas e punidas pelas prefeituras por meio de agentes próprios ou parceria com a polícia militar. Para isso, precisam nomear uma autoridade de trânsito, formar uma Junta Administrativa de Recurso de Infração (Jari), obter certificação do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran) e se cadastrar no sistema nacional.
Passados 13 anos, apenas 220 municípios fizeram isso. Outros 14 foram certificados e podem inserir infrações no sistema, mas aguardam ajustes para homologação em nível federal. Os demais aguardam vistoria do Cetran (39 municípios) ou nem sequer encaminharam a documentação ao conselho (outras 224 cidades), tolerando a imprudência em suas vias. Na lista de irregulares, que inclui municípios como Rosário do Sul, Candelária e Jaguarão, a população varia entre 1,4 mil e 40 mil habitantes.
– Os municípios precisam estar cientes de que isso é uma responsabilidade, não uma escolha. Essas infrações são graves e colocam em risco a vida das pessoas – alerta o presidente do Cetran, Jaime Lobo Pereira.
BM reclama de trabalho em vão
Na prática, só resultam em punição as multas aplicadas pela BM que são de âmbito estadual: enquadram-se nessa categoria as irregularidades referentes a condições do veículo e do condutor, como licenciamento, habilitação ou embriaguez.
– Sem a integração dos municípios ao sistema nacional, o trabalho da Brigada Militar acaba sendo inútil – critica o subcomandante da Brigada Militar, coronel Altair de Freitas Cunha.
O descalabro veio à tona neste mês, quando a BM ameaçou cancelar o convênio com 19 municípios do Vale do Taquari. Entre abril de 2010 e maio deste ano, mais de 200 multas tiveram de ser extintas. À frente do Comando Regional de Policiamento Ostensivo no Vale do Taquari, o tenente-coronel Antônio Scussel lamenta a barreira burocrática.
– Embora sejam cidades pequenas, onde o índice de infrações não é alto, o trabalho do policial é desperdiçado – indigna-se Scussel.
Cerca de 60% das infrações no CTB, conforme avaliação da Brigada Militar, devem ser fiscalizadas pelos municípios. Sem o cadastro, além de não poderem registrar as autuações, as prefeituras deixam de arrecadar recursos que poderiam ser investidos no trânsito.
O Cetran e a Federação das Associações de Municípios do Estado (Famurs) estão convocando todos os prefeitos em situação irregular para comparecerem dia 1º de junho à sede da Famurs, onde deverão ser mais uma vez orientados a se adequar.
Hoje, representantes do Cetran também deverão se reunir com a direção do Tribunal de Contas do Estado para avaliar que tipo de sanção pode ser aplicada aos prefeitos que se mantiverem em situação irregular. Segundo Pereira, podem variar desde notificação e multa até reprovação das contas:
– Tomamos essa medida agora porque assumimos no começo do ano e verificamos que sucessivas administrações não fizeram algo a respeito.
Perguntas e respostas
Por que 53% das cidades não multam?
Porque, para multar, as prefeituras precisam nomear um responsável pela área do trânsito no município, contratar agentes ou firmar convênio com a BM, montar uma junta de julgamento de recursos (a fim de permitir a defesa dos motoristas autuados), obter credenciamento estadual e se registrar no sistema nacional.
Como ficam as multas aplicadas em municípios sem cadastro?
Mesmo que sejam autuados pela BM, condutores que cometerem infrações de responsabilidade municipal nessas cidades ficam impunes. As multas são extintas.
Nenhuma multa é aplicada nas cidades em situação irregular?
As autuações relativas à condição do veículo e do motorista, como licenciamento ou embriaguez, por exemplo, são de âmbito estadual e geram multa em todas as 497 cidades gaúchas.
Quem for autuado em uma rodovia ao cruzar por um município em situação irregular, será punido?
Sim. Nas rodovias, o condutor está sujeito à fiscalização das polícias rodoviárias e pode ser multado por qualquer tipo de infração cometida. A responsabilidade das prefeituras diz respeito às vias urbanas.
Gasto pode ser mínimo, diz Cetran
À frente da entidade responsável pela defesa dos interesses das prefeituras, o presidente da Federação das Associações dos Municípios (Famurs), Vilmar Zanchin, nega o descaso das 263 cidades sem inscrição no Sistema Integrado de Trânsito. Prefeito de Marau, município que se regularizou para controlar frota de 20 mil veículos, ele reclama das dificuldades.
– Os municípios cada vez mais recebem obrigações, mas não recebem condições para isso. Diante de todas as obrigações, a questão da saúde, por exemplo, pode se tornar mais urgente do que a situação do trânsito – afirma.
O coordenador da Área de Trânsito da Famurs, Sérgio Perotto, lembra que, apesar dos problemas, o Estado tem o segundo maior número de municípios cadastrados, atrás de São Paulo. Ele culpa a exigência de investimentos e a burocracia pela demora.
O presidente do Cetran, porém, afirma que os gastos podem ser mínimos. A prefeitura, conforme Jaime Lobo Pereira, pode utilizar um computador e uma sala já existentes, nomear um servidor como responsável pela área de trânsito, firmar convênio com a BM e formalizar o credenciamento. Para formar a Jari, basta reunir três titulares e três suplentes, que recebem pagamento por sessão de julgamento.
– Em cidades pequenas, cada sessão sai por uns R$ 40 para cada integrante. Se não houver muitos recursos, são feitas duas sessões por mês. Faltam conhecimento e vontade – opina.
Em outros casos, como no de Rio Grande, o tamanho da frota exige maior investimento. A estrutura mantida para atender o trânsito passa dos R$ 3,5 milhões anuais. A soma ajuda a movimentar a engrenagem usada para se regularizar no sistema trânsito – o que ocorreu em 2010.
– É estrutura grande, mas necessária para uma cidade que viu sua frota duplicar e ultrapassar os 80 mil – explica o secretário Enoc Guimarães.
De quem é a responsabilidade
Nas 263 cidades, multas de âmbito municipal acabam impunes, mas infrações estaduais têm punição
Municípios:
Transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local
Estacionar o veículo afastado da guia da calçada a partir de 50 centímetros
Estacionar o veículo no passeio ou sobre faixa destinada a pedestre ou sobre ciclovia
Avançar o sinal vermelho do semáforo ou o da parada obrigatória
Fazer ultrapassagem pela contramão nas faixas de pedestre, em pontes, viadutos ou túneis
Executar operação de conversão à direita ou à esquerda em locais proibidos pela sinalização
Executar operação de retorno em locais proibidos pela sinalização
Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do veículo, salvo nos casos autorizados
Transitar com o veículo danificando a via, suas instalações e equipamentos
Transitar com o veículo desengrenado, em declive
Estado:
Dirigir veículo sem possuir CNH
Dirigir sob a influência de álcool
Utilizar-se de veículo para exibições de manobras perigosas
Conduzir o veículo que não esteja registrado e devidamente licenciado
Conduzir o veículo sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante
Usar o celular ou dirigir o veículo com uma das mãos quando não se está trocando de marcha
Estado e municípios:
( Multas que podem ser aplicadas tanto pelo Estado quanto pelos municípios)
Deixar de :
usar o cinto de segurança
Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via pública, ou os demais veículos
Disputar corrida por espírito de emulação
Transitar com o veículo com lotação excedente.
Conduzir motocicleta sem usar capacete com viseira ou óculos de proteção
letticia.mendes@zerohora.com.br
marcelo.gonzatto@zerohora.com.br
LETÍCIA MENDES E MARCELO GONZATTO
Fonte: Zero Hora 10/05/11

sábado, 14 de maio de 2011

Vídeo ironiza buracos da Capital

Vídeo ironiza buracos da Capital
Para criticar as condições do pavimento, estudantes de Publicidade gravaram tacadas em ruas e avenidas de cinco bairros
Com uma câmera na mão e muita ironia na cabeça, um grupo de estudantes de Publicidade bolou uma maneira diferente de criticar as condições das ruas da Capital. Em um vídeo bem-humorado, buracos e desníveis que atormentam motoristas diariamente se transformaram em um campo de golfe improvisado em cinco bairros.
Postado ontem na internet, o vídeo intitulado Porto Alegre – Paraíso do Golf é uma criação dos amigos Gabriel Gomes, 22 anos, Luciano Braga, 26 anos, e Giovani Groff, 26 anos. Eles mesmos encarnam golfistas ruins de pontaria em vias dos bairros Petrópolis, Bela Vista, Mont’Serrat, Moinhos de Vento e Vila Ipiranga.
Com tacos e bolinhas próprios para a prática do esporte, os estudantes gravaram as imagens na manhã do primeiro domingo deste mês, aproveitando a calmaria do trânsito para gravar as imagens. A ideia surgiu em uma conversa informal, dias depois de Gomes retornar com tacos e bolinhas de uma viagem a Londres.
– Os tacos são, para mim, matéria-prima da criatividade. Como eles não fazem parte do meu dia a dia, comprei para estimular algo que eu não tinha vivido. E deu certo – avalia Gomes.
Ao longo de três horas, as gravações chamaram a atenção de moradores e motoristas. Da janela dos carros e dos prédios, gritavam que também queriam jogar e perguntavam onde ia ser o jogo e o que eles estavam fazendo em pleno asfalto. Os três amigos não são praticantes do esporte. Ou melhor, após a gravação eles passaram a dar tacadas nos escritórios das agências de publicidade em que atuam.
– Queremos o óbvio: que acabem os buracos na cidade. Se há buracos em ruas de bairros considerados nobres, imagina na periferia – questiona Braga.
Grupo já instalou aparelho de ginástica em parada de ônibus
Além de criticar os buracos, o grupo que se autodenomina Shoot the Shit, já realizou outras ações inusitadas na Capital nos últimos meses. Pinos de concreto nas calçadas da Rua 24 de Outubro, pintados de amarelo e branco imitando um cigarro, ganharam cartazes incentivando a interrupção do fumo.
Em outra ação, para derrubar a desculpa da falta de tempo que muitos dão para não fazer exercícios físicos, eles instalaram um aparelho de ginástica junto a uma parada de ônibus da Avenida Goethe. Ao lado, apenas uma placa sugerindo “Mexa-se”. De longe, observaram as reações e até a adesão de pessoas que aguardavam seu ônibus.
– São mensagens do bem, que não fazem mal a ninguém – explica Braga.
A próxima atividade, já em elaboração, é mantida em sigilo pelo grupo.
Para assistir
- O vídeo Porto Alegre – Paraíso do Golf, que às 20h de ontem tinha 1,3 mil visualizações foi gravado no dia 1°
- Com duração de 2min43seg, mostra os personagens jogando golfe junto a buracos de avenidas da Capital
- Para assistir, escreva no YouTube (www.youtube.com) o título do vídeo no campo de busca
Gomes, Braga e Groff (a partir da esquerda) testam a pontaria para chamar a atenção para problema
A explicação da prefeitura
À frente da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) de Porto Alegre, Cássio Trogildo afirmou ontem à noite que somente hoje poderia comentar o vídeo – que ainda não tinha assistido – e explicar as ações desempenhadas pela prefeitura no intuito de melhorar a situação do pavimento das vias.
Em março, a prefeitura completou, segundo a secretaria de Obras, a recuperação integral de 80 quilômetros das principais ruas e avenidas.
Desde 2007, foram empregadas mais de 100 mil toneladas de asfalto, com investimentos superiores a R$ 26 milhões.
JustificarFonte: zero hora, 2011

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Placar vai indicar quantos dias Campo Grande ficará sem mortes no trânsito

Contador foi inaugurado na Cidade do Trânsito, no Parque das Nações.
Cidade está entre as dez capitais com maior número de mortes no trânsito.
Placar foi inaugurado nesta quarta em Campo
Grande (Foto: Denilson Secreta/PMCG)Um placar inaugurado nesta quarta-feira (11), em Campo Grande, indicará quantos dias a cidade vai ficar sem registrar mortes em razão de acidentes de trânsito. A iniciativa é uma das ações do projeto 'Década de ação pela segurança viária', que está sendo desenvolvido na capital pelo Gabinete de Gestão Integrada de Trânsito.
O placar foi inicialmente instalado na Cidade do Trânsito, no Parque das Nações Indígenas, mas deve ser levado também para a sede de cada órgão integrante do gabinete.
Segundo o diretor-presidente da Agência de Transporte e Trânsito de Campo Grande (Agetran), Rudel Espíndola Trindade Júnior, a instalação do placar e outras ações que estão desenvolvidas pelo gabinete têm o objetivo de reduzir o número de acidentes graves e de mortes no trânsito da capital.
Trindade detalhou que apesar da cidade ocupar lugar entre as dez capitais brasileiras com maior número de mortes no trânsito, Campo Grande tem apresentado uma queda progressiva dos registros e que deve ser acelerada com as ações do gabinete.
Fonte: g1,
.11/05/2011 16h29 - Atualizado em 11/05/2011 16h29

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Deu pane? Não entre em pânico

Apesar de toda a tecnologia que equipa os carros modernos, qualquer motorista ainda está sujeito a enfrentar uma pane nos momentos mais inesperados. Por isso, nós selecionamos os principais motivos que podem fazer um carro parar de funcionar - além de outros problemas corriqueiros - e as providências necessárias. São noções básicas para você não ficar refém de oportunistas que se aproveitam da falta de conhecimento para inventar diagnósticos e cobrar por serviços desnecessários:
O CARRO PAROU. O QUE PODE SER?
BATERIA.

Se a luz indicativa da bateria no painel estiver acesa, o problema pode ser com ela ou com o alternador, que pode estar com defeito ou quebrado. Quando isso acontece, a energia da bateria é usada até o fim sem que haja a reposição da carga. Levando o carro até um auto-elétrico, o problema será resolvido com uma recarga na bateria ou realizando-se sua troca. Se for o alternador, ele também pode ser recondicionado ou, em um caso mais grave, trocado.
BOBINA.

Pode haver um superaquecimento da bobina, peça responsável por gerar a corrente de alta tensão que provoca a faísca nas velas. Quando isso ocorre, pode ser um sinal de desgaste da peça. Ela pára de produzir corrente e o carro não liga. O jeito é esperar que esfrie. Para acelerar o processo, desligue a chave, abra o capô e coloque um pano molhado sobre a bobina. Esperando cerca de dez minutos, o carro volta a ligar. Trata-se de uma solução de emergência. Assim que puder, passe em um auto-elétrico e troque a peça.
BOMBA DE COMBUSTÍVEL.

Muitas vezes a bomba de combustível falha e não consegue mandar o líqüido na pressão ideal para o sistema. Em carros com injeção eletrônica, uma maneira de saber se ela está funcionando é fechar os vidros e tentar dar a partida. Nesse momento é possível ouvir o zumbido da peça funcionando.

Se não escutar esse barulho, o problema certamente está na bomba. No caso de carro com carburador, pode-se desencaixar dele a mangueira do combustível e pedir a alguém que acione a partida. Normalmente, a gasolina sairá pela mangueira. Se isso não acontecer, ela está com defeito. Trocá-la é um procedimento rápido e que pode ser feito no local por um mecânico experiente.
CORREIA DENTADA.

Ligada ao eixo do comando de válvulas, a correia é acionada pelo motor. Pode se partir, geralmente em movimento. À menor suspeita de que tenha se rompido, pare o carro e não tente dar a partida. A troca só deve ser feita em oficina ou concessionária. Mesmo assim, ajuda ter uma de reserva. Os fornecedores da peça recomendam sua substituição a cada 40 000 ou 50 000 quilômetros.
MOTOR AFOGADO.

O motor pode parar de funcionar com o carro em movimento ou nem dar a partida. Ele pode ter “afogado” por excesso de combustível. Provavelmente uma falha no sensor de temperatura provocou o problema. O afogamento ocorre com mais freqüência em carros equipados com carburador. Aguarde um tempo e experimente ligá-lo de novo. Se não der certo, chame a assistência técnica.
TAMPA DO DISTRIBUIDOR.

Tampa do distribuidor trincada não deixa o carro funcionar. Quando isso acontece, a distribuição de energia para as velas fica prejudicada, ocasionando fuga de corrente elétrica. A solução é trocar a tampa, o que se pode fazer até sozinho com um mínimo de conhecimento sobre mecânica.
PROBLEMAS CORRIQUEIROS
O motor demora para pegar e perde rendimento. Quando funciona, falha ou engasga. O que acontece?
• Combustível adulterado
• Tanque de combustível com sujeira
• Bicos injetores entupidos ou sujos
• Vela cansada
• Cabo das velas com defeito
• Carburador sujo
• Platinado gasto
• Cachimbo gasto
• Filtro de combustível entupido
• Bomba de combustível com defeito
O carro começou a trepidar. Qual pode ser a causa?
• Coxim do motor defeituoso
• Platô e disco de fricção defeituosos
• Um ou dois cabos de vela podem ter soltado ou, ainda, podem ter se partido
• Se a trepidação é no volante, é problema de balanceamento ou alinhamento das rodas
• A suspensão está com defeito
O veículo está consumindo mais combustível. O que pode ser?
• Vela cansada
• Bicos injetores sujos ou entupidos
• Filtro de combustível entupido
• Óleo de motor ou correia dentada frouxa
• O motor está sendo forçado e as marchas não estão sendo usadas corretamente
• Pneus descalibrados e/ou muito desgastados
• Estilo agressivo de dirigir
• Combustível adulterado
• Tubo e filtro do respiro do óleo do cárter entupido
As marchas arranham durante o engate. O que acontece?
• Embreagem com defeito no platô ou disco desgastado
• Pedal da embreagem mal regulado, muito alto ou muito baixo
• Trambulador do câmbio mal ajustado ou sincronizador desgastado ou com defeito
• Em situação mais extrema, dentes da engrenagem muito desgastados ou até quebrados
O câmbio pode ter vazamento de óleo?
Mancha de óleo no chão embaixo da caixa de câmbio, seja ela manual ou automático, indica um vazamento. Ele acontece quando as juntas estão defeituosas ou se ocorreu espanamento das roscas do bujão. Se a mancha não for grande, leve o carro até uma oficina de confiança. Se for muito grande, chame um guincho, lembrando que, no caso de carro com câmbio automático, tem que ser o do tipo plataforma.
Quando eu viro a direção até o final, um barulho vem da roda. O que é isso?
Provavelmente a junta homocinética quebrou ou está para quebrar. Para testar seu funcionamento, vire o volante para um lado até o final do curso e tente sair com o carro. Se ouvir um estalo vindo da roda, realmente a homocinética está quebrada. Troque-a assim que puder.
A direção hidráulica está muito pesada. Por quê?
• O fluído pode estar vencido, com o nível baixo ou misturado com água
• Deve-se verificar se há vazamento nas mangueiras ou em suas conexões
• A correia do compressor da direção pode estar frouxa
• As articulações junto ao sistema de direção, como terminais, ligamentos, e braços da direção, podem estar com folga. É necessário verificar em uma oficina. Em alguns casos, um ajuste pode resolver. Dependendo da situação - geralmente em casos de desgaste exagerado - pode ser necessária a troca das peças danificadas
• Defeito na caixa de direção
• Verificar alinhamento, cambagem e cáster
• Se a direção hidráulica fizer um ruído estranho ao ser esterçada de um extremo ao outro, esticar a correia soluciona o problema na maioria dos casos
Depois de passar em alta velocidade em um buraco, o volante começou a vibrar sem parar. O que pode ter acontecido?
• Desalinhamento da direção
• Rodas amassadas (provavelmente a que sofreu o impacto direto)
• Deslocamento da suspensão (bastante grave) ou quebra da barra estabilizadora
Nesses casos, só os consertos necessários e a troca das peças defeituosas resolverão o dano. Num impacto forte, a carroceria pode necessitar de realinhamento antes de a troca ser feita.
Um ruído contínuo e intenso vem das rodas quando o carro está em velocidade constante.

Qual é o problema?
Se o barulho vier da extremidade do eixo, bem junto das rodas, rolamentos desgastados ou defeituosos podem ser o problema. Os rolamentos evitam o atrito entre o eixo e o cubo da roda. A simples substituição deles eliminará o ruído.
O freio parou de funcionar. Como devo agir?
A primeira providência é reduzir as marchas, para que o freio motor ajude a diminuir a velocidade do carro, e puxar o freio de mão gradativamente. Não puxe a alavanca toda de uma só vez. Isso pode fazer o carro dar um "cavalo-de-pau". Se você estiver no perímetro urbano e dependendo da velocidade, não haverá tempo para a redução das marchas. Passe para o freio de mão direto. Em rodovias, especialmente em descidas, vale a redução de marchas e o uso do freio de mão até a parada total do veículo ? no acostamento, de preferência.

A falha do freio pode ter, basicamente, as seguintes causas: falta de fluído, vazamento do fluído por mangueira defeituosa, pastilhas ou lonas gastas ou cilindro-mestre (peça próxima do pedal do freio) com defeito. Primeiro verifique o nível do fluído no reservatório do freio. Chame o guincho para tirar o carro do local. Aproveite para fazer uma revisão geral ao mandar realizar os reparos.
O marcador de temperatura do painel mostra que há superaquecimento. O que fazer?
Pare o carro imediatamente. Se não fizer isso, ele esquentará ainda mais até queimar a junta do cabeçote ou até mesmo empenar o próprio cabeçote, o que comprometeria seriamente o motor. Com o veículo estacionado, abra o capô e espere o motor esfriar por quinze minutos. Usando um pano, abra com cuidado a tampa do reservatório de água do radiador para verificar se está vazio. Se estiver, ligue o carro e só então coloque água.

Depois disso, verifique se há vazamento em alguma mangueira do radiador ou se a correia da bomba de água está frouxa. Essas são as causas possíveis do superaquecimento. Se estiver tudo em ordem, ligue o motor e espere aquecer até atingir aproximadamente 90 graus centígrados (verifique no marcador de temperatura no painel). Observe se a ventoinha entra em ação. Se ela não funcionar, desligue o motor. Pode ser que o sensor, um fusível ou ainda a ventoinha estejam queimados. Leve o carro ao mecânico e troque a peça defeituosa.
A luz indicativa da injeção eletrônica acende no painel. O que faço?
Se a luz acendeu mas o motor continuou funcionando, isso indica que há uma falha no sistema elétrico, provavelmente um curto-circuito. Leve o carro a um auto-elétrico para arrumar o defeito. Entretanto, se a luz acendeu e o carro parou em seguida, isso significa que o sistema de injeção está em pane. Não tente mexer. Apenas um mecânico especializado ou uma concessionária pode resolver o problema.
O limpador do pára-brisa está fazendo barulho quando funciona. Qual pode ser a causa?
Quando o barulho vem da base do limpador, o problema é com o mecanismo, que pode estar com defeito ou até mal lubrificado em alguns casos. Uma rápida verificação na oficina define isso. Se o ruído for produzido quando os limpadores passam pelo vidro, então a causa é a borracha das palhetas, que deve estar muito desgastada. Elas podem ser trocadas na hora, na própria loja onde foram compradas.
Ao ligar o motor, sai muita fumaça do escapamento. O que está aontecendo?
Fumaça escura é sinal de motor desregulado. Isso aumenta o consumo de combustível. Regular o motor resolve ambos os problemas. Fumaça azulada significa que está havendo queima em excesso de óleo do motor. Pode acontecer no caso de desgaste por quilometragem ou por uso indevido. As válvulas podem estar comd efeito ou mesmo desgastadas.
Fonte: http://quatrorodas.abril.com.br/QR2/autoservico/mecanica/pane.shtml

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Aperto o cinto e boa viagem!

Não basta apenas elaborar o roteiro, fazer as reservas de hospedagem e carregar a bagagem. Além de fazer uma boa revisão no veículo, é preciso estar sempre atento a tudo que se poderá enfrentar durante a permanência na rodovia. Reunimos aqui algumas situações que podem acontecer e damos as dicas para você cair na estrada sem problemas.
ANIMAIS NA PISTA
Ao avistar animais andando na pista ou nas proximidades, olhe pelo espelho retrovisor para verificar se existem carros perto, reduza imediatamente a velocidade e redobre a atenção. Procure passar sempre por trás dos bichos. Nunca buzine. Isso pode assustá-los. Da mesma forma, faróis altos à noite podem paralisá-los à sua frente, o que só aumenta o risco de acidente. É preferível parar e esperar que passem, procurando sinalizar a outros motoristas sobre o perigo.
BEBIDA ALCOÓLICA
Está provado cientificamente que o álcool provoca alteração da coordenação motora e diminui os reflexos. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) teve seu Artigo 165 do Capítulo XV, considera gravíssimo o ato de dirigir sob influência de álcool ou entorpecentes e pune os infratores com a perda da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), alterado.
A partir do decreto de junho de 2008, dirigir sob influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência é considerada infração gravíssima. Na fiscalização, o condutor é submetido a testes de alcoolemia por aparelhos homologados pelo Contran, os chamados bafômetros.
Aos olhos da lei, estar bêbado é ter mais de 0,6 grama de álcool por litro de sangue - o equivalente a duas doses de uísque ou duas latas de cerveja para uma pessoa que pesa 70 quilos. Ainda deve-se levar em conta o metabolismo individual. Em teoria, quanto mais se come, menos os efeitos do álcool são sentidos. O tempo de recuperação para quem bebeu pouco mais de duas doses de uísque é de, no mínimo, três horas. Acima disso, é melhor pegar o volante só no dia seguinte. O ideal é nunca dirigir depois de beber.

Ou nunca beber se for dirigir. Confira:
• Um copo de cerveja ou uma taça de vinho: 0,2 g/l - Você fica um pouco mais confiante, mas ainda está tudo bem. A bebida não é suficiente para causar alterações neurológicas
• Uma dose de uísque ou uma latinha de cerveja: 0,3 g/l - Sua noção de distância e de velocidade fica prejudicada. Um carro que parece longe está um pouco mais perto do que você imagina
• Duas taças de vinho ou dois copos de cerveja: 0,4 g/l - Os reflexos ficam comprometidos e você perde a capacidade de responder rapidamente a situações de perigo demora mais para acionar o freio, por exemplo)
• Duas doses de uísque ou duas latas de cerveja: 0,6 g/l (limite máximo permitido no Brasil) - Sensação de euforia. Você perde a noção de perigo. O risco de acidentes dobra
• Quatro taças de vinho ou quatro copos de cerveja: 0,8 g/l - Sensação de calor e rubor facial. Você perde a coordenação motora e a noção de detalhes. Ainda consegue dirigir, mas suas reações são muito mais lentas
• Quatro doses de uísque ou quatro latas de cerveja: 1,2 g/l - Você está intoxicado. Não consegue fazer o raio correto de uma curva, nem seguir as faixas de trânsito
• Cinco latas de cerveja ou uma garrafa de vinho: 1,5 g/l - Você é incapaz de se concentrar no trânsito. Perde a memória e a capacidade de julgamento. Está a um passo de apagar ao volante
A multa é de R$ 957.50 e o motorista tem sua carteira suspensa por 12 meses. O veículo fica retido até a apresentação do condutor habilitado. O caso fica mais grave se o condutor alcoolizado se envolver em crimes de trânsito. A penalidade pode chegar de seis meses a três anos de detenção, além da proibição de dirigir veículo automotor.
COM CHUVA
Estradas molhadas (e mesmo ruas) exigem sempre maior atenção do motorista, já que ficam escorregadias. Com chuva mais intensa, o carro da frente vai levantar uma cortina de água, atrapalhando ainda mais a visão. Reduza a velocidade, não dê guinadas bruscas no volante, acenda os faróis, aumente a distância em relação ao veículo que trafega à sua frente e não freie de forma abrupta.
É mais seguro pressionar o pedal do freio progressiva e suavemente. Se possível, desvie de áreas com maior acúmulo de água para evitar o efeito da aquaplanagem. Ao frear a 80 km/h e com pista seca, um veículo geralmente percorre 30 metros até parar. Com pista molhada, essa distância passa a ser de 45 metros ou mais.
CURVAS
Ao se aproximar de uma curva, deve-se frear antes, desacelerando o carro. Tente aumentar seu raio de curva, ficando o mais possível do lado oposto (se a curva for à direita, posicione o carro bem à esquerda, sem invadir a outra faixa; aproxime-se do acostamento se a curva for para o outro lado), até que comece a entrar nela. Só então retome a aceleração de forma gradativa, deslocando o carro para o centro da pista. Isso ajuda a dar mais aderência ao veículo.
Não faça a curva dando golpes bruscos ou soquinhos no volante. Vire a direção com suavidade até o ângulo certo e nunca freie no meio da curva. O carro pode derrapar ou até capotar se as rodas travarem. Se entrar rápido demais, tire o pé do acelerador e reduza a marcha, mesmo que o motor suba de rotação. Apenas nessa situação, com maior controle do carro, você poderá usar moderadamente o freio.
DESLOCAMENTO DE AR
Deve-se ter bastante atenção ao ultrapassar ou ao ser ultrapassado por um caminhão ou ônibus. Veículos pesados provocam grande deslocamento de ar, que faz com que seu carro balance. Segure o volante com firmeza e mantenha a trajetória mais reta possível.
DIRIGIR À NOITE
Guiar à noite requer maior concentração e menor velocidade. As luzes dos veículos na direção contrária podem atrapalhar a visão. Leve em conta que trafegar à noite dá mais sono ainda em quem já está cansado.
Evite manter os olhos em um ponto fixo. Use as faixas ou os olhos de gato de marcação das pistas como referência. Se não houver nenhum tipo de sinalização ou não conhecer a estrada, mantenha uma distância maior e utilize as luzes traseiras do carro que estiver à sua frente para se guiar.
Assim você poderá saber com antecedência o sentido das curvas, por exemplo. O mesmo serve para situações de neblina intensa. Nunca use farol alto quando houver veículos na sua frente ou vindo na direção contrária. O farol de milha, de longo alcance, é bastante útil. Ele produz um facho estreito de luz branca, como a projetada por um spot de teatro, que pode alcançar até 500 metros de distância.
NEBLINA
Durante o dia ou à noite, o perigo da neblina é o mesmo, dificultando a visibilidade do motorista. Trafegue em baixa velocidade e mantenha distância ainda maior em relação ao carro da frente. Evite fazer ultrapassagens, acenda os faróis baixos e, se tiver, os especiais para neblina. Nunca utilize farol alto. A luz reflete nas gotículas responsáveis pelo nevoeiro, voltando para os olhos do motorista. Ou seja, a luminosidade do farol alto bate de frente com a névoa branca da neblina, impedindo que se tenha a visão do que está à frente.
Para esse caso, há o farol de neblina, que pode ter cor branca (melhor) ou amarela e tem um facho mais curto e mais largo, atingindo as laterais da estrada, e alcance entre 10 e 15 metros. Ilumina até 30 cm acima do solo, porque é a partir dessa altura que a neblina normalmente se forma. Use as marcações da pista ou as luzes traseiras do carro à frente como referência do caminho a seguir.
OBJETOS E BAGAGEM
Nunca carregue o compartimento de bagagens com peso acima da capacidade do veículo. Procure distribuir os itens, conforme seu peso e tamanho, garantindo equilíbrio ao automóvel. Evite que os objetos transportados fiquem soltos (em uma freada eles podem atingir os ocupantes ou provocar danos ao carro) e ultrapassem o limite do compartimento de bagagem, impedindo a visibilidade do motorista. Tenha essa preocupação mesmo que seu carro seja uma perua ou picape. Isso evita que o carro fique instável e ainda ajuda a manter a média normal do consumo de combustível.
QUEIMADAS
Em épocas de seca, quando a vegetação ao lado da pista fica ressecada, é comum ocorrerem incêndios. Às vezes o fogo é causado por pontas de cigarro atiradas por motoristas irresponsáveis. Em conseqüência, a intensa fumaça formada pode atrapalhar a visibilidade. Ao encontrar uma situação assim, reduza a velocidade e acenda os faróis baixos. Se a visibilidade estiver muito prejudicada, melhor parar no acostamento, o mais longe possível da pista, com o pisca-alerta ligado, e esperar que a fumaça diminua.
SINAIS
Existem vários sinais que são utilizados para uma comunicação visual na estrada por caminhoneiros e motoristas de ônibus e carros. Saber o significado deles é bastante útil.
Aprenda a traduzir, e a usar, alguns deles:
· Duas buzinadas - Rápidas, em toques curtos, significam um agradecimento. Pode ser porque o motorista da frente permitiu ou facilitou a sua ultrapassagem. Um "obrigado" sonoro.
· Piscar faróis com intervalos - É usado para indicar para os veículos que trafegam no sentido oposto que eles encontrarão algum problema adiante e que devem reduzir a velocidade. Pode ser um acidente ou queda de barreira, por exemplo.
· Piscar faróis com insistência - É um aviso de que o carro que segue à frente na pista está com algum tipo de problema.
· Piscar os faróis e buzinar - Se o carro que vem atrás do seu piscar os faróis e buzinar com insistência, ele pode estar com problemas e está pedindo passagem.
· Seta esquerda ligada - Se o veículo da frente ligar a seta esquerda, saiba que ele está avisando para que você não faça uma ultrapassagem naquele momento, já que provavelmente há um outro carro vindo no sentido oposto.
· Seta direita acionada - A sinalização indica que, a princípio, pode-se fazer a ultrapassagem, já que não deve haver nenhum outro veículo vindo em direção contrária. Porém, procure sempre se certificar disso, já que o motorista que sinalizou pode cometer um engano de cálculo.
SONO
Viajar durante o dia sempre é mais seguro. Se tiver que ser à noite, procure descansar bastante já no dia anterior. Se o sono bater, não lute contra ele. Não adianta pedir para que os outros passageiros conversem com você ou, se estiver sozinho, ligar o ar-condicionado, o rádio no máximo ou cantar. Pare o carro num local seguro e durma, nem que seja por meia hora.
ULTRAPASSAGENS
É durante as ultrapassagens que acontece o maior número de acidentes nas estradas, principalmente por imprudência e falta de perícia durante sua execução. Procure ser sempre preciso ao calculá-la. As dicas são as seguintes: obedeça à sinalização da pista, sempre dê seta antes para indicar seus movimentos e só ultrapasse pela esquerda, nunca pelo acostamento. Se necessário, buzine levemente para avisar o carro que está ultrapassando e mantenha uma distância segura dele. Volte logo à sua faixa.

Não ultrapasse nunca em curvas e aclives, a não ser que tenha total visibilidade da pista contrária, nem quando a faixa amarela que divide a pista for contínua. Na chuva, a atenção tem de ser redobrada. Só faça uma ultrapassagem com absoluta certeza de que conseguirá completá-la sem colocar em risco sua segurança e a dos demais veículos. Ao ser ultrapassado, não tente apostar corrida e facilite a manobra diminuindo sua velocidade até que o outro carro passe e atinja uma distância segura.
VENTOS LATERAIS
Durante uma viagem, você já deve ter sentido seu carro balançar, principalmente em trechos de estrada mais abertos e desprotegidos. Uma rajada de vento lateral pode desestabilizar seu carro, a ponto de fazê-lo sair da pista. Um bom indicativo desse tipo de ocorrência são as árvores e arbustos dispostos ao longo da estrada. Verifique se estão balançando muito. Se estiverem, reduza a velocidade e segure o volante com mais firmeza. Abrir um pouco os vidros também é útil para amenizar o problema.
Fonte:http://quatrorodas.abril.com.br/QR2/autoservico/mecanica/viajar.shtml

terça-feira, 3 de maio de 2011

O que você pode fazer pelo seu carro

Realizar a manutenção preventiva do veículo não significa apenas visitar o mecânico periodicamente. Existem tarefas que você pode fazer e que não exigem prática, apenas disposição. E o que é melhor: esse procedimento não só ajuda a manter o carro, como também reduz a possibilidade de problemas mais graves no futuro. Veja a seguir quais são esses cuidados: TODA SEMANA
LAVADORES DOS VIDROS
Nada pior do que descobrir que se está sem água nos limpadores dos vidros quando se mais precisa dela. Por isso, crie o hábito de conferir semanalmente se é preciso completar a água dos limpadores.
Acrescente também um pouco de detergente específico. Não use detergente doméstico, pois esses produtos contém soda cáustica em sua formulação, o que pode ocasionar manchas na pintura, além de formação de borra no reservatório, entupindo os lavadores.
LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO
Observe o vaso de expansão (consulte o manual do proprietário para saber sua localização). Se estiver abaixo do nível mínimo, adicione água com o líquido de arrefecimento na proporção recomendada pelo fabricante.
O ideal é que a verificação seja feita com o motor frio, mas, se não for possível, tome cuidado na hora de abrir o reservatório. O sistema é pressurizado, e a água quente pode espirrar se você o abrir de repente. Se for necessário completar o nível com muita freqüência, verifique se há vazamento no sistema.
ÓLEO DO MOTOR
Verifique o nível do óleo do cárter uma vez por semana, com o veículo sobre uma superfície plana e, de preferência, com o motor frio. Se não for possível, aguarde cerca de cinco minutos antes de checar.
Confira no manual a localização da vareta, limpe-a e volte a colocá-la no lugar. Tire novamente e cheque o nível, que deve estar entre as marcas de mínimo e máximo.
Se o nível estiver baixo, complete, utilizando um produto com a especificação recomandade pelo fabricante do veículo. Se houver óleo acima do nível máximo, será necessário retirar o excesso por meio do bujão do cárter -- na parte inferior do motor -- ou com uma máquina de troca de óleo por sucção.
Atenção: limpe a vareta com um pano que não solte fiapos, para evitar que estes penetrem no motor.
PRESSÃO DOS PNEUS
Deve ser verificada semanalmente, ou antes de viajar, seguindo a indicação do manual do proprietário. Lembre-se de que os pneus devem estar frios, ou seja, não devem ter rodado mais do que 3 quilômetros. Acima dessa distância, o atrito dos pneus com o solo aquece o ar interno, que se expande e distorce a calibragem. Não se esqueça de checar também a pressão do estepe.
TODO MÊS
FLUIDO DA DIREÇÃO HIDRÁULICA
Cheque o nível uma vez por mês. Para isso, basta abrir o reservatório e conferir, por meio do medidor existente na própria tampa. Se for necessário, complete com o óleo indicado pelo fabricante no manual do proprietário.
LÂMPADAS
Verifique o funcionamento das lâmpadas e substitua, se houve necessidade. O processo é simplesmas deve se ter cuidado ao manusear a lâmpada nova, principalmente se for dos faróis. Evite tocar o bulbo, pois a oleosidade natural da pele vai tornar o vidro amarelado, reduzindo sua eficiência e até mesmo diminuindo a vida útil. Se for inevitável, limpe a lâmpada depois, com um pano umedecido com álcool.
TODO ANO
PALHETAS DOS LIMPADORES
Providencie a substituição das palhetas uma vez por ano. Se a borracha do limpador estiver ressecada ou danificada, a palheta perde eficiência e pode riscar o pára-brisas. Para trocar a palheta, basta desencaixar a peça antiga e encaixar a nova, num processo rápido que não exige experiência. Lembre-se apenas de adquirir um produto específico para o seu automóvel.
OCASIONAIS
BATERIA
Se os pólos da bateria estiverem cobertos por uma espécie de pó esverdeado, não se assuste. Trata-se do zinabre ou azinhavre, produto resultante da oxidação dos terminais dos cabos, causado pelo ácido do interior da bateria. O problema é comum e não indica nenhum defeito. Para eliminá-lo, limpe os pólos com uma escova e lubrifique-os com uma leve camada de graxa branca ou vaselina, antes de religar os terminais.
FILTRO DE AR
Veja no manual do veículo a localização do compartimento do filtro e confira seu estado mensalmente. Um filtro de ar dura aproximadamente 10 000 quilômetros, mas quem trafega em locais muito empoeirados ou por estradas de terra, deve trocá-lo com mais freqüência. Em alguns casos, leves pancadas são suficientes para limpá-lo e dar uma sobrevida ao filtro. Não se deve usar jatos de ar comprimido, pois isso pode danificar o elementro filtrante, que é de papel.
FUSÍVEIS
Se o farol não ascende e a lâmpada não está queimada, então a causa geralmente deve ser fo fusível. Confira no manual do veículo a localização do compartimento de fusíveis. A seguir, verifique qual deles é o responsável pelos faróis, retire-o e substitua por um novo.
Atenção: não improvise com fusíveis de amperagem diferente ou outro tipo de material (arame, papel aluminizado). Isso pode causar sérios danos ao sistema elétrico do automóvel, além de proporcionar risco de curto-circuito e até mesmo incêndio.
MAIS
OUTRAS VERIFICAÇÕES
Além dos procedimentos descritos até aqui, existem outros, como o alinhamento da direção, balanceamento de rodas, troca de óleo, filtros e velas, por exemplo, que também não podem ser esquecidos, mas que, por sua complexidade ou necessidade de equipamentos específicos, devem ser feitos por um mecânico.
Consulte sempre o manual do proprietário para saber não só os prazos recomendados para a manutenção preventiva, como também os produtos e as especificações certas para o seu carro.
Fonte: http://quatrorodas.abril.com.br/QR2/autoservico/mecanica/checklist.shtml

domingo, 1 de maio de 2011

Os dias impossíveis

Existem apenas dois dias onde é impossível fazer qualquer coisa: ontem e amanhã.

O resto – ou seja, hoje – nos dá todas as ferramentas necessárias para conseguir aquilo que desejamos.

A magia está cheia de coisas como “voltar às vidas passadas” ou “profecias sobre o futuro que nos espera”.

Eu, por curiosidade, já vi duas encarnações passadas. Mas tal experiência não me acrescentou nada (talvez tenha reforçado um pouco da minha fé na Eternidade, mas foi tudo).

Renascer para o presente – isso é o que precisamos fazer todos os dias.

Como disse Albert Einstein: “cem vezes por dia eu me lembro que minha vida interior e minha vida exterior dependem do trabalho que outros homens estão fazendo agora. Por causa disso, preciso me esforçar para retribuir pelo menos uma parte desta generosidade – e não posso deixar nenhum minuto vazio”.

Fonte: g1, Paulo Coelho, 2011