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domingo, 31 de outubro de 2010

Para pensar um pouco na vida...

"É mais fácil suportar a morte sem pensar nela do que suportar o pensamento da morte sem morrer." (Blaise Pascal)

"Você possui apenas aquilo que não perderá com a morte; tudo o mais é ilusão." (Autor desconhecido)

"Os homens temem a morte como as crianças temem ir no escuro; e assim como esse medo natural das crianças é aumentado por contos, assim é o outro." (Francis Bacon)

"Existem três tipos de pessoas: as que se preocupam até a morte, as que trabalham até morrer e as que se aborrecem até a morte." (Winston Churchill)

"Nesse mundo, nada é certo alem da morte e dos impostos."
(Benjamin Franklin)

"A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender."
(Albino Teixeira)

"O homem fraco teme a morte, o desgraçado a chama; o valente a procura. Só o sensato a espera." (Benjamin Franklin)

"O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte." (Friedrich Nietzsche)

"O objetivo da vida é criar melhor defesa contra a morte." (Primo Levi)

"Se pudesse viver novamente, na próxima vida tentaria cometer mais erros." (Jorge Luis Borges)

"Não é de morrer que tenho medo. É de não vencer." (Jacqueline Auriel)

"Todos querem ir para o céu, mas ninguém quer morrer." (Autor desconhecido)

"Morrer, só se morre só. O moribundo se isola numa redoma de vidro, ele e a sua agonia. Nada ajuda nem acompanha." (Rachel de Queiroz)

"Morrer é apenas não ser visto. Morrer é a curva da estrada." (Fernando Pessoa)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

De cada três acidentes com morte no trânsito, um tem moto envolvida

Até julho deste ano, 66 pessoas morreram em acidentes com moto no DF. Segundo o Detran, de cada 10 motociclistas abordados, dois ingeriram álcool.
Só este ano, mais de sete mil motos foram apreendidas pelo Detran. Nos últimos cinco dias, foram 150. A maioria por falta de habilitação do motociclista. Uma imprudência que ajuda a aumentar as estatísticas de acidente.
Até julho deste ano, 66 pessoas morreram no DF em acidentes com moto. A maioria em vias urbanas.
“De cada 10 motociclistas abordados, quatro não tem habilitação. De cada 10, dois ingeriram álcool. Geralmente, transitam em local proibido, desrespeitam o sinal vermelho”, diz o Diretor de Segurança de Trânsito do Detran, Silvain Fonseca.
A convivência entre motoristas e motociclistas é arriscada no DF. Os motociclistas costumam fazer ultrapassagens perigosas. “Pela direita ou pela esquerda, eles aparecem de repente e, quando a gente vê, já estão em cima”, relata uma motorista.
Outro motorista conta que os motociclistas são impacientes. “Eles passam muito rápido, fechando. Não respeitam a sinalização”, sublinha.
Enquanto isso, a disputa pelo espaço nas ruas cresce, a frota de carros aumenta 7% ao ano. A de moto, 27%. Este ano já são mais de 132 mil motos circulando pelas ruas do DF. Esse número representa 11% do total de veículos.
Rafael Monaco / Marcone Prysthon
Fonte; g1, 2010

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Acidentes com motos cresce na Anhanguera e Bandeirantes

Rodovias de SP registraram 275 ocorrências. Doze pessoas morreram.
De janeiro a setembro, o número de acidentes envolvendo motos nas rodovias Anhanguera e Bandeirantes, em São Paulo, aumentou 70% em relação ao mesmo período do ano passado.Nos nove primeiros meses de 2010 foram registrados 275 acidentes, com 12 mortes. Das mortes, três eram motociclistas de motos esportivas.
Imagens mostram a imprudência de alguns motociclistas nas regiões da Grande São Paulo, Jundiaí e Campinas. Em um dos flagrantes, cedido pela Autoban, concessionária que administra as rodovias, um motociclista empurra com o pé uma moto com defeito. Em outra imagem, um motociclista dá carona para um ciclista e um outro pega carona em um carro.
Atravessar a rodovia de um lado para o outro parece rotina para eles, até mesmo embaixo de chuva ou no tráfego intenso. Nos finais de semana eles abusam da velocidade. Imagens da internet mostram que eles fazem da rodovia uma pista de corrida. Passam pelos veículos a 200 km/h e, quando a pista fica livre, aceleram até o limite do motor.
Fonte: g1, 27/10/2010 08h54 - Atualizado em 27/10/2010 08h54

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Trânsito já matou 29 jovens em outubro

Até a noite de ontem, pelo menos 29 pessoas com até 24 anos, entre motoristas e passageiros, haviam perdido a vida em ruas, avenidas e rodovias gaúchas em outubro.
Contabilizado por zerohora.com, o número representa quase 30% do total de mortes registradas no trânsito do Rio Grande do Sul no período.
Ao todo, foram pelo menos 101 mortes – contra 106 em todo o mês de setembro e 87 em agosto. Das 29 mortes de pessoas com menos de 24 anos, 12 resultaram de acidentes envolvendo carros e 11, motos. Pelo menos duas pessoas morreram atropeladas e uma em uma colisão envolvendo caminhão. Em setembro, das 106 mortes, 33 foram de jovens.
O cenário preocupa autoridades e entidades que lutam pelo fim da carnificina no trânsito. Para o coordenador do Movimento Gaúcho pelo Trânsito Seguro (MGTS), Ricardo Schiavon, mortes como as dos jovens Vanessa Bastos Tauchert, 15 anos, e Uilian da Silva Simoni, 20 anos, de Bagé, poderiam ser prevenidas com uma mudança de comportamento.
– Em geral, o que a gente percebe é que o jovem nutre a cultura do super herói. Parece que com ele nunca vai acontecer nada. Não sei se esse foi o caso da tragédia em Bagé, mas sem dúvida é uma questão que precisa ser repensada. Estamos falhando ao alertar nossos jovens para os riscos ao volante – avalia Schiavon.
Responsável pelo Comando Rodoviário da Brigada Militar, o coronel Edar Borges Machado acredita que, mais do que uma questão de comportamento, as mortes no trânsito resultam de um conjunto de fatores – incluindo o número cada vez maior de veículos rodando nas vias gaúchas, a legislação branda e as falhas no sistema de habilitação.
– Tudo isso contribui para a impunidade. Mesmo que aumentemos a fiscalização, as pessoas agem de maneira correta diante dos policiais, mas, quando estão longe, mudam completamente – critica o comandante.
Fonte: zero hora, 25/10/2010

domingo, 24 de outubro de 2010

Universitário morre ao bater em árvore

Jovem de 23 anos estudava Ciências Sociais e era vocalista de uma bandaMatheus da Silva Petuco, 23 anos, perdeu a vida ao bater contra uma árvore o Renault Clio preto que dirigia na Rua Anita Garibaldi, no bairro Mont’Serrat, em Porto Alegre. O acidente ocorreu por volta das 5h40min de sábado.
O jovem estava sozinho no veículo e morreu na hora. De acordo com a Brigada Militar, ele vinha da Rua Arthur Rocha, quando perdeu o controle do carro em frente ao número 726 da Anita. A vítima estaria sem cinto de segurança, segundo policias do 11° Batalhão da Polícia Militar que atenderam a ocorrência.
Sadi Petuco, 71 anos, passou pelo local do acidente, achou o carro parecido com o do filho, mas não desconfiou:
– Sabe como é, pai bobo. Cheguei a pensar: será que é o Matheus? Mas não quis acreditar, segui adiante.
Diretor de Ressocialização do Programa de Auxílio Comunitário ao Toxicômano (Pacto-POA) e proprietário de uma padaria, o pai contou que passou a noite toda dando uma palestra sobre a valorização da vida.
– É duro. Falei tanto sobre a importância da vida, e olha aí o que acontece – lamentou Sadi.
Estudante de Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e vocalista da banda de samba rock Calote, Matheus morava com os pais no bairro Boa Vista. Havia ganhado o carro do pai há cerca de um ano.
Este é o segundo filho que Sadi perde. O primeiro morreu surfando, em 1985, depois de se enrolar em uma rede de pesca. O terceiro filho do empresário, de 39 anos, mora em João Pessoa (PB), desde 2005, e trabalha com educação popular e saúde.
Matheus era bastante apegado aos pais, segundo o tio Luíz Fernando Petuco, 65 anos.
– Meu irmão é um cara de coração. Só quer o bem de todo mundo, e leva isso em resposta: perder outro filho. O Matheus era um guri educado, bem encaminhado e carinhoso. Eu tinha ele como filho – desabafou o tio.
O sepultamento está marcado para as 11h de domingo, no Cemitério Municipal São João, na Capital.
Fonte: zero hora, 24/10/2010

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O automóvel é, de certa forma, como uma arma

Rui Carreteiro. Psicólogo Clínico, Psicoterapeuta e Neuropsicólogo. Coordenador de Pós-graduação em Psicologia do Trânsito na UNIPSI.
- Qual a reacção dos condutores, de uma forma geral, em relação ao 'outro', na estrada?
Pessoas diferentes, procederão certamente de forma diferente, dependendo também do seu estilo de personalidade. Alguns, eventualmente a maioria, numa perspectiva egocêntrica, ignorarão simplesmente o ''outro'', que não será mais do que um ''obstáculo móvel'' que há a contornar. Naturalmente que este ''outro invisível'' adquirirá identidade aquando de um eventual contacto/ confronto directo.
Nestas circunstâncias, alguns encararão o seu semelhante como um colega (no fundo se assumirmos a prática da condução como um colectivo é isso que o outro condutor é) e nessa perspectiva tenderão a respeita-lo e a facilitar a sua tarefa (condução). Outros poderão encara-los como adversários – ''um Chico esperto que tem a mania e que nem se sabe onde tirou a carta''.
Esta última visão será natural (ainda que erradamente) fomentadora de agressividade e pouca (ou nenhuma) cooperação e logo tratando-se claramente de uma atitude pouco favorável à condução. Sendo certo que esta postura é característica de personalidades mais patológicas, não nos podemos esquecer que infelizmente a maioria dos condutores, num ou noutro momento, já terão certamente vestido esta ''pele''.
E penso que para evitar esta atitude pouco favorável à condução é fundamental que os condutores estejam cientes desta realidade, evitando-a nos momentos mais tentadores, em que a ansiedade e a sua face mais animalesca tende a revelar-se.
- O senso comum diz que a estrada potencia a agressividade das pessoas. A psicologia explica isto?
Um veículo automóvel, de certa forma é uma arma. O crescente conforto da tecnologia automóvel contrasta com a potência cada vez mais forte dos motores e as velocidades cada vez mais elevadas que estes permitem Fica assim criada uma falsa sensação de segurança em que a tranquilidade e comodidade do interior do veículo, contrasta com a austeridade manifesta no exterior.
Por outro lado, o veículo pode funcionar como um prolongamento do Ego do indivíduo, manifestando (e frequentemente ampliando), as suas insuficiências, agressividade ou arrogância. Qualquer indivíduo com uma deficiência na marcha, conseguirá facilmente (ainda que não deva) atingir velocidades vertiginosas ao volante de um automóvel.
Na mesma linha de pensamento, dirão também os mais Freudianos, qualquer indivíduo com impotência sexual, terá oportunidade de manifestar a sua ''potência'' no acelerador de um automóvel. Talvez por isso (defendem alguns psicanalistas) haja tantos jovens e adolescentes que andem por ai a acelerar nas estradas, quando na realidade o desempenho que gostariam de comprovar era noutras áreas.
- Ao mesmo tempo que o acidente de ontem chocou os portugueses pelo horror a que assistiram, comoveu-os no sentido em que as pessoas que conseguiram salvar-se ilesas correram para ajudar os que corriam perigo. Os 'picos' de stress também ajudam a trazer, por outro lado, o melhor do ser humano?
Tradicionalmente tendemos a encarar a ansiedade ou o stress como algo negativo, quando na realidade não é bem assim. O gráfico que relaciona ansiedade (o stress) com o desempenho, descreve uma curva em sino, na qual para um bom desempenho é necessário um mínimo de ansiedade (stress) a partir do qual poderá ser prejudicial.
O stress e a ansiedade preparam-nos para a acção: sem o stress da situação (sem a devida descarga do sistema nervoso simpático), eventualmente ninguém teria saído das viaturas, ficando impávidos perante a situação – o que teria naturalmente sido catastrófico.
Assim o papel do stress é preparar-nos/impelir-nos para a acção em situações potencialmente perigosas ou complicadas. Existem inclusivamente descritas na literatura histórias de pessoas que em situações de crise conseguiram levantar viaturas, coisa que no seu estado regular não conseguiriam fazer. Portanto basicamente o stress permite-nos fazer mais, seja ele para o bem ou eventualmente para o mal (o que depende naturalmente da própria personalidade e educação do sujeito).
Fonte: http://www.perkons.com.br/

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Filha segurou volante após mãe ser atingida por peça de caminhão em SP

Polícia conta que adolescente conduziu automóvel até o acostamento.
Mulher de 44 anos morreu em estrada em Martinópolis, no interior de SP.
A filha da mulher de 44 anos que morreu nesta quarta-feira (20) após ser atingida pela peça de um caminhão na Rodovia Assis Chateaubriand, na altura de Martinópolis, a 539 km de São Paulo, segurou o volante e conduziu o veículo até o acostamento depois do acidente, de acordo com a polícia. A adolescente de 15 anos ficou em estado de choque e precisou ser hospitalizada.
O delegado Marcelo Silva Constantini, de Martinópolis, afirma que o caminhão ainda não foi localizado. A polícia conversou com moradores de propriedades rurais que ficam à beira da rodovia e com pessoas que socorreram a mulher, mas ninguém viu de qual veículo a peça se soltou. Também é investigada a hipótese de a peça estar sendo transportada na caçamba de um caminhão.
Motorista morre após ser atingida por peça de roda de caminhão A motorista seguia no sentido contrário do caminhão quando a peça atingiu o para-brisa do carro em que ela estava. O veículo foi parar no acostamento. “Parece que foi muito rápido.
A menina segurou a direção e levou o carro até o acostamento”, contou o delegado. A jovem, que estava no banco do passageiro, não sofreu ferimentos, mas foi socorrida para a Santa Casa da cidade em estado de choque. Ela já recebeu alta, ainda de acordo com informações da polícia.
O motorista do caminhão não parou – a polícia rodoviária acredita que ele não tenha percebido que a peça atingiu o carro.
A polícia tenta localizar o caminhão para apurar se houve responsabilidade do motorista no acidente. A peça foi levada para perícia. Quem tiver informações sobre o caso, pode entrar em contato com a delegacia de Martinópolis, pelo telefone (18) 3275-1311.
Fonte: g1, 21/10/2010 14h04 - Atualizado em 21/10/2010 14h04

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Ciladas ameaçam motorista

Especialistas chamam a atenção para situações encontradas em vias e estradas no Estado que se transformam em armadilhas e podem pôr em risco a vida de condutores e pedestres
Equipamentos que deveriam oferecer segurança no trânsito podem colocar em risco motoristas e pedestres. Especialistas alertam que a ameaça ronda cidades e rodovias no Estado.
Para exemplificar uma situação que é estadual, os peritos e engenheiros mecânicos Clóvis Xerxrnezsky e Walter Kauffmann foram convidados por ZH para verificar armadilhas viárias na Capital. Fizeram um roteiro que se iniciou junto ao Sítio do Laçador.
Nas imediações do monumento, o primeiro aviso: restos de cimento a 30 centímetros da pista podem catapultar carros. No limite entre a BR-116 e o viaduto de acesso ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, os técnicos identificaram outro problema. Sem defensas na mureta que acompanha o viaduto, os riscos são potencializados em colisões frontais.
Da Zona Norte, os peritos seguiram à Terceira Perimetral. Com postes de concreto rentes ao meio-fio, coqueiros em canteiros centrais e grades protetoras em tubos de aço, a via acumula ciladas. A viagem se encerrou na Avenida Ipiranga, onde Xerxrnezsky encontrou uma torre numa curva.
O diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, disse que nenhum equipamento é instalado sem a participação de engenheiros e arquitetos. A CEEE informou, no que diz respeito a postes de luz, que segue as regras estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro.
Veja a seguir, situações que põem motoristas em risco.

Estrutura de concreto
O problema: estrutura de concreto como a de nove metros de comprimento por cerca de 10 cm de espessura e cerca de 50 cm de altura colocada junto ao Laçador, em Porto Alegre.
Como deveria ser: não deveria existir estrutura de concreto como defensa. Se o objetivo fosse proteger os frequentadores do Laçador, o mais apropriado seria uma defensa de metal ou proteções construídas com fibras.
Pedras
O problema: pedra ou restos de obra, como as encontradas às margens da BR-116, junto ao monumento do Laçador, na Capital, funcionam como uma rampa, capaz de arremessar um veículo para fora da pista.
Como deveria ser: precisa ser removida.
Postes e árvores
O problema: postes de concreto rente ao meio-fio e árvores no canteiro central, entre uma pista e outra, como o encontrado na Avenida Salvador França e na Avenida Ipiranga entre as ruas São Vicente e João Guimarães (foto), na Capital. No local, onde o poste fica distante dois palmos do meio-fio, já houve acidentes com morte.
Como deveria ser: postes de concreto rente ao meio-fio deveriam ser removidos ou protegidos com defensas metálicas. Árvores não poderiam ser plantadas nos canteiros centrais.
Estruturas de metal
O problema: estruturas de metal nos corredores de ônibus destinadas a proteger os pedestres. Essas estruturas, em caso de acidente, podem se transformar em lanças e romper a lataria dos veículos. O problema foi verificado pelos especialistas na Avenida Carlos Gomes, entre a Dom Pedro II e a Anita Garibaldi.
Como deveria ser: deveriam ser construídas com estruturas que não ofereçam riscos, com fibra.
Parada de ônibus
O problema: paradas de ônibus localizadas uma na frente da outra reduzem o espaço das vias, eliminando áreas de escape, como ocorre na Avenida Carlos Gomes (em cima do viaduto sobre a Nilo Peçanha).
Como deveria ser: como pontes nas estradas, os viadutos não deveriam ter obstáculos. Na impossibilidade de removê-los, peritos sugerem que pelo menos as paradas não sejam espelhadas.
Falta de proteção
O problema: a falta de defensas metálicas protetoras como ocorre na quina entre o viaduto de acesso ao aeroporto Salgado Filho e a BR-116, no sentido Canoas-Porto Alegre, representa um risco aos motoristas.
Como deveria ser: deveria ser colocado uma defensa metálica protetora para amenizar eventuais impactos.
Defensas
O problema: defensas instaladas para evitar que carros caiam no em arroios ou rios como as colocadas na Avenida Ipiranga (na ponte sobre o Arroio Dilúvio, defronte ao Zaffari da Ipiranga). No local, entre uma e outra defensa, há o espaço para os pedestres atravessarem a avenida e ingressarem na ponte. O risco é justamente a separação das defensas, porque veículos correm risco de colidir na quina de um dos protetores, provocando acidentes graves.
Como deveria ser: para permitir a travessia de pedestres, seriam necessárias defensas paralelas, com uma avançando sobre a outra, eliminando quinas desnecessárias e possibilitando a travessia dos pedestres.
Fonte: 18 de outubro de 2010, ZEROHORA.COM
carlos.etchichury@zerohora.com.br
nilson.mariano@zerohora.com.br
CARLOS ETCHICHURY E NILSON MARIANO

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

“Não basta ser bom condutor”

Walter Kauffmann, da ONG AlertaAo perder a filha Alessandra, que colidiu contra um poste, Lisette e Paulo Afonso Feijó (vice-governador) criaram a ONG Alerta. Assessor técnico da entidade, o perito e engenheiro mecânico Walter Kauffmann observa que 40% a 50% dos acidentes são influenciados por defeitos nas estradas.
Zero Hora – Qual é a atuação da ONG Alerta na segurança das vias?
Walter Kauffmann – Procuramos conscientizar que o acidente de trânsito resulta de problemas relacionados a um triângulo: o condutor e seu comportamento, a via e suas condições de segurança, o veículo e suas condições. Defendemos que não basta ser um bom condutor. Precisa-se de vias que ofereçam segurança.
ZH – Como a ONG avalia as estradas gaúchas no quesito armadilhas?
Kauffmann – O Rio Grande do Sul tem sua engenharia de tráfego negligenciada. O princípio de segurança não é sequer planejado. Por isso, as verdadeiras armadilhas. De 40% a 50% dos acidentes têm as suas consequências e causas influenciadas pelas condições de segurança das vias.
ZH – Quais os principais tipos de armadilhas?
Kauffmann – A questão básica são os obstáculos na pista. Postes, sinais, árvores, buracos, canos, tudo está justamente onde o veículo estaria em trajetória incorreta. A consequência é a potencialização dos danos.
ZH – Quem é o responsável por essa situação?
Kauffmann – Esse tipo de obstáculo deveria ter um responsável técnico. Em qualquer tipo de edificação privada, é necessária uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). Em obras de caráter público, isso não acontece.
ZH – O que deve ser feito para mudar a situação?
Kauffmann – Pensar em segurança. O que falta, no Estado e nas cidades, é um corpo de engenharia de trânsito, para fazer duas coisas. A primeira são o planejamento urbano, as novas vias, as construções. A segunda tarefa são a fiscalização e a modernização das vias em termos de segurança.
Fonte: zero hora, 18 de outubro de 2010

Acidente deixa 11 mortos e 23 feridos em Minas Gerais, diz PM

Batida entre dois ônibus em ponte aconteceu na madrugada deste domingo.
Com o impacto, um dos veículos caiu dentro de um rio.
Pelo menos 11 pessoas morreram e 23 ficaram feridas em um acidente à 0h30 deste domingo, na MG-451, em Carbonita, na região do Jequitinhonha/Mucuri, em Minas Gerais. De acordo com a Polícia Militar (PM), um ônibus que saiu de Montes Claros com integrantes da Associação de Pais e Amigos e dos Excepcionais (Apae), que tinha como destino a cidade de Ipatinga, bateu em outro ônibus sobre a ponte do Rio Araçuaí. Com o impacto, um dos veículos caiu dentro do rio.
Segundo a PM, um ferido foi encaminhado para Diamantina, 14 para Carbonita e oito para Itamarandiba. Os corpos devem ser levados para o Instituto Médico-Legal (IML) de Carbonita. A PM disse ainda que o grupo da Apae estava em Montes Claros participando de competições esportivas.
Fonte: g1, 17/10/2010 09h34 - Atualizado em 17/10/2010 10h48

domingo, 17 de outubro de 2010

Motociclista disputa racha e atropela vítima de acidente em SC

Passageiro foi atingido após sair de carro que bateu em mureta na BR-101.
Cinco pessoas foram presas, segundo a PRF.
Um homem de 32 anos morreu atropelado por uma moto que disputava um racha, na madrugada deste sábado (16), no quilômetro 209 da BR-101 em São José (SC). Ele era passageiro de um veículo que bateu na mureta central da rodovia e, após sair do carro para verificar os estragos, foi atingido pela motocicleta.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), outro automóvel que seguia pela rodovia teve de parar na pista por causa do acidente e foi atingido por outras três motos que também disputavam o racha.
O motociclista que atropelou o homem e os outros três que bateram no carro foram presos pela PRF e encaminhados à delegacia da cidade. O motorista do carro em que a vítima viajava estava com sinais de embriaguez e também foi preso.
O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Florianópolis.
Fonte: 16/10/2010 12h23 - Atualizado em 16/10/2010 12h26

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Morre criança atropelada por caminhão na Zona Norte de SP

Menina atingida por veículo morreu nesta madrugada no HC.
Outras duas crianças da mesma família seguem internadas.
Uma das meninas atropeladas por um caminhão nesta quinta-feira (14), na Vila Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo, morreu na madrugada desta sexta-feira (15) no Hospital das Clínicas. De acordo com o hospital, a criança chegou em estado gravíssimo e morreu dentro do centro cirúrgico.
Outras duas crianças da mesma família também ficaram feridas no acidente. Elas foram socorridas para os hospitais Santa Marcelina e Mandaqui. A primeira segue internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Não há atualizações sobre o estado de saúde da criança internada no segundo hospital.
As três meninas eram da mesma família – duas irmãs e uma prima. O avô delas contou que elas voltavam de um posto de saúde próximo, após irem buscar remédios, quando foram atingidas pelo caminhão.
O motorista do caminhão não tinha habilitação. Ele foi levado para o 45º Distrito Policial, na Vila Brasilândia, onde foi indiciado por lesão corporal culposa (quando não há intenção de ferir) e liberado após prestar depoimento.
Motorista que atropelou três crianças é liberado após prestar depoimento Imagens mostram resgate de crianças atropeladas em SP Motorista de caminhão que atropelou crianças não tinha habilitação, diz PM O veículo está sem licenciamento há três anos e bateu em casas da Avenida Almir Dehar, antes de atingir as três garotas.
O acidente ocorreu por volta das 15h. Durante o trajeto, o baú arrebentou e objetos como uma geladeira e um pufe caíram na via. O caminhão acabou parando ao lado de uma casa, logo após atingir as meninas.
Com medo de ser agredido por moradores que se aglomeravam ao redor do veículo, o homem fugiu, mas acabou detido pela polícia.
Acidentes
Nesta quinta-feira (14), o Corpo de Bombeiros de São Paulo registrou 23 atendimentos de casos de atropelamentos, pelo menos dois deles com mortes, de acordo com informações do Bom Dia Brasil. Além do ocorrido na Vila Brasilândia, uma pessoa morreu e outras três ficaram feridas depois que um ônibus invadiu a calçada no Terminal Parque Dom Pedro, no Centro da cidade
Fonte: 15/10/2010 08h14 - Atualizado em 15/10/2010 08h21

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O que diz o código de trânsito...

I - Introdução
O Art. 5º, inciso XV da Constituição Federal, define que é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens. O direito constitucional de Ir e Vir é a raiz do trânsito, que é complexo e exige um conjunto de normas para discipliná-lo, ou seja, uma “Lei de Trânsito”.
A própria Constituição Federal estabelece em seu Art. 22, inciso XI, que é de competência privativa da União legislar sobre trânsito e transporte. Para atender ao desejo da população, que clamava por mais segurança no trânsito, foi promulgado o Código de Trânsito Brasileiro, Lei 9503 de 23/09/97, a qual passou a vigorar a partir de 22 de janeiro de 1998 em substituição ao antigo Código Nacional de Trânsito.
II - Trânsito
Mas, o que é TRÂNSITO? O Código de Trânsito, em seu Artigo 1º, parágrafo 1º, define o trânsito como “a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga e descarga��?. Essa definição de caráter legal é tecnicamente correta, mas não abrange toda a interação e complexidade que há no trânsito.
III – O Sistema Nacional de Trânsito
É o conjunto dos órgãos e entidades da União, Estados, Distrito Federal e Municípios que tem por finalidade o exercício das atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e recursos e aplicação de penalidades.
IV – A Principal Responsabilidade dos Órgãos do Sistema Nacional de Trânsito
Já sabemos que ir e vir é um direito constitucional que deve ser exercido mediante a obediência a regras de trânsito. O TRÂNSITO SEGURO é direito de todos e DEVER dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito (Código de Trânsito Brasileiro, Art. 1º, § 2º.).
V - Como conseguir um TRÂNSITO SEGURO?
As Autoridades responsáveis pelo trânsito, dentro de sua circunscrição (área de atuação) e suas competências, devem criar condições para um trânsito seguro, orientar e educar as pessoas para o exercício desse direito de forma correta, e fiscalizar o cumprimento a essas regras, tendo, também, a ingrata missão de punir aqueles que não se adequarem e obedecerem às regras estabelecidas em favor de toda coletividade.
Essas atribuições para o alcance de um trânsito seguro se dão fundamentalmente em três áreas, conhecidas popularmente como os 3 E do Trânsito:
ENGENHARIA Para que se consiga um trânsito seguro, é necessário que os locais onde há trânsito (vias terrestres) dêem condições físicas de segurança aos usuários, e para isso os conhecimentos e normas técnicas de engenharia de tráfego devem ser implantados. EDUCAÇÃO Educação para o trânsito é muito mais que gentileza e cortesia. Vai além do mero conhecimento da Lei ou do aprendizado necessário para habilitação na condução de veículos. Significa o papel de cada um no comportamento diário no trânsito diante das diversas situações que surgem. Significa ter consciência da responsabilidade individual e coletiva com o objetivo de preservar a própria segurança e dos demais.
ESFORÇO LEGAL A expressão seria originada do inglês Enforcement, cujo sentido está relacionado com as atividades de fiscalização ao cumprimento das regras, para que na excepcionalidade de seu descumprimento, seja exercida a coação através da aplicação das penalidades previstas em Lei, coação esta que visa restabelecer a ordem.
VI - Fiscalização de Trânsito - VELOCIDADE
Todos os anos milhares de pessoas se envolvem em acidentes de trânsito, cujas conseqüências vão desde meros prejuízos materiais até a fatalidade. As lesões muitas vezes são permanentes e irreversíveis, como é o caso da paraplegia ou tetraplegia, portanto, efeitos que mudarão a vida para sempre.
Uma das principais causas de acidentes graves é o excesso de velocidade desenvolvida pelos veículos. Duas razões de forma especial explicam a importância do estudo do excesso de velocidade nos acidentes de trânsito. Primeiro porque são os mais numerosos, e segundo por terem grande energia cinética, cujas conseqüências se traduzem por imagens chocantes de deformação nos veículos e danos físicos (e até morte) nas pessoas envolvidas.
Os condutores são involuntariamente sugestionados e estimulados a desenvolverem velocidades altas nos veículos, através das propagandas, dos filmes, do próprio velocímetro que marca velocidades que muitas vezes o veículo não é capaz de atingir, mas que desperta a vontade de atingir limites ou de se equiparar àquilo que se vê nas propagandas.
Não é de conhecimento da maioria das pessoas que à medida que a velocidade aumenta, a violência gerada na ocorrência de um acidente aumenta mais que na proporção do aumento dessa velocidade. Um choque a 60Km/h é quatro vezes mais brutal que a 30Km/h.
Fonte: http://www.perkons.com.br

domingo, 10 de outubro de 2010

Para refletir...

Sobre Deus
O que é Deus?
O que seria a salvação, se é que o mundo precisa ser salvo?
Nada.
Se todos vivessem suas vidas e deixassem que os outros fizessem o mesmo, Deus estaria em cada instante, em cada grão de mostarda, no pedaço de nuvem que se mostra e se desfaz no momento seguinte.
Deus está aqui, e mesmo assim as pessoas acreditam que é preciso continuar procurando-o, porque parece simples demais aceitar que a vida é um ato de fé, e Deus nos pedirá contas no final.

Sobre demônios
Um demônio não precisa de tempo para causar estragos — assim como as tempestades, os furacões e as avalanches, que conseguem destruir, em algumas horas, árvores que foram plantadas há duzentos anos.
Demônios chegam e partem sempre, sem que necessariamente algo seja afetado pela presença deles. Estão constantemente caminhando pelo mundo, às vezes apenas para saber o que está acontecendo, outras vezes para testar esta ou aquela alma, mas são inconstantes e mudam de alvo sem qualquer lógica, guiados apenas pelo prazer de uma batalha.
Mas o terror permanece. Os homens são virtuosos porque existe o terror, mas a sua essência é maligna, todos são seus descendentes, acredita o demônio.

A ausência da história pessoal
Para que os ritos mágicos consigam passar de geração em geração, o feiticeiro (ou xamã) deve esquecer tudo aquilo que aprendeu antes de iniciar-se na magia.
Segundo a tradição, um homem ou mulher que está preso ao seu passado, termina deixando governar-se pela maneira de pensar de seus pais, ou a sociedade em que vive. Por isso, todo iniciado escolhe um novo nome, e procura livrar-se de lembranças, boas ou más.
Para poder abandonar a história que viveu, o feiticeiro passa meses seguidos recordando, nos menores detalhes, cada um dos eventos de sua vida.
Algumas tradições pedem que ele fique horas a fio contando em voz alta, para um copo cheio de água, tudo que aconteceu em cada encontro com cada pessoa; assim, a experiência sai da memória e vai para a água – que em seguida é atirada em um rio. Desta maneira, a cabeça fica “vazia”, e pode começar a ser preenchia com novas coisas.
Uma vez livre de seus pensamentos antigos, o feiticeiro concentra-se no silêncio interior, e espera que os espíritos comecem a contar a verdadeira história do universo.
Este silêncio, junto com a ausência de lembranças passadas, dá ao feiticeiro a sensação de liberdade total para entender um novo mundo.

O desejo
O desejo profundo, o desejo mais real é aquele de aproximar-se de alguém. A partir daí, começam a ocorrer as reações, o homem e a mulher entram em jogo, mas o que acontece antes – a atração que os juntou – é impossível de explicar. É o desejo intocado, em seu estado puro.
Quando o desejo ainda está neste estado puro, homem e mulher se apaixonam pela vida, vivem cada momento com reverência, e conscientemente, sempre esperando o momento certo de celebrar a próxima bênção.
Pessoas assim não têm pressa, não precipitam os acontecimentos com ações inconscientes. Elas sabem que o inevitável se manifestará, que o verdadeiro sempre encontra uma maneira de mostrar-se. Quando chega o momento, elas não hesitam, não perdem uma oportunidade, não deixam passar nenhum momento mágico porque respeitam a importância de cada segundo.

Encontros
Os encontros mais importantes já foram combinados pelas almas antes mesmo que os corpos se vejam.
Geralmente estes encontros acontecem quando chegamos a um limite, quando precisamos morrer e renascer emocionalmente. Os encontros nos esperam – mas a maior parte das vezes evitamos que eles aconteçam. Entretanto, se estamos desesperados, se já não temos mais nada a perder, ou se estamos muito entusiasmados com a vida, então o desconhecido se manifesta, e nosso universo muda de rumo.
Todos sabem amar, pois já nasceram com este dom. Algumas pessoas já o praticam naturalmente bem, mas a maioria tem que reaprender, relembrar como se ama, e todos – sem exceção – precisam queimar na fogueira de suas emoções passadas, reviver algumas alegrias e dores, quedas e subidas, até conseguir enxergar o fio condutor que existe por detrás de cada novo encontro.
Fonte: g1, Paulo Coelho, 2010

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Ong participa com palestra na IX SECT- Viação Belém Novo/Poa/RS






Atualmente, a Viação Belém Novo S.A. é administrada pela família Pinheiro. Localizada da Av. Beira Rio, 175, bairro Belém Novo, conta também com uma garagem de apoio localizada na Estrada Monte Cristo, nº. 470 – Bairro Vila Novo. Constituída de uma frota de 90 veículos e com aproximadamente 390 colaboradores em seu quadro funcional, opera 09 linhas principais e aproximadamente 33 derivadas, transportando cerca de 01 milhão de passageiros por mês.
Hoje, 04 décadas depois, a família trás consigo os ensinamentos de Edgard Dutra Pinheiro resumidos em uma frase que ele usava para definir a paixão que começou num longínquo dia de 1956: “O transporte coletivo é um desafio, mexe contigo e, se tu gostas, todo dia tem coisa nova”.
Ong Alerta faz palestra para funcionários da empresa Belém Novo, outubro 2010.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

77º das Rodovias são "reprovadas"

Estudo feito pela CNT mostra que apenas 23% das vias pavimentadas são consideradas boas
Cerca de 77% das rodovias de Mato Grosso tiveram avaliação negativa na pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e apenas 23% foram definidas como boas e ótimas. Os dados foram coletados este ano e os técnicos identificaram problemas no pavimento como o desgaste, trincas, remendos, ondulações e buracos. A situação resulta em prejuízos para empresas transportadoras da carga e passageiros, além de acidentes e comprometimento da saúde dos motoristas.

O diretor executivo da Associação de Transportadores de Carga (ATC) em Mato Grosso, Miguel Antônio Mendes, relata que a principal rota utilizada pelos motoristas são as de acesso aos terminais rodoviários em Alto Taquari e Alto Araguaia. Os profissionais elencam a Serra da Petrovina, na BR-364, em Pedra Preta (238 km ao sul de Cuiabá), como os pontos críticos. Além dos problemas no pavimento, a falta de sinalização contribui para as colisões.
Outro ponto e a rodovia MT-130, entre os municípios de Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá) e Primavera do Leste (231 km ao sul de Cuiabá). Mendes explica que o trecho funciona por meio de concessão e devido a problemas contratuais, que tramitam na Justiça, ficou sem investimentos por muito tempo.
A falta de infraestrutura faz com que o dinheiro gasto na manutenção do veículos seja alto. Mendes afirma que não há um valor exato, mas o fato da frota mato-grossense ser uma das mais novas do país é um reflexo. Enquanto nos demais Estados a idade média dos caminhões é 20 anos, em Mato Grosso é 6 anos. Os carros mais antigos não conseguem ter o mesmo desempenho e atender a demanda do escoamento da produção. Apenas na ferrovia de Alto Araguaia são carregados 8 milhões de toneladas por ano.
Sinalização - Placas retiradas ou tampadas pelo mato, que fica no acostamento, atrapalha a rotina dos caminhoneiros e dos demais motoristas. O diretor da ATC relata que muitas obras de recapeamento são realizadas e a sinalização horizontal e vertical demora a ser implantada. Um dos exemplos está na BR-364, entre as cidades de Cuiabá e Rondonópolis.
Ele afirma que a entidade já fez um pedido oficial ao Departamento de Infraestrutura Terrestre (Dnit), pedindo que os contratos de sinalização sejam licitados junto com a obra de pavimentação para evitar a demora.
Balança - Nas rodovias federais existe somente 1 balança funcionando. A falta de fiscalização faz com que as cargas sejam superiores ao limite permitido, sendo que os policiais não têm condições técnicas de multar. Nas estradas estaduais, há 5 balanças, mas apenas 1 funciona 24 horas, o restante segue o expediente normal, o que favorece as empresas infratoras. Elas esperam o fiscal sair do posto para passar com a carga.
Doenças- Os trabalhadores sofrem com problemas decorrentes do estresse. As viagens costumam causar fadiga, devido as irregularidades do pavimento e risco no trajeto. Como perdem muito tempo em locais caóticos, os condutores tentam "recuperar" nas partes boas, o que aumenta o número de acidentes devido a alta velocidade.
A informação é confirmada pelo chefe do Núcleo de Acidentes e Medicina Rodoviária da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Alessandro Dorileo. Ele relata que a imprudência causa colisões por causa do excesso de velocidade e ultrapassagens ilegais.
Vegetação - As árvores e vegetação, que ficam na beira das rodovias, prejudicam a visibilidade da sinalização, comprometem o espaço de acostamento e ainda podem ser alvo de queimadas.
Com a fumaça, os motoristas perdem totalmente a visão. Um dos exemplos do problema aconteceu em agosto na BR-174, entre Mato Grosso e Rondônia. Seis caminhões colidiram devido a queimada na margem da rodovia. Um dos condutores morreu e 2 ficaram gravemente feridos. A PRF está fazendo um relatório, no qual aponta os locais que precisam de limpeza. A lista será encaminhada para o Dnit.
Fonte: Gazeta Digital, 16 de setembro de 2010, Caroline Rodrigues, Da Redação.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Escolas receberão diretrizes nacionais da educação para o trânsito

Denatran começará a enviar as escolas de todo o país as orientações para os professores trabalharem o tema trânsito
A partir desta semana o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) começa a enviar para as pré-escolas e instituições de ensino fundamental de todo o país as Diretrizes Nacionais da Educação para o Trânsito na Pré-Escola e no Ensino Fundamental. As Diretrizes foram definidas pelo Denatran e têm o objetivo de auxiliar os educadores na implementação da educação para o trânsito.
A partir das Diretrizes será possível que os educadores desenvolvam atividades que promovam, por exemplo, a importância de atitudes voltadas ao bem comum, à análise e à reflexão de comportamentos seguros no trânsito.
“Mais do que o cumprimento da lei, acreditamos que por meio da educação será possível reduzir o número de mortos e feridos em acidentes de trânsito e construir uma cultura de paz no espaço público. Isso porque a educação para o trânsito requer ações comprometidas com informações, mas sobretudo, com valores ligados à ética e à cidadania” destacou o diretor do Denatran, Alfredo Peres da Silva.
Nas Diretrizes os professores encontrarão fundamentos, princípios e procedimentos previstos nas bases legais que orientam o Sistema de Ensino da Educação Brasileira e o Sistema Nacional de Trânsito, além de conteúdos, sugestões de atividades e orientações didáticas.
Fonte: http://www.denatran.gov.br/ultimas/20090824_diretrizes_educacao.htm
publicado em 24 de agosto de 2009

sábado, 2 de outubro de 2010

A Perkons entrevistou o consultor internacional em trânsito, Philip Gold - um dos palestrantes do evento sobre Mobilidade e Segurança em Trânsito

“Você costuma matar animais? Pensar mal das pessoas, xingá-las? Você atropela pedestres? Ou ainda: você mata mosquitos? Desculpe-me, mas eu sou chato”, assim Philip Gold, seguidor da filosofia budista tibetana, que dita respeito a qualquer forma de vida, iniciou sua palestra sobre violência viária, sobre as práticas acima e como todas elas são formas de violência, nos tornando criminosos em potencial.
“Todos os dias, centenas de pessoas morrem no trânsito. São pedestres, ciclistas e condutores agindo de maneira violenta uns contra os outros. No entanto, nem só de mortos e machucados é composto o quadro da violência. Atitudes muito mais simples e sutis, como xingar o motorista que demora ou não reduz a velocidade para pedestres também faz parte desse cenário. Tudo contribui para a violência no trânsito”, diz Gold, especialista em segurança viária e mobilidade urbana e diretor da Gold Projects.
O consultor, que prestou serviços para o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e outras entidades internacionais, acredita que são muitas as falhas de engenharia que colocam em risco todo o delicado organismo que consiste o trânsito, sobretudo quando o assunto é circulação a pé.
“As rodas vieram depois dos pés e, mesmo assim, damos mais importância para o primeiro. Todos os planejamentos urbanos são pensados para os veículos. No entanto, somos pedestres em qualquer deslocamento que fazemos.
E as falhas da mobilidade são muitas: problemas nas calçadas, falta de sinalização, intervenções que prejudicam os trajetos a pé e outros. Não são pequenos detalhes, são questões que atrapalham todo o fluxo”, avalia.
O consultor cita uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para mostrar como as condições precárias das vias para pedestres custam caro. “São R$ 2,5 mil por tropeço; e R$ 3,1 bilhões por ano no país inteiro gastos na recuperação da saúde de pessoas que tropeçam em calçadas”, alarma.
Apesar disso, Philip se declara contra a priorização do pedestre no trânsito, e sim que seja dado tratamento igual ao dos demais componentes do sistema viário. “É uma questão de elevação da qualidade das conduções a pé ao mesmo nível de qualidade do sistema de transporte.
Eu discordo 100% dos técnicos que dizem que deveríamos priorizar condições para o pedestre”, diz.
Quando perguntado sobre o caminho do meio para o trânsito, o consultor internacional em transportes e tráfego responde. “Precisamos trabalhar em favor do tratamento justo e decente para todos em todas as situações no sistema de transporte urbano: segurança e fluidez – é simplesmente o mesmo nível de qualidade para os que andam a pé. Quando se tem planejamento, nada é um problema”, reflete o especialista.
Fonte: http://www.perkons.com.br/